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EDUCAÇÃO FÍSICA
 “A EDUCAÇÃO DE SURDOS”
“A EDUCAÇÃO DE SURDOS”
Trabalho apresentado ao Curso de EDUCAÇÃO FÍSICA da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Sociedade, Educação e Cultura; Educação Inclusiva; Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS; Seminário da Prática I.
Prof.: Elias Barreiros, Maria Gisele de Alencar, Juliana Chueire Lyra, Sandra Cristina Malzinoti Vedoato, Fábio Luiz da Silva, Patrícia Graziela Gonçalves. 
 
 
INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988 garante o direito à igualdade e trata, a partir do artigo 205, do direito de todos à educação visando ao pleno desenvolvimento da pessoa e sua preparação ao exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O Decreto 6571 de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre o AEE, considera que este é o conjunto de atividades, recursos de acessibilidades organizados institucionalmente prestados de forma a complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular.
A educação do deficiente auditivo apresentou diferentes concepções ao longo da história. Da moralização ortodoxa que buscava Impedir qualquer gesto ou sinal à defesa da língua de sinais como natural dos portadores de deficiência auditiva, diversas propostas práticas fizeram e fazem parte do cotidiano deles nas escolas e nas instituições especializadas. O objeto de estudo do presente artigo é debater a polêmica educação do aluno deficiente auditivo. Para tanto, julgamos necessário explicitar a concepção de surdez que utilizamos, para avançar, ainda que brevemente, nas propostas educacionais para surdez, contribuindo para se pensar nos limites e alcances da educação inclusiva para alunos surdos, bem como na possibilidade da educação bilíngue. 
No decorrer da história, a imagem que a sociedade tinha sobre os surdos, na maioria das vezes apresentava aspectos negativos, porque o fio de organização produtiva não permitia que estes fossem inseridos na sociedade e esta não havia produzido condições para inseri-los para que pudessem sobreviver, “Na antiguidade, os surdos foram percebidos de formas variadas: com piedade e compaixão, como pessoas castigadas pelos deuses ou como pessoas enfeitiçadas, e por isso eram abandonadas ou sacrificadas” (GOLDFELD, 1997, p. 24). A educação dos surdos data de cerca de 400 anos, sendo que nos seus primórdios havia pouca compreensão da psicologia dessa condição, e os indivíduos com deficiência eram colocados em asilos. A surdez, e a consequente mudez, eram confundidas com uma inferioridade de inteligência. A falta da linguagem implicou profundamente no desenvolvimento psicossocial dos surdos. Até mesmo na bíblia pode-se perceber uma posição negativa em relação à surdez, conforme Sacks (1989, P. 31), “A condição sub-humana dos mudos era parte do código mosaico e foi reforçada pela exaltação bíblica da voz e do ouvido como a única e verdadeira maneira pela qual o homem e Deus podiam se falar (‘no princípio era o verbo’)”. No entanto, com o passar do tempo a pessoa com deficiência auditiva pôde aprender a se comunicar utilizando a língua dos sinais, ou a própria língua falada.
Infelizmente, o ensino à pessoas surdas esbarra em dificuldades muito comuns também em outras disciplinas diferenciadas. O preparo do professor e a aceitação por parte dos alunos são barreiras que tem que ser transpostas à custa de muito trabalho e discussão. Situações como o Bullying e a falta de conhecimento sobre as dificuldades vividas pelos surdos atrapalham o desenvolvimento de um trabalho de inclusão em turmas regulares, já existem avanços, mas há muito para ser feito.
DESENVOLVIMENto
Que tipo de escola, na verdade, é capaz de atender as necessidades de comunicação e pedagógicas apresentadas pelos alunos surdos?
Diante dos diferentes modelos de educação para surdos: escolas bilíngues para surdos; escola inclusiva bilíngue com o convívio entre surdos e ouvintes; escolas que mesclem as duas possibilidades, uma classe bilíngue para surdos ou classe monolíngue para surdos ou ainda o Atendimento Educacional Especializado vários aspectos devem ser considerados para uma análise daquela que promoverá o melhor desenvolvimento para o aluno surdo; porém, nada mais há que constranger tantos profissionais da educação do que o total descompromisso das políticas públicas educacionais brasileiras, que há mais de um século amarga o insucesso de descontinuar e ser incapaz de cumprir aquilo que a si mesmo se propõe. 
Acreditamos que a escola ideal é a Inclusiva bilíngue com o convívio entre surdo e ouvintes coma presença do interprete de Libras, desde que esta inclusão seja feita de forma adequada e sejam oferecidos aos alunos todos os recursos que lhe garantam os direitos de igualdade constitucionalmente assegurados.
Um dos resultados mais relevantes da falência das políticas públicas brasileira, engessada por legislações contraditórias e autoritárias, por si mesmo criadas, é a deficiente formação do professor, contratado para fazer o que não sabe, visto que para isto não foi formado; tese muitas vezes camuflada pelos ditos cursos de formação em serviço que comumente não acontecem ou acontecem precariamente.
No bojo desses fatores vêm os resultados sofridos pela pessoa com deficiência, visto que não há legislações capazes de transformar e formar cidadãos, sejam deficientes ou não por meio de regras que se sustentam na obrigação de fazer, se o professor, principal mediador de qualquer processo pedagógico não obtiver a bagagem necessária ao seu bom desempenho.
A fragilidade e inconsistência da Educação Inclusiva no Brasil têm como prerrogativa ainda a falta de continuidade na oferta de espaços e instrumentos que apoiem de fato a pessoa com surdez ou qualquer outra deficiência. Na prática o que vemos é uma escola excludente, tendo em vista que a falta de formação do professor não propõe práticas pedagógicas que privilegiem a identidade surda e sua cultura, a escola regular, por tradicional que é, trabalha tão somente a metodologia moralista e não propõe ações que possam gerar condições para que o aluno aprenda a Língua de Sinais como a sua primeira Língua e a Língua Portuguesa por conseguinte num espaço de tempo similar ao aprendizado de outros alunos; este aprendizado é normalmente adquirido de forma estanque e em meio a vários períodos de reprovação ou fracasso.
O ambiente escolar precisa provocar simbiose entre os alunos surdos e os não surdos; se este processo não ocorrer de fato, a capacidade pensante do indivíduo surdo ficará comprometida ( Poker, 2001).
Não há como se dar conta de promover um ambiente heterogêneo que promova o sucesso cognitivo, tendo em vista a inadequação do mesmo, a estrutura escolar deficitária em seus múltiplos aspectos.
Ao lermos a entrevista citada percebemos que o depoimento da mãe de uma aluna deficiente auditiva vem carregada pela péssima expectativa gerada pelo fracasso da inclusão mal feita na escola regular, onde por certo não foi ofertado à aluna os meios e condições necessárias ao seu desenvolvimento; qual seria sua perspectiva caso as políticas públicas cumprissem o que prometem em seus tratados? Neste caso, há ainda um importante aspecto a ser considerado: a presença do intérprete não ser suficiente; qual é de fato a formação pedagógica deste intérprete, tem ele de fato condições de mediar a prática pedagógica do professor. No caso do aluno surdo em sala de aula interpretar é muito mais do que transmitir em outro código o que foi dito, mas há sim, a necessidade de intervir pedagogicamente.
De acordo com o depoimento da psicopedagoga Eloisa Lima o que causa de fato a dificuldade de aprendizagem ao aluno surdo é a forma como a aula é ministrada; reiteramos portanto, que formado adequadamente o professor regente não incorrerá nestes erros e será capaz de ministrar aos seus alunos de maneira adequada,além de ter garantido pelo poder público um ambiente e outros suportes necessários às suas aulas.
 Conforme a professora Valéria Cavetta, “envolver é melhor que segregar”. Acreditamos que a formação dos novos profissionais da educação deve ser mais abrangente, difundindo a ideia de que todos nós devemos nos envolver na cultura dos surtos de forma abrangente, conhecendo e utilizando seu processo de socialização, a linguagem de sinais. Além disso, seu argumento mais forte é o da valorização da oferta do AEE, sem o qual não há inclusão verdadeira e possível.
O Atendimento Educacional Especializado para pessoas com surdez ou AEE estabelece como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e das capacidades dessas pessoas. O AEE promove o acesso dos alunos com surdez ao conhecimento escolar com duas línguas, a de Libras e a Portuguesa e envolve três momentos didáticos pedagógicos que são o Atendimento Educacional Especializado em Libras, Atendimento Educacional Especializado de Libras e Atendimento Educacional Especializado em Língua Portuguesa. Este trabalho tem por finalidade viabilizar turmas nas salas de recursos multifuncionais onde o professo do AEE de Língua Portuguesa e o instrutor de Libras trabalhe em parceria com o professor de sala de aula comum para que o aprendizado do português e de LIBRAS seja contextualizado por esse aluno. Isso significa que o professor especialista do AEE, em parceria com o(s) professor (es) da sala regular, pode propor adequações e até flexibilizações no conteúdo, nas estratégias de ensino e de avaliação que serão oferecidas ao aluno surdo. Assim, esse aluno frequentará o ensino regular junto com todas as crianças, mas terá o direito a um currículo diferenciado, se isso for necessário.
 Não há razões para que os surdos não aprendam na escola se nela forem oferecidas as condições para tal aprendizado. Nesse contexto compreendemos que a escola regular seria o ideal, pois há um convívio entre surdos e ouvintes; adeptos da inclusão, ou seja, turmas mistas, levando em consideração que a separação pode ser prejudicial no processo social do aluno, porém um projeto desses requer recursos e interesse por parte do poder publico em investimentos na estrutura escolar e na formação profissional, além disso, o interesse de toda a comunidade escolar, como pais, alunos e professores.
conclusão
Diante do trabalho apresentado foi possível perceber que o Atendimento Educacional Especializado é um serviço da educação especial que identifica, elabora e organiza serviços pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.
Podemos observar que o ensino oferecido no atendimento educacional especializado é necessariamente diferente do ensino escolar ou complementação das atividades escolares. São exemplos práticos de atendimento educacional especializado: O ensino da Língua brasileira de Sinais (Libras) e do código Braille, a introdução e formação do aluno na utilização de recursos de tecnologia assistida, como a comunicação alternativa e os recursos de acessibilidade ao computador, a orientação e mobilidade, a preparação e disponibilização ao aluno de material pedagógico acessível, entre outros.
No AEE, o professor fará, junto com o aluno, a identificação das barreiras que ele enfrenta no contexto educacional comum e que o impedem ou o limitam de participar dos desafios de aprendizagem na escola. Identificando esses “problemas” e também identificando as “habilidades do aluno”, o professor pesquisará e programará recursos ou estratégias que auxiliarão, promovendo ou ampliando suas possibilidades de participação e atuação nas atividades, nas relações, na comunicação e nos espaços da escola.
REFERÊNCIAS
WWW.portaleducação.com.br/conteudo/artigos/esporte/processo-de-inclusao-de-surdos/41292.
POKER, Rosimar Bortolini. Troca simbólica e desenvolvimento cognitivo em crianças surdas: uma proposta de intervenção educacional. UNESP, 2001. 363P. Tese de Doutorado.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. Disponíveis em < http://www.unoparead.com.br/sites/bibliotecadigital/>>. Acesso em 19 de maio, 2017.
Educação de surdos em escolas tradicionais ainda é desafio no Brasil (https://www.terra.com.br › Educação)
libras-maos-que-falam.blogspot.com/2014/08/inclusao.html

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