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Anti-hipertensivos

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Anti-hipertensivos 1
Anti-hipertensivos 
Created
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Hipertensão arterial sistêmica
Normal: 120 x 80
Considera-se hipertensão PAS > 140 e PAD > 90mmHg
Normal límitrofe: 129 x 84
Pré-hipertensão: 130 x 85 até 139 x 89
Hipertensão primária:
Acomete maior parte dos indivíduos;
Chamada de essencial ou idiopática - a causa é desconhecida, fazendo com que o 
tratamento seja exclusivamente com anti-hipertensivos;
Hipertensão secundária:
Decorrente de outros distúrbios;
Exemplo:
 Hipertensão decorrente de hipertensão renal; 
Endócrina: feocromocitoma (tumor que produz muita adrenalina, substância 
vasoconstritora, que vai contribuir para elevação da PA) ou hiperaldosteronismo 
(produção aumentada de aldosterona, que vai aumentar a reabsorção de sódio 
e água);
Coartação da aorta;
De natureza neurológico - intoxicação por chumbo;
Farmacoiatrogênica;
@August 10, 2022 9:47 PM
Anti-hipertensivos 2
AINE - atuam bloqueando as prostaglandinas, fazendo com que o efeito 
vasodilatador seja bloqueado, elevando a PA;
Contraceptivos hormonais;
Descongestionantes nasais adrenérgicos - são vasoconstritores;
Emergência: 
Risco eminente de morte em horas/dias; 
Edema pulmonar agudo, IAM, hemorragia intracraniana, crise de 
feocromocitoma, queimaduras extensas;
Urgência:
Complicações de dias/semanas;
Angina instável, pré-eclampsia, supressão brusca de clonidina (provoca pico 
hipertensivo - interrupção de anti-hipertensivos podem provocar efeito rebote), 
intoxicação com cocaína;
Pressão arterial sistêmica:
PAS = DC X RVP
Diretamente relacionada proporcional ao débito cardíaco e resistência vascular 
periférica;
Débito cardíaco: relação com frequência e volume sistólico, e também com a 
concentração de sódio e aldosterona - então tem relação direta com o sistema 
autônomo e o sistema renina-angiotensina;
Resistência vascular periférica: relacionado a substâncias endógenas 
vasoconstritoras e vasodilatadoras;
VC - catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e dopamina), angiotensina e 
tromboxano;
Anti-hipertensivos 3
VD - prostaglandina, cinina e óxido nítrico;
Conjunto de substâncias que contribuem para o equilíbrio para a pressão 
arterial sistêmica;
Tratamento
Sempre priorizar o tratamento não farmacológico;
Tratamento não farmacológico:
Diminuir a ingesta de NaCl (<6g/dia); 
Perda de peso;
Dieta DASH - vegetais, latícinios e pouca gordura saturada;
Limitar ingesta alcóolica;
Fazer atividade física;
Tratamento medicamentoso:
Várias classes de medicamentos:
Antagonistas adrenérgicos:
Gangliopégicos;
Bloqueadores de neurônios;
Bloqueadores de receptor específicos e inespecíficos de ação central;
Bloqueadores de canal de cálcio;
Vasodilatadores diretos;
Inibidores da ECA;
Bloqueadores de receptor de angiotensina;
Inibição seletiva da renina;
Na prática, raramente consegue ter resultado satisfatório com um medicamento;
Anti-hipertensivos 4
Bloqueadores da transmissão adrenérgica - 
antagonistas adrenérgicos
Sistema nervoso autônomo: divido em simpático e parassimpático;
Sistema simpático: majoritário no tônus muscular;
Sistema parassimpático: não interfere nos vasos sanguíneos;
Se não temos invervação vagal no vaso, o antagonismo (bloqueio da transmissão 
simpática) é importante mecanismo anti-hipertensivo!
 
Em uma situação que haja uma descarga grande de norepinefrina (neurotransmissor) 
pelos neurônios pós-ganglionares do simpático ou da epinefrina/adrenalina (hormônio) 
da supra-renal - em reação de fuga e luta, os dois atuam juntos, acentuando os efeitos;
O bloqueio adrenérgico implica no bloqueio dessas duas catecolaminas;
Bloqueio da transmissão adrenérgica:
Quando olhamos para a transmissão autonômica, além da sinapse do neurônio pós-
ganglionar e o efetor autonômico, temos uma outra sinapse que pode contribuir para a 
propagação dos impulsos pós-ganglionares:
O neurônio pós é estimulado através de uma sinapse ganglionar;
Quando o neurônio pré-ganglionar é ativado, há a liberação de acetilcolina no 
gânglio → interage com receptores nicotínicos na célula pós-ganglionar, 
deflagrando potencial de ação e resultando na liberação de norepinefrina no órgão 
receptor;
OU SEJA: para interromper a transmissão adrenérgica, temos vários mecanismos 
possíveis: o bloqueio adrenérgico pode ser efetuado no gânglio ou bloqueio 
adrenérgico pode ocorrer mais próximo do efetor.
IMPORTANTE:
Quando fazemos tratamento, damos prioridade para substâncias específicas;
Anti-hipertensivos 5
Um bloqueio ganglionar, embora seja eficaz, é altamente inespecífico - os gânglios 
apresentam o mesmo neurotransmissor, então, quando ocorre bloqueio ganglionar, 
ele não distingue se esse bloqueio ganglionar é do simpático ou parassimpático;
Quem sofre mais a influência do bloqueio ganglionar é o simpático, pois os 
vasos sanguíneos só apresentam simpático;
Biossíntese da norepinefrina:
A biossíntese da norepinefrina começa com o aminoácido tirosina, que é convertido em 
dopa e quando a dopa é descarboxilada forma dopamina → transformada em 
norepinefrina;
Em termos de supra-renal, temos uma reação adicional → formação da adrenalina;
Catecolaminas: norepinefrina, epinefrina e dopamina;
Norepinefrina é neurotransmissor;
A medida que vai sendo formada, é armazenada em vesículas.
Quando um estímulo nervoso atinge o terminal, ocorre a fusão da vesícula 
que armazena norepinefrina com a membrana do neurônio pós ganglionar, 
ocorrendo a liberação do neurotranssmisor.
Epinefrina é hormônio;
Receptores adrenérgicos:
Subdividos em alfa e beta - alfas 1 e 2 e betas 1 e 2;
Receptores pós-sinápticos: alfa 1, beta 1 e beta 2;
Estão localizados na membrana do órgão efetor.
Receptor pré-sináptico: alfa 2, localizado na membrana da célula pós-ganglionar
Quando a norepinefrina é liberada, ela manda mensagem para o efetor e, ao mesmo 
tempo, sinaliza de modo retrógrado, para o neurônio pré-sináptico, para que não haja 
liberação excessiva do neurotransmissor;
Anti-hipertensivos 6
Destino da norepinefrina:
A norepinefrina, na fenda sináptica, pode ter 2 destinos, que vão ocasionar a 
diminuição do efeito: se distribuir para os espaços vizinhos, biotransformação ou 
recaptação;
Recaptação do neurotransmissor: existe recaptura 1 (retorno da norepinefrina da 
fenda sináptica para o citosol) e recaptura 2 (do citosol para a vesícula);
Substância que faz bloqueio de recaptura 1 → o efeito resultante é o aumento 
da PA, não só nos vasos sanguíneos (contribuindo para a vasoconstrição), 
mas em todas as sinapses que a norepinefrina estivesse envolvida.
Logo, essa substância aumentaria a PA e provocaria alterações no ritmo 
cardíaco.
Ex: cocaína - droga que bloqueia recaptura 1.
Biotransformação local: o neurotransmissor adrenérgico e metabolizado 
localmente pela MAO (monoamina oxidase) e COMT (catecol-o-metiltransferase) - 
enzimas que, presentes no meio, rapidamente inativam o neurotransmissor → 
efeito adrenérgico mais rápido;
Receptores:
Os receptores ímpares - alfa 1 e beta 1 - possuem efeito excitatório;
Exemplo: contração muscular;
Os receptores pares - alfa 2 e beta 2 - possuem efeito inibitório;
Exemplo: relaxamento;
Norepinefrina: possui ação alfa 1, alfa 2 e beta 1;
Adrenalina: possui ação alfa 1, alfa 2, beta 1 e beta 2;
Localização da sinapse:
Anti-hipertensivos 7
No coração: receptor beta 1
Nos vasos periféricos: receptor alfa 1
Vasos profundos: beta 2
Brônquio: beta 2
Bloqueadores ganglionares - ganglioplégicos
Fármaco: cansilato de trimetafan;
Mecanismo de ação:
Antagonismo farmacológico competitivo;
Bloqueio adrenérgico e bloqueio colinérgico;
O ganglioplégico faz bloqueio colinérgico no receptor nicotínico neuronal - não 
interfere na musculatura esquelética;
O bloqueio adrenérgico é predominante devido ao fato dos vasos sanguíneos serem 
inervados, majoritariamente, pelo sistema simpático;
Efeitos fisiológicos:
Efeito do simpático: aumenta FC, aumento da força → efeitos excitatórios;
Efeito do parassimpático: oposto ao simpático
Influências dosistema simpático no TGI: inibitório
O ganglioplégico faz bloqueio do adrenérgico e colinérgico, mas no órgão efetor, 
teremos um efeito principal:
Na maioria dos órgãos, o ganglioplégico faz bloqueio seletivo no gânglio do 
parassimpático → maiores efeitos do simpático
Objetivo do ganglioplégico: diminuir RVP para diminuir a PA;
Anti-hipertensivos 8
Como tem efeito simultâneo do parassimpático, diminui o efeito bradicardizante 
e causa taquicardia!
No globo ocular: o bloqueio do parassimpático libera a atividade simpática → 
ocorre midríase (musculatura da íris) e cicloplegia;
No TGI: diminuição do tônus (o parassimpático é o principal, aumentando tônus 
e peristaltismo);
Na bexiga: retenção urinária;
Nas glândulas salivares: xerostomia (boca seca);
Uso dos ganglioplégicos:
Uso restrito a ambiente hospitalar;
Aneurisma dissecante da aorta agudo - redução da PA a todo custo;
Cirurgia vascular - diminui o tônus vascular → maior facilidade para a cirurgia e 
também evitar perdas sanguíneas;
Não usa como anti-hipertensivo, mas como hipotensor!
Observação:
Aspecto importante para qualquer substância que interfere no sistema vascular 
(bloqueio adrenérgico de modo geral): variação de acordo com a posição do 
indivíduo;
Indivíduo em decúbito (deitado) - baixa atividade do sistema simpático → 
resultará em redução mínima da PA;
Efeito de antagonismo menos significativo, pois a atividade do sistema 
adrenérgico está diminuída;
Indivíduo sentado ou em pé - tem atividade simpática → redução acentuada da 
PA;
Isso é importante para alguns medicamentos - quando o indivíduo faz uso pela 
primeira vez, ele deve ser recomendado usar a noite e sentado, evitando a 
Anti-hipertensivos 9
hipotensão postural;
Bloqueadores de neurônio adrenérgico
Segundo tipo de fármaco adrenérgico mais inespecífico;
Mecanismos de ação:
Bloqueio da recaptação do neurotransmissor - principal;
Bloqueio da liberação do neurotransmissor;
Mecanismo geral: impede o neurônio pós-ganglionar de receber o neurotransmissor;
Reserpina:
Bloqueia a entrada de dopamina no e bloqueia reentrada de noradrenalina - as 
vesículas que armazenam noradrenalina ficam depletadas, ou seja, não ficam com o 
componente adrenérgico;
Isso é chamado de simpatectomia química - desenervação do nervo simpático;
Nesse caso, temos um bloqueio da recaptura 2 e, por consequência, diminuição da 
atividade adrenérgica;
Esse é um fenômeno que pode atingir um número muito grande de sinapses 
adrenérgicas, principalmente do sistema nervoso central e autonômico - reserpina é 
uma substância lipossolúvel, capaz de atravessar a barreira hematocefálica.
Então quando usa reserpina ocorre bloqueio adrenérgico simultâneo, na 
transmissão autonômica e na transmissão central;
Como a reserpina tem efeitos depressores do sistema nervoso, limita a sua utilidade 
como anti-hipertensivo - não pode dissociar os dois efeitos, pois apresentam o mesmo 
mecanismo de ação;
Essa substância já foi utilizada como anti-psicótico, porém não é mais usada devido 
ao efeito hipotensor.
Anti-hipertensivos 10
Objetivo terapêutico anti-hipertensivo:
Diminuição do débito cardíaco;
Diminuição da resistência vascular periférica;
Coração e vasos têm atividade adrenérgica - o bloqueio da recaptura 2 no coração 
diminui o DC e a diminuição da recaptura 2 nos vasos levam a diminuição na RVP.
Observação - hiperatividade do receptor:
Quando usamos uma substância por tempo prolongado, o organismo tende a 
reequilibrar as suas funções;
Com o uso de reserpina por tempo prolongado, a transmissão adrenérgica vai 
diminuindo progressivamente, fazendo com que os impulsos nervosos do sistema 
simpático não sejam reconhecidos no órgão efetor.
Quando diminui a liberação de um neurotransmissor, a área pós sináptica aumenta 
a sua atividade → aumenta o número de receptores (alfa 1, beta 1 e beta 2);
Quando o indivíduo interrompe a medicação e sente efeitos colaterais, porque a área 
hiper-reativa volta a receber secreção do neurotransmissor;
OU SEJA: estimulações, por menores que sejam, vão ter efeito muito exacerbado 
→ emergências hipertensivas;
É o que acontece com os descongestionantes nasais adrenérgicos: o uso por via oral 
provoca efeito sistêmico, que atua como agonista de receptor adrenérgico. Se o 
paciente descontinuou um tratamento anti-hipertensivo e usa → provoca pico de 
hipertensão devido à hiper-reatividade do receptor;
Reações adversas:
Efeito do parassimpático sobressai - a substância bloqueia a transmissão 
adrenérgica sem alterar a transmissão colinérgica, fazendo com que o efeito 
Anti-hipertensivos 11
parassimpático se sobressaia;
Portanto, na circulação da mucosa nasal é esperado que congestão nasal (devido 
a perda da atividade adrenérgica - componente vasoconstritor);
Dor epigástrica - devido a predominância do sistema vagal;
Retenção hídrica, principalmente dos membros inferiores;
Uso de reserpina com diurético hidroclorotiazida - anula efeito da retenção hídrica 
decorrente do bloqueio do tônus simpático vascular.
Efeitos centrais: sonolência, perda da libido, pesadelo → depressão do SNC.
Contra-indicações:
Úlcera péptica - aumento do parassimpático → se ja apresenta inflamação, a 
progressão para ulceração pode ser rápida.
Psicoses - a substância causa depressão do sistema nervoso → pode levar a 
quadro de psicose
Antagonistas de receptor alfa-adrenérgico
São mais específicos.
Tipos de antagonistas de receptor alfa-adrenérgico:
Esse antagonista deve fazer efeito no bloqueio alfa 1, uma vez que alfa 1 é 
predominante nos vasos sanguíneos.
Então, temos dois tipos de antagonistas de receptor alfa-adrenérgico:
Bloqueador inespecífico - bloqueia alfa 1 e alfa 2 simultaneamente;
Atuam no órgão efetor e na membrana do neurônio pós-ganglionar.
Perderam a importância devido a inespecificidade;
Bloqueador específico alfa 1;
Anti-hipertensivos 12
O bloqueio é pós-sináptico;
Esses dois podem ter ação reversível (se ligam ao receptor por intermédio de 
ligações de natureza física - fraca intensidade) ou podem ter ação irreversível (as 
ligações são de natureza química - forte intensidade);
Importante lembrar:
Vaso sanguíneo: receptor majoritário é alfa 1;
Coração: receptor majoritário é beta 1;
Elemento pré-sináptico: alfa 2.
Bloqueadores de neurônio adrenérgico inespecíficos:
Fármacos: fenoxibanzamina ou fentolamina;
Uso como anti-hipertensivo: o bloqueio desejado é alfa-1, que irá resultar em 
vasodilatação;
O bloqueio alfa-2 resultará em inibição da inibição - alfa 2 tem como função inibir a 
liberação de catecolaminas, então, quando ocorre o bloqueio de alfa-2, induz a 
liberação dessas catecolaminas;
No vaso sanguíneo, o efeito predominante será de alfa-1 e ocorrerá vasodilatação, 
mesmo com a liberação de catecolaminas.
No coração, o bloqueio alfa2 causará a libera norepinefrina (catecolamina) e o receptor 
cardíaco beta 1 não tem ação do antagonista alfa → causa taquicardia;
Essa taquicardia é a grande limitação dos bloqueadores de neuronios inespecíficos;
Antagonista específico e reversível alfa-1:
Fármacos: prazosina, doxazosina, tansulosina;
Fenômeno de primeira dose: hipotensão postural - recomenda-se uso a noite e 
deitado (evitar queda, pois em pé temos mais atividade adrenérgica);
Anti-hipertensivos 13
O efeito é proporcional a atividade simpática: quanto maior a atividade simpática, 
maior é o bloqueio!
Os bloqueadores de receptores não possuem efeito intrínseco → só manifestam 
efeito quando o agonista estiver presente;
Observação - inversão da adrenalina:
Experimento que é efetuado em cão anestesiado - o cão, imobilizado e anestesiado, 
recebe uma injeção de adrenalina diretamente na veia;
Avalia as propriedades exógenas da adrenalina - por isso, o cão deve ser 
anestesiado.
Permite o registro da pressão arterial - condições basais 120x80;
Injeção de adrenalina → PA aumenta, devido ação alfa 1 (nos vasos sanguíneos) e 
beta 1 (ação cardíaca);
Quando a PA se eleva, temos uma resposta no sentido de anular→ isso vem 
através dos baroreceptores carotídeos (detectam alteração da pressão);
Resposta compensatória pelo reflexo vagal → diminui centro vasomotor e a pressão 
tende a cair;
O principal é reflexo vagal, mas também ocorre biotransformação para a PA cair.
Queda da PA, além da linha de base → efeito hipotensor → inversão da adrenalina;
O efeito alfa-1 diminui progressivamente, mas o receptor adrenérgico beta-2 é mais 
sensível que o alfa-1 e causará vasodilatação profunda.
Então, adrenalina como fármaco, dependendo da dose, pode ser vasoconstritor ou 
vasodilatador - dualidade de ação/efeito → dose dependente!
Em doses maiores são excitatórios e em doses menores são inibitórios;
Princípio das substâncias antagonistas de receptor alfa 
adrenérgico:
Quando utilizamos um bloqueador de receptor, ele não possui atividade intrínseca → 
na ausência no agonista, não possui efeito!
Anti-hipertensivos 14
Usos terapêuticos:
Hipertensão sistêmica primária (leve ou moderada);
Feocromocitoma;
Causa de hipertensão secundária - o aumento da pressão decorre do aumento da 
atividade adrenérgica, então o bloqueio de receptores alfa é útil;
Hiperplasia prostática benigna;
Reações adversas:
Hipotensão postural com taquicardia reflexa;
Atenção: hipovolemia, exercício físico e etanol;
O uso de bebida alcóolica pode causar antagonismo farmacológico!
Congestão nasal;
Inibição da ejaculação;

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