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COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DOS ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL CARBOIDRATOS (CH2O)n: transporte e armazenamento de energia (são a maior fonte de energia na dieta). CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOIDRATOS: 1. Monossacarídeo - apenas 01 unidade estrutural: açúcares simples (-ose). exemplos: Frutose (mais doce de todos); Glicose (mais comum na natureza); 2. Oligossacarídeo - entre 2 a 10 unidades estruturais: são solúveis em água. exemplos: Maltose (glicose+glicose); Lactose (galactose+glicose); Sacarose (glicose+frutose) 3. Polissacarídeos - mais de 10 unidades estruturais (fontes de energia, componentes estruturais de células, aglutinantes de água). exemplos: Celulose (mais abundante na natureza); Amido (reserva de energia nas plantas); Glicogênio (reserva de energia nos animais) REAÇÕES DOS CARBOIDRATOS 1. Caramelização: É um processo de derretimento dos açúcares, NÃO oxidativa. - reação de decomposição térmica. - processo de degradação do carboidrato. - forma um produto de coloração marrom. - reação de escurecimento não enzimática. - intermediário formado: enediol. - aquecimento: ↑ 100°C Leite e derivados São muito sensíveis às reações de escurecimento não enzimático: ↑ teor de lactose; proteínas termossensíveis (não resistem à altas temperaturas). - o processo destrói a Lisina (aminoácido presente no leite) Carne e derivados São relativamente resistentes às reações de escurecimento não enzimático: ↓ teor de açúcar e acidez natural. Peixes: têm alto teor de carboidrato maior e o pH aumenta com as alterações post-mortem. 2. Escurecimento de Maillard: É uma reação entre aminoácidos e açúcares que formam diversos produtos (pirazinas, pirróis, lactonas e furanos). processo NÃO enzimático. promove cor, sabor e aroma aos alimentos cozidos, fritos e assado. produto que promove o douradinho nos alimentos: Meladoidina. pode ser acelerada por um ambiente alcalino (experiência da cebola com o bicarbonato - base fraca) ↑ 120°C pH reduzido: retarda a reação pH < 3 ou pH > 9 3. Derivados Tóxicos do Açúcar É aquilo que ocorre de indesejável a partir da reação de Maillard, pois provoca perda de aminoácidos essenciais. Pode formar compostos mutagênicos que causam reticulação de proteínas (causam diabete) PROTEÍNAS: Está relacionada à textura e valor nutritivo do alimento, participam da formação de tecidos. São polímeros (macromoléculas) de aminoácidos unidos por ligações peptídicas (aminoácido+aminoácido). CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS 1. Simples Quando as moléculas são formadas apenas por aminoácidos. 2. Conjugadas Possuem outras substâncias não protéicas ligadas a elas (açúcar ou vitamina) ● Nucleoproteínas (proteína+ácido nucléico) ● Glicoproteínas (proteína+carboidrato) ● Lipoproteínas (proteína+lipídio) ● Fosfoproteínas (proteína+ácido fosfórico) GRUPOS DAS PROTEÍNAS 1. Grupo Amina NH2 (ÁCIDA) 2. Grupo Carboxila COOH (BÁSICA) FORÇAS DE ESTABILIZAÇÃO DA ESTRUTURA MOLECULAR PROTÉICA 1. Ligação Peptídica 2. Interação Hidrofóbica 3. Pontes de Hidrogênio 4. Ligações Dissulfeto (irreversível) TIPOS DE ESTRUTURAS DAS PROTEÍNAS 1. Estrutura Primária Cadeias formadas por ligações de aminoácidos. 2. Estrutura Secundária Formada pela ligação de Hidrogênio com Oxigênio. exemplo: Colágeno 3. Estrutura Terciária Estrutura primária dobrada sobre si mediada por pontes de enxofre exemplo: Mioglobina 4. Estrutura Quaternária União de várias estruturas terciárias exemplo: Hemoglobina REAÇÕES DAS PROTEÍNAS 1. Desnaturação das Proteínas: é o rompimento da estrutura ativa da proteína. pode ocorrer por conta de alteração de pH, aumento de temperatura. ● as alterações podem ser físicas ou biológicas (SEM quebrar as ligações peptídicas). ● o rompimento pode ser provocado por aspectos físicos e químicos (agentes). ● físicos: calor, irradiação, pressão hidrostática, adsorção nas interfaces e tratamento mecânico. ● químicos: ácidos, álcalis, metais, solventes orgânicos. pode ser reversível: ovo cozido; nata do leite | irreversível: ligações dissulfeto. CONSEQUÊNCIAS DA DESNATURAÇÃO DAS PROTEÍNAS 1. Perda da Atividade Biológica 2. Perda da Solubilidade e Mudanças na Capacidade de Ligação de Água 3. Viscosidade Intríseca Aumentada 4. Aumento da Suscetibilidade à Proteólise MÉTODO DE KJELDAHL É o método utilizado para determinação de proteínas a partir da quantificação do teor de nitrogênio orgânico total da amostra. digestão > destilação > titulação. LIPÍDIOS: moléculas de carbono que auxiliam no armazenamento de energia. são compostos por ácidos graxos e um álcool. não são solúveis em água, mas se dissolvem em solventes orgânicos: benzina e éter. são encontrados tanto em óleos como em gordura. são bons isolantes térmicos. promovem proteção contra o frio. ÓLEO X GORDURA Óleo: líquido em temperatura ambiente Gordura: sólida em temperatura ambiente CLASSIFICAÇÃO DOS LIPÍDIOS 1. Simples com a quebra dá origem à ácidos graxos e álcoois. 2. Complexos com a quebra dá origem à ácidos graxos, álcoois e mais alguma outra substância adicional. 3. Derivados não sofrem hidrólise e não se encaixam nas substâncias acima. REAÇÕES DOS LIPÍDIOS - PROCESSAMENTO DE ÓLEOS & GORDURAS 1. Hidrogenação de Lipídios: converte o óleo (líquido) em uma gordura semissólida. os óleos são expostos ao gás hidrogênio em alta temperatura (150-180°C) e pressão (2-10 atm, na presença de um catalisador de níquel. a gordura passa de cis- para trans- > resultado de hidrogenização parcial > risco de doença cardíaca. a migração de ligação dupla está associada com a redução da qualidade nutricional. 2. Interesterificação não altera o grau de saturação das duplas ligações de ácidos graxos. não altera das ligações dos ácidos graxos mas sim apenas reorganiza-os. ocorre a partir do aquecimento da gordura em alta temperatura (↑ 200°C) por um longo período. catalisadores podem ser usados para acelerar o processo e reduzir a temperatura. catalisador mais popular: metóxido de sódio. 3. Rancificação ou Oxidação Lipídica é um processo de deterioração de alimentos que os deixa com sabor e odor rançoso. auto-oxidação: iniciação>propagação>terminação. iniciação: instabilidade nos ácidos graxos insaturados, gera-se radicais livres altamente reativos (peróxidos e hidroperóxidos-compostos primários). propagação: os peróxidos e hidroperóxidos na presença de oxigênio formam novos radicais livres e eles “se multiplicam”. quanto maior o consumo de oxigênio maior a formação de novos radicais livres. terminação: altas temperaturas: aceleram o processo. os compostos primários resultam em processos de oxidação e degradam vitaminas lipossolúveis, produzindo substâncias tóxicas e por consequência traz a rancificação e reduz o valor nutricional. PREVENÇÃO DA RANCIFICAÇÃO - embalagens íntegras e bem vedadas. - evitar luz solar direta e manter sob temperatura amena. - evitar umidade. - longe de materiais com cheiro forte ou substâncias tóxicas. 4. Antioxidantes São aditivos alimentares permitidos que têm como função retardar a auto-oxidação dos lipídios. o antioxidante sequestra os radicais para evitar a fase de propagação. Naturais: açafrão; alecrim; brocólis; limão; tomate; uva; frutas vermelhas; Sintéticos: butilato de hidroxianisol (BHA) e o butilato de hidroxitolueno (BHT) COMPONENTES MENORES DOS ALIMENTOS São componentes que são utilizados para melhorar a qualidade do alimento, sendo esses permitidos por lei. Podem melhorar: - qualidade - aparência, textura, sabor, valor nutritivo - tempo de prateleira TIPOS DE COMPONENTES MENORES DOS ALIMENTOS (Aditivos) 1. Corantes Podem ser pigmentos naturais ou sintéticos. Os pigmentos sintéticos têm sido evitados porque o consumidor tende a evitá-lo. TIPOS DE PIGMENTOS NATURAIS oriundos de: plantas, bactérias, insetos. exemplos: Clorofila - verde; Carotenoides - amarelo de frutas e vegetais (é também antioxidante); Antocianina - vermelho, violeta e azul (usado com cautela - cor instável e pH ácido) TIPOS DE PIGMENTOS SINTÉTICOS Corante azo - carmosina e amaranto (é aromático); Triarilmetanos (verde, azul brilhante); Xantenos (eritrosina); Quinolinas(amarelo) 2. Conservantes São usados para evitar a rancificação ou o crescimento de micro-organismos. Podem ser naturais ou sintéticos. TIPOS DE CONSERVANTES NATURAIS agentes antimicrobianos: Nisina, Nitritos, Dióxido de Enxofre, Ácido Benzoico. TIPOS DE CONSERVANTES SINTÉTICOS BHA e BHT 3. Vitaminas São nutrientes orgânicos que não estão em quantidades suficientes no nosso corpo, e por isso precisamos nos alimentar de forma a aumentar essa quantidade a partir da alimentação. CLASSIFICAÇÃO DAS VITAMINAS Vitaminas Hidrossolúveis: absorvidas pelo corpo Vitaminas Lipossolúveis: absorvidas no trato intestinal (com um help dos lipídios) ATUAÇÃO DAS VITAMINAS Podem atuar como catalisadores (coenzimas - grupos prostéticos) ou substratos de metabolismo (fornecimento de energia) 4. Minerais Elementos inorgânicos que auxiliam em processos como a formação de ossos e dentes. CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS Macrominerais (minerais essenciais): é necessário para o corpo. Oligominerais: em excesso são prejudiciais para o corpo. diferença entre eles: o corpo precisa de macronutrientes em quantidades maiores que os oligominerais. EXEMPLOS Macrominerais: Cálcio; Cloro; Magnésio; Fósforo; Oligominerais: Flúor; Cobre; Zinco; Ferro; Iodo; FONTES DE MINERAIS Laticínios; Carnes; Peixes; Legumes; Frutas; Cereais; PROCESSO DE AMOSTRAGEM PARA ANÁLISE LABORATORIAL O processo de amostragem para análise laboratorial é realizado para avaliar as condições de um lote de produto alimentício. Serve para dar garantia quanto à inocuidade da amostra. Serve também para esclarecer possíveis surtos. ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS Análises prévias: verifica-se se o produto atende a uma série de requisitos e caso atenda torna-se apto para uso ou consumo. Análise fiscal: feita sob denúncia, o sistema de Vigilância Sanitária de forma rotineira, para apurar possíveis infrações e verificar se há desvios quanto a fatores como: - qualidade - segurança - eficácia dos produtos ou matérias-primas exemplo da amiga da professora com o leite na padaria. Neste tipo de análise a amostra é colhida em triplicata, mas caso a quantidade/natureza não permitir a coleta é feita como amostra única (manda o que tiver). TAMANHO DA AMOSTRA Ter bom senso, o tamanho varia de acordo com a resolução RDC da Anvisa, Para cada produto há uma quantidade mínima do lote. Para cada produto há uma temperatura adequada para transporte do lote. dica: não sabe como mandar a amostra? - verificar na RDC. - enviar da forma como é comercializado. EMBALAGEM E ENVIO DE AMOSTRAS As amostras devem ser enviadas sempre em suas embalagens originais - fechadas e íntegras. Devem ser enviadas dentro do prazo de validade. Devem ser do mesmo lote. Deve ser incluído o motivo e finalidade da análise. Produtos perecíveis: acondicionados em recipientes isotérmicos (ex: gelo) - nesse caso a amostra não deve ter contato com esses recipientes. DOCUMENTAÇÃO PARA ENVIO Ofício de Encaminhamento. Termo de Coleta de Amostras. Dados com o motivo da coleta (para direcionar o procedimento analítico) Formulário de Inquérito Coletivo: casos de toxinfecção alimentar. AMOSTRAS INCORRETAS Se a amostra for enviada fora dos termos de acondicionamento, envio, transporte e documentação, o laboratório se negará a fazer a análise e as amostras serão descartadas. Nesse caso, será registrado em formulário e remetido à Vigilância Sanitária. ALIMENTOS ENVOLVIDOS EM DTA DTA: Doenças Transmitidas por Alimentos. Amostra: próprio alimento que causou a doença - em qualquer quantidade. essa amostra não é tida com objetivo de análise fiscal, por isso a quantidade é relativa. Em alguns casos a amostra pode ser coletada a partir da embalagem suspeita de estar contaminada (vazia). MEIOS DE CULTURA (aula prática) São substâncias que possuem nutrientes necessários para o desenvolvimento de determinados organismos. TIPOS DE MEIO DE CULTURA 1. Ágar MacConkey Crescimento de Gram negativos. Cor rosa: fermentadora de lactose. 2. Ágar Sangue Funciona bem para a maioria dos organismos Cor: vermelha 3. Sabouraud Isolamento de leveduras e fungos. Cor: Amarelo Claro opalescente. 4. Ágar Nutrient Muito usado para análise de água, alimentos e leite. Meio para crescer bactérias negativas e positivas. Cor: transparente. Negativo: ausência de crescimento. Crescimento bom a excelente: Escherichia coli - Streptococcus pneumoniae MICRORGANISMOS CONTAMINANTES E INDICADORES EM PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 1. Staphylococcus spp. Cores: branca, creme, amarela, laranja. Meio de cultivo: Ágar Sangue, Ágar Nutriente Gram positiva Não esporulado Patógenos oportunistas - produzem toxinas extracelulares. Possuem capacidade de produzir coagulase. PRINCIPAIS CONTAMINANTES DE ALIMENTOS: Grupo S. aureus e Grupo S. epidermidis ESTRUTURAS ANTIGÊNICAS - estrutura estranha ao organismo que estimula uma resposta imune. Proteína A: aumenta a virulência da bactéria. toxinas hemolíticas: provocam hemólise. Enterotoxina: liberada pela bactéria quando está viva. RESISTÊNCIA Os microrganismos não esporulados são MAIS resistentes. - ao calor. - desinfetantes comuns. - dessecação (ressecamento) TRANSMISSÃO 1. Contato Direto (S. aureus - vias nasais, parte externa das narinas e pele, bordas mucocutâneas; S. epidermitis - flora cutânea, trato respiratório superior) 2. Contato Indireto - fômites IMPORTÂNCIA PARA SAÚDE PÚBLICA Prevenção de intoxicação alimentar Quanto mais bactérias mais quantidade de toxinas sendo liberadas ENTEROTOXINA São resistentes a acido e são estáveis numa ampla faixa de pH. Resistentes ao calor - cozimento: mata a bactéria mas não a toxina. Sinais clínicos: febre, emese, vômito, diarreia, dores abdominais. PREVENÇÃO E CONTROLE Boas práticas na fabricação. Lavar as mãos antes das refeições. Lavar as mãos antes do preparo dos alimentos. Não consumir alimentos cru. ENTEROBACTERIAS (bactérias do intestino) Gram Negativos. Causam 95% das infecções. Estão presentes no solo, água, vegetação, na microbiota do trato intestinal. PRINCIPAIS CONTAMINANTES Escherichia Salmonella PATÓGENOS PRIMÁRIOS X PATÓGENOS OPORTUNISTAS Primários: causam a doença em qualquer situação. Oportunistas: causam a doenças a depender da situação do hospedeiro. COLIFORMES TOTAIS X COLIFORMES FECAIS Coliformes: grupo de bactérias que usam a lactose como nutriente. vai se usar um meio de cultura (ágar mac conkey - favorece o crescimento de bactérias gram negativas): Resultado negativo - o meio não fermenta a lactose e a colônia fica branca. fermenta um outro carboidrato no lugar. Resultado positivo - o meio fermenta a lactose e a colônia fica rosa. por que muda de cor? A fermentação torna o meio ácido e provoca a coloração rósea. deu positivo? classifica como Coliforme Total > faz o isolamento específico para a bactéria > confirmou? Coliforme Fecal. ISOLAMENTOS P/ ENTEROBACTÉRIAS 1. Ágar Xilose-Lisina-Desoxicolato (XLD) colônias vermelhas com o núcleo preto ideal para: Salmonella ou Shigella 2. Ágar Entérico de Hektoen colônias com a parte central preta: Salmonella (produz H2S) colônias amarelas ou laranjas: E. coli. 3. Ágar Verde Brilhante colônias brancas a vermelhas rodeadas por zonas vermelhas: Salmonella ou Proteus spp. colônias amarelas a esverdeadas rodeadas por zonas esverdeadas: E. coli, Klebsiella spp. ou Enterobacter spp. ESCHERICHIA COLI É comensal - está presente no nosso organismo e auxilia no funcionamento do intestino. É um patógeno do tipo oportuinsta. Nem todas as espécies são patogênicas. São divididas em grupos GRUPOS DE ESCHERICHIA COLI Escherichia coli enteropatogênica ● não penetram as vilosidades. ● afeta lactentes e crianças Escherichia coli enteroinvasiva ● provoca resposta inflamatória ● invadem os enterócitos ● não secretam toxinas ● causam diarreia crônica ou persistente ● diarreia com muco, pus e sangue. Escherichia coli enterotoxigênica ● diarreia do viajante ● produz duas toxinas ● aderem à superfície do epitélio intestinal. Escherichia coli entehemorrágica ● produz a toxina Shiga ● pode provocar a morte. ● alcança a corrente sanguínea TRANSMISSÃOESCHERICHIA COLI Consumo de água e alimentos contaminados com a bactéria. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Amostra de fezes - em Ágar MacConkey Raspado do intestino (com fluoresceína) Isolamento em Ágar MacConkey e Ágar Verde Brilhante SALMONELLA spp. É gram-negativa Cresce em baixo AW. Não toleram concentração de sal superior a 9% São destruídas por pasteurização - teor elevado de gordura e baixa AW reduz a eficácia de tratamentos térmicos. São destruídas por irradiação - presença de oxigênio aumenta o efeito. PRINCIPAIS ESPÉCIES Salmonella typhimurium; Salmonela typhi; Salmonella entérica EPIDEMIOLOGIA Todas causam infecções bacterianas - Salmonelose. exceção: Salmonela typhi (atingem inúmeros órgãos a partir dos vasos linfáticos e sanguíneos) Acometem mais crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas. Meses quentes - mais predisposição. TOXINAS Produzem endotoxinas TRANSMISSÃO Temperatura de conservação inadequada. Falta de higiene no preparo. Solo contaminado. Água contaminada Alimentos crus. Aves domésticas e ovos. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Amostra de fezes. Amostra sanguínea - hemocultura Cultivo: baço, medula ossea (post mortem) Isolamento em Ágar MacConkey; Ágar XLD; Ágar Verde Brilhante. maioria produz H2S (forma aquelas colônias vermelhas com o olhinho preto)
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