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Orientações nutricionais LUANA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
LUANA DE SOUZA SOARES
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA I
Dourados
2022
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
LUANA DE SOUZA SOARES 192.310
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
Trabalho apresentado na disciplina de Estágio Supervisionado de Nutrição em Saúde Coletiva, do 7° semestre, do curso de Nutrição, da Universidade da Grande Dourados (UNIGRAN). 
Professora: Maria Aparecida Polã Paulatti. 
Dourados 
2022
ANEMIA FERROPRIVA
Incluir o hábito de uma vez ao dia, após as principais refeições consumir uma fruta rica em vitamina C, como por exemplo laranja, limão, acerola ou abacaxi. O consumo dessas frutas pode dobrar a absorção do ferro não-heme, pois a vitamina C presente no mesmo ajuda essa absorção (OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.28; VITOLO, 2015, p.249).
Diminuir o consumo de refrigerantes, chá preto, chá mate e café durante as refeições principais. A ingestão desses alimentos durante ou logo após as refeições faz com que a absorção do ferro seja inibida em até 50% ou até mesmo inibi-la completamente (VITOLO, 2015, p.249; GOMES, LEÃO, 2003, p.60).
Crie o hábito de consumir alimentos como peixe, frango, e principalmente carne vermelhas e miúdos (rim, fígado, coração). Esses alimentos possuem ferro heme na sua composição, melhorando a absorção no intestino (ESCOTT-STUMP, 2011, p.681; OLIVEIRA; SILVA, 2018, p. 28).
Evite ingerir cereais integrais junto com alimentos fonte de ferro. Os alimentos integrais possuem fitatos, um componente que atrapalha a absorção intestinal do ferro (OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.28).
 Evite o consumo de leite e derivados juntamente com alimentos fonte de ferro. Esses alimentos são ricos em cálcio, e esse mineral dificulta a absorção do ferro no organismo (GOMES, LEÃO, 2003, p.60; OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.28).
CARDIOPATIA
Reduzir a ingestão de alimentos fontes de colesterol, gorduras saturadas e trans. A gordura trans apresenta risco cardiovascular, e o colesterol é associado a aterosclerose. A redução na ingestão de ácidos graxos saturados diminui o risco de infarto agudo do miocárdio (OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.53-54; CUPPARI, 2019, p. 153).
Utilize azeite para temperar as saladas. As gorduras presentes nos azeites, como a monoinsaturadas ajudam a manter os níveis plasmáticos adequados de lipídios e lipoproteínas (OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.53; GOMES, LEÃO, 2003, p.85).
Crie o hábito de consumir diariamente alimentos fonte de fibras como aveia, chia e linhaça, para auxiliar no trânsito intestinal. Alimentos fontes de fibras ajudam a manter os níveis plasmáticos de lipoproteínas e lipídios adequados (OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.53; CUPPARI, 2019, p. 153).
Evite a ingestão de alimentos ultra processados. Alimentos ultra processados são ricos em sódio. O excesso de sódio interfere na pressão arterial, portanto, para se manter a pressão arterial em níveis normais, deve-se limitar o consumo desses alimentos (OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.53; CUPPARI, 2019, p. 154). 
Evite levar o saleiro para a mesa. Limitar a adição do sódio nos alimentos prontos para o consumo, ajuda a manter normal a pressão arterial (OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.53; CUPPARI, 2019, p. 153).
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
Consumir no mínimo 2 litros de água por dia. Pois ela é fundamental para o funcionamento do nosso organismo, regula a temperatura corporal, melhora o funcionamento dos rins e possui função de transportar nutrientes e eliminar toxinas (GOMES; LEÃO, 2003, p.144; CUPPARI, 2019, p.85).
Crie o hábito de consumir farelo de aveia, farelo de trigo, cereais e grão integrais, pois esses como auxílio da água, ajudam no processo de amolecimento das fezes. Esses alimentos auxiliam no aumento do volume do bolo fecal quando são ingeridos junto com a água (GOMES; LEÃO, 2003, p.144; CUPPARI, 2019, p.314).
Optar pela ingestão das frutas com casca e bagaço, porque elas são fontes de fibras e agem auxiliando no trânsito intestinal, protegendo contra a constipação. Frutas como laranja, mamão e ameixa contém grandes fontes de vitaminas, minerais e fibra, que são de ampla importância para o organismo contribuindo para o bom funcionamento do intestino (CUPPARI, 2019, p.81-82; SILVA, MURA, 2007, p.295).
Introduzir na alimentação o consumo de verduras e legumes no almoço e no jantar. As verduras e legumes são ricas em vitaminas, minerais e fibras, e com isso as fezes ficam mais fáceis de sair (CUPARRI, 2019, p.81; MAHAN et al., 2002, p.646).
Mastigue bem os alimentos antes de ingeri-los. Uma mastigação lenta contribui para saborear o alimento, e isso traz diversos benefícios, como a diminuição da chance de problemas intestinais (VILLELA; ROCHA, 2008, p.81; CUPPARI, 2019, p.86).
DIABETES MELLITUS
Consumir alimentos ricos em fibras, como pão integral, arroz integral, biscoitos integrais e leguminosas. As fibras são extremamente importantes na dieta do portador de diabetes pois contribuem para o controle da glicemia, além de diminuir os níveis de colesterol total e LDL (GOMES; LEÃO, 2003, p.123).
Coma diariamente ao menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas. Esses alimentos possuem alto teor de fibras, que ajudam no controle e diminuição da glicemia (PHILLIPI, 2008, p.59; BRASIL, 2014, p.48).
Fracionar refeições de 4 a 6 ao longo do dia, com intervalos adequados e distribuição da ingestão de nutrientes. Ao se fracionar as refeições há uma melhor distribuição da ingestão de nutrientes ao longo do dia, sem haver consideráveis elevações da glicose sanguínea (MOREIRA; CHIARELLO, 2008, p.100; ESCOTT-STUMP, 2002, p.729).
Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas. O consumo de álcool reduz a glicemia, além de diminuir a assimilação de um estado hipoglicêmico. É permitido a ingestão de no máximo 1 dose por dia para mulheres e no máximo 2 doses para homens (CUPPARI, 2019, p.212). 
Realize atividades físicas com orientação de um educador físico. O hábito de praticar atividade física pelo menos 3 dias por semana por no mínimo 30 minutos, é importante para o controle glicêmico, controle de peso e redução de risco cardiovascular (ESCOTT-STUMP, 2011, p.541; MAHAN et al., 2013, p.696). 
DIARREIA
Consuma alimentos ricos em fibras solúveis como maçã sem casca, banana, tomate, chia e aveia. Alimentos rico em fibras solúveis retardam o trânsito do bolo fecal pelo trato gastrintestinal (MAHAN et al., 2012, p 616; CUPPARI, 2019, p.290). 
Evite alimentos ricos em fibras insolúveis como: feijões, vegetais crus e cereais integrais. As fibras insolúveis aceleram o trânsito intestinal aumentando o quadro de diarreia. (CUPPARI, 2019, p.291; SILVA; MURA, 2007, p525).
 Evite o consumo de leite e derivados pois pode haver intolerância. Na diarreia, os níveis de lactase diminuem, causando intolerância e podendo agravar o quadro (CUPPARI, 2019, p.290; OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.382).
Evite alimentos fritos e gordurosos. Alimentos gordurosos devem ser evitados até que a função intestinal se recupere, evitando assim o aumento dos episódios de diarreia (OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.382; MAHAN et al., 2012, p.616). 
Consuma líquidos como água de coco e bebidas isotônicas. As bebidas isotônicas com eletrólitos ajudam na reidratação do indivíduo, já que na diarreia perdemos água, potássio e sódio (MAHAN et al., 2011, p.422; CUPPARI, 2019, p.290).
DOENÇA CELIACA
Realize uma dieta isenta de glúten, substituindo grãos por produtos à base de milho, mandioca, batata e arroz. A dieta isenta de glúten é a única forma de tratamento, e deve ser mantida permanentemente, pois assim não haverá sintomas, sendo uma dieta curativa (ESCOTT-STUMP, 2011, p.415; CUPPARI, 2019, p.473). 
Evitar alimentos com alto teor de gordura. A doença celíaca possui dentre seus sintomas a esteatorreia, com isso, deve-se aderir a uma dieta com baixo teor de gordura. Portanto, os alimentos processados e ultraprocessados devem ser evitados, dando preferência a alimentos in natura ou minimamente processados (CUPPARI, 2019, p.474; GOMES; LEÃO,2003, p. 129).
Monitorar os níveis de minerais como ferro, folato, complexo B, zinco e cálcio, para não haver deficiência. Alimentos sem o glúten têm menor quantidade de fibras, proteínas e micronutrientres como o ferro, folato e vitaminas do complexo B, levando a deficiências nutricionais em pacientes celíacos (CUPPARI, 2019, p.475-477; ESCOTT-STUMP, 2011, p. 416).
Evitar se alimentar em restaurantes, como uma forma de prevenir o consumo do glúten não propositalmente. O problema de se alimentar em restaurantes, é a falta de segurança quanto ao risco de contaminação, e essa contaminação pode acontecer com o óleo reutilizado para fritura, com os temperos industrializados utilizados em alimentos, com farinhas utilizadas para engrossar molho (CUPPARI, 2019, p. 475; MAHAN et al., 2013, p. 622).
É extremamente importante realizar a leitura dos rótulos para identificar a presença do glúten ou ingredientes que se relacionem com o glúten. Realizar a leitura dos rótulos é importante pois muitas vezes o glúten se encontra presente nos alimentos devido a contaminação cruzada que pode acontecer desde o plantio, ou na colheita, armazenamento e até no transporte. Observar no rótulo se há cereais, amido, farinha, espessantes, estabilizantes, semolina, emulsificantes, e outros ingredientes relacionados com o glúten (ESCOTT-STUMP, 2011, p.417; CUPPARI, 2019, p.475). 
GASTRITE
Preferir carnes como peito de frango, carne bovina magra, e preparações dos tipos assadas, cozidas ou ensopadas. As carnes brancas são mais leves e facilitam a digestão evitando o desconforto (VILLELA, 2008, p.56; GOMES; LEÃO, 2003, p.105).
Consumir frutas ácidas, respeitando a tolerância do organismo. O pH do estômago é muito mais ácido que qualquer fruta, por isso não é necessário evita-las, mas alguns pacientes relatam dispepsia após ingerir alimentos cítricos (CUPPARI, 2012, p.227; VILLELA, 2008, p.56).
Crie o hábito de consumir alimentos ricos em fibras como as frutas em geral, banana, maça, pera e pêssego (ricas em hemicelulose e com baixo teor de ácidos orgânicos). As fibras agem como tampão, reduzindo a concentração de ácidos biliares no estomago e diminui o tempo do transito intestinal o que leva a menor distensão (GOMES; LEÃO, 2003, p. 105; CUPPARI, 2005, p.227).
Fracione a dieta de 4 a 5 refeições ao longo do dia. Períodos muitos longos em jejum, aumenta a produção de ácido gástrico, levando a dores e desconfortos (CUPPARI, 2005, p.227; SILVA; MURA, 2014, p.599).
Evite o consumo de café, chás e bebidas gaseificada. Essas bebidas aumentam a produção de ácido gástrico devido a cafeína presente nos mesmos, levando a irritação da mucosa gástrica. No caso do café mesmo sendo descafeinado, e as bebidas como a cola provocam a distensão gástrica (CUPPARI, 2005, p.227; MAHAN et al., 2012, p.603).
GESTAÇÃO
Consuma alimentos ricos em ácido fólico como: fígado de boi, espinafre cozido, feijão branco, brócolis, germe de trigo, suco de laranja, repolho. O consumo de ácido fólico duplica na gestante, a deficiência é frequente em gestantes subnutridas ou aquelas com problemas clínicos que demandam grande reprodução celular, o consumo evita defeitos no tubo neural (GOMES; LEÃO, 2003, p.107). 
De preferência aos alimentos ricos em ferro como: fígado de boi, carne bovina, de aves, ovos, banana prata, espinafre, brócolis, couve, leguminosas. O ferro é um mineral importante para o metabolismo energético e para o desenvolvimento do sistema nervoso fetal, o seu consumo evita o nascimento de crianças com baixo peso ou prematuras (GOMES; LEÃO, 2003, p.108).
Consuma alimentos ricos em vitamina C como: acerola, goiaba, morango, manga, laranja, mamão. A deficiência de vitamina C aumenta a incidência de deslocamento prematuro da placenta, seu consumo evita sangramento da gengiva e parto prematuro (GOMES; LEÃO, 2003, p.108).
Consuma alimentos ricos em vitamina D como: arenque, salmão, sardinha, fígado e gema de ovo. A necessidade de vitamina D dobra na gravidez, não tendo necessidade de suplementação se a exposição solar da gestante é normal, evitando hipocalcemia neonatal (GOMES; LEÃO, 2003, p.108). 
Consuma alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados. Alimentos ricos em cálcio é importante para os ossos e dentes saudáveis da mãe e do bebe, além de previnir intercorrências como hipertensão e pré-eclâmpsia (TEIXEIRA, 2003, p.260).
HIPERCOLESTEROLEMIA
Consuma alimentos ricos em vitaminas C e vitaminas E como aspargos, espinafre, oleaginosas. A vitamina C age como agente protetor à peroxidação lipídica, e ainda auxilia no sistema imune. Já a vitamina E possui capacidade de aumentar a resistência do LDL a oxidação, e reduzir a frequência de infartos (CUPPARI, 2005, p.297; ESCOTT-STUMP, 2011, p.347).
Diminua o consumo de colesterol e gorduras saturadas como: gema de ovo, miúdos e os frutos do mar. Esses alimentos contêm nutrientes pró aterogênicos, e quando os pacientes são submetidos a reeducação alimentar, mostram redução satisfatória do colesterol plasmático (ISOSAKI, 2009, p.13; ESCOTT-STUMP, 1999, p.230).
Crie o hábito de consumir alimentos ricos em flavonoides, como frutas, grãos, verduras, vinho tinto, chocolate e suco de uva. Esses alimentos contêm flavonoides, e o consumo dos mesmos reduz riscos para doenças cardiovasculares, e contribuem para a elevação das concentrações de HDL (ISOSAKI, 2009, p. 15; CUPPARI, 2005, p.297).
Consuma alimentos ricos em fibras solúveis como exemplo: aveia, cevada, feijão, leguminosas. As fibras solúveis presentes na pectina (frutas), nas gomas (aveia, cevada) e nas leguminosas (feijão, lentilha), ajudam na eliminação do colesterol e contribuem no tempo do trânsito intestinal (CUPPARI, 2005, p.293; ESCOTT-STUMP, 2011, p.280).
Evite consumo de embutidos (toucinho, bacon, presunto, salsicha, salame, mortadela e linguiça). Alimentos industrializados contêm grande quantidade de gordura trans, estando relacionado com aumento do LDL e colesterol onde é encontrado em alimentos de origem animal, além de que, contêm grande quantidade de sal não são recomendados (CUPPARI, 2019, p.291-292; VITOLO, 2015, p.28).
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Utilize temperos naturais nas preparações como a cebolinha, salsinha, cebola, o alho, ervas frescas ou secas, e suco de frutas (ex. limão), reduzindo o consumo de sal. Temperos naturais realçam os sabores dos alimentos sem precisar exagerar no sal (o sódio em excesso gera uma elevação da pressão arterial (LOURENÇO; MACEDO, 2015, p.228; OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.37).
Consuma diariamente duas ou três porções de laticínios desnatados ou semidesnatados. Existem evidências que a ingestão de laticínios, em especial os com baixo teor de gordura, reduz a pressão arterial (PA), pois esses alimentos são ricos em cálcio (MALACHIAS et al., 2016, p.30; OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.35).
Consuma alimentos fontes de potássio, como: feijão, vegetais verdes escuros, abóbora, melão, banana, tomate e mamão. O potássio contribui para excreção do sódio e auxilia no controle da pressão arterial (OLIVEIRA; SILVA, 2018, p. 35-37; CUPPARI, 2005, p.300-302).
Sempre que possível consuma suco integral de uvas escuras. O resveratrol, um flavonoide presente no suco de uvas escuras, contém benefícios cardiovasculares, melhorando a modulação simpática nos vasos sanguíneos, contribuindo para a redução da pressão arterial (OLIVEIRA; SILVA, 2018, p. 36).
Evite consumir alimentos industrializados e embutidos. O excesso de sal na dieta contribui para um aumento dos níveis pressóricos e risco cardiovascular, e os alimentos industrializados possuem em sua composição quantidades exageradas de sódio (MAHAN et al., 2012, p.767; BODINSKI, 2001, p.148).
HIPERTRIGLICERIDEMIA
De preferência a alimentos ricos em ômega-3 como: sardinha, salmão, atum, oleaginosas como nozes, avelãs, amêndoas, castanha do Pará e linhaça triturada. Estes alimentos contribuem para a diminuição das concentrações de triglicerídeos, sendo recomendado o consumo de duas a três porções de peixes por semana. Os ácidos graxos ômega-3 diminuem os triglicerídeos pela inibiçãoda síntese de VLDL e pela diminuição da dislipidemia pós-prandial (PHILLIPI, 2008, p.263).
Evite o consumo de preparações fritas como batata frita, salgados, ovo frito, dando preferência aos assados, grelhados e cozidos. As preparações fritas possuem uma grande quantidade de gordura quando comparado com as preparações assadas, grelhadas e cozidas, e pacientes com triglicerídeos elevados recomenda-se redução severa da ingestão de gordura total da dieta (CUPPARI, 2005, p.292)
Evite o consumo de álcool. Os efeitos deletérios pelo consumo de álcool devem ser evitados, principalmente em indivíduos propensos a hipertrigliceridemia, em que a alta ingestão de álcool pode causar elevação dos níveis de triglicerídeos por meio de estimulação da produção de VLDL pelo fígado (CUPPARI, 2005, p.292). 
Realizar atividade física com o auxílio de um orientador físico. A pratica da atividade física auxilia no controle de peso a longo prazo, auxiliando na perda de peso devido à elevação do gasto energético, sendo importante então para o controle glicêmico, controle de peso e redução de risco cardiovascular (ESCOTT-STUMP, 2011, p.541).
Consumir alimentos fontes de fibra, como frutas, legumes e verduras. Alimentos ricos em fibras solúveis auxiliam na maior captação de LDL pelo fígado, visto que aumentam a excreção dos ácidos biliares. Como consequência, há a redução do colesterol plasmático. As fibras são componentes promotores da perda de peso pois apresentam efeito sobre a saciedade e diminuição da fome devido ao menor esvaziamento gástrico (SILVA; MURA, 2013, p.681; SILVA; MURA, 2013, p. 782). 
HIPERUCEMIA
Diminua o consumo de alimentos de origem animal como: carnes vermelhas, miúdos, mariscos e peixes. Esses alimentos são ricos em purinas, e estão associados ao aumento da hiperuricemia, produzindo também o aumento da excreção urinária de ácido úrico (MAHAN; ESCOTT-STUMP; 2012, p.918). 
Evite o consumo de bebidas alcoólicas. O consumo excessivo de álcool estimula a produção de purinas devido ao metabolismo do etanol, levando a crises de gota, além de causar uma desidratação contribuindo para hiperuricemia (SILVA; MURA, 2010, p.959).
Consuma pelo menos 2l de água por dia. O ácido úrico forma a urina com um ph ácido, promovendo um aumento da alcalinização da urina, por isso o consumo adequado de água aumenta a excreção de ácido úrico (SILVA; MURA, 2010, p.960; LEÃO; GOMES, 2003, p.111).
Consuma alimentos ricos em vitamina C. Além de ser antioxidante, ela ajuda na excreção do ácido úrico (SILVA; MURA, 2010, p.959; GOMES; LEÃO, 2003, p.111).
Reduza o consumo de frituras. A fritura aumenta o peso, dessa forma leva a produção do ácido úrico, portanto é importante trocar as preparações fritas por grelhadas (MAHAN, 2012, p. 918; SILVA; MURA. 2011, p. 959). 
INTOLERÂNCIA A LACTOSE
Consuma alimentos fonte de cálcio como: brócolis, espinafre, grão de bico, feijão, couve, agrião, manjericão, semente de linhaça, amêndoa e chia. Esses alimentos auxiliam na prevenção de doenças ósseas nos intolerantes a lactose, devido ao baixo consumo de leite e derivados. O consumo regular desses alimentos vai manter no organismo quantidades plasmáticas adequadas de cálcio, prevenindo doenças relacionadas a carência deste mineral (OLIVEIRA et al., 2016, p.84).
Consuma alimentos fontes de cálcio e vitamina D que não contenham em sua composição a lactose. A falta desses nutrientes no organismo pode provocar doenças, portanto, o consumo de vegetais verde escuro é valido, e em caso mais graves, pode ser consumido através de suplementação esses nutrientes (ESCOTT-STUMP, 2011, p. 443).
Leia o rotulo dos alimentos atentamente antes de consumir. Alguns produtos não possui a informação nutricional, por isso deve-se ler atentamente os ingredientes presentes nos rótulos dos alimentos para verificar se há presença de leite e lactose na composição do produto (MAHAN et al., 2012, p. 626; ESCOTT-STUMP, 2011, p.642).
Substitua o leite de origem animal pelo leite de soja. O leite de soja é indicado para pacientes com intolerância a lactose, pois sua composição é livre da proteína do leite de animal (OLIVEIRA et al., 2016, p.80).
Evite o consumo de preparações que acompanhe leite ou derivados na sua composição. Os consumos desses alimentos podem causar sintomas como diarreia, distensão abdominal e náuseas (OLIVEIRA et al., 2016, p.80).
LACTENTES
Se possível amamente durante os 6 meses de vida do seu bebê exclusivamente com leite materno. O leite materno é o melhor alimento nos primeiros meses de vida da criança, por isso deve ser oferecido logo após o nascimento do bebê e de forma exclusiva até os 6 meses, sendo rico em nutrientes e de fácil absorção para o bebê. O leite materno atende todas as necessidades nutricionais nesta fase, além de agir como protetor contra infecções e alergias, estimulando o sistema imunológico e maturação do trato digestório (VITOLO, 2015, p.120-121).
Não oferte mamadeira ao bebê. Em alguns casos quando o bebê experimenta outro bico pode ocorrer a “confusão de bicos”, fazendo com que ele fique confuso e comece a atrapalhar-se na hora de mamar, podendo leva-lo a abandonar o peito, devido a facilidade de sucção da mamadeira (JULIO, 2007, p.9). 
Não existe leite fraco. Mesmo que leite materno apresente cor clara e rala, não que dizer que seja sinal de fraqueza ou falta de nutriente. Não existe leite fraco, sua aparência que é diferenciada comparado ao do leite de vaca, mas a quantidade de nutrientes é ideal para o bebê. O maior volume de água é justamente para se adequar ao organismo do bebê, que ainda não está preparado para digerir e absorver alimentos muito complexos (THAÍS; ANA, 2015, p.32-33; TEIXEIRA, 2003, p.273).
Comece a ofertar alimentos ao seu bebê a partir dos 6 meses de vida. Ainda amamentando introduza novos alimentos, inclusive água (tratada, filtrada ou fervida). Em torno dos 8 meses, a criança já pode receber os alimentos preparados para a família, desde que sem excesso de sal ou gordura, utilizando temperos como alho, cebola, ervas e um fio de óleo, não ofertando alimentos industrializados (JULIO, 2007, p.16; MAHAN et al., 2012, p.731). 
A alimentação complementar deve ser macia desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família. Inicia-se com uso de frutas na forma de sucos oferecendo uma fruta de cada vez, com aumento progressivo do volume ingerido e oferecidas em forma de papas (SBP, 2012; TEIXEIRA, 2003, p.276). 
MAGREZA
Adicione no prato pronto, duas porções de azeite ou óleo para maior oferta calórica. Óleos e azeites são ricos em ácidos graxos essenciais ômega 3 e 6, apresentando alto aporte energético, facilitando o aumento das calorias ingeridas sem aumentar o volume da refeição (MAHAN et al., 2012, p.1138-1339).
Consuma um pouco de cada grupo alimentar, procurando sempre iniciar a refeição pelos alimentos fontes de proteínas de origem animal como ovos, leite, carnes. O aumento gradativo do consumo das proteínas de origem animal evitará o balanço energético proteico negativo e o catabolismo, além disso, são de alto valor biológico importante para as funções metabólicas, estruturais das células corporais, fornecem nutrientes essenciais como a vitamina b12 e gorduras, saturadas entre outras (BRASIL, 2014, p.83).
Enriqueça os alimentos com achocolatados, farinha láctea, sustagem, mucilon, mel, creme de leite e leite condensado. Esses alimentos são altamente calóricos favorecendo o indivíduo aumentar sua ingestão energética sem aumentar a quantidade, e consequentemente o aumento do seu peso (AUGUSTO et al., 1999, p.248).
Consuma lanches nutritivos, nos intervalos das refeições para aumentar adequadamente a ingestão energética. É recomendado realizar pequenos lanches como: sanduíches, mousses, salada de frutas, leites, pão de queijo e iogurtes, para aumento da ingestão energética (BRASIL, 2014, p.65; MAHAN et al., 2002, p.495).
Faça um prato colorido, atrativo e saboroso. Devido à falta de apetite,faz-se necessário que o prato seja atrativo e saboroso, estimulando o desejo por comer e aumentando as chances de ingerir fontes diversas de vitaminas e minerais, auxiliando no funcionamento adequado do organismo e evitando carências (CUPPARI, 2014, p.78 e 81; VITOLO, 2015, p.371).
NUTRIZ
Após as grandes refeições ingerir alimentos que contém vitamina C como: laranja, acerola, abacaxi, melão, sucos. A vitamina C facilita a absorção do ferro não heme presente em feijões, legumes, verduras verde-escuras e ovos, sendo necessário ser consumido frequentemente ajudando a prevenir a anemia (MAHAN et al., 2012, p.731; ACCIOLY et al., 2012, p.119).
Consuma alimentos fontes proteínas como ovos, frango, peixe, carne vermelha, leite e derivados. As proteínas fazem reparação dos tecidos e são parte de uma alimentação nutritiva, de boa qualidade e ferro, contribuindo para prevenção a anemia (MAHAN et al., 2012, p.118; SILVA, 2010, p.294).
Consuma alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3 como: peixe, salmão, azeite de oliva, atum, semente de linhaça entre outros. Esses alimentos irão proporcionar através do leite materno o melhor desenvolvimento do sistema nervoso central e da retina do bebê (VITOLO, 2015, p.416).
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Na amamentação, o álcool é transmitido para o bebe por leite materno, podendo causar intoxicação e prejudicar o metabolismo dos nutrientes. Ainda causa mudança de odor no leite materno, e menor poder de sucção do bebê (VITOLO, 2015, p.156; NÓBREGA, 2014, p. 747).
Realizar adequada hidratação. A hidratação materna influencia na produção de leite, sendo a recomendação mínima para a nutriz de quatro copos de água por dia (VITOLO, 2015, p.156; MAHAN et al., 2013, p.366).
OBESIDADE
Coma com calma, mastigando bem os alimentos, em locais tranquilos e agradáveis, longe da televisão. Quando prestamos atenção no que estamos comendo, sentimos o prazer de comer, assim mastigamos bem e sem pressa ajudando na digestão de todos os nutrientes. Comer em lugares tranquilos, sem televisão ou qualquer coisa que faça você deixar de prestar atenção na refeição, ajuda no controle da quantidade de alimentos ingeridos, na maior satisfação do ato de comer e de sentir prazer no que está ingerindo (BRASIL, 2015, p.92-93; PHILLIPI, 2008, p.4).
Evite o consumo de produtos industrializados como macarrão instantâneo, biscoitos recheados, salgadinhos, doces e refrigerantes, esses alimentos são ricos em gordura, sal e açúcares, contribuindo para o ganho de peso e o desenvolvimento de doenças como diabetes, pressão alta e cáries. Alimentos industrializados possuem grande quantidade de açúcar, sal e gorduras, que são prejudiciais à saúde, e contribuem para o aumento de peso (BRASIL, 2014, p.32; MAHAN et al., 2012, p.475).
 Pratique atividade física regularmente com tempo mínimo de 30 minutos por dia. A pratica da atividade física acompanhada de uma dieta balanceada e reeducação alimentar contribuem para a perca de peso (CUPPARI, 2002, p.145; MAHAN et al., 2012, p.474).
Faça de 4 a 6 refeições diárias com pequenos volumes, evitando o excesso de consumo de calorias em uma única refeição. A distribuição das refeições com poucos volumes pode auxiliar os pacientes a realizar sua ingestão de necessidades calóricas adequada, contudo sem sobrecarga prandial (NÓBREGA, 2014, p.558; CUPPARI, 2019, p.198).
Prefira a utilização dos óleos vegetais em substituição a banha e evite carnes gordurosas. A gordura saturada contribui para o excesso de peso e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e resistência à insulina (CUPPARI, 2002, p.144; MOREIRA; CHIARELLO, 2008, p.88).
OSTEOPOROSE
Consuma alimentos ricos em cálcio, como leites e derivados. O cálcio juntamente com a vitamina D contribuem para a mineralização óssea, e consequentemente na prevenção de doenças como: osteoporose, hipertensão, obesidade e câncer de cólon (PHILIPPI, 2014, p.149; VITOLO, 2015, p.14). 
Consuma alimentos fontes de vitamina D como carnes, peixe, fígado, leite e ovos. A deficiência de vitamina D pode ocasionar perda da massa óssea e consequentemente risco de osteoporose, devido à baixa ingestão e menor exposição ao sol. A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio no intestino, é obtida através do leite, do óleo de peixe e pela exposição ao sol (OLIVEIRA, MARCHINI, 2008, p.306; ESCOTT-STUMP, 2011, p. 645).
Pratique atividade física com auxílio de um orientador físico. A realização de atividade física contribui para a preservação dos ossos, por isso o paciente deve parar com o sedentarismo, mudando seu estilo de vida, para obter o desenvolvimento de um pico de massa óssea (ESCOTT-STUMP, 2011, p. 645).
Evite o excesso de fibras, como dietas vegetarianas. As fibras em excesso interferem na absorção de cálcio, como em dietas vegetarianas, devido ao excesso de ácido fítico e ácido oxalático (SILVA; MURA, 2013, p.945; MAHAN et al., 2013, p.540).
Não ingerir álcool em excesso. O consumo excessivo de álcool é um fator contribuinte para o aparecimento de osteoporose, pois afeta o metabolismo das proteínas, contribui com o sedentarismo, ação tóxica sobre os osteoblastos (SILVA; MURA, 2013, p.946; MAHAN et al., 2013, p.541). 
SINDROME METABÓLICA
Prefira temperos como alho, cebola, orégano, coentro, limão, louro, assim evitando os alimentos processados como embutidos, conservas, enlatados, defumados e salgados de pacotes. Temperos naturais como salsa, cebolinha e ervas aromáticas são recomendados em vez de condimentos industrializados (I DIRETRIZ BRASILEIRA DE DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DA SINDROME METABOLICA, 2005, GOMES; LEÃO, 2003, p.121).
Evitar o consumo de alimentos rico em sódio e industrializados. Além de causarem aumento da pressão arterial, esses alimentos aumentam o colesterol (BENETTI, 2014, p.470; SILVA; MURA. 2011, p.780).
Consuma alimentos ricos em ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 como por exemplo o peixe, pois podem ser benéficos na síndrome metabólica. Os ácidos graxos poli-insaturados são classificados como ácidos graxo essenciais, ou seja, não são sintetizados pelo organismo e deve ser fornecido por meio da alimentação (I DIRETRIZ BRASILEIRA DE DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DA SINDROME METABOLICA, 2005; CUPPARI, 2019, p.369).
Consuma diariamente de duas a quatro porções de frutas, sendo pelo menos uma rica em vitamina C (frutas cítricas) e de três a cinco porções de hortaliças cruas e cozidas. Recomenda-se, aumentar a ingestão de fibras, grãos não processados e gorduras não saturadas em suas dietas (I DIRETRIZ BRASILEIRA DE DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DA SINDROME METABOLICA, 2005; SBC, 2019).
Prefira realizar a dieta DASH e a Dieta Mediterrânea que preconizam o uso de hortaliças, leguminosas, grãos integrais e frutas, laticínios com baixo teor de gordura total, gordura saturada e trans e colesterol, alta quantidade de gordura monoinsaturada (azeite de oliva) e ácidos graxos ômega-3 e fornece altas quantidades de potássio, magnésio e cálcio pode ser uma opção terapêutica na síndrome metabólica quando associada a uma intervenção no estilo de vida. Evidências de estudos epidemiológicos e clínicos indicam que a ingestão regular de frutos secos pode ter um efeito positivo sobre a síndrome metabólica e a resistência à insulina (I DIRETRIZ BRASILEIRA DE DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DA SINDROME METABOLICA, 2005).
TENSÃO PRÉ- MENSTRUAL
 Prefira carboidratos complexos e integrais quando houver o aumento do apetite por doces ou chocolate. Pois a ingestão aumentada de carboidratos na fase lútea pode ser explicada pela diminuição dos mediadores de serotonina nessa fase do ciclo (LEÃO; GOMES, 2003, p.152).
De preferência a alimentos ricos em vitamina B6 como banana, arroz integral, batata, salmão, lentilha e alimentos ricos em potássio: feijão espinafre, banana, água de coco e tomate. Os consumos desses alimentos melhoram os sintomas de depressão, sensibilidade das mamas e inchaço (LEÃO; GOMES, 2003, p.152; MAHAN et al., 2002, p.300). 
Evite cafeína, café, chás em geral, refrigerantes a base de cola e guaraná, e diminuíao consumo de açúcares. A retirada desses alimentos ajuda no controle da TPM evitando desequilíbrios na flora intestinal, normalizam a função enzimática e ainda modulam o estrogênio circulante (LEÃO; GOMES, 2003, p.152).
Prefira alimentos ricos em magnésio: abacaxi, camarão, vagens, castanhas, nozes, cenouras, folhosos verde escuros, alimentos ricos em zinco: camarão, carne suína, gengibre, alho, nozes e centeio e os alimentos ricos em fibra, como nozes, frutas e cereais integrais. Esses alimentos também auxiliam a minimizar os sintomas da TPM que pode causar a ansiedade, irritabilidade e insônia provocada pela elevação do estrogênio e redução da progesterona (GOMES, LEÃO, 2003, p.151 e 152; BRASIL, 2008).
Consuma leite e derivados e vegetais de folhas verde-escuras, principalmente, para as mulheres que sofrem com cólicas menstruais e com retenção líquida. Isso porque o cálcio diminui a contração muscular, as dores nas costas e até o nervosismo e outros sintomas da TPM (SILVA; MURA, 2013, p.695; LÓPEZ, 2013).
ADOLESCENTES
Introduzir na alimentação o consumo de verduras e legumes no almoço e no jantar. As verduras e legumes são ricas em vitaminas e minerais importantes para o funcionamento do nosso organismo, além de serem ricas em fibras, auxiliando no desempenho do transito intestinal (CUPARRI, 2019, p.81; MAHAN et al., 2002, p.646).
Mastigue bem os alimentos antes de ingeri-los. Mastigar bem é o começo de uma boa digestão. Quando se come devagar, se sente melhor o sabor de cada alimento, e a sensação de saciedade vem mais rápido (VILLELA; ROCHA, 2008, p.81; CUPPARI, 2019, p.86).
Consuma frutas diariamente. As frutas são essenciais para uma dieta saudável, são fontes de vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes. Dentre os inúmeros benefícios, elas dão energia, retardam o envelhecimento precoce, auxiliam na saciedade e no equilíbrio intestinal (CUPARRI, 2019, p.101; MAHAN et al., 2002, p.546).
Evite pular as refeições e ficar um longo período sem se alimentar. Pois pode haver dificuldade em controlar a fome depois de ficar um período longo em jejum, e acontecer de ingerir uma quantidade muito maior de alimentos na próxima refeição (VILLELA; ROCHA, 2008, p.81; CUPPARI, 2019, p.116).
Evite consumo de embutidos (presunto, salsicha, salame, mortadela, linguiça, toucinho e bacon), assim como queijos gordurosos, maioneses e carne gordas. Esses alimentos contêm grande quantidade de gorduras, açúcar e sódio, podendo levar ao aumento da pressão arterial, doenças cardiovasculares e obesidade (VILLELA; ROCHA, 2008, p.81; CUPPARI, 2019, p.86). 
Evite o consumo excessivo de doces, guloseimas e refrigerantes. Esses alimentos contem alta quantidade calórica, podendo contribuir para o ganho de peso excessivo (LOPES, 2014, p.190; SILVA; MURA, 2013, p.415).
Consumir no mínimo 2 litros de água por dia. Pois ela é fundamental para o funcionamento do nosso organismo, regula a temperatura corporal, melhora o funcionamento dos rins e possui função de transportar nutrientes e eliminar toxinas (GOMES; LEÃO, 2003, p.144; CUPPARI, 2019, p.85).
MENOPAUSA
Crie o hábito de consumir grãos e cereais integrais, frutas e hortaliças. A menopausa é um processo natural do organismo das mulheres que pode gerar alteração no estado nutricional, aumento de peso e da gordura corporal, por isso uma dieta saudável e equilibrada pode contribuir para o controle de peso (LOPES, 2014, p.189; CUPPARI, 2005, p.196).
Consuma alimentos ricos em selênio como gema de ovo, alho e castanhas. O selênio, tem propriedades antioxidantes, além da capacidade de fortalecer as funções cerebrais, que podem diminuir durante o período da menopausa (LOPES, 2014, p.189; CUPPARI, 2005, p.197).
Consumir alimentos ricos em cálcio, tais como o leite, queijo, iogurtes e coalhada. O consumo regular do mesmo é essencial na prevenção da osteoporose, resultante do surgimento da menopausa, pois, na menopausa aumenta a renovação e diminui a formação óssea em cada unidade de remodelação (BRASIL, 2014; SILVA; MURA, 2013, p.416).
Consuma alimentos como espinafre, brócolis, ovos, castanhas, semente e óleo de girassol, semente de chia e linhaça. Esses alimentos têm sua composição muito semelhante aos estrogênios da mulher e, por isso, o seu consumo poderia ajudar a aliviar os sintomas de menopausa como a sudorese noturna, a irritabilidade e as ondas de calor, já que regulam os níveis de estrogênio no organismo (LOPES, 2014, p.190).
Evite alimentos como chocolate, refrigerante e carnes gordurosas. Esses alimentos contem alta quantidade calórica, podendo contribuir para o ganho de peso excessivo (LOPES, 2014, p.190; SILVA; MURA, 2013, p.415).
ESTEATOSE HEPÁTICA
Evitar o jejum prolongado. Além de desviar o metabolismo para armazenar gordura, propicia o acumulo de gordura no fígado (esteatose hepática) (CUPPARI, 2005, p.331; LOPES, 2014, p.1591).
Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Há um grande risco de aumentar o dano hepático associado ao consumo alcoólico (CUPPARI, 2005, p.331; LOPES, 2014, p.1591).
Consuma frutas em geral, legumes, hortaliças, cereais integrais e carnes magras. Esses alimentos ajudam na recuperação do fígado, facilitando seu trabalho (CUPPARI, 2005, p.331; LOPES, 2014, p.1591).
Consuma carnes magras como fraldinha, alcatra, músculo, acém, file mignon e peixes. Carnes magras diminuem o risco de agravar o dano hepático (CUPPARI, 2005, p.331; LOPES, 2014, p.1591).
Busque ingerir alimentos fonte de vitaminas A, C, E, D, B1, B2, B3, B6, B12 e folato como: manga, cenoura crua, batata doce, peixes, ovo cozido, iogurte, abóbora, uva, tomate cru, avelã, caju, banana e dentre outros, e também os minerais como Magnésio, Cálcio e Zinco (MG, CA, ZN) presentes em: castanha do Brasil, aveia cozida, gergelim, integrais, couve cozida, leite e seus derivados, vagem cozida, e outros. Pois devido a disfunção hepática presente eles apresentam, suas reservas diminuídas no organismo (WAITZBERG, 2006, p.1.214;1.216; COZZOLINO, 2012; CUPPARI, 2014, p. 436).
Procure realizar o controle de peso e redução do mesmo. Visto que estes indivíduos têm excessiva quantidade secretada de insulina no organismo, gerando uma resistência periférica, fora que o excesso de tecido adiposo pode estar diretamente ligado ao possível desenvolvimento da esteatose não alcoólica (OLIVEIRA; SILVA, 2018, p.174 e VILLELA; SANTOS, 2001 p.54).
Evitar o uso de banha, manteiga, maionese, molhos industrializados, alimentos empanados e queijos amarelos. Pois eles possuem muita gordura, e acarretam problemas à saúde (CUPPARI, 2014, p.442; REIS JÚNIOR; MARTINS, 2016).
PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA
Crie o hábito de consumir legumes e verduras nas principais refeições. São excelentes fontes de vitaminas, minerais, agentes antioxidantes como betacaroteno, vitamina C e vários compostos flavonoides que combatem o estresse oxidativo resultante da atividade física (VILLELA; ROCHA, 2008, p.81; CUPPARI, 2019, p.86).
Consuma frutas diariamente. Elas são ricas em fibras, auxiliam no bom funcionamento do intestino e reduzem a absorção de gordura. Como também, são fontes de vitaminas e minerais importantes para o organismo (LOPES, 2014, p.190; SILVA; MURA, 2013, p.415).
Consuma alimentos de origem animal como carnes, ovos e derivados de leite pois são ricos em Arginina. A arginina é um aminoácido essencial que diminui a excreção nitrogenada, contribuindo assim, para o aumento da massa muscular (CUPARRI, 2019, p.81; MAHAN et al., 2002, p.646).
Consuma gorduras boas como abacate, azeite, amendoim, semente de linhaça, castanhas e peixes. Ao contrário do que se imagina, consumir gorduras boas ajuda a reduzir o acúmulo de gordura no corpo e ainda facilita o aumento de calorias na dieta para ganhar massa muscular. Ao longo do dia, esses alimentos podem ser adicionados em lanches, iogurtes e em vitaminas (CUPPARI, 2014, p.442; REIS JÚNIOR; MARTINS, 2016).
Mastigue bem os alimentos antes de ingeri-los. Mastigar bem é o começo de uma boa digestão. Quando se come devagar, se sente melhor o sabor de cada alimento, e a sensaçãode saciedade vem mais rápido (VILLELA; ROCHA, 2008, p.81; CUPPARI, 2019, p.86).
Evite o consumo excessivo de doces, guloseimas e refrigerantes. Esses alimentos contem alta quantidade calórica, podendo contribuir para o ganho de peso excessivo (LOPES, 2014, p.190; SILVA; MURA, 2013, p.415).
Consumir no mínimo 2 litros de água por dia. Pois ela é fundamental para o funcionamento do nosso organismo, regula a temperatura corporal, melhora o funcionamento dos rins e possui função de transportar nutrientes e eliminar toxinas (GOMES; LEÃO, 2003, p.144; CUPPARI, 2019, p.85).
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