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Anatomia do Sistema Musculoesquelético inferior (1)

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Anatomia do Sistema Musculoesquelético 
●Membros Inferiores:
→ Os MMII são extensões do tronco especializadas para sustentar o peso do corpo, a fim de permitir a locomoção. 
● Regiões do membro inferior:
●Região glútea:
→ Região de transição entre o tronco e os membros inferiores livres (parte móvel dos membros que se estende a partir do tronco);
→ Limitada superiormente pela crista ilíaca, medialmente pela fenda interglútea (de nascimento) e inferiormente pela prega (sulco) cutânea subjacente à nádega, o sulco infraglúteo;
→ Os músculos glúteos formam esta região.
→ Nádegas: região proeminente posterior e arredondada;
→ Região do quadril: lateral, menos proeminente, que se superpõe à articulação do quadril e ao trocânter maior do fêmur.
● Coxa ou região femoral:
→ Parte do membro inferior livre, situada entre as regiões glútea, abdominal e perineal na parte proximal e a região do joelho na parte distal;
→ Contém a maior parte do fêmur que une o quadril e o joelho; 
→ O limite entre as regiões da coxa e abdominal é demarcado pelo ligamento inguinal anteriormente e pelo ramo isquipúbico do osso do quadril (parte do cíngulo do membro inferior ou esqueleto da pelve) medialmente. A junção dessas regiões é a região inguanal ou virilha. 
● Joelho ou região do joelho:
→ Inclui as proeminências (côndilos) da parte distal do fêmur e da parte proximal da tíbia, a cabeça da fíbula, e a patela (situada anterior à extremidade distal do fêmur), bem como as articulações entre essas estruturas ósseas;
→ A parte posterior do joelho inclui uma cavidade bem definida, cheia de gordura, que dá passagem a estruturas neurovasculares, denominada fossa poplítea.
●Perna ou região da perna:
→ É a parte situada entre o joelho e às proeminências arredondadas medial e lateral (maléolos) que ladeiam a articulação do tornozelo;
→ Contém a tíbia e a fíbula e une o joelho e o pé;
→ A panturrilha da perna é a proeminência posterior causada pelo músculo tríceps sural, a partir do qual se estende o tendão do calcâneo (Aquiles) para chegar ao calcanha;
● Tornozelo ou região talocrural:
→ Inclui a parte distal e estreita da perna e os maléolos;
→ A articulação do tornozelo (talocrural) está localizada entre os maléolos.
● Pé ou região do pé:
→ Parte distal do membro inferior contendo o tarso, o metatarso e as falanges;
→ A superfície superior é o dorso do pé e a superfície inferior, que toca o solo, é a plana ou região planar;
→ Os artelhos são os dedos do pé;
→ O hálux, como o polegar, tem apenas suas falanges, os outros dedos tem três. 
 ● Lesões do MMII 
→ Lesões de joelho, perna e pé são as mais comuns; 
→ Lesões dos quadris representam cerca de 3% das lesões do membro inferior;
→ Traumatismo agudo:
 -Esportes de contato (hóquei e futebol americano);
- Esportes de resistência (maratonas);
→ Adolescente são mais vulneráveis e estas lesões devido às demandas dos esportes sobre o SME que amadurecem lentamente;
→ Ossificação endocondral (os modelos cartilaginosos dos ossos nos MMII em desenvolvimento são transformados em osso);
→ Como o processo só é concluído na vida adulta, ainda há lâminas epifisais durante a adolescência quando a atividade frequentemente é máxima e a prática de esportes físicos é comum;
→ Durante os períodos de estirão, os ossos crescem mais rapidamente do que o músculo fixado;
→ O estresse combinado nas lâminas epifisais resultante da atividade física e do rápido crescimento pode resultar a irritação e lesão das cartilagens e do osso em desenvolvimento (osteocondrose).
● Ossos do MMII 
→ O esqueleto do MMII (esqueleto apendicular inferior) pode ser dividido em dois componentes funcionais:
● O cíngulo do membro inferior (pelve). Função: proteção e suporte para o abdome, pelve e períneo.
● Ossos do membro inferior livre.
●Disposição dos ossos do MMII:
→O peso corporal é transferido da coluna vertebral através das articulações sacroilíacas para o cíngulo do membro inferior através das articulações do quadril para os fêmures;
→ Os fêmures são oblíquos (direcionados inferomedialmente) nas coxas para melhor sustentar a postura bípede ereta;
→ Nos joelhos, a extremidade distal de cada fêmur articula-se com a patela e a tíbia da perna correspondente;
→ O peso é transferido da articulação do joelho para a articulação do tornozelo.
● Ossos do quadril:
→ Formado pela união de três ossos primários (ílio, ísquio, púbis), os ossos do quadril unem-se ao sacro posteriormente e um ao outro anteriormente (sínfese púbica) para formar o cíngulo dos membros inferiores;
→ Cada osso do quadril é especializado para receber metade do peso da parte superior na posição de pé, e todo peso periodicamente durante a marcha.
→ Os cíngulos dos MMII circundam e protegem as vísceras pélvicas, particularmente os órgãos reprodutivos.
 
● Lesões do osso do quadril:
→ Fraturas do osso do quadril= fraturas pélvicas;
→ Fraturas por avulsão (arrancamento): podem ocorrer durante a prática de esportes que exigem forças por aceleração ou desaceleração súbitas (corrida de velocidade, chutes de futebol, artes marciais, basquetebol).
→ Avulsão de uma pequena parte do osso comum como um pedaço de tendão ou ligamento fixado;
→ Ocorrem nas apófises (projeções ósseas que não possuem centros de ossificação secundária);
→ Ocorrem nos locais de fixação dos músculos: espinhas ilíacas ântero-superiores, túberes isquiáticos e ramos isquipúbicos.
● Fraturas do fêmur:
→ Tipo de fratura sofrida frequentemente, está relacionado à idade e até mesmo ao sexo;
→ O colo do fêmur é fraturado com maior frequência porque é a parte mais estreita e mais fraca do osso e forma um ângulo acentuado com a linha de sustentação de peso (força de gravidade);
→ Osteoporose= idade e vulnerabilidade do osso do fêmur (colo);
→ O tipo mais comum de fratura é a proximal do fêmur. Esse tipo de fratura pode ser classificada em intra-capsular ou extra-capsular.
→ Enquanto as fraturas extra-capsulares são:
● As transtrocaterianas, onde a mais prevalente é a inter-trocantérica;
● Essas fraturas proximais do fêmur são consideradas um sério problema no contexto da saúde pública, devido aos elevados custos econômicos para o tratamento e as suas consequências, assim como pela alta taxa de morbidade e mortalidade;
● Fraturas parte proximal do fêmur: fratura transcervical (meio do colo) e fratura intertrocantérica;
● Causadas por traumatismo indireto (tropeção ou descida rápida, como de um meio-fio ou degrau).
● Fratura colo do fêmur:
→ Fraturas intracapsulares: ocorrem dentro da cápsula do quadril;
→ São complicadas por degeneração da cabeça do fêmur devido ao traumatismo vascular.
→ As fraturas do trocânter maior e do corpo do fêmur geralmente resultam de traumatismo direto (golpes diretos no osso causados por quedas ou pancadas). Causas: acidentes automobilísticos, determinadas práticas de esporte (esqui e escalada);
→ Fratura espiral do corpo do fêmur: resulta em encurtamento quando há uma superposição dos fragmentos;
→ Ou a fratura pode ser cominutiva (em vários pedaços), com os fragmentos deslocados em várias direções em virtude da tração muscular e dependendo do nível da fratura;
→ A consolidação deste tipo grave de fratura pode levar até um ano;
→ Fraturas da região distal do fêmur podem ser complicadas por separação dos côndilos, resultando em desalinhamento das superfícies articulares da articulação do joelho, ou por hemorragia da grande artéria poplítea que segue diretamente na superfície do osso, comprometendo a irrigação sanguínea da perna (uma ocorrência que sempre deve ser considerada em fraturas-luxações do joelho).
● Fraturas da tíbia:
→ O corpo da tíbia é mais estreito na junção de seus terços médio e inferior, que é o local mais frequente da fratura;
→ Face anterior subcutânea, portanto o corpo da tíbia é o local mais comum de fratura exposta;
→Fraturas tibiais expostas podem resultar de traumatismo direto (“fratura por para-choques’);
→ Fratura da tíbia através do canal nutrício predispõe o paciente à não-consolidação dos fragmentos ósseos devido à lesão da artéria nutrícia;
→Asfraturas da tíbia em crianças são mais graves quando há envolvimento das lâminas epifisais porque pode colocar em risco o crescimento normal contínuo do osso.
● Fratura da fíbula:
→ Frequentemente ocorrem 2-6cm acima da extremidade distal do maléolo lateral e frequentemente estão associadas a fraturas/luxações da articulação do tornozelo, que são associadas a fraturas da tíbia;
→ As fraturas dos maléolos lateral e medial são relativamente comuns em jogadores de futebol e basquete;
→ As fraturas da fíbula podem ser dolorosas devido à ruptura das fixações musculares; a marcha é comprometida devido o papel do osso na estabilidade do tornozelo.
● Enxertos ósseos:
→ Se uma parte de um grande osso for destruída por traumatismo ou doença, o membro torna-se inútil;
→ A substituição do segmento afetado por um transplante ósseo pode evitar amputações;
→ A fíbula é fonte comum de osso para enxerto (fíbulas vascularizadas, livres foram usadas para reestabelecer a integridade óssea dos membros superiores e inferiores).
● Fratura do calcâneo:
→ A fratura do calcâneo geralmente é incapacitante, porque rompe a articulação subtalar (talocalcânea), onde o tálus articula-se com o calcâneo.;
→ Fratura do colo do Tálus: podem ocorrer durante a dorsiflexão forçada do tornozelo;
→ Em alguns casos há luxação posterior do corpo do tálus;
→ Fratura dos Metatarsais: ocorrem quando um objeto pesado cai sobre o pé. São comuns em bailarinos quando este perde o equilíbrio, colocando todo peso do corpo sobre o metatarsal e fraturando o osso;
→ As fraturas por fadiga dos metatarsais podem resultar de caminhada prolongada (transversais, por estresse repetido sobre os metatarsais);
→ Fraturas por avulsão da tuberosidade do 5° metatarsal: quando o pé é invertido de forma súbita e violenta, produzindo a avulsão da tuberosidade do 5° metatarsal pelo tendão o músculo fibular curto. São comuns em jogadores de basquete e tênis;
→ Fraturas dos ossos sesamóides; os ossos sesamóides do hálux sustentam o peso do corpo, principalmente durante a última parte da fase parada da marcha. As fraturas podem resultar de uma lesão por esmagamento.
●Veias Varicosas, trombose e tromboflebite:
→ Veias varicosas (dilatação da via safena magna e suas tributárias de forma que suas válvulas são se fecham): são comuns nas partes póstero-mediais do membro inferior e podem causar desconforto considerável;
→ As veias varicosas se formam quando válvulas que geralmente impedem o fluxo sanguíneo das veiais profundas para as veias superficiais, através das veias perfurantes, são incompetentes;
→ Consequentemente as veias superficiais tornam-se tortuosas e dilatadas;
→ As veias do membro inferior estão sujeitas à trombose venosa (coagulação sanguínea) após uma fratura óssea.
→ A estase (estagnação) venosa é uma causa importante da formação do trombo;
→ Tromboflebite: inflamação venosa com forção de trombo ao redor da veia;
→ Tromboembolismo pulmonar (obstrução de uma artéria pulmonar): um trombo que se desprende de uma veia do membro inferior e vai para os pulmões.
● Contusões do quadril e coxa:
→ Contusão do quadril= contusão da crista ilíaca (geralmente ocorrem em sua parte anterior)
→ Lesões mais comuns da região do quadril e geralmente está associada a esportes de contato (futebol e vôlei);
→ As contusões causam hemorragia por ruptura dos capilares e infiltração de sangue nos músculos, tendões e outros tecidos moles.
● Abcesso de Psoas:
→ O músculo psoas maior origina-se no abdome a partir dos discos intervertebrais, lateralmente às vértebras T12-L5, e seus processos transversos;
→ Uma infecção piogênica (formada de pus) retroperitoneal no abdome ou na pelve maior (TB da coluna vertebral) pode resultar na formação de um abcesso do psoas;
→ Quando o abscesso segue entre o psoas e suas fáscia até as regiões inguinal e proximal da coxa, a dor intensa pode ser referida no quadril, na coxa ou no joelho.
● Condromalácia Patelar:
→ Joelho do corredor: é um problema comum do joelho do maratonista;
→ Sobrecarga do joelho/ a sensibilidade e dor ao redor ou profundamente à patela resulta do desiquilíbrio do quadríceps;
→ A condromalácia patelar pode resultar de um golpe na patela ou extrema flexão do joelho (ex.: durante agachamento ao levantar peso).
 ● Fratura da patela:
→ Golpe direto na patela, fraturando em dois ou mais fragmentos.
● Distensão da patela:
→ Tensão, distensão e, provavelmente alguma ruptura das fixações proximais dos músculos ântero-mediais da coxa;
→ A lesão geralmente envolve músculos flexores e adutores da coxa;
→ Ocorrem, em sua maioria, em esportes que exigem partidas rápidas, como corridas de curtas distância, roubo de base no beisebol e no basquete.
● Lesão do Adutor longo:
→ Podem ocorrer em cavaleiros e causa dor (tensão do cavaleiro)
→ Algumas vezes ocorre ossificação nos tendões desses músculos porque os cavaleiros aduzem ativamente as coxas para caíres dos animais;
→ As áreas dos tendões ossificadas algumas vezes são denominadas “ossos dos cavaleiros”.
● Bursite Isquiática:
→ Microtraumatismo recorrente resultante do estresse repetitivo (ciclismo, remo ou outras atividades que envolvem extensão repetitiva no quadril na disposição sentada) pode sobrecarregar a capacidade de bolsa isquiática de dissipar o estresse aplicado;
→ O traumatismo recorrente resulta em inflamação da bolsa (bursite isquiática);
→ Bursite por atrito, resultante do atrito excessivo entre as bolsas isquiáticas e os túberes isquiáticos;
→ A dor localizada ocorre sobre a bolsa, e a dor aumenta com o movimento do glúteo máximo. 
● Bursite Troncantérica:
→ Inflamação das bolsas trocantéricas que pode resultar de ações repetitivas como subir escadas carregando objeto pesados ou correr em uma esteira om grande inclinação;
→ A bursite trocantérica causa dor difusa profunda na região lateral da coxa.
● Lesões dos músculos do Jarrete:
→ M. bíceps femoral;
→ M. semitendíneo;
→ M. semimembranáceo;
→ Distensões dos músculos do Jarrete (contraturas e/ou rupturas) são comuns em indivíduos que correm e/ou chutam forte;
→ O esforço muscular violento necessário pode romper parte das fixações tendíneas proximais desses músculos no túber isquiático.
● Tendinite Calcânea:
→ Inflamação do tendão do calcâneo;
→ constitui 9-18% das lesões em corridas
● Fascite plantar:
→ Distensão e inflamação da aponeurose plantar;
→ Podem ser causadas por corrida e ginástica aeróbica de alto impacto, principalmente quando se usa calçados impróprios;
→ É o problema mais comum da parte posterior do pé em corredores;
→ Causa dor na face plantar do calcanhar na face medial do pé;
→ Em geral, há desenvolvimento de uma bolsa na extremidade do esporão, que também pode torna-se inflamada e dolorida.
● Infecções no pé:
→ As infecções profundas do pé frequentemente localizam-se nos compartimentos entre as camadas musculares;
→ Uma infecção bem esr
 
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