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Atividade imunologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA 
CCS - DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E PATOLOGIA
IMUNOLOGIA
PROF.: Naiara Naiana Dejani, Claudio Roberto Bezerra dos Santos.
ALUNA: Dhandhara Chiang B. B. Viana Nº 20190159234
ATIVIDADE 4
1. Como a resposta inflamatória combate infecções por bactérias?
Resposta: O processo de inflamação consiste no recrutamento de células e vazamento de proteínas plasmáticas através dos vasos sanguíneos e ativação das células e proteínas nos tecidos extravasculares. primeiramente vai haver uma liberação de histamina substância p de outros mediadores por mastócitos e macrófagos que irá causar aumento no fluxo sanguíneo do local, a exsudaçao de proteínas plasmáticas e ativação de terminações nervosas, logo, isso vai contribuir para que apareça vermelhidão, o calor, o inchaço e a dor. Estas são características marcantes de uma inflamação, são sinais frequentes seguidos por uma acumulação local de fagócitos, principalmente neutrófilos nos tecidos, esses fagócitos ativados englobam os microrganismos e o material morto e destrói a substâncias potencialmente nocivas. Citocinas e outros mediadores que são produzidos por macrófagos, células dendríticas, mastócitos e outras células nos tecidos e respostas produtos microbianos e células hospedeiras danificadas, isso irá aumentar a permeabilidade dos vasos sanguíneos que irá conduzir entrada de proteínas plasmáticas para dentro dos tecidos, promovendo assim a circulação de leucócitos no sangue para os tecidos, uma vez que os leucócitos destroem os microrganismos, depuram as células danificadas e promovem mais inflamação e reparação.
2. Quais são as funções do sistema complemento?
Resposta: É um conjunto de proteínas circulantes associados a membrana, envolve enzimas proteolíticas, complexos proteolíticos que vai degradar proteínas e gerando produtos, depois vai haver a ativação sequencial das enzimas que vão servir de defesa contra microrganismo com a formação do MAC. A MAC vai gerar a C5, promovendo a entrada de agua e dilatação osmótica que leva a ruptura do patógeno, tendo como função a opsonização e fagocitose, estimulando assim as respostas inflamatórias e citolise mediada pelo complemento. Uma vez que ativadas vão gerar complexo de ataque a membrana e vai gerar poros que vai levar a lise do microrganismo. Existem três vias no sistema complemento: clássica; alternativa; lectinas. Via clássica vai ser ativada por anticorpos (resposta imune adaptativa) ligados a superfície dos microrganismos. Via alternativa vai ser ativada pela ligação de proteínas do sistema complemento na superfície dos microrganismos na ausência de anticorpos (resposta imune inata), resulta na proteólise de C3 e na fixação estável do produto de degradação C3b na superfície microbiana. Via lectina é ativada por causa de uma proteína ligante de manose que vai se ligar na superfície dos microrganismos na ausência de anticorpos (resposta imune inata).
3. Como os IFN do tipo I agem inatamente no combate à infecções virais?
Resposta: A resposta antiviral induz a expressão de interferons do tipo I (IFN-alfa produzida por células dendríticas e macrófagos/monócitos e IFN-beta produzida por uma ampla gama de células) que são produzidos por células epiteliais e fibroblastos. Interferons são glicoproteínas naturais de sinalização celular que pertencem à classe das citocinas. Quando as células são infectadas por um vírus, elas produzem e secretam interferons que vão se ligar a receptores específicos nas células vizinhas, logo, ao ser ligado a uma célula não infectada, o interferon provoca síntese de enzimas que interferem como mecanismo de replicação viral. Os estímulos mais importantes na síntese de IFN são os ácidos nucleicos virais o interior da célula que irão induzir a expressão gênica de interferons do tipo I. Os receptores no citosol (TLR 3, 7, 8 e 9) reconhecem ácido nucleico viral em vesículas endossômicas e iniciam vias de sinalização que ativam fatores de transcrição (fator regulador de interferon – IRF), que induzem a expressão gênica dos interferons do tipo I. Os interferons do tipo I, através de sua interação com o receptor de interferon do tipo I, ativam a transcrição de diversos genes que conferem às células resistência à infecção viral chamada de estado antiviral. A ação antiviral do interferon do tipo I é principalmente parácrina, em que a célula infectada secreta interferon para proteção das células vizinhas que ainda não estão infectadas. O interferon secretado por uma célula infectada pode também atuar de forma autócrina, inibindo a replicação viral naquela célula.

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