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Exercício de História do Brasil Imperial

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1. 
A vinda da Família Real (1808) representou um "ponto de virada" na história do país, mudando muito a realidade do Brasil.
Para além da chegada das cortes e diversas obras feitas no Rio de Janeiro, uma mudança chave que afetou todo o país e teve reações sérias posteriormente em Portugal foi:
E. 
A emancipação do Brasil para Reino Unido de Portugal e Algarve.
A escravidão só terminou em 1888; o Rio de Janeiro já era capital desde 1763; as plantações de café no Brasil só se deram a partir da década de 1883 e os primeiros esforços de industrialização só aconteceram no Segundo Reinado. Com a emancipação do país e a categoria de Reino Unido de Portugal e Algarve, acabaram as proibições do exclusivo colonial e os portos foram abertos às nações amigas.
2. 
A revolução liberal do Porto (1820) foi um outro ponto de virada na história do Brasil e na de Portugal. Além da saída da junta militar inglesa, que governava na ausência das cortes, a restauração da soberania de Portugal e a obrigação de o rei assinar uma Constituição limitando seus poderes, houve uma reivindicação que deixou as elites brasileiras desagradadas.
Essa reivindicação foi:
B. 
a volta do Brasil à sua condição de colônia com o retorno da Família Real.
O Acre só foi anexado ao território brasileiro em 1803; a independência da Província Cisplatina só veio com uma guerra, entre 1825 e 1828, já no Primeiro Reinado; o Brasil elegeu setenta delegados para participar das Cortes Gerais em Portugal e a proibição do tráfico transatlântico só veio na década de 1850. A volta da Família Real a Portugal e do Brasil à sua condição de colônia representaram sérias ameaças aos interesses das elites e ao desenvolvimento do país, devido ao retorno de todas as restrições ao comércio e à produção de manufaturas que a categoria de colônia representava.
3. 
A independência nunca foi um ponto em comum nem entre os residentes do Brasil. Com uma população extremamente heterogênea em seus diversos estratos e uma multiplicidade de interesses conflitantes, havia pessoas que se desagradavam dessa ideia mesmo vivendo no Brasil.
Esse grupo, composto por altas patentes militares, burocratas e comerciantes, era conhecido como:
D. 
Partido Português.
O Partido Brasileiro era um grupo que defendia a independência do Brasil e tinha membros que eram até republicanos e contra Dom Pedro I. Blancos e Colorados eram dois partidos políticos do Uruguai. Caramurus era como os revoltosos gaúchos da Guerra dos Farrapos (farroupilhas) chamavam os soldados imperiais. O Partido Português era um grupo composto por altas patentes militares, burocratas e comerciantes que defendia o retorno do Brasil ao Império Português.
4. 
Com o alvorecer do Estado Moderno após a Revolução Francesa, a existência de uma Constituição passou a ser a condição sine qua non para o reconhecimento de uma nação soberana. Porém, longe de ser um ponto pacífico, a elaboração de uma Constituição foi um ponto de conflito entre o Imperador Dom Pedro I e as elites do país.
Um dos principais motivos para o imperador dissolver a Assembleia Constituinte e se recusar a assinar a Constituição de 1823 foi (foram):
A. 
os limites impostos ao imperador e as restrições da participação política dos portugueses.
A mudança da capital para o centro do país, o desejo de tornar o Estado laico e a abolição da escravidão nunca foram pautas que fizeram parte do texto aprovado na Constituição de 1823. A classificação por renda dos eleitores não era motivo de incômodo, tanto que a Constituição de 1824 também tinha critérios de renda que limitavam a participação política. O maior ponto de discórdia com os parlamentares foram os limites impostos ao seu poder e a participação política dos portugueses.
5. 
Surgida durante o Iluminismo, a ideia de uma Monarquia Constitucional surgiu como forma de coibir os abusos do regime absolutista, provenientes da falta de limites aos poderes do monarca. Porém, com a outorga da Constituição de 1824 e a criação do Poder Moderador, Dom Pedro I passou a ter quase tantos poderes quanto o de um monarca absolutista, o que se choca totalmente com a premissa defendida pelos iluministas.
Com a outorga dessa Constituição, a reação dos grupos que participaram da Constituição de 1823 foi de:
E. 
indignação e mobilização dentro e fora do parlamento, com revoltas separatistas pelo país, como a Confederação do Equador (1825).
A reação dos grupos políticos da Assembleia Constituinte de 1823 e demais elites locais foi de indignação e revolta. Não por acaso, no ano seguinte à aprovação da Constituição, explodiu uma revolta republicana em Pernambuco (Confederação do Equador) e começou uma guerra de três anos na Província Cisplatina, que se tornou independente como República Oriental do Uruguai.

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