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aula 02 - Design thinking compreensão do problema

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Design thinking: compreensão do 
problema
APRESENTAÇÃO
O design é uma abordagem que vem se adequando às necessidades do mercado de maneira 
evolutória. No início, ele se ocupava do produto na era industrial, desenvolvendo artefatos pela 
forma e função. Hoje em dia, a complexidade das relações entre o mercado e as 
pessoas demanda que os produtos e serviços tenham caráter inovador para que estejam envoltos 
numa proposta de valor condizente com a competitividade e sustentabilidade exigidas. O Design 
Thinking advém do design e é utilizado para resolver problemas complexos e conceber 
inovação.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você entenderá como é o problema no processo de design, 
além de observar a empatia e quais ferramentas podem ser utilizadas durante essa trajetória.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever como se dá a compreensão do problema em um processo de Design Thinking.•
Explicar a importância da empatia em um processo de Design Thinking.•
Identificar as ferramentas utilizadas para a compreensão do problema em um processo de 
Design Thinking.
•
DESAFIO
Uma das ferramentas apropriadas para se exercer a empatia no processo de compreensão do 
problema na abordagem do Design Thinking é o uso de personas, que podem ser elaboradas a 
partir da construção do mapa de empatia, ou de entrevistas feitas com usuários.
Persona é uma pessoa fictícia que representa dado grupo de usuários, manifestando seus medos 
e desejos, projetando uma história de vida.
Imagine que você faz parte de uma equipe que está utilizando o design thinking para projetar 
uma solução inovadora. Vocês construíram o seguinte Mapa de Empatia: 
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
A partir desse grupo de usuários mapeados, analisando seus perfis, qual seria a persona mais 
adequada para defini-lo?
INFOGRÁFICO
Empatia é a competência de se colocar no lugar do outro. Como o Design Thinking é centrado 
no humano, compreender o usuário é uma das peças chave para se refinar o problema. 
Neste Infográfico, você verá um exemplo de como utilizar as ferramentas de empatia no 
processo de compreensão do problema no Design Thinking.
CONTEÚDO DO LIVRO
O Design Thinking é uma abordagem do design utilizada na resolução de problemas complexos. 
Hoje em dia, com o nível de complexidade exigido pelas pessoas no mercado, é necessário que 
se desenvolvam projetos que atendam essas expectativas. O Design Thinking facilita a 
aproximação com essas necessidades e desejos dos usuários, pois é um processo empático.
No capítulo Design Thinking: compreensão do problema, da obra Pensamento Criativo, você 
verá como se aborda o problema, o processo de empatia e algumas ferramentas utilizadas nessas 
etapas.
Boa leitura!
PENSAMENTO 
CRIATIVO
Adriana Galli Velho
Design thinking: 
compreensão do problema
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever como se dá a compreensão do problema em um processo 
de design thinking.
  Explicar a importância da empatia em um processo de design thinking.
  Identificar as ferramentas utilizadas para a compreensão do problema 
em um processo de design thinking.
Introdução
Design thinking é uma abordagem do design originalmente utilizada como 
um termo comum dentro do próprio meio de projeto. Os designers se refe-
riam à sua maneira peculiar de pensar. Em 1982, Nigel Cross escreveu um 
artigo intitulado “Designerly ways of knowing”, em que descrevia uma forma 
de trabalho diferente, que, quando aplicada, representava o pensamento 
criativo que o design reproduzia. Mais tarde, esse artigo virou um livro. Em 
2009, Tim Brown, CEO da empresa de design IDEO, escreveu o livro que 
popularizou o design thinking no mercado, intitulado Design thinking: uma 
metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias, que no original 
tinha o título Change by design, algo como “mudança pelo design”.
O design thinking busca soluções inovadoras para problemas com-
plexos, utilizando ferramentas que exploram os pilares da empatia, da 
colaboração e da experimentação (PINHEIRO; ALT, 2011). Na compreensão 
de um problema, não se deve limitar a solução, pois todas as partes do 
problema estão interligadas. O design thinking, então, ajuda a ligar as 
pontas e oferece pontes para o que está fragmentado.
Neste capítulo, você vai aprender a compreender o problema no 
design thinking, entender a importância da empatia no processo de design 
thinking e descobrir quais são as ferramentas utilizadas para facilitar a 
compreensão do problema.
Design thinking: como compreender o problema
Kelley e Kelley (2014, p. 33), conceituam design thinking como “[…] uma maneira 
de identifi car necessidades humanas e criar novas soluções utilizando as ferramen-
tas e os modos de pensar dos designers.” Com isso, os autores querem reforçar 
que, além dos dados analíticos e da forma racional de pensar, é importante não 
desprezar intuições e reconhecimentos de padrões, pois as pessoas conseguem ter 
um fl uxo de ideias também pela inspiração e, talvez, elas mesmas possam trazer 
uma solução criativa e inovadora para o problema.
Para que o design thinking possa compreender o problema lançado, é necessário 
que se apoie em três pilares básicos: empatia, colaboração e experimentação. A 
empatia, a capacidade humana de se colocar no lugar do outro, é crucial nesta 
abordagem, pois a solução é projetada para alguém que vai usá-la, então você deve 
conhecer o usuário (PINHEIRO; ALT, 2012). Já a colaboração é efetivada em 
processos multidisciplinares de cocriação, pois é importante que todas as pessoas 
envolvidas no processo possam trazer seu olhar específico sobre o problema. Já a 
experimentação age sobre a forma de tangibilizar a solução, ou seja, de construir 
protótipos que possam tirar as ideias da cabeça e do papel (BROWN, 2010).
O design thinking opera sob três dimensões do projeto: viabilidade, pratica-
bilidade e desejabilidade, conforme mostra a Figura 2. Isso significa que você 
precisa conferir se o projeto é sustentável economicamente (viabilidade), se há 
possibilidade tecnológica para desenvolvê-lo (praticabilidade) e se as pessoas 
desejam a solução apresentada (desejabilidade).
Fica claro, portanto, que a compreensão do problema deve ocorrer no formato 
de exploração. Isto é, investigar várias possibilidades de se chegar ao cerne da 
questão, utilizando ferramentas que possam conduzir os pilares do design thinking 
e que reúnam as dimensões do projeto. Você trabalha o problema o tempo todo e, 
até a finalização do projeto, ainda está compreendendo o problema, pois todos os 
instrumentos utilizados refinam a questão para que a solução esteja mais próxima 
ao que o mercado e as pessoas querem.
No link a seguir você pode compreender rapidamente como acontece o processo de 
design thinking, da concepção do problema à solução.
https://qrgo.page.link/rn9L8
Design thinking: compreensão do problema2
Empatia no processo de design thinking
Empatia é uma competência e, como tal, você não precisa nascer sabendo 
como utilizá-la, porque competências são aprendidas. A empatia é importante 
no processo de design thinking, pois faz com que o designer se coloque no 
lugar do usuário para pensar como ele e, assim, verifi car seus desejos, com-
portamentos e necessidades.
O design passou por evoluções, principalmente no pós-guerra, considerando 
a concepção de artefatos que não só abordassem forma e função, mas também, 
e principalmente, que estivessem preocupados com as pessoas. A empatia é 
necessária para que, ao se colocar no lugar do usuário, compreenda-se quais 
são seus desejos e suas necessidades, projetando-se, assim, para atender as 
demandas (PINHEIRO; ALT, 2012).
O processo de design thinking funciona de forma não linear, atendendo 
aspectos envolvidos em cada etapa, como você pode observar na Figura 1. 
A empatia define a formacomo se abordam as pessoas que vão lidar com a 
solução. Portanto, mesmo que você comece o processo com as ferramentas, 
a empatia circunda todo o circuito do design thinking, pois sempre que você 
avançar nas etapas, vai estar olhando para o usuário. 
Figura 1. Processo de design thinking.
Fonte: Cienpies Design/Shutterstock.com.
3Design thinking: compreensão do problema
Na Figura 1, a empatia inicia o processo por meio de ferramentas que 
mostram como se colocar no lugar do usuário. Um exemplo é o mapa de 
empatia, que foi idealizado pela empresa XPLANE e permite que se dialogue 
com o cliente de forma mais conveniente para desenvolver uma proposta de 
valor adequada a ele. Essa proposta de valor é elaborada com o mapeamento 
do segmento de usuários em questão (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011). 
A empresa XPLANE é um exemplo de consultoria que atende seus clientes 
utilizando técnicas de design com pensamento visual, cocriação e design 
centrado nas pessoas para ajudar os líderes empresariais a serem mais criativos.
Outra forma de conhecer o usuário é por meio de pesquisas contextuais, 
ou pesquisas de mercado. Nesse tipo de pesquisa, são utilizados questionários 
quantitativos ou roteiros de entrevistas qualitativos. As questões, direcionadas 
a usuários reais, devem esclarecer o envolvimento deles com aquilo que você 
quer projetar. Com isso, você vai definir o foco das necessidades e desejos 
dessas pessoas. A partir daí, pode desenvolver um brainstroming para gerar 
ideias mais próximas ao que os usuários desejam (OSBORN, 1979).
Por fim, você entra na fase final de prototipação, que é o pilar da cola-
boração. Nela, tornamos a ideia tangível e nos voltamos novamente para o 
usuário, para verificar se ele avalia a solução de forma positiva. Nesta etapa, 
você pode convidar pessoas que seriam potenciais consumidores da solução 
para validá-la (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011). 
Figura 2. Representação gráfica do design thinking.
Fonte: Design... ([20--?], documento on-line).
Design thinking: compreensão do problema4
A Figura 2 representa graficamente todo o processo de design thinking. O 
início do processo é o momento das incertezas. Nesse começo, você vai precisar 
fazer muitas pesquisas para compreender o usuário, gerar ideias e descobrir 
padrões. No momento em que entra na fronteira dos conceitos, as dúvidas e 
a confusão inicial vão dar a oportunidade de você apresentar e prototipar um 
conceito para criar a inovação. Nesta última fase, o foco já vai estar mais claro.
É importante lembrar que a empatia, apesar de haver ferramentas próprias 
para acessá-la, está presente durante todo o processo de design thinking. Isso 
ocorre porque o design é centrado no humano, é feito por e para as pessoas 
(PINHEIRO; ALT, 2012).
O post-it está presente no processo de design thinking. Você conhece a origem desse 
papel adesivo? No site da própria empresa que criou o post-it, febre entre os criativos, 
você pode conferir a história em vídeo. Acesse no link a seguir.
https://qrgo.page.link/2c5yN
Design thinking: ferramentas
da etapa de imersão
O design thinking se vale de diversas ferramentas que o habilitam durante o 
processo. Você pode partir de um problema já defi nido, iniciar o desenvolvi-
mento pelo briefi ng que o descreve e utilizar o brainstorming para potencializar 
a geração de ideias. Além disso, já que o processo não é linear, você pode 
começar conhecendo seu usuário, para defi nir quais são as prioridades dele 
com relação a necessidades, desejos e comportamentos.
Se decidir iniciar pelo processo empático, você deve usar as ferramentas 
adequadas, como o mapa de empatia (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011), 
citado anteriormente e descrito com mais detalhes na Figura 3. O mapa de 
empatia coloca a equipe de trabalho no lugar dos clientes e permite que se 
reflita sobre o que o cliente diz, faz, vê, pensa, sente e ouve, para ajudar na 
definição do problema.
5Design thinking: compreensão do problema
Figura 3: Mapa de empatia.
Fonte: Osterwalder e Pineur (2011, p. 130).
Esse tipo de ferramenta acessa o que se chama de pesquisa não contextual, 
pois favorece a cocriação dos designers em relação ao segmento de clientes. 
Os designers, então, investigam por si próprios as expectativas do cliente 
com relação ao seu entorno (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011). Como 
mostra a Figura 3, nesse trabalho, você utiliza um quadro composto de seis 
blocos. Cada um desses blocos representa o que deve ser observado sobre 
esse segmento de clientes:
  pensa e faz;
  vê;
  ouve;
  fala e faz;
  fraquezas;
  desejos.
Cada bloco possui perguntas norteadoras que ajudam na investigação e 
podem ser propostas pela própria equipe de cocriação. Esse mapeamento é 
feito com papeis adesivos, como o post-it, que são colados nos blocos. 
Design thinking: compreensão do problema6
O uso de post-it é uma prática comum entre os designers no processo de criação. 
Isso porque facilita as mudanças que surgem no momento da revisão do preen-
chimento da plataforma. Por exemplo, os papeis adesivos oferecem mobilidade: 
podem ser mudados de posição, corrigidos e trocados por novos, sem prejudicar 
o Canvas, nem o andamento do processo (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011). 
No Quadro 1, a seguir, são sugeridas questões para o mapa de empatia.
Fonte: Adaptado de Osterwalder e Pigneur (2011).
O que ele vê?
  Como é seu entorno? 
  Quem são os seus amigos?
  Qual é a oferta que recebe?
  Que tipo de problemas ele encontra?
O que ele escuta?
  Quais áreas influenciam no seu entorno?
  O que seus amigos e seu parceiro ou sua parceira dizem? 
  Quem realmente o influencia e como?
  Quais canais de mídia o influenciam?
O que ele
pensa e sente?
  Identifique o que ele considera realmente importante.
  Ima gine as emo ções do usuário.
  O que o move?
  Conheça suas expectativas, sonhos e aspirações.
  Antecipe suas emoções.
O que ele
fala e faz?
  Qual é seu comportamento e reação em público?
  O que comenta sobre seu entorno?
  Identifique algum fator diferencial entre o que ele diz e o 
que realmente pensa ou sente.
Quais são
seus ganhos
ou fortalezas?
  Como ele mede o sucesso?
  Que estratégia utiliza para conseguir seus objetivos?
Quais são
suas fraquezas?
  Que desafios ele enfrenta? 
  Quais são suas maiores frustrações?
  Que obstáculos enfrenta para conseguir seus objetivos?
  Que riscos teme assumir?
Quadro 1. Sugestão de perguntas para o mapa de empatia
Após o mapeamento do grupo de usuários, utiliza-se a ferramenta de de-
senvolvimento de uma persona, que é a representação de uma pessoa fictícia 
contendo as informações extraídas pelo segmento de usuários (OSTERWAL-
7Design thinking: compreensão do problema
DER; PIGNEUR, 2011). Esse personagem tem uma vida a partir do que foi 
mapeado. Trazer essa história para o contexto do projeto é importante para que 
você compreenda o que quer o usuário. Uma possível representação gráfica 
dessa persona pode ser observada na Figura 4. Ela tem nome, idade, dados 
demográficos, estilo de vida, história biográfica, objetivos e frustrações. A 
persona passa a ser então o seu próprio usuário, para quem você vai projetar 
o conceito, concebido por meio do design thinking (BROWN, 2010).
Você pode ainda se valer de pesquisas contextuais e, depois de estar mais 
familiarizado com esse perfil traçado pelo mapa de empatia, elaborar questio-
nários ou roteiros de entrevistas para realizar com pessoas reais. Cruzando os 
dados e as informações obtidas com os dois tipos de pesquisa, você vai estar 
mais afinado com as pessoas que circundam o projeto (PINHEIRO; ALT, 2012).
Figura 4. Mapa de empatia — personas.
Fonte: QuickSmartCreative/Shutterstock.com.
Design thinking: compreensão do problema8
Essas são as ferramentas ligadas à empatia. Elas dão luz às pessoas e 
alimentam o projeto, pois operam sob o que de fato o usuário almeja. Lembre-
-se sempre de que o design thinking é uma abordagem do design centrada no 
humano, e isso faz toda a diferençana solução gerada ao final.
BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas 
ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
DESIGN thinking — entenda o que é e como aplicar. Manual da Secretaria, [20--?]. Dispo-
nível em: https://manualdasecretaria.com.br/design-thinking/. Acesso em: 13 ago. 2019.
KELLEY, T.; KELLEY, D. Confiança criativa: libere sua criatividade e implemente suas ideias. 
São Paulo: HSM, 2014.
OSBORN, A. F. Applied imagination: principles and procedures of creative problem-
-solving. 3rd ed. New York: Scribner, 1979.
OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business model generation: inovação em modelos de 
negócios. Rio de Janeiro: Alta Books Editora, 2011.
PINHEIRO, T.; ALT, L. Design thinking Brasil: empatia, colaboração e experimentação para 
pessoas, negócios e sociedade. Rio de Janeiro: Campus, 2012.
Leituras recomendadas
BROWN, T. Design thinking. Harvard Business Review, p. 84-92, 2008. Disponível em: 
https://churchill.imgix.net/files/pdfs/IDEO_HBR_DT_08.pdf. Acesso em: 13 ago. 2019.
CARDOSO, R. Design para um mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
CROSS, N. Designerly ways of knowing. Design Studies, v. 3, n. 4, p. 221-227, 1982. Dis-
ponível em: http://larossa.co/cross_1982_designerlywaysofknowing.pdf. Acesso em: 
13 ago. 2019.
9Design thinking: compreensão do problema
DICA DO PROFESSOR
A compreensão do problema no Design Thinking passa por fases em que se utilizam ferrametas 
para refinar as dúvidas e se chegar à solução. Uma das coisas mais importantes nesse sentido é 
se colocar no lugar do usuário e compreender suas dores e desejos.
Nesta Dica do Professor, você vai conhecer o caso da Embrace, um caso sensível, de um 
problema complexo que envolvia uma dor profunda. A solução só foi possível quando a equipe 
se dedicou efetivamente às necessidades das pessoas em torno do processo.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) A compreensão do problema no Design Thinking é refinada em várias etapas,
alinhadas entre si, porém não linearmente. Isso assim ocorre para facilitar o processo
de avaliação das diversas alternativas que podem surgir em cada etapa.
O Design Thinking é uma abordagem que se apoia em três pilares para desenvolver
uma solução inovadora advinda de um problema complexo. Com base nesses pilares,
qual alternativa apresenta o conceito correto de empatia dentro do projeto de design?
A) A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Nos processos de design, ela é 
desenvolvida do início ao fim, utilizando-se ferramentas que possam entender as dores e 
desejos dos usuários.
B) A empatia é a capacidade de trabalhar em grupos. Nos processos de design, é importante a 
colaboração para que se possa desenvolver uma solução inovadora, utilizando-se 
ferramentas de co-criação.
C) A empatia é a capacidade de se construir protótipos que possam apresentar a solução 
inovadora desenvolvida nos projetos de design. Para isso, utilizam-se materiais que 
possam ser experimentados e dar vida ao conceito, testá-lo e aprová-lo. 
D) A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Dessa forma, nos processos de
design, é necessário ter equipes multidisciplinares que coloquem seus pontos de vista e
concordem em todas as perspectivas da solução, caso contrário não se pode inovar.
E) A empatia é a capacidade de trabalhar em grupo. É a competência que vai ajudar a
construir o protótipo e apresentar a solução inovadora desenvolvida no processo de design.
2) A compreensão do problema no Design Thinking sempre deve estar embasada em
uma solução possível de se realizar em alguns aspectos cruciais. No processo de
Design Thinking, existem três dimensões do projeto que norteiam a compreensão do
problema para que se possa desenvolvê-lo com uma proposta de valor diferente e
possível no mercado.
Assinale a alterantiva que apresenta corretamente essas três dimensões do projeto:
A) Viabilidade, Desejo e Possibilidades.
B) Viabilidade, Empatia e Colaboração.
C) Empatia, Desejo e Possibilidades.
D) Colaboração, Experimentação e Empatia.
E) Possibilidades, Experimentação e Colaboração. 
3) O Design Thinking é uma abordagem essencialmente humana, preocupa-se com as
pessoas, com o usuário. Por que se fala que a empatia ocorre do início ao fim do
processo de Design Thinking?
A) Porque o Design Thinking não é linear e é necessário que se compreenda o usuário do
início ao fim, desde a concepção do problema até as testagens e avaliações dos protótipos.
B) Porque o Design Thinking é linear e, dessa forma, o usuário será envolvido do início ao
fim do projeto de forma elencada e padronizada.
C) Porque o usuário é a figura que vai ditar o projeto de Design Thinking, ele sozinho
consegue apresentar todas as especificidades que são necessárias no processo.
D) Porque o Design Thinking é uma abordagem que compreende e tangibiliza o que o usuário
quer, para isso a solução deve ser específica para o que ele precisa e nada além disso.
E) Porque na abordagem do Design Thinking, por meio de ferramentas empáticas,
compreende-se o usuário e se desenvolve uma solução projetada pelas necessidades e
desejos dos designers.
4) O Design Thinking é uma abordagem que utiliza algumas ferramentas para ajudar
no processo de refino do problema. O Mapa de Empatia, por exemplo, é uma
ferramenta não contextual que ajuda no processo de compreensão do problema. Ele é
utilizado para:
A) Compreender um segmento de usuários, ao fazer as pessoas envolvidas no processo de 
Design Thinking se colocarem no lugar desSe segmento, por meio de perguntas 
norteadoras.
B) Para compreender um usuário, pois ele é a representação fictícia de uma pessoa e ajudará 
na compreensão do problema até a solução.
C) Utilizado para desenvolver a competência de empatia nos designers, assim quando iniciar
o processo de Design Thinking eles já estarão aptos a falarem sobre os usuários.
D) Para observar o usuário por meio de entrevistas feitas com eles em questionários ou 
roteiros que possam trazer informações qualitativas e dados quantitativos. 
E) Para escolher a equipe multidisciplinar do processo desenvolvido no Design Thinking,
pois é importante que todos estejam afinados e sejam colaborativos na busca pelo
entendimento do problema.
5) Dentro das ferramentas utilizadas no Design Thinking, como processo empático de
olhar para o usuário, existe a possibilidade de construção do que se chama de
persona. O que é uma persona no Design Thinking?
A) Persona é uma pessoa fictícia que representa um grupo de usuários, geralmente definido 
pelo mapa de empatia. Ela serve para nortear o processo de Design Thinking quanto à 
empatia.
B) Persona é um usuário real que representa o grupo de usuários do processo de Design 
Thinking. Ele dirá tudo o que os designers precisam saber sobre o problema.
C) Persona é um grupo de usuários que define as prioridades empáticas do projeto. Esse 
grupo de usuários é questionado pelos designers para compreender o problema de Design 
Thinking.
D) Persona é um tipo específico de usuário que ajuda a definir parte do problema de Design 
Thinking. Ele atua como peça chave nos questionamentos dos designers para compreensão 
do problema.
E) Persona é um personagem de uma história já desenvolvida no passado 
que serve de base para problemas futuros dentro do processo de Design Thinking.
NA PRÁTICA
Conhecer o usuário faz parte do processo de empatia e reconhecimento do problema no Design 
Thinking. Cada vez mais, as pessoas buscam uma experiência positiva nas suas relações com as 
empresas e essa exigência deve ser bem atendida.
Neste Na Prática, você vai conhecer o caso da empresa Totvs, que utiliza o Design Thinking 
para desenvolver suas soluções tecnológicas. O Self Checkout é o produto que foi desenvolvido 
para atender uma reclamação peculiar de clientes de supermercados. 
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestõesdo 
professor:
Ted Talk Tim Brown
“Design Thinking é uma disciplina que usa a sensibilidade e os métodos do designer para suprir 
as necessidades das pessoas com o que é tecnologicamente factível, e recorre ao que uma 
estratégia de negócios viável pode converter em valor para o cliente e oportunidade de mercado. 
“(BROWN, 2008, p.86 ). No vídeo TED TALK a seguir você se aproximará mais do conceito, 
aprendendo com o próprio Tim Brown sobre Design Thinking
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Guia Design Thinking Aplicado em Projetos Sociais publicação da Fundação Telefônica 
Vivo
A empresa disponibiliza um guia onde apresenta toda a ação realizada pela Liga Solidária de 
São Paulo em 2016, o conteúdo agrega teoria e prática e disponibiliza ferramentas que foram 
utilizadas para o projeto.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
O que é Design Thinking (e como resolver problemas complexos)
No artigo a seguir vai mostrar como as formas tradicionais de resolver problemas já não dão 
conta dos desafios que as empresas enfrentam. O Design Thinking é uma abordagem de 
pensamento centrada no usuário, criada para resolver problemas complexos de formas criativas
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Design Thinking e Inovação
No artigo Design Thinking e inovação, você vai conhecer diversos casos que foram concebidos 
com a lógica do design, observando a compreensão do problema. Isto possibilita visualizar 
como na prática esta perspectiva funciona.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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