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Revisão enfermidades - AV1 Termos epidemiológicos Período de incubação: Início da infecção, até a manifestação dos primeiros sintomas Período pré patente/eclipse/latência: equilíbrio com o corpo (hosp X agente), não transmite. O vírus fica “dormindo” no corpo do animal. Usado para parasito tecidual Pré patente: parasito Eclipse viral: vírus Latência: bactéria e protozoário Período de transmissibilidade: tempo de eliminação do agente Adenite equina (garrotilho) Epidemiologia É uma doença oportunista, acometendo equídeos com idade entre 1 e 5 anos, com predomínio em animais em fase de desmame, os potros filhos de mães não vacinados, o que lhe causa estresse fragilizando o seu sistema imunologico. A taxa de infecção é variável sendo de 10 a 30% e a de mortalidade é em torno de 10% Sinais clínicos A incubação da doença pode durar de 1 a 3 semanas (variável). Descarga nasal do tipo mucosa a purulenta. Aumento dos linfonodos (linfadenopatia). Linfonodos edemaciados podendo ocorrer fistulação e conjuntivite e descargas oculares. Carbúnculo Etiologia Clostridium chauvoei é uma bactéria histotóxica Fatores predisponentes Animais saudáveis e de alto potencial de crescimento, animais jovens a partir de 3 meses até 2-3 anos (época em que o animal geralmente cresce, e com o crescimento rápido dos animais, há muito glicogênio na musculatura e a bactéria usa-o para multiplicar e causar a doença), traumatismo/lesão muscular (o rompimento do vaso, torna a musculatura com baixa perfusão de oxigênio, a bactéria precisa de anaerobiose, ela sai da forma de esporo e passa para a forma vegetativa) geralmente essas lesões são oriundas de violência no manejo. Tétano Sinais clínicos Paralisia espástica – aumento do tônus muscular, trismo mandibular, rigidez de membro, protrusão de terceira pálpebra, orelha ereta ou em formato de tesoura. Fatores predisponentes Deficiência de fósforo, má suplementação, precisar ter uma lesão e essa lesão precisa estar contaminada com material fecal ou de origem orgânica que tenha os esporos do tétano. Toxina: possui duas toxinas, mas apenas uma causa o tétano verdadeiro, que seria a toxina tetânica do tipo tetanospasmina Botulismo Sinais clínicos Paralisia flácida – perda de tônus muscular, poli flexão de membros (eles ficam dobrados), emboletamento, perda de tônus da cauda e da língua (causa sialorreia), o animal mantem a consciência Fatores predisponentes Deficiência de fosforo (principal), animal pode digerir a toxina pré-formada através de alimentos contaminados, carcaça contaminada ou água contaminada. Toxina: toxina botulínica Mastite Mastite Clínica Anormalidades no úbere e/ou no leite, apresenta grau de severidade variado, dependendo em parte do microrganismo envolvido Mastite Subclínica Não ocorre alterações visuais no leite e no úbere, mas ao fazer os testes rápidos de diagnósticos antes da ordenha (CMT) a bactéria é detectada fazendo com que o leite coagule devido ao aumento das celulas somáticas Não ocorre alterações visuais no leite e no úbere, porém alterações no leite podem ser detectadas por determinados testes (CMT ou Teste da caneca preta) e os microrganismos podem ser isolados em exame microbiológico. A subclínica precede a forma clínica, tendo uma longa duração, detecção difícil caso na propriedade não seja feita os testes de mastite antes da ordenha, redução da produção do leite, comprometendo a qualidade do leite e pode ser causa de novas infecções no rebanho. Mastite contagiosa É provocada por um agente bacteriano fúngico viral que é transmitido naqueles animais. A transmissão ocorre via fonte ou o transporte da bactéria pelas mãos do ordenhador Mastite ambiental Causada por bactérias ambientais oriundas de lamas, fezes acumuladas etc. São bactérias comuns no ambiente que de alguma forma conseguiu adentrar no teto da vaca e provocar a mastite. Fácil de tratar é ocorre nas épocas chuvosas Prevenção Pré dipping, teste de CMT ou teste da caneca e linha de ordenha: • Novilhas de 1° cria • Vacas que nunca tiveram mastite • Vacas curadas • Vacas enfermas Durante a ordenha • Limpar a lateral do teto • Limpar a ponta do teto • Retirar os primeiros jatos do leite para realização do teste de prevenção • Pré dipping • Esperar 15 a 30 segundos • Secar os tetos com papel toalha • Ordenha • Pós dipping Necessário fazer o descarte dos animais cronicamente infectadas. Aplicação correta do antibiótico nos tetos. Higiene das instalações após cada ordenha do dia (normalmente de 2 a 3 vezes no dia)
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