Buscar

FMU - Fichamento Hominizcao

Prévia do material em texto

HISTÓRIA	DA	HOMINIZAÇÃO	
Prof.	André	Mendes	
	
	
AULA:	23/08/2021	-	Arqueologia	I	
	
AULA:	30/08/2021	-	Arqueologia	II	
	
AULA:	13/08/2021	-	Cidades	e	correntes	migratórias	I	
	
https://ca-lti.bbcollab.com/collab/ui/session/playback	
	
AULA:	20/09/2021	-	Cidades	e	correntes	migratórias	II	
	
AULA:	27/09/2021	-	Mesopotâmia	I	
	
https://ca-lti.bbcollab.com/collab/ui/session/playback	
	
AULA:	04/10/2021	-	Mesopotâmia	II	
	
AULA:	16/10/2021	–	Egito	
	
https://ca-
lti.bbcollab.com/collab/ui/session/playback/load/c94bb620e1044678828ce5fd
bd1a8bba	
	
AULA:	25/10/2021	-	Religião		
	
AULA:	08/11/2021	-	Mitologia	
	
AULA:	22/11/2021	-	Fenícios	
	
AULA:	29/11/2021	–	Hebreus	
	
LIVRO:	Arqueologia	–	Pedro	Paulo	Funari	
	
https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/pid-18996594-dt-content-rid-
137515382_1/courses/202120.FMU-105275.06/Texto%202%20-
%20Funari_Arqueologia.pdf?VxJw3wfC56=1638385558&Kq3cZcYS15=5f9d434
4217f456cb536893dc8e306ae&3cCnGYSz89=%2BlZobEDRY9INsCLhALr5tVaXR
j%2BFdf%2FE6qMXs887lGo%3D	
	
LIVRO:	História	geral	e	do	Brasil,	VOL	1	–	Gianpaolo	Dorigo	
	
LIVRO:	A	Cidade	Antiga	–	Fustel	de	Coulanges	
	
https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/pid-18996599-dt-content-rid-
137515383_1/courses/202120.FMU-105275.06/Texto%203%20-
%20Coulanges_A%20Cidade%20Antiga.pdf?VxJw3wfC56=1638732152&Kq3cZc
YS15=5f9d4344217f456cb536893dc8e306ae&3cCnGYSz89=NG43UUV1P5PSdg
haNL7MxAOtUBAm0juWQExD4GSdkpE%3D	
	
LIVRO:		O	sagrado	e	o	profano	–	Mircea	Eliade	
	
LIVRO:	O	estado	persa	–	David	Asheri	
	
LIVRO:	História	da	civilização	–	Will	Durant	
	
	
	
	
	
	
	
	
Prof.	André:	Introdução	(fontes)	
	
	
Finley	trabalha,	no	livro	como	um	todo,	com	a	tese	de	que	status	do	 indivíduo	
perante	a	sociedade	e	identidade	cívica	ditavam	as	regras	econômicas		
	
Obs.	1:	Unidade	cívica	no	mundo	grego	é	a	cidade,	o	país	não	era	unificado	
mas	cidades	tinham	um	mesmo	substrato	cultural,	linguístico,	religioso,	etc.	
	
Obs.	2:	Momentos	do	curso:	
	
- fontes	
- cidades	
- religião	
	
Obs.	3:		Histórica	como	Ciência	(origem	no	sec.	XIX,	iluminismo,	classificação	
do	conhecimento	do	simples	ao	complexo,	cronologia,	revolução	industrial,	
oposição	burguesia/proletariado):	
	
- Objeto:	não	é	o	passado,	é	a	relação	do	homem	no	 tempo/espaço	 (Ex.	
Mulher	casando	de	branco)	
- Teoria:		
- Método	
	
Princípios	científicos	do	Sec.	XIX		
	
- Neutralidade	
- Isenção	
- Verdade	
	
Requisitos	 do	 historiador	 para	 atingir	 os	 princípios:	 necessidade	 de	
vestígios	 do	 passado	 (documentos).	 No	 Século	 XIX	 tais	 documentos	 eram	
prioritariamente:		
	
- escritos	
- burocráticos	
- vida	político-administrativa	
	
Crença	de	que	os	documentos	escritos	de	 caráter	oficial,	desde	que	lidos	
com	cuidado	e	método	rígido,	levariam	à	verdade:	
	
- Ideia	 de	 que	 o	 historiador	 se	 posiciona	 no	 presente,	 escolhe	 sempre	
vestígios	 do	 passado,	 aplica	 os	 métodos	 científicos	 de	 modo	 isento,	 e	
apresenta	a	verdade	do	passado	
- Quanto	 mais	 distanciamento	 temporal,	 maior	 seria	 a	 garantia	 da	
neutralidade,	isenção	e	verdade	
	
Instituições:	
	
- museus	
- arquivos	
- bibliotecas	
- escolas	
	
Problemas:	envolvimento	do	historiador	e	falsa	neutralidade:		
	
- Nacionalismo	
- Identidade	nacional	
- Origens	sociais,	econômicas,	culturais	
- Noção	de	civilização	
- Projeto	Imperialista	
- Eurocentrismo	
	
Sec.	 XX	 (década	 de	 1920):	 Escola	 dos	 Annales	 na	 França	 questiona	 esse	
modelo	 iluminista	 e	 seus	 princípios.	 Historiadores	 são	 orientados	 pelo	 seu	
tempo	(Peter	Burke	diz	que	foi	uma	“revolução	francesa”	na	historiografia):	
	
- Historiadores	fazem	escolhas	
- Escolhas	tem	motivações	pessoais	
- Problematização	da	história	
- Múltiplas	temporalidades	(presente,	passado,	interpretação,	etc.)	
- “tempos	diferentes	simultâneos”	(Ex.	Pátio	do	Colégio)	
- Vestígios	fragmentados	do	passado	(conhecimento	em	partes)	
- história	 continua	 como	 ciência	 mas	 como	 interpretação,	 condicionada	
pelas	 condições	 do	 presente	 e	munida	 de	objetividade	 	 na	 análise	 dos	
documentos	
	
	
	
LIVRO:	História	geral	e	do	Brasil,	VOL	1	–	Gianpaolo	Dorigo	
	
	
CAPÍTULO	1:	Em	busca	de	nossos	ancestrais	
	
	
(PAG	29)	
	
	
	
África:	nosso	lugar	de	origem	
	
Escavações	paleontológicas:	
	
- ganham	força	no	final	do	século	XIX	
- fósseis	
	
Estudos	da	pré-história	abarcam	várias	áreas:	
	
- geologia	
- filologia	
- artefatos	materiais	
	
o fósseis		
o instrumentos	
o fragmentos	cerâmicos	
o vestígios	de	alimentação	
o contextos	naturais	e	culturais	
	
- bioquímica	
	
Charles	 Darwin:	 desloca	 a	 discussão	 sobre	 surgimento	 da	 humanidade	 das	
narrativas	religiosas	e	míticas	para	a	ciência	
	
África:	 na	 região	 centro	 norte	 (floresta	 tropical	 das	 imediações	 do	 Chade)	 foi	
encontrado	crânio	fossilizado	mais	antigo	de	hominídeo	(entre	6	e	7	milhões	de	
anos).	Gênero	Sahelanthropus	tchadensis	
	
Região	que	atravessa	Etiópia,	Quênia	e	Tanzânia:	outros	fósseis	datando	de	4	
milhões	de	anos	(gênero	Australopithecus,	do	latin	australis,	do	sul,	e	do	grego	
pithekos,	macaco):	
	
- dentição	semelhante	a	dos	humanos	atuais	
- andar	bípede	
- postura	ereta	
	
Gênero	Homo*	também	foi	encontrado:	
	
- Homo	habilis	(desde	3	milhoes	de	anos)	
- Homo	erectus	(desde	2	milhoes	de	anos)	
	
*Obs.	Divisão	dos	seres	vivos:	
	
- Gênero	(Homo):	desenvolveram	a	linguagem	e	controlaram	o	fogo	
	
o espécie	(Homo	habilis,	Homo	erectus,	Homo	sapiens)	
	
§ subespécie	ou	raças	(Homo	sapiens	sapiens)	
	
Do	Homo	erectus	evoluíram	(ao	longo	de	500	mil	anos):	
	
- Homen	de	Neanderthal	
- Homen	de	Cro-Magnon	
- Homo	sapiens	(espécie	humana	atual)	
	
Os	 estudos	 apontam	 que	 Homo	 erectus	 foi	 o	 primeiro	 a	 povoar	 outros	
continentes	 (fósseis	 na	 China,	 Java,	 Europa,	 Iraque),	 e	 que	 há	 100	 mil	 anos	
Homo	sapiens	sapiens	fez	nova	migração		
	
	
(PAG	34)	
	
	
A	vida	em	grupo	
	
Períodos:	
	
- Paleolítico	 (idade	 da	 pedra	 lascada):	 aproximadamente	 2,7	milhões	 de	
anos	 até	 10000	 a.C.	 (Obs.	 	 Slide	 do	 Prof.	 André	 fala	 em	 2,5	 milhões	 a	
12000	a.C.)	
	
o Humanos	viviam	em	bandos	
o Grande	parte	do	tempo	e	energia	gastos	na	busca	de	sustento	
o Caça,	coleta,	pesca	
o Instrumentos	de	lascas	de	pedra,	ossos	ou	madeira	
o Nomadismo:		
	
§ ocupação	 de	 territórios	 por	 períodos	 relativamente	
curtos,		
§ dispensavam	construções	mais	complexas	(ocupavam	mais	
grutas,	cavernas,	tendas	rudimentares,	etc.)	
	
- Ao	longo	do	período	cria-se	a	divisão	natural	do	 trabalho	na	busca	de	
mais	eficiência		
	
o Homens:	 quase	 sempre	 responsáveis	 por	 construção	 de	
ferramentas,	construção	de	tendas,	caça	e	pesca	
o Mulheres:	coleta	e	atividades	artesanais	
o Anciãos	e	crianças	ajudavam	na	medida	do	possível	
	
- Pinturas	 rupestres	 (França	 e	 Espanha,	 aproximadamente	 40	mil	 anos,	
mas	 já	encontraram	inscrições	em	argila	na	Africa	do	Sul	datando	de	77	
mil	anos):	das	principais	fontes	históricas	do	paleolítico	
	
o Mostra	capacidade	de	representação	do	pensamento	(linguagem)	
o Deu	origem	a	alguns	alfabetos	
	
	
(PAG	35)	
	
	
O	domínio	sobre	a	natureza	
	
Glaciação	(ou	Era	do	Gelo):	queda	radical	da	temperatura	terrestre:		
	
- força	grupos	animais	a	buscarem	outras	áreas	mais	amenas			
- permite	formação	de	estruturas	de	gelo	e	maior	mobilidade	dos	grupos	
humanos	
	
Período	Neolítico	(idade	da	pedra	polida):	entre	10000	a.C.	e	4000	a.C.	
	
- sedentarização:	agricultura	e	pecuária	(revolução	neolítica)	
- alguns	grupos	permanecem	nômades	
- mudança	 gradual:	 inicia-se	 com	 a	 domesticação	 de	 plantas	 e	 animais	
(seleção	artificial)	e	termina	quando	se	alcança	dieta	nutritiva	adequada	
- Regiões	de	grandes	rios	
- Aumento	das	populações:	mudanças	organizacionais	
- Implementação	 tecnológica:	ferramentas	mais	sofisticadas,	domínio	do	
fogo,	uso	da	madeira		
	
Idade	dos	metais:	por	volta	de	4000	a.C.	mas	a	datação	ainda	é	imprecisa	
	
- metalurgia	
- organizações	sociais	mais	complexas	e	numerosas	
- surgimento	de	Estados	
	
	
	
AULA:	13/08/2021	–	Prof.	André	Mendes	
	
	
Cidadese	correntes	migratórias	I	
	
	
Grupos	humanos	pré-urbanização:		
	
- Nômades	
- Clãs	(famílias)	
- Caçadores	e	coletores	
- Divisão	igualitária	entre	o	grupo	(?)	
- Calendário	lunar	(sempre	pares):	lua	muda	com	mais	frequência		
- Buscavam	cavidades	naturais	
- Líder	político:	pater	famílias	
- Líder	religioso:	xamã*	
- Monolatria:	diferente	de	monoteísmo	que	é	a	crença	em	um	deus	único		
	
o um	único	deus	
o divindade	ancestral:	um	dia	viveu	entre	eles	
	
*Obs.	 Ambos	 os	 títulos	 são	 hereditários	 (não	 é	 necessariamente	
consanguínea)	e	vem	do	deus	ancestral		
	
Aldeamento:		
	
- tribos:	junção	de	clãs	(articulação	política	e	religiosa)	
- estrutura	seminômades:	possibilidade	da	agricultura	 (junto	com	caça	e	
coleta)	
- maior	volume	de	vestígios	arqueológicos	
- politeísmo:		
	
o deuses	não	são	a	natureza	mas	se	manifestam	na	natureza	
o deuses	ancestrais	de	cada	clã		
o possibilidade	de	deuses	em	comum	(parentes)	
o possibilidade	de	mais	deuses	
o sacerdotes	representando	os	clãs	
	
- transição	do	coletivo	para	o	privado	
- governada	por	um	conselho	de	paters	representantes	dos	clãs:		
	
o escolhem	um	rei	
o rei	que	faz	o	que	o	conselho	delibera	(poder	executivo,	Ex.	Senado	
romano)	
o continuidade	da	hereditariedade	
	
- possibilidade	de	um	calendário	solar	além	do	lunar	
	
Cidades:	 	 fruto	 do	 sedentarismo	 humano	 e	 domínio	 sobre	 a	 natureza	
(agricultura	e	pecuária)	
	
- Concentra	grande	quantidade	de	vestígios	arqueológicos,		
- Vestígios	podem	datar	de	tempos	diferentes	
- São	espaços	de	autoridade	política	e	religiosa	
- Espaço	 de	 especialização	 do	 trabalho:	 trabalho	 político	 e	 religioso	 se	
especificam	(há	exceções	como	o	caso	da	mesopotâmia)	
- Fruto	 de	 transformações:	 religiosas,	 políticas,	 tecnológicas,	 militares,	
culturais,	econômicas,	etc.	
- Sítios	arqueológicos	mais	antigos:	mesopotâmia,	c.	4000	a.C.	ou	c.	6000	
AP	(antes	do	presente)	
- Universidade	de	Chicago	
	
Homem:			
	
- Ser	social:	vivencia	em	grupo	
- Ser	religioso:	conservação	da	ancestralidade	
- Surgimento	 das	 cidades	 se	 dá	 pela	 junção	 dessas	 duas	 características	
humanas	
	
Fustel	de	Colanges:			
	
- típico	autor	do	século	XIX,		
- chamado	de	positivista,	mas	prof.	Prefere	chamá-lo	de	metódico	
- muitas	das	sua	teses	já	foram	superadas	
- importância	da	leitura	está	na	questão	do	método	científico	
	
Fluxos	migratórios:	Início	por	volta	de	70	mil	anos	(slide)	
	
- grupos	humanos	como	morfologia	similar	a	australianos	e	africanos	
- grupos	humanos	com	morfologia	similar	a	asiáticos	e	americanos	atuais	
	
Teoria	1:	humanos	chegaram	a	America	por	terra	(estreito	de	Bering,	corredor	
livre	de	gelo),	já	q	ue	nível	do	mar	era	130	metros	mais	baixo	
	
Teoria	 2:	 navegação	 pelo	 oceano	 pacífico,	 com	 estadias	 em	 ilhas	 ao	 longo	 do	
caminho	(Problemas:	vestígios	foram	perdidos	com	submersão	das	ilhas,	não	se	
encontram	tantas	ilhas	submersas	ao	longo	do	pacifico)	
	
Pinturas	 rupestres:	aparentemente	função	 religiosa	e	não	artísticas,	objetivo	
de	criar	magicamente	os	animais	para	a	caça		
	
	
	
LIVRO:	A	cidade	antiga	-	Fustel	de	Coulanges	
	
	
(PAG	4)	
	
	
Famílias	gregas:		
	
- unidade	social		
- divindade	própria	(“doméstica”)	
	
Frátria	(do	grego)	ou	Cúria	(do	latim):		
	
- união	de	algumas	famílias	
- estabelecimento	de	uma	divindade	comum	
	
Refeição:	 culto	 religioso	 em	 que	 se	 sacrificava	 um	 animal	 para	 comê-lo	 (o	
mesmo	que	acontecia	em	uma	família	individual):	
	
- repartido	entre	os	membros	da	frátria	
- oferecida	à	divindade	comum	(ver	melhor)	
	
Tribo:	união	entre	frátrias	
	
- deus	comum:	herói	“epônimo”	
	
Clã	>	fratria	ou	cúria	>	tribo	
	
	
“A	 ideia	 religiosa	e	a	 sociedade	humana	 iam,	portanto,	desenvolver-se	ao	
mesmo	tempo”		
	
	
Capitulo	II:	Novas	crenças	religiosas		
	
	
(PAG	127)	
	
	
Os	deuses	da	natureza	física		
	
Religião	antiga:	alma	humana	
	
- antepassados	
- lar	como	símbolo	principal	
- constituiu	a	família	
- fundamentou	as	primeiras	leis	
	
“Ao	investigarmos	as	crenças	mais	antigas	desses	povos,	encontramos	uma	
religião	que	tinha	por	objeto	os	antepassados	e	por	símbolo	principal	o	lar”	
(pag	127,	parag	2)	
	
“OS	 costumes	 da	 vida	 civilizada	 ainda	 não	 haviam	 estabelecido	 uma	
separação	entre	natureza	e	homem”	
	
NOTA:	relação	entre	as	divindades	domésticas	e	a	família	(antepassados)	e	
a	natureza	(fogo)	
	
Outra	Religião	(sem	especificar	de	onde	veio):	natureza	física	
	
- Olimpo	helênico:	Zeus,	Hera,	Atena,	Juno	
- Capitólio	romano	
	
	
(PAG	5)	
	
	
Homem	desses	tempos:	
	
- dependência	da	natureza		
- visão	 caótica	 da	 natureza	 (ainda	 sem	 uma	 concepção	 de	 unidade	 e	 de	
universo	em	harmonia)	
- atribui	à	natureza	os	sentimentos	humanos		
- constituiu	deuses	a	partir	da	natureza		
	
Duas	formas	muito	distintas	de	ideia	religiosa:	
	
- atributo	 divino	 ao	 principio	 invisível	 (inteligência):	 o	 quanto	 o	 homem	
“sentia	de	sagrado	em	si”	mesmo	(relacionada	aos	heróis	da	família)	
- natureza	 física:	 atribui	 divindades	 a	 objetos	 exteriores	 (natureza):	
divindades	“naturais”	
	
	
(PAG	129)	
	
	
Segunda	 relação	 dessa	 religião	 com	 o	 desenvolvimento	 da	 sociedade	
humana	
	
	
Primórdios	da	religião	da	natureza:	
	
- Unidade	das	divindades	(objetos	da	natureza)	ao	lado	de	
- 	multiplicidade	das	 interpretações	de	uma	mesmo	objeto	(Ex.	Sol:	vários	
nomes	e	significados)	
- mesmo	 caráter	 das	 divindades	 doméstica	 por	 causa	 da	 configuração	
familiar	 da	 época:	 objetos	 divinizados	 eram	 apropriados	 pelas	 famílias	
como	seus	
	
	
NOTA:	divindades	 físicas	eram	comuns	aos	homens,	mas	persistia	o	 culto	
doméstico	 aos	 antepassados	 (separação	 entre	 esferas	 pública	 e	 privada).		
Essa	 separação	 não	 era	 clara	 pois	 os	 deuses	 da	 natureza	 também	 eram	
apropriados	 como	 domésticos	 e	 recebiam	 nomes	 e	 cultos	 diversos	 pelas	
famílias		
	
	
(PAG	7)	
	
	
Apesar	 de	 os	 deuses	 da	 natureza	 serem	 também	 “propriedades”	 de	
determinadas	 famílias,	 essa	 nova	 religião	 apresentava	 um	 “quadro	 mais	
largo”	e	um	terreno	comum	às	várias	famílias	
	
Há	 uma	 paulatina	migração	 do	 culto	 doméstico	 para	 o	 público	 e	 o	 lar	 passa	 a	
ocupar	lugar	secundário	em	relação	ao	templo	
	
	
(PAG	134)	
	
	
Capitulo	III:	Forma-se	a	cidade	
	
	
Cidade:	associação	entre	tribos	
	
- não	era	fusão	de	tribos	(não	se	admitia	novas	famílias	na	tribo)	
- respeito	ao	culto	de	cada	tribo	
- religião	em	comum	
- infinidade	de	pequenos	núcleos	políticos	com	um	governo	em	comum	
- direito	privado	das	famílias	(de	seus	chefes)	era	respeitado	
- inclusão	do	indivíduo	é	gradativa:	família	>	fratria	>	tribo	>	cidade	
	
	
NOTA:	 a	 progressão	 família/fratria/tribo/cidade	 não	 excluiu	 a	
individualidade	 e	 autonomia	 de	 cada	 um	 desses	 entes.	 “Em	 religião,	
subsistiu	 grande	 quantidade	 de	 pequenos	 cultos,	 acima	 dos	 quais	 se	
estabeleceu	o	culto	comum”	
	
	
	
(PAG	11)	
	
	
Citar	 parágrafo	 2	 para	 tratar	 da	 progressão	 associativa	 do	 homem	 antigo	
(questão	da	crença)	
	
	
	
(PAG	12)	
	
	
Urbe:	local	de	reunião,	domicilio	e	sobretudo	santuário		
	
	
(PAG	13)	
	
	
Pag	 145:	 primeiro	 paragrafo	 trata	 da	 importância	 da	 fixação	 à	 terra	 e	 da	
sacralidade	
	
	
(PAG	15)	
	
	
Pag	149,	parag.	3:		
	
	
(PAG	16)	
	
	
Pag	151,	parag	4:	fundador	da	urbe	era	antepassado	comum	para	os	cidadãos,	
correlato	ao	primeiro	antepassado	familiar	
	
	
	
	
	
	
	
	
LIVRO:	História	geral	e	do	Brasil,	VOL	1	–	Gianpaolo	Dorigo	
	
	
A	civilização	mesopotâmica	
	
	
(PAG	71)	
	
	
Mesopotâmia:		localizada	no	oriente	médio		
	
- entre	rios	Tigre	e	Eufrates	(região	do	crescente	fértil)	
- região	de	planícies	que	facilitava	invasões	(instabilidades	políticas)	
- regime	 de	 cheia	 dos	 rios	 não	 é	 tão	 regular	 como	 o	 do	 Nilo	 (frequentes	
inundações	violentas	e	secas)	
	
Primeiros	 vestígios	 de	 sedentarismo	 na	 região	 datam	 de	 aproximadamente	
10000	a.C.		
	
Crescimento	populacional	nos	núcleos	urbanos:	
	
- desenvolvimentode	 sistema	 hidráulico	 complexo	 (drenagem	 de	
pântanos,	construção	de	diques	e	barragens,	etc.	
- Formação	 de	grandes	 cidades	 (Ex.	 Uruk):	 função	militar	 (proteção	 de	
riquezas	da	agricultura)	e	controle	político	
	
	
(PAG	72)	
	
	
Evolução	política	
	
Final	do	Neolítico:	várias	cidades	já	fundadas	na	mesopotâmia	pelos	sumérios,	
governadas	 por	 patesis	 (misto	 de	 chefe	 militar	 e	 religioso	 que	 cobrava	
impostos	e	administravam	obras	hidráulicas):	
	
- Ur	
- Nipur	
- Lagash	
- Uruk	
	
Sumérios	 estabeleceram	 comércio	 com	 povos	 vizinhos	 a	 leste	 (Índia)	 e	 oeste	
(mediterrâneo)	
	
Acádios:	dominaram	mesopotâmia	por	volta	de	2400	a.C.	
	
- Sargão	 I:	 unificou	 regiões	 centro	 e	 sul,	 submetendo	 sumérios	 e	
absorvendo	sua	cultura	
- Invasões	 estrangeiras	 inviabilizam	 império	 acádio	 que	 desaparece	 por	
volta	de	2100	a.C.	
	
*Amoritas:	invadem	a	região	a	partir	do	século	XIX	a.C.		
	
- Primeiro	império	babilônico:	nova	tentativa	de	unidade	na	região	
- Hamurabi	 (1792	 a.C.	 –	 1750	 a.C.):	 transforma	 cidade	 da	Babilônia	 em	
principal	centro	urbano	e	político	da	antiguidade	
- Império	abrangia	região	do	golfo	pérsico	à	assíria	
- Código	de	Hamurabi:	
	
o Estabelecia	 penas	 e	 delitos	 domésticos	 e	 comerciais	 ligados	 a	
propriedade,	herança,	escravidão,	falsas	acusações		
o Baseado	na	lei	de	talião	(olho	por	olho,	dente	por	dente)	
o Pena	 proporcional	 ai	 delito	 mas	 sujeita	 a	 variações	 (posição	
social	da	vítima,	por	exemplo)	
	
- Declínio	 do	 império	 é	 seguido	 de	 invasões,	 alguns	 povos	 exerceram	
eventual	controle	da	região:	
	
o Assírios:	conhecidos	pelo	caráter	militar	e	violência		
o Caldeus:	fundação	do	segundo	império	babilônico	
	
§ Nabucodonosor	(604	a.C.	–	561	a.	C.):	 famoso	pelas	obras	
urbanas	na	Babilônia	
§ Conquistados	por	Ciro	I	da	Pérsia:	no	séc.	XI	a.C.	Babilônia	
é	integrada	ao	Império	Persa	
	
*Sumérios	>	Acádios	>	Amoritas	(Hamurabi)	
	
Obs.	Mapa	da	página	74	mostra	“império	 Sumério	de	Ur”	por	volta	de	
2112	a.C.	a	2004	a.C.	
	
	
(PAG	74)	
	
	
Economia,	sociedade	e	cultura	na	Mesopotâmia	
	
Agricultura:	principal	atividade	econômica	(como	no	Egito)	
	
Não	 havia	 separação	 entre	 vida	 prática	 e	 prática	 religiosa:	 todos	 prestavam	
serviços	aos	deuses	e	administração	local	
	
Templo	 e	 palácio:	 as	 duas	 principais	 instituições	mesopotâmicas	 (elites	 com	
poderes	centralizados)	
	
- detinha	maior	parte	das	terras	
- cuidava	da	tributação	e	distribuição	de	excedentes	agrícolas	
- Trabalho	compulsório	
- Teocracia:	governante	era	representante	dos	deuses	mas	não	divindade	
encarnada	como	no	Egito		
	
Escravos:	número	tendia	a	ser	bem	elevado,	sobretudo	no	império	assírio		
	
Politeísmo:	deuses	representavam	elementos	da	natureza	
	
- Zigurates:	 templos	 em	 forma	 de	 pirâmides	 onde	 habitavam	 os	 deuses,	
mas	 também	 se	 observava	 o	 céu	 (astronomia),	 e	 serviam	 de	 celeiro	 e	
oficinas	 (Obs.	 Prof.	 André	 diz	 que	 zigurate	 também	 era	 centro	
administrativo	onde	se	guardavam	documentos	feitos	em	argila)	
- Ishtar:	deusa	da	chuva,	primavera	e	fertilidade,	muito	importante	para	os	
mesopotâmicos	
	
Ciências:		
	
- Astronomia	
- Astrologia	
- Calendário:	dividido	em	ano,	12	meses,	 semanas,	7	dias,	divisão	do	dia	
em	12	horas	
- Álgebra:	divisão	do	circulo	em	360	graus,	raízes	quadrada	e	cúbica	
- Arquitetura:	arcos	e	decorações	em	baixo	relevo	
- Literatura:	narrativas	épicas	(Ex.	A	Epopéia	de	Gilgamesh,	considerada	
narrativa	mais	antiga,	de	2000	a.C.)	
	
	
	
AULA:	27/09/2021-	Prof.	André	Mendes	
		
	
Mesopotâmia	I	
	
Mesopotâmia	 (termo	 grego	 adotado	 a	 posteriori):	 cidades	mais	antigas	são	
encontradas	na	mesopotâmia	e	Egito,	porém	a	cidade	mesopotâmica	de	Eridu	é	
o	sítio	arqueológico	mais	antigo	que	conhecemos		
	
- Região	vem	sendo	ocupada	por	cidades	há	6000	anos	
- Hoje	chamada	Iraque		
- diversidade	cultural	devido	ao	grande	número	de	povos	na	região	
		
o Colcha	 de	 retalhos,	 invasão	 não	 lineares	 (vários	 momentos	 e	
lugares)	
o coexistência	entre	povos,		
o por	isso	a	escolha	de	Paul	Petit*	
	
- Egito	e	Mesopotâmia	ganham	áreas	específicas	de	estudos	por	causa	das	
fontes	escritas	e	materiais	em	grande	volume	oriundas	das	cidades	
- Região	 necessitou	 de	 centralização	 político-administrativas	 e	 cidades-
estados	autônomas	para	gerir	a	região	(instabilidade,	regime	de	cheias,	
alagamentos),	que	leva	a	grandes	obras	públicas	
- Unidade	 dos	 povos	 se	 dão	 por	 elementos	 culturais	 (construções,	
religião,	cultura,	textos,	etc.)	
	
o Assírios	(norte)	
o Acadianos	(centro)	
o Sumerianos	 (Sul):	 primeiros	 a	 se	 instalarem,	 referência	 cultural	
(difusão	cultural	em	sentido	sul-norte)	
o Estudos	sobre	mesopotâmia	começam	no	sentido	norte-sul	
		
- Produção	 intensa	 de	 cereais	 que	 permitiu	 comércio	 de	 excedentes	
(cerais,	tâmaras,	frutas	secas)	
- Vegetação	pobre:	necessidade	de	importação	de	madeira	
- Região	rica	em	betume	
- Zigurate:		
	
o ao	 mesmo	 tempo	 palácio	 e	 templo,	 porém	 pelo	 modelo	
sumeriano	 rei	 (poder	 político)	 se	 sobrepõe	 ao	 sacerdote	 (poder	
religioso)	
o centro	 administrativo:	 guardava	 documentos	 em	 argila	 que	
resistiram	a	incêndios	(argila	cozinha	e	não	derrete)	
	
Religião:	
	
- Marduc:		divindade	associada	ao	sol	
- Mortos	devem	ficar	no	mundo	dos	mortos	(valorização	da	vida),	diferente	
dos	egípcios	
	
Casamento:		
	
- sociedade	patriarcal	
- casamento	como	negócio	familiar	
- Matrilinearidade:	transmissão	de	bens	pela	mulher	(ver	slide	no	BB)	
	
o Primogênito	 homem:	 	 	 recebe	50%	dos	bens	do	pai	 e	 50%	dos	
bens	 da	 mãe,	 em	 caso	 de	 não	 haver	 filhos	 homens	 adota-se	 um	
filho	(motivo:	evitar	perda	da	terra	e	da	tradição	familiar)	
o O	 restante	 é	 dividido	 igualmente	 entre	 todos	 os	 filhos,	 inclusive	
mulheres		
	
*Paul	Petit:	autor	generalista	(manual).	Botero:	estudou	muito	a	cultura	
assíria		
	
	
	
AULA:	16/10/2021	–	Prof.	André	Mendes	
	
	
Egito	
	
Dificuldades	em	se	tratar	do	Egito	
	
- Longevidade:	império	egípcio	tem	4000	anos,		
- nunca	foi	coeso	nem	homogêneo		
- Território	expansionista:	sentido	norte	-	sul	
- Senso	comum:	suprimiu	a	falta	de	coesão	e	as	diferenças	
- Deslumbramento	pelo	exótico	(aos	olhos	do	século	XIX)	
- Visão	preconceituosa		
- Ignorância	contemporânea	(conhecimento	pela	exceção	e	não	pela	regra)	
	
Características:	
	
- Egito	foi	império	unificado	muito	cedo,	antes	do	mundo	mesopotâmico	
(por	volta	de	3500	a.C.)		
- Teocracia:	Faraó	considerado	Deus	encarnado	(filho	de	um	Deus)	
- Império	 conviveu	 com	 ameaças	 mas	 foi	 mais	 “estável”	 em	 relação	 a	
invasões	graças	a	barreiras	naturais	
- Economia	calcada	na	agricultura*	(sociedade	hidráulica)		
- Comércio	interno	pelo	Nilo	
- Comércio	externo	pelo	mediterrâneo:	ao	que	parece	egípcios	não	eram	
grandes	 navegares	 mas	 outros	 povos	 estabelecem	 comércio	 com	 Egito	
(gregos,	fenícios,	etc.).	Delta	do	Nilo**	foi	grande	entreposto	comercial	
- Influencia	ativa	sobre	outras	sociedades	
- Religião:	 politeísmo	 (grande	 maioria	 dos	 deuses	 são	 antropo	 zoo	
mórficos),	resultado	de	assentamento	de	várias	tribos	ao	longo	do	Nilo	
- Poder	do	Faraó	vai	diminuindo	com	o	tempo	
	
*Obs.	 Egito	 não	 tem	 terras	 agricultáveis,	 mas	 as	 cheias	 depositam	 nas	
margens	material	orgânico	nas	margens	(faixa	de	aproximadamente	15	Km	
Para	ambos	os	lados	do	rio)	
	
**Obs.	 Tipos	 de	 foz	 de	 rio:	 delta	 e	 estuário.	 Cidades	 dos	 vivos	 ao	 lado	
esquerdo	 do	 rio	 (nascente	 do	 sol),	 cidade	 dos	mortos	 (necrópoles)	 ao	 lado	
esquerdo	(poente	do	sol,	construída	em	pedra)	
	
Por	 sua	 localização	 geográfica,	 Egito	 torna-se	 ponto	 de	 confluência	 para	
vários	povos,	sua	cultura	influenciou	vários	povos	
	
Escribas:	artesãos,	não	sabiam	ler,	escravos	
	
Pedra	de	Roseta:	mesmo	texto	em	grego,	demótico	e	hieróglifo		
	
	
LIVRO:	História	geral	e	do	Brasil,	VOL	1	–	Gianpaolo	Dorigo	
	
	
A	Civilização	Egípcia		
	
	
(PAG	78)	
	
	
- Extremo	nordeste	daÁfrica	(região	desértica)	
- Organizada	ao	redor	do	vale	do	Nilo	 (regime	de	cheias	que	 fertilizam	o	
solo)	
- Nomos:	regiões	administrativas,	econômicas	e	religiosas	do	Egito	antigo.	
Governadas	pelos	nomarcas	
	
3500	a.C.:	fusão	dos	nomos	originam	dois	reinos:	
	
- Alto	Egito	
- Baixo	Egito	
	
3200	a.C.:	unificação	pelo	chefe	do	Alto	Egito	Menés	ou	Narmer	(primeiro	faraó	
e	 primeiro	 reino	 unificado	 de	 que	 se	 tem	 registro).	 Teve	 duas	 cidades	 que	 se	
sucederam	como	sede:	
	
- Tínis	
- Mênfis	
	
	
(PAG	80)	
	
	
Economia:	 servidão	 coletiva	 dos	 camponeses.	 Trabalhos	 realizados	 quase	
sempre	durante	as	cheias	do	Nilo:	
	
- Obras	de	irrigação	coordenadas	pelo	estado	
- Construção	de	depósitos	de	armazenagem	
- Construção	de	templos,		
- Construção	de	palácios,		
- Construção	de	monumentos	funerários	
	
Agropecuária:	
	
- cereais	(sobretudo	trigo)	
- algodão	
- linho		
- papiro	
- cabras		
- carneiros	
- gansos	
- pesca	no	Nilo	
	
Manufaturas:	
	
- artesanato	
- tecidos	
- vidros	
- construção	naval	
	
Política:	 monarquia	 teocrática	 a	 partir	 da	 unificação	 (Império	 Egípcio,	 Faraó	
Menés)	
	
- Faraó:	considerado	Deus	vivo	
	
o Concentra	todos	os	poderes	(chefe	do	Estado)	
o Detém	maior	parte	das	terras	
o Controla	a	economia	
o Tinha	 funcionários	 que	 administravam	 templos,	 terras,	 homens,	
barcos,	rebanhos,	tributos,	trabalhos	
o Nomarcas:	representantes	locais	do	poder	do	Faraó	
	
Hierarquia:	
	
- Faraó	
	
o Sacerdotes,		
o grandes	burocratas,		
o chefes	militares	
	
§ Baixa	 burocracia:	 escribas	 responsáveis	 pelos	 registros	
administrativos	
§ comerciantes	 (ganharam	 mais	 expressão	 no	 Novo	
Império)	
	
• Camponeses	 e	 artesãos:	 trabalho	 compulsório,	
pagamento	de	tributos	
	
o Escravos:	 capturados	 em	 guerras,	 mas	 sem	
muita	expressão	na	sociedade	egípcia	
	
Religião:	 importante	 instrumento	 de	 manutenção	 da	 ordem	 e	 domínio	 dos	
camponeses	
	
- politeísmo	
- vida	após	a	morte:	mumificação	(corpos	eram	sepultados	com	utensílios)	
	
Ciências:	
	
- arquitetura:	construção	de	templos,	pirâmides,	palácios	
- engenharia:	obras	hidráulicas		
- astronomia:	calendário	solar	de	dose	meses	e	trinta	dias	
	
Artes:	forte	conotação	religiosa	
	
- pintura:	representação	de	deuses,	nobreza,	faraós	(falta	de	perspectiva)	
- escultura:	monumental,	linhas	rígidas	e	simétricas	
- Literatura:	poesia	(Ex.:	Hino	ao	Sol,	de	Amenófis	IV)	
	
Escritas:		
	
- hieróglifa:	sagrada,	antiga,	mais	de	600	caracteres		
- hierática:	simplificação	da	escrita	hieróglifa	
- demótica:	popular,	recente,	cerca	de	350	sinais	
	
	
(PAG	82)	
	
	
Os	períodos	da	história	egípcia	
	
	
Dividida	em	Três	grandes	períodos:	
	
- Antigo	Império	(c.	3200	a.C	-	2300		a.C)	
	
o Primeiro	 intermediário	 (2160	 a.C.	 –	 2055	 a.C.):	 escassez	 e	
disputas	políticas	internas	
	
- Médio	Império	(c.	2000	a.C.	–	1580	a.C.)	
	
o Segundo	 intermediário	 (1650	 a.C.	 –	 1550	 a.C.):	 	 delta	 sob	
domínio	dos	Hicsos	(“soberanos	estrangeiros”,	apresentavam-se	
como	egípcios)	
	
- Novo	 Império	 (1580	 a.C.	 –	 525	 a.C.):	 Egito	 alcança	maior	 extensão	
territorial,	período	dos	Faraós	mais	famosos	
	
	
Teve	26	 dinastias	 e	 caiu	 em	525	 a.C.	 com	 o	 domínio	 dos	persas	 (Cambises,	
filho	de	Ciro,	derrota	os	egípcios	na	batalha	de	Pelusa)	
	
Egito	foi	dominado	por	vários	povos	durante	pelo	menos	2500	anos:	
	
- Império	persa	
- Ocupado	 por	 macedônicos:	 introdução	 da	 cultura	 grega	 (?)	 (dinastia	
ptolomaica	ou	lágida	pertencente	à	Cleópatra)	
- Império	Romano	
- Árabes	
- Turcos	
- Inglaterra	
	
	
AULA	08/11/2021:	Prof.	André	Mendes		
	
	
Pérsia	
	
	
Mundo	 periférico	 (porque	 fora	 do	 crescente	 fértil):	 persas	 e	 medos,	 tribos	
distintas	coexistem	no	mesmo	tempo	e	espaço	
	
- ao	norte	do	crescente	fértil	(boa	parte	hoje	é	o	Irã)	
- escassez	de	recursos	hídricos	
- predominância	do	pastoreio	
- nomadismo	num	período	inicial	
- regime	de	cheias	do	Nilo	inviabilizou	vestígios	duradouros	de	cidades	ao	
longo	do	rio	(causava	afastamento	e	aproximação	periódica	das	margens)	
	
Obs.	Mapa	do	livro	do	Gian	Dorigo	mostra	início	do	império	persa	ao	sudeste	
da	mesopotâmia.	Perguntar	para	o	André.	
	
Unificação	medo-persa	(medos	se	sobrepuseram	num	primeiro	momento):	
	
- poderio	militar	mais	sólido	
- permite	 diversificar	 atividades	 para	 além	 do	 pastoreio	 (incursões	 e	
saques)	
- imposição	de	tributos	aos	territórios	dominados	(muitas	vezes	na	forma	
de	mercadorias	e	alimentos)		
	
Pérsia	passa	da	periferia	ao	centro	sobretudo	pelo	expansionismo	militar	(isso	
é	beeeem	importante):		
	
- dinastia	Aquemênida	(de	origem	persa)		
- formação	de	um	império	
- ameaça	ao	mundo	helênico	
	
Asheri	prefere	tratar	o	mundo	persa	como	confederação	e	não	império:	
	
- pluralidade	cultural	
- diversidade	étnica	
- formação	de	alianças		
- “diplomacia	militar”		
- coesão	frágil	
- povos	 tributários	mas	 não	 dominados	 (autonomia	 “provincial”,	 isso	 é	
beeem	legal)	
	
o autonomia	religiosa	
o autonomia	política	e	administrativa	
o preservação	de	estruturas	de	elite	
o preservação	dos	idiomas	
	
Dario:	 rei	 Aquemênida	 que	 teve	 visão	 administrativa,	 tentou	 criar	 coesão	 no	
império	(isso	é	beeem	importante):	
	
- divisão	em	províncias	(Satrápias	administradas	pelo	sátrapa)	
- interliga	províncias	por	estradas	
- cria	sistema	de	“correios”		
- cria	um	corpo	de	fiscais	(“olhos	e	ouvidos	do	rei”,	na	leitura	pejorativa	do	
grego	Heródoto)	
- concede	autonomia	administrativa	a	elites	locais	
- criação	de	moeda	 (dárico:	nome	original	não	é	 conhecido	mas	a	moeda	
trazia	a	face	de	Dario)	
- popularizou	o	mazdaísmo	(ver	abaixo)	
	
Religião:	universo	politeísta	
	
Zoroastrismo	 ou	 Mazdaísmo	 (por	 volta	 de	 1000	 a.C.):	 ganha	 força	 e	
popularidade	na	região	medo-persa	ao	longo	do	tempo	
	
- Sacerdote	Zoroastro	ou	Zaratustra:	criador	de	uma	prática	religiosa	em	
que	ele	 seria	o	grande	representante	de	uma	grande	divindade	 (Ahura-
Mazda)	
- Primeira	prática	religiosa	dualista	
- Mazdaísmo	foi	popularizado	por	Dario	(séc.	VI	a.C.),	mas	ele	não	se	torna	
uma	divindade	
- Conflito	entre	ordem	e	caos,	bem	e	mal:		
	
o homem	viveria	regido	por	esse	conflito	optando	preferencialmente	
pelo	bem	e	a	ordem,		
o conflito	se	manifesta	em	ciclos	(a	cada	12	mil	anos)	
	
- Avesta:	 texto	 sagrado	 que	 representa	 diálogo	 entre	 Zoroastro	 e	 Ahura	
Mazda	
	
o Escatologia:	orientação	religiosa	que	trabalha	com	ideia	de	fim	de	
mundo	 (julgamento),	 mas	 também	 com	 a	 ideia	 de	 recomeço	 do	
ciclo	bem/mal	
o Ideia	de	livre	arbítrio	
o Ideia	de	ressureição	
	
- Arimã:	 divindade	que	 se	 opõe	 a	Ahura	Mazda,	 representa	 tudo	o	 que	 é	
mal	
	
	
	
LIVRO:	História	Antiga	–	M.	I.	Finley	
	
	
Questão:		
	
- falta	de	estatísticas	provenientes	do	mundo	antigo	
	
	
(PAG	43)	
	
	
Autor:		
	
- estatísticas	são	funções	sociais	que	mudam	com	o	tempo	
- problemas	de	método	de	avaliação		
- foco	no	número	de	categorias	dos	documentos	originais:	
	
o dirigidos	à	cidadãos	comuns	
o provenientes	de	órgãos	públicos	
	
§ destinados	a	conhecimento	particular	
§ destinados	ao	conhecimento	público	
	
	
(PAG	44)	
	
	
Perguntas:	
	
- Motivo	 de	 o	 documento	 ter	 sido	 escrito:	 na	 antiguidade	 era	 comunicar	
alguma	informação	e	não	fornecer	dados	para	análises	
	
	
(PAG	51)	
	
	
Problema	 do	 motivo	 (tornado	 público)	 está	 ligado	 à	 “natureza	 do	 sistema	
político”	(com	exceção	de	Antenas,	segundo	o	autor)	
	
	
(PAG	52)	
	
	
Coleção	de	documentos	provenientes	do	mundo	antigo	é	“disperso”	
	
	
(PAG	59)	
	
	
Proposta	do	autor:		
	
- passar	da	pesquisa	individual	para	a	pesquisa	sujeita	a	“análise	coletiva”	
- apresentação	 dos	 documentos	 em	 série	 num	 “lapso	 de	 tempo”,	 sempre	
que	possível	
- emancipação	da	história	antiga	do	estudo	“quase	estatístico”	
	
	
	
LIVRO:	Arqueologia	–	Pedro	Paulo	Funari	
	
	
CAPÍTULO	2:	Como	pensa	o	arqueólogo:	do	artefato	à	sociedade	
	
	
(PAG	29)	
	
	
Escavação:	uma	das	atividades	mais	comunsdo	arqueólogo	
	
- proposta	de	escavação	
		
o informações	prévias	em	documentos	
o testemunhos	orais	
o pinturas	sobre	ocupações		
o fotos	
	
Prospecção	 (ou	 levantamento,	 ou	 survey):	 reconhecimento	 do	 terreno,	
identificados	vestígios	na	superfície	inicia-se	a	escavação	
	
Estrato	arqueológico:	unidade	básica	do	trabalho		
	
- cada	estrato	representa	uma	ação	humana	(seções	estatigráficas)	
- definição	 do	 estrato	 tem	 certa	 dose	 de	 subjetividade	 mas	 também	 de	
objetividade	(cada	estrato	é	definido	por	composição	material	no	solo)	
	
o fruto	de	ação	humana	
o ou	fruto	de	ação	natural	
	
	
(PAG	31)	
	
	
Objeto	de	observação	do	arqueólogo	não	é	mais	do	que	um	vestígio	diminuto,	
que	deve	ser	lido	de	certa	forma	que	permita	uma	reconstrução	das	atividades	e	
ações	que	levaram	ao	estado	atual	do	material	encontrado		
	
Reconstrução	depende	da	 subjetividade	e	outras	áreas	do	conhecimento,	 como	
arquitetura,	química,	semiótica	(interdisciplinaridade)	
	
	
(PAG	33)	
	
	
Os	artefatos,	indicativos	e	mediadores	
	
Objeto	de	 estudo	do	 arqueólogo	 é	 indicativo	de	 relações	 sociais	 nas	quais	 foi	
produzido	e	apropriado	
	
Artefatos:	são	passíveis	de	interpretação	pois	são	produtos	de	trabalho	humano	
e,	portanto,	apresentam	duas	facetas:	
	
- função	primária:	utilidade	prática	
- função	secundária:	simbólica	
	
Objeto,	 no	 seu	 significado	 humano,	 apresenta-se	 como	 meio	 de	 relação	 entre	
homens		
	
Ex.	Objetos	podem	emitir	sinais	de	prestígio	ou	poder	(cálice	de	ouro)	
	
Obs.	Minha.	Relação	com	a	teoria	marxista	
	
	
(PAG	34)	
	
	
Os	objetos	arqueológicos	na	sociedade	contemporânea	
	
Vestígios	 reintegrados	 ao	 novo	 contexto	 cultural	 tornam-se	 novamente	
mediadores	
	
- objetos	podem	ser	considerados	sem	valor	material	ou	cientifico	e	serem	
desqualificados	
- podem	 adquirir	 funções	 ideológicas:	 levar	 pessoas	 a	 endossarem	 idéias	
dominantes		
- Ex.	Vestígios	de	povos	 indígenas	 antigos	podem	ser	 valorizados	ou	não,	
dependendo	dos	valores	ideológicos	vigentes	
	
	
(PAG	36)	
	
	
O	contexto	cultural	da	atividade	humana	
	
Atividade	humana:	dá-se	por	meio	de	contato	
	
- homem	–	natureza	
- homem	–	homem	
	
Cultura:	revela	capacidade	fundamental	do	homem	se	inventar	e	tornar	possível	
a	historia	da	humanidade	
	
Obs.	Minha:	paralelo	com	a	teoria	de	Vigotski	
	
Ainda	 que	 seja	 criação	 humana,	 artefato	 parece	 ganhar	 autonomia	 e	 vida	
própria,	ainda	que	deslocado	de	contexto	histórico	
	
Ex.	Ideia	de	linha	evolutiva	dos	objetos	(nascimento,	crescimento,	morte,	etc.)	
	
Por	outro	lado,	existe	a	percepção	de	que	a	vida	humana	desenvolve-se	de	forma	
natural	
	
Ex.	 Ideia	 de	 que	 grupos	 humanos	 se	 deslocavam	 apenas	 por	 necessidades	
materiais	
	
Obs.	Base	do	autor	é	o	conceito	de	fetiche	da	mercadoria	
	
	
(PAG	39)	
	
	
Quando	a	única	informação	é	o	material	e	seu	contexto	ambiental	
	
Arqueólogo	da	pré-história	deve	fazer	uma	distinção	
	
- material	encontrado	e	seu	contexto	(únicas	fontes	imediatas)	
- informações	textuais	da	arqueologia	histórica	
	
Abordagem	 etnográfica:	 analogia	 entre	 o	 que	 foi	 encontrado	 e	 tribos	 ainda	
vivas	
	
Ex.	 Comparação	 entre	 conhecimento	 etnográfico	 (estudos	 antropológicos)	 e	
descrições	 de	 viajantes	 europeus	 para	 compreender	 distribuição	 espacial	 de	
sítios	pré-históricos		
	
	
(PAG	40)	
	
	
A	convergência	de	fontes	e	sua	significação	para	o	arqueólogo	
	
Questão	 da	 primazia	 dos	 tipos	 de	 fontes:	 apesar	 de	 poderem	 datar	 de	 um	
mesmo	 contexto	 espacial	 e	 temporal,	 continuam	 sendo	 fontes	 distintas	 e	 não	
necessariamente	convergentes		
	
- cultura	material:		
	
o resultado	direto	do	trabalho	humano	(testemunho	involuntário),		
o ajudam	 a	desvendar	 mecanismos	 ideológicos	 dos	 documentos	
escritos	
	
- documentos	escritos:	
	
o representa	ideias	e	interesses	subjetivos	do	autor	(ideologia),		
o ajudam	 a	 esclarecer	 significado	 sociológico	 das	 evidências	
materiais		
	
Obs.	Muitas	 tentativas	 de	 confirmar	 informações	 textuais	 com	 vestígios	
arqueológicos	 resultaram	 num	 falseamento	 de	 ambas	 as	 categorias	
documentais	(autor	cita	alguns	exemplos	nas	páginas	41	e	42)		
	
Convém	saber	que	essas	categorias	documentais	podem	se	complementar	ou	não	
	
	
(PAG	42)	
	
	
Dos	objetos	aos	homens:	o	caso	das	ânforas	
	
Ligações	diretas	entre	artefatos	e	fenômenos	de	ordem	econômica	e	social	
	
Ânforas	 romanas:	 recipientes	 cerâmicos	 de	 diversas	 formas	 e	 tamanhos	
destinados	ao	armazenamento	e	transporte	de	diferentes	produtos		
	
Presença	 de	 certas	 ânforas	 em	 certos	 lugares	 indicaria	 consumo	 de	 certos	
produtos	armazenados	por	elas	nesses	locais	(esquema	4	na	página	43)	
	
	
(PAG	44)	
	
	
Em	busca	de	quê?	A	influência	dos	modelos	de	interpretação	
	
Material	arqueológico	comporta	 leituras	 diversas	 (importância	da	seleção	das	
perguntas)	
	
Recuperação	de	informações	arqueológicas	depende	de:	
	
- observações	diretas	
- pressupostos	combinados	com	teorias	e	hipóteses	
	
	
(PAG	48)	
	
	
As	Teorias	Arqueológicas	
	
	
Modelo	 histórico-cultural:	 herdeira	 do	 nacionalismo	 do	 Século	 XIX,	 teoria	
mais	difundida:	
	
- nação	composta	por		
		
o povo:	grupo	étnico	definido	biologicamente	
o território	delimitado	
o cultura:		
	
§ língua	
§ tradições	sociais	
	
- Conceito	de	“cultura	 arqueológica”:	conjunto	de	artefatos	semelhantes,	
de	determinada	 época,	 representando	um	povo	 com	 cultura	 e	 território	
definidos	
- Surge	na	Alemanha:	Gustav	Kossina	
- Vere	Gordon	Childe:		
	
o Retira	os	pressupostos	racistas:	arianos	como	raça	superior	
o Conceito	de	cultura	arqueológica	
o Evolucionismo	marxista	
o Estágios	progressivos	de	desenvolvimento	tecnológico:	
	
§ Pedra	lascada	
§ Pedra	polida	
§ Bronze	
§ Ferro	
§ Indústria		
	
- Pressupostos:		
	
o todos	os	indivíduos	de	um	determinado	grupo	compartilhariam	as	
mesmas	ideias	e	mesma	cultura	material	de	forma	homogênea		
o tradições	passam	de	geração	a	geração		
	
	
(PAG	49)	
	
	
Arqueologia	 Processual	 (Estados	 Unidos,	 anos	 1960):	 “a	 arqueologia	 é	
antropologia	ou	não	é	nada”	
	
- New	Archaeology:	Lewis	Binford	
- questionava	o	caráter	histórico	da	arqueologia		
- oposição	 entre	 busca	 por	 eventos	 e	 culturas	 singulares	 (história)	 e	
regularidade	 no	 comportamento	 humano	 (elementos	 universais	 do	
comportamento	humano)	
- minimização	dos	esforços		e	maximização	dos	benefícios	(comum	a	todos	
os	povos)	
	
	
(PAG	50)	
	
	
Críticas	e	novas	propostas:		
	
- década	de	1980:		
- pós-modernismo	
- crítica	ao	conceito	de	verdade	cientifica		
- Ian	Hodder,	Michael	Shanks,	Christopher	Tilley	
- Crítica	 ao	 histórico-culturalismo:	 pessoas	 não	 compartilham	os	mesmos	
valores,	há	variações		
- Crítica	ao	processualismo:	visão	capitalista	e	imperialista	universalizante	
- Nova	proposta:	arqueologia	pós-processual	(contextual):	
	
o Preocupação	 com	 o	 interesse	 dos	 arqueólogos	 no	 passado	 e	 no	
presente	
o Contexto	histórico	e	social	da	produção	do	conhecimento	
o Subjetividade		
	
§ Arqueologia	feminista	
§ Arqueologia	étnica	e	racial		
	
- Ian	Hodder:	avanços	da	arqueologia	pós-processual	
	
o Cultura	material	tem	papel	ativo	nas	relações	sociais,	não	é	apenas	
reflexo	da	organização	social	
o Inserção	 do	 individuo	 nas	 teorias	 da	 mudança	 social	 e	 cultura	
material	
o Arqueologia	possui	laços	explicativos	mais	consistentes	da	historia		
	
	
	
(AULA	8)	
	
	
	
LIVRO:		O	sagrado	e	o	profano	–	Mircea	Eliade	
	
	
	
• tempo	profano:	ordinário,	atos	privados,	sem	significado	religioso	
• tempo	sagrado:	reversível,	festas,	retomada	dos	primórdio	
	
	
(PAG	66)	
	
	
Templum-tempus	
	
	
(PAG	67)	
	
	
Yokut	 (povo	 aborígine	 da	 América	 do	 Norte):	 mundo	 igual	 a	 ano	 ("o	 mundo	
passou”).	Renascimento	do	mundo	após	o	ano	
	
Obs.	 visão	 conservada	 até	 hoje	 no	 âmbito	 profano:	 ano	 novo	 igual	 a	
recomeço	
	
	
(PAG	68)	
	
	
Templo	como	centro	do	mundo:	
	
• templum:	espacial	
• Tempus:	temporal(PAG	70)	
	
	
Mito:	revelação	de	como	uma	realidade	veio	à	existência	
	
Repetição	anual	da	cosmogonia	
	
Babilônia:	 no	 fim	 do	 ano	 e	 começo	 do	 ano	 novo,	 Poema	 da	 Criação	 retomava	
batalha	entre	Marduk	e	Tiamat	que	deu	origem	ao	mundo	
	
	
(PAG	71)	
	
	
Ano	novo:	purificação,	anulação	dos	pecados	do	indivíduo	e	da	comunidade	
	
Rituais	 que	 simbolizavam	 o	 fim	 do	 mundo:	 retorno	 do	 cosmo	 ao	 caos,	 festas,	
orgias,	etc.	
	
Obs.	comparação	com	o	carnaval	brasileiro	
	
	
(PAG	72)	
	
	
Regeneração	pelo	regresso	ao	tempo	original	
	
Rituais	de	criação	do	mundo	são	retomados	em	outros	contextos:	
	
• posse	de	um	soberano	
• cura	de	doenças	
• preparação	pra	guerra	
• salvamento	de	colheitas	
	
	
(PAG	76)	
	
	
Ex.	 tratamento	 de	 dor	 de	 dente:	 invoca-se	 tanto	 a	 origem	 do	 mundo	 como	 a	
origem	da	causa	da	dor	
	
O	tempo	festivo	e	a	estrutura	das	festas	
	
	
(PAG	79)	
	
	
Tempo	sagrado	é	sempre	o	mesmo	
	
obs.	paralelo	com	o	teatro	medieval	
	
	
(PAG	81)	
	
	
Tornar-se	periodicamente	o	contemporâneo	dos	deuses	
	
Cidade,	templo,	casa:	centros	do	mundo,	espaço	aberto	para	o	alto,	próximo	dos	
deuses	
	
	
(PAG	82)	
	
	
Diferença	 entre	 contexto	 religioso	 ideológico	 do	 cristianismo/judaísmo	 e	
culturas	primitivas	
	
Nostalgia	da	situação	paradisíaca	
	
mito	do	eterno	retorno	
	
Obs.	texto	um	pouco	prolixo	
	
Autor	 diz	 que	 psicologia	 moderna	 identificaria	 nesse	 comportamento	 uma	
angustia	diante	do	 risco	da	novidade,	 recusa	 em	assumir	 responsabilidade	por	
uma	existência	autêntica	e	histórica	 	(BEM	 INTERESSANTE,	 AUTOR	 FALA	 EM	
RETORNO	 A	 SITUAÇÃO	 EMBRIONÁRIA,	 VER	 FREUD	 “O	 FUTURO	 DE	 UMA	
ILUSÃO”)	
	
	
(PAG	83)	
	
	
Autor	 discorda	 da	 crítica	 acima:	 responsabilidade	 do	 homem	 arcaico	
(responsabilidade	 no	 plano	 cósmico)	 é	 diferente	 da	 nossa	 (moral,	 social,	
histórica)	
	
Obs.	 interessante	 ressaltar	 aqui	 a	 soberba	 do	 homem	 moderno	
estabelecida	no	 séc.	 XIX	 em	 relação	 ao	homem	dos	períodos	 anteriores.	
Crítica	a	ideia	de	progresso	(relacionar	com	o	início	do	curso)	
	
	
(PAG	84)	
	
	
Mito:		
	
- modelo	exemplar	
- história	que	revela	um	mistério	
	
	
(PAG	85)	
	
	
sagrado	=	real:	ex.	trabalho	agrícola	-	ritual	revelado	pelos	deuses	ou	heróis	
	
Trabalho	profano:	destituído	de	significado	pois	sem	ligação	com	o	divino	
	
Obs.	 em	 algum	 lugar	 ele	 fala	 em	 imaginário,	 pensar	 no	 conceito	 de	
imaginário	da	psicanálise		
	
	
(PAG	86)	
	
	
mito	explica	a	origem	de	um	fenômeno	
	
Obs.	pensar	no	conceito	de	razão	como	mito	(Adorno)	
	
	
(PAG	88)	
	
	
Reatualizar	os	mitos	
	
	
	
(PAG	89)	
	
	
Imitação	dos	deuses	 (imitatio	dei):	Ex.	 sacrifício	humano	para	recriar	a	origem	
mítica	
	
	
	
(PAG	90)	
	
	
Canibalismo	ritual:		
	
	
	
(PAG	91)	
	
	
Autor	 rejeita	 juízos	de	 valor	 sobre	 sacrificios	humanos	 e	 canibalismo,	 pois	 são	
fenômenos	culturais	e	não	naturais	
	
Obs.	 questionamento	 das	 ideias	 de	 progresso,	 evolução,	 binômio	
civilização/barbárie	
	
	
(PAG	92)	
	
	
Historia	sagrada,	historia,	historicismo	
	
Autor	apresenta	recapitulação	
	
	
(PAG	94)	
	
	
perspectiva	 muda	 quando	 o	 sentido	 da	 religiosidade	 cósmica	 se	 obscurece:	
desligamento	progressivo	dos	padrões	religiosos	tradicionais	por	parte	das	elites	
intelectuais	das	sociedades	"mais	evoluídas”	(PROBLEMATIZAR)	
	
	
(PAG	96)	
	
	
Elites	 intelectuais	 indianas:	 dissolução	 do	 tempo	 cíclico	 (karma)	 para	 evitar	 o	
prolongamento	infinito	da	escravidão	(???)	
	
	
(PAG	97)	
	
	
Judaísmo:	tempo	linear	(começo	e	fim)	em	oposição	ao	tempo	cíclico	
	
Cristianismo:	 acontecimentos	 não	 se	 repetem	 mas	 se	 cristalizam	 na	 história,	
cristão	revive	o	passado		
	
	
(PAG	98)	
	
	
“historicismo	é	produto	da	decomposição	do	cristianismo"	
	
	
	
LIVRO:	História	geral	e	do	Brasil,	VOL	1	–	Gianpaolo	Dorigo	
	
	
Os	Hebreus	
	
	
(PAG	86)	
	
	
Crescente	Fértil:	Além	de	Egito	e	Mesopotâmia	
	
- hebreus	
- fenícios	
- persas	
	
Hebreus:		
	
- Região:	Palestina,	margens	do	rio	Jordão	(semitas	e	tribos	hebraicas)		
- primeiros	 a	 adotarem	 o	 monoteísmo	 ético	 (judeus,	 cristãos,	
muçulmanos)	
- agricultura	e	pastoreio	
	
Fontes	 históricas:	 antigo	 testamento	 (mistura	 dados	 históricos	 com	 relatos	
míticos)	e	estudos	linguísticos	e	arqueológicos	
	
Abraão:	primeiro	grande	líder	hebreu	(primeiro	patriarca)	
	
- pregava	 o	 monoteísmo:	 Deus	 Javé	 ou	 Jeová	 (elemento	 unificador	 dos	
hebreus)	
- profecia	da	terra	prometida	
	
Isaac	e	Jacó:	patriarcas	sucessores	(de	quem	descenderam	os	grupos	familiares	
que	originaram	as	12	tribos	de	Israel)	
	
Seus	nomes	só	são	mencionados	no	Antigo	Testamento	
	
Alguns	historiadores	afirmam	que	a	religião	monoteísta	de	Jeová	só	surgiu	muito	
depois	da	época	dos	patriarcas	
	
Relato	bíblico:	dificuldades	econômicas	levam	muitos	hebreus	ao	vale	do	Nilo.	
Ocupação	 teria	 sido	 pacífica	 mas	 depois	 foram	 escravizados,	 o	 que	 fortaleceu	
luta	 de	 resistência	 e	 unidade	 religiosa	 (escravidão	 não	 é	 defendida	 pelo	 Prof.	
André,	VER	MELHOR)	
	
Êxodo:	liderada	pelo	patriarca	Moisés:	
	
- revelação	dos	10	mandamentos	durante	a	fuga	
- retorno	à	Palestina	após	40	anos	pelo	deserto,	sob	liderança	de	Josué	
	
A	 narrativa	 bíblica	 não	 é	 inteiramente	 confirmada	 por	 outras	 fontes	
(contradições,	cronologia	duvidosa)	
	
	
(PAG	87)	
	
	
Ainda	pelo	relato	bíblico:	
	
- hebreus	ocuparam	a	cidade	de	Jericó	
- divididos	 em	 tribos,	 passaram	 a	 nomear	 juízes	 (chefes	 guerreiros:	
Gideão,	Sansão,	Samuel,	etc.)	para	combater	os	filisteus	que	ocupavam	o	
litoral	da	Palestina	
- 1010	a.C.:	unificação	das	tribos	em	um	reino	por	Saul	(primeiro	rei	dos	
hebreus)	
	
Davi:	lança	bases	para	a	formação	de	um	estado	hebraico	
	
- governo	centralizado	
- exército	permanente	
- organização	burocrática	
- Capital	em	Jerusalém:	Salomão,	filho	de	Davi	
- Apogeu	comercial	
- Templo	de	Jerusalém	(conhecido	como	Templo	de	Salomão)	
	
Divisão	 do	 reino:	 originada	 pelo	 descontentamento	 pelos	 altos	 impostos,	
trabalho	compulsório	e	morte	de	Salomão:	
	
- Israel:	capital	Samaria	
- Judá:	capital	Jerusalém	
	
Consequências	da	divisão:	invasões	
	
- Assírios	
- Nabucodonosor	(Babilônia):	séc.	VI	a.C.;	
		
o Saqueou	Jerusalém	
o Destruiu	templo	de	Salomão	
o Levou	escravos	hebreus	de	Judá	para	a	Babilônia	
	
- 539	 a.C.:	 invasão	 persa	 à	 Babilônia	 liberta	 hebreus,	 que	 retornam	 à	
Palestina	mas	submetidos	politicamente	aos	persas	
- invasão	dos	macedônicos	
- invasão	dos	romanos	
	
Resistência	aos	romanos:	70	d.	C.	
	
- reprimida	brutalmente	
- Jerusalém	foi	destruída	
- Hebreus	se	dispersam	por	outras	regiões	(diáspora:	centenas	de	anos)	
	
	
	
LIVRO:	História	geral	e	do	Brasil,	VOL	1	–	Gianpaolo	Dorigo	
	
	
Os	Fenícios	
	
	
(PAG	88)	
	
	
Fenícia:	litoral	da	Síria,	norte	da	Palestina	(atual	Líbano)	
	
- ocupada	em	3000	a.C.	por	povos	semitas	
- politeístas	(ver	explicação	da	aula	do	André):		
	
o Baal	(sol),		
o Astarteia	(lua)	
	
- agricultura:	
		
o cereais,		
o videiras,		
o oliveiras	
	
- pesca	
- artesanato	
- destacaram-se	no	comércio	marítimo:		
	
o aquisição	de	excedentes	agrícolas	do	Egito,		
o desenvolvimento	da	astronomia	para	navegação,		
o desenvolvimento	da	matemática	para	o	comércio	
	
- Cidades-estados:	 chefiada	 por	 elites	 talassocráticas	 (proprietária	 das	
embarcações,	thálassa	=	mar,	kratía	=	força	ou	governo)	
	
o Biblos	
o Sidon	
o Tiro	
	
- Rotas	 comerciais	 	 por	 todo	 o	 mediterrâneo	 até	 o	 litoral	 Atlântico	 do	
norte	da	África	
- Instalaram	vários	povoados	em	regiões	do	mediterrâneo	(Ex.	Cartago)	
- Contato	com	várias	culturas	e	conhecimentos	
- Criação	de	um	alfabeto	fonético	de	22	letras,	
		
o incorporado	pelos	gregos	e	romanos,		
o base	do	alfabeto	atual		
	
	
	
LIVRO:	O	estado	persa	–	David	Asheri	
	
	
	
(PAG	35)	
	
	
Khshasa:	termo	persa	para	reino	(poder	real	e	território	ocupado	pelo	rei)	
	
	
(PAG	36)	
	
	
Bumi:	termo	para	o	conglomerado	de	todos	os	países/povos	súditos	do	granderei	 (identificação	 desse	 conglomerado	 com	 o	 mundo	 inteiro,	 ideologia	
Aquemênida	da	monarquia	universal)	
	
Cilindro	de	Ciro:	estabelecia	os	limites	
	
- mar	alto:	mar	negro	
- mar	baixo:	mar	vermelho	
	
Dario:	adota-se	formula	assíria	das	quatro	margens	do	mundo	
	
Conceito	 de	 império	 segundo	 a	 doutrina	 moderna:	 “domínio	 tolerado	 e	
tolerável	de	uma	superpotência	
	
Hegemonia:	 termo	grego	que	designa	estado	soberano	que	guia	conglomerado	
de	outros	estados	formalmente	autônomos:	
	
- interesses	recíprocos	entre	soberano	e	súditos		
- expansionismo:	justificado	pela	segurança	militar	(DE	QUEM?)	
	
	
(PAG	37)	
	
	
Ideologia	de	propaganda	imperial	com	objetivo	de	lealdade	e	gratidão	
	
Estabilidade:	equilíbrio	entre	poder	central	e	periférico	
	
	
(PAG	38)	
	
	
Justificativa	 do	 império	 Aquemênida:	 qualidades	 civilizatórias,	 domínio	 do	
homem	sobre	a	natureza	
	
- agricultura	
- arboricultura	
- obras	hidráulicas		
- explorações	geográficas			
	
Ponto	 de	 vista	 dos	 povos	 oprimidos:	 persas	 promoviam	 transgressão	 das	
fronteiras	 naturais	 e	 desencadeavam	 da	 ira	 divina	 (Ex.	 Heródoto:	 inaugura	
corrente	crítica	“moralizadora”	do	expansionismo	persa)	
	
	
(PAG	39)	
	
	
Ciro:	definia-se	a	si	mesmo	como	grande	rei	
	
Obs.:	Segue	uma	descrição	da	origem	do	título	que	Ciro	reivindica	
	
	
(PAG	41)	
	
	
História	do	império	se	organiza	em	torno	da	tensão	entre	centro	e	periferia		
	
Império	 persa	 é	 um	 “conglomerado	 pluriétnico”:	 falta	 de	 homogeneidade	
cultural	obriga	o	poder	central	a	manter	a	coesão	imperial	
	
Tendências	 centrípetas	 do	 poder	 central:	 controle	 de	 todas	 as	 esferas	 da	
administração:	
	
- atividade	civil	
- atividade	religiosa	
- atividade	militar	
	
Meios	de	controle:	
	
- medidas	normativas	
- editos	
- ordens	
- autorização	real	
- petições	locais	
	
Participação	conjunta	entre	centro	e	periferia	
	
Obs.	O	autor	cita	vários	exemplos	de	participação:		
	
	
(PAG	43)	
	
	
Exemplo	de	participação:	comando	supremo	militar	está	nas	mãos	do	rei	e	da	
elite	persa,	mas	a	massa	do	exército	é	multiétnica		
	
	
(PAG	44)	
	
	
“Império	Aquemênida	nunca	foi	uma	monarquia	militar”	
	
	
(PAG	46)	
	
	
“Olhos	 e	 ouvidos	 do	 rei”:	 segundo	 o	 autor,	 uma	 provável	 criação	 fantasiosa	
grega	por	motivos	ideológicos	
	
Império	persa	era	plurilinguístico	
	
	
	
(PAG	49)	
	
	
Campo	 religioso:	 campo	 mais	 conhecido	 da	 política	 pragmática	 entre	 poder	
central	e	periférico	
	
	
(PAG	50)	
	
	
Tolerância	religiosa	do	império	Aquemênida	é		idealizada	e	não	científica	
	
	
(PAG	51)	
	
	
	
Exemplo	do	autor:	cilindro	de	Ciro	falando	em	restituição	dos	deuses	a	suas	
cidades	 originais,	 desfazendo	 um	 ato	 do	 rei	 Nabonido	 da	 babilônia	 (não	 se	
trataria	de	tolerância	mas	de	restauração	com	interesses	políticos)	
	
Obs.	Explicação	nas	pag.	52,	53	
	
	
(PAG	57)	
	
	
Respeito	 aos	 cultos	 e	 oferecimento	de	 sacrifícios	 aos	povos	dominados	 tinham	
interesses	políticos	e	o	politeísmo	como	elemento	unificador	
	
Outros	testemunhos	demonstram	intolerância	não	pragmática	(política,	militar)	
mas	teológica	
	
	
(PAG	72)	
	
	
Poder	central	imperial/forças	periféricas	
	
- equilíbrio	instável	
- tolerância	não	foi	escolha	conscientemente	
- ideologia	monárquica,	ao	contrário,	era	centralista	e	totalitária	
	
Obs.	Não	fica	clara,	pra	mim,	a	tese	do	autor:	
	
- ora	diz	que	que	a	tolerância	tinha	interesse	político	
- finaliza	dizendo	que	poder	central	não	escolheu	a	tolerância	por	escolha	
política	
	
	
LIVRO:	História	geral	e	do	Brasil,	VOL	1	–	Gianpaolo	Dorigo	
	
	
Os	Persas	
	
	
(PAG	88)	
	
	
Pérsia:	planalto	iraniano	
	
- ocupada	desde	6000	a.C.	
- povos	de	origem	indo-europeus	por	volta	de	2000	a.C.	
- Ciro	I	(559	a.C.	–	529	a.C.):	unificação	do	território	com	vitória	sobre	os	
medos	(povos	vizinhos)	
- Constituíram	um	dos	maiores	impérios	do	mundo	antigo	
- Expansão	e	invasões:	
		
o Mesopotâmia	
o Palestina	
o Fenícia	
o Ásia	Menor	(Ocidente)	
o Índia		
	
Ciro:	aliou-se	às	elites	dos	territórios	ocupados,	garantindo	estabilidade	para	o	
império	
	
Cambises:	filho	de	Ciro:	
	
- conquista	o	vale	do	Nilo	na	Batalha	de	Pelusa	(525	a.	C.)	
- centralização	autoritária	e	submissão	dos	povos	conquistados	
	
Dario	I	(524	a.C.	–	484	a.C.):	
	
- período	de	maior	florescimento	persa	
- dividiu	império	em	províncias	(satrápias)	
- sátrapas:	cobravam	impostos	
- olhos	e	ouvidos	do	rei:		inspetores	oficiais,	fiscalizavam	os	sátrapas	
- construção	de	estradas	entre	principais	centros	urbanos:	
	
o Susa	
o Pasárgada	
o Persépolis	
	
- Criação	de	um	eficiente	sistema	de	correios	para	controle	das	províncias		
- Implantação	de	uma	unidade	monetária	(dárico)	
	
	
(PAG	90)	
	
	
Economia:	
	
- servidão	coletiva:	serviços	obrigatórios	ao	Estado	
- comércio:	realizado	por	povos	subjugados	(fenícios,	babilônios,	hebreus)	
- burocracia:	 grande	 importância	 para	 manutenção	 do	 poder	 imperial	
(executada	por	sátrapas	e	sacerdotes)	
	
	
Guerras	Médicas	(ou	guerras	Greco-Pérsicas):		
	
- nome	faz	referencia	ao	povo	medo,	da	Pérsia	
- domínio	 das	 cidades	 gregas	 da	 Anatólia	 (atual	 Turquia):	 prejuízo	 ao	
comércio	grego	com	o	oriente	
- Grécia	 vence	 as	 Guerras	 Médicas:	 início	 da	 desagregação	 do	 império	
Persa.	
	
Cultura:	
	
- incorporação	da	escrita	cuneiforme	
- religião	dualista	(duas	divindades	antagônicas):	
		
o Ormuz-Mazda	(deus	do	bem,	da	luz,	do	mundo	espiritual)		
o Arimã	(deus	do	mal,	das	trevas),		
o imperador	era	o	representante	do	bem	na	Terra	
	
- religiosidade	 popular:	 várias	 divindades	 (resultado	 de	 contato	 com	
outros	povos)	
	
o vida	após	a	morte	
o Messias	que	libertaria	os	justos	(semelhante	ao	judaísmo)	
o Zoroastrismo	 ou	 masdeísmo:	 livro	 sagrado	 de	 Zend-Avesta	 (de	
Zoroastro	ou	Zaratustra):	
	
	
	
LIVRO:	História	da	civilização	–	Will	Durant	
	
	
(PAG	301)	
	
	
Oriente	Próximo:	dividido	entre:		
	
- predominantemente	indo-europeus	ao	norte,	
- predominantemente	semitas	ao	centro	e	sul	
	
Apesar	 das	 barreiras	 naturais	 (montanhas,	 desertos),	 havia	 intercâmbio	
cultural:	
	
- comércio	
- migrações	
- deportações		
	
Certa	homogeneidade	cultural	acompanhou	heterogeneização	do	sangue

Continue navegando