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FUNDAMENTOS DE AÇÕES PREVENTIVAS A SAÚDE História Natural das Doenças e Níveis de Prevenção em Saúde Prevenção em Saúde Promoção da Saúde (orientações, informações) N.1 Prevenção Primária Proteção especifica (EPI, vacina) N.2 Prevenção Secundária Diagnóstico e tratamento precoce (aus sinais sint) N.3 Período Patogênico Limitação dos danos N.4 Prevenção Terciária Reabilitação N.5 HAS Pressão Alta; Hipertensão arterial sistêmica = 35% da população. Patogênese Estudo das origens e desenvolvimento da doença. Tríade Epidemiológica das Doenças Hospedeiro AmbienteAgente Ambiente – Determinantes físicos, químicos (Tº, umidade, poluição. Determinante social “comportamento”). Hospedeiro – Sexo, idade, ocupação. Estado imunológico e emocional). Agente – Biológicos (microorganismo – não biológico (físico, químico, nutricional). Agente Biológicos – microorganismo, vírus, bactérias, fungos... Sinais – aquilo que observa no outro, evidência. Sintomas – o que se sente. Período de incubação (biológico) contato inicial com vírus/doença até Período de latência (não biológico) o momento do desenvolvimento. Doenças emergentes – mapeamento John Snow – fundador da Epidemiologia Tm = Nº de mortes de uma determinada doença, local e período X1000 Nº total da mesma população no mesmo período Snow construiu a teoria sobre a transmissão das doenças infecciosas e sugeriu que a cólera era disseminada através da água contaminada. Foi capaz ainda de propor melhoria de suprimento de água, mesmo antes da descoberta do microrganismo causador da cólera. Doença infecciosa (agente biológico) – Aguda, Crônica – “Doença clinicamente manifesta, do homem ou animal, resultante de uma infecção” (OPAS, 1983). Doença não infecciosa – Aguda, Crônica – “Doença não resultante de infecção: Ex: doença coronariana, diabetes”. São aquelas que, no estado atual do conhecimento clínico e fisiopatológico, não se relaciona com uma invasão do organismo com outros seres vivos parasitários. Infecção – é a penetração e o desenvolvimento ou multiplicação de um patógeno de um organismo de uma pessoa ou animal. Manifestação – é alojamento, desenvolvimento e reprodução ou artrópodes na superfície do corpo, ou nas vestes de pessoas, sem penetração no meio interno do organismo. Transmissibilidade – é o período durante o qual o agente pode ser transmitido. Isolamento – é a segregação da pessoa durante o período da transmissibilidade. Infectividade – nome que se dá a certos organismos de penetrar e se desenvolver ou se multiplicar no hospedeiro. Ex: alta infectividade de gripe. Patogenicidade – qualidade que têm o agente infeccioso de uma vez instalado, produzir sinais e sintomas. Ex: alto no sarampo. Virulência – capacidade do agente produzir efeitos graves ou fatias, relaciona-se à capacidade de produzir toxinas. Ex: alta virulência no HIV. Imunogenicidade – capacidade do agente de após a infecção, induzir e reagir a imunidade do hospedeiro. Ex: alto na rubéola, baixo na dengue. Poder invasivo – capacidade que o parasita tem de se difundir através de tecidos, órgãos e sistemas do hospedeiro. Principais meios de Transmissões das Doenças - Alimentos, fômites, água, ar, sangue. Medidas de Frequência de Doenças Incidência – é o número de casos novos de uma doença, num determinado local e período. Traz a intensidade que ocorre a doença numa determinada população. Mede a frequência ou probabilidade de ocorrência de casos novos na população. Alta incidência significativa, alto risco coletivo de adoecer. Ex: Zika vírus, microcefalia. Coeficiente de nº de casos novos de uma doença em um local e período Incidência população do mesmo local e período Prevalência – é o número total de casos de uma doença existentes num determinado local e período. É mais utilizado para doenças crônicas de longa duração. Ex: tuberculose, diabetes. É uma medida de frequência das doenças (ou outras características em um momento determinado) casos “antigos” + casos novos. Descreve a força com que subsistem as doenças nas coletividades Descreve a proporção da população afetada por uma doença em um momento determinado Coeficiente de nº de casos (novos e antigos) num determinado local/momento/período Prevalência população do mesmo local e período Conceitos Epidêmicos Surto – é o aumento repentino de (ou mais casos) de uma doença em um local extremamente delimitado. Ex: Quartel, colégio, creche, um quarteirão ou bairro. Ex: Surto de meningite ou conjuntivite em uma escola. Epidemia – é a ocorrência em uma região ou comunidade de um número de casos em excesso, em relação ao que normalmente é esperado. Ao descrever epidemia, deve ser especificado o período e a região geográfica. Pode ser um nível municipal, estadual ou nacional. Ex: Epidemia de cólera na África em 2014. Endemia – não está relacionada a uma questão quantitativa. Uma doença é endêmica quando acontece com muita frequência num determinado local. Podem ser sazonais. Ex: A febre amarela no norte do Brasil e a malária na África central. Pandemia – ocorre com maior escala de gravidade. Acontece quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta. Ex: H1N1 em 2009 com casos em todo o mundo. Letalidade – mede a severidade de uma doença e é definida como proporção de mortes dentre aqueles doentes por uma causa específica em um curto período de tempo. Letalidade (%) nº de mortos de uma doença em um curto período x 100 nº de doentes por determinada doença no mesmo período Doença – segundo Segundo Rouquayrol, 2003, “Doença” pode ser definida como o desajustamento ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto. Consequência: Perturbação da estrutura ou função de um órgão, sistema ou todo o organismo. Fator de risco Pode ser definido como o atributo de um grupo da população que apresenta maior incidência de uma doença ou agravo à saúde em comparação com outros grupos definidos pela ausência ou menor exposição a tal característica. Risco A definição epidemiológica de risco compõe-se obrigatoriamente de três elementos: ◦ ocorrência de casos de óbito-doença-saúde (numerador) ◦ base de referência populacional (denominador) ◦ base de referência temporal (período) Fator de risco – cujo efeito pode ser prevenido (sedentarismo, obesidade, fumo, colesterol sérico, contraceptivos orais para a doença coronariana) Marcadores de risco – atributos inevitáveis, já dados, cujo efeito encontra-se, portanto, fora da possibilidade de controle (sexo e grupo étnico para d.coronariana). Tx de ataque nº de casos de uma determinado doença local x100 População de risco do mesmo local e período Morbidade é o conjunto de indivíduos que adquirem uma determinada doença por um determinado período.
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