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Acerto: 1,0 / 1,0 (VUNESP/2021 - Adaptada) Citação e intimação do acusado são atos processuais de comunicação previstos no Código de Processo Penal. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar conhecido, a citação dar-se-á por carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo prescricional até o efetivo cumprimento. Na hipótese de suspeita de ocultação do réu, para se furtar a citação, certificada pelo oficial de justiça, o Juiz determinará a citação, por edital. Intimado pessoalmente para qualquer ato, o não comparecimento do réu implicará a suspensão do processo e do prazo prescricional, podendo o Juiz decretar-lhe a prisão preventiva. São previstas a citação pessoal, por hora certa, por edital, por requisição, na hipótese de réu militar e via postal, na hipótese de réu preso. Citado por hora certa, o não comparecimento do réu implicará a suspensão do processo e do prazo prescricional, podendo o Juiz decretar-lhe a prisão preventiva. Respondido em 20/09/2022 14:55:05 Explicação: O artigo 368 do CPP estabelece como será realizada a citação do acusado no estrangeiro por meio da carta rogatória. O acusado que se oculta, deliberadamente, será citado por Questão1a edital. Conforme art. 367, o processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente - e não aquele citado por edital (art. 366) - para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. Se o réu for militar, conforme art. 358, ¿a citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço¿. Caso o réu seja preso, conforme art. 360, a citação deverá ser pessoal. Acerto: 1,0 / 1,0 (CONSUPLAN/2018 - Adaptada) Os institutos da "mutatio libelli" e da ¿emendatio libelli¿ devem ser sempre orientados pelo princípio da correlação no estudo das sentenças. Sobre o tema, analise as afirmativas a seguir. I. Segundo o Código de Processo Penal, a "emendatio libelli" exige que seja assegurada ao acusado vista sobre a possível modificação da classificação jurídica do fato, para incidência de crime mais gravemente apenado. II. "Y" foi denunciado por tentativa de furto simples. Encerrada a instrução, a prova coligida aponta para a prática de furto qualificado consumado, a exigir a providência do art. 384 do CPP (¿mutatio libelli¿). O Promotor de Justiça oficiante recusou-se a aditar a denúncia e, remetidos os autos ao Procurador Geral de Justiça, este avalizou a recusa. Questão2a Neste caso, nada restará ao magistrado fazer, a não ser proferir sentença pelo crime constante da inicial. III. No caso de "mutatio libelli", não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, o assistente de acusação poderá fazê-lo, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o Juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento. IV. É admissível a "mutatio libelli" em segundo grau de jurisdição. Assinale a alternativa correta. Apenas a afirmativa III está correta. Apenas as afirmativas I e II estão corretas. Apenas a afirmativa II está correta. Apenas a afirmativa IV está correta. Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. Respondido em 20/09/2022 14:58:28 Explicação: Somente a alternativa II está correta. A última palavra fica no próprio âmbito do Ministério Público, aplicando-se por analogia o artigo 28 do CPP, que trata do arquivamento do inquérito policial. Art. 383: O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave. Não há qualquer cerceamento de defesa pois o réu, no processo penal, se defende dos fatos narrados na peça acusatória e não da classificação jurídico penal. A "mutatio libelli" só é realizada pelo MP, não alcançando o assistente de acusação, e só pode ser realizada em primeira instância sob pena de supressão de instância. Acerto: 1,0 / 1,0 Nosso Código de Processo Penal trata ¿Da Prova¿, em seu título VII. A regulamentação abrange disposições gerais e, em seguida, a disciplina de diversos meios específicos de prova. A respeito da prova no processo penal, assinale a proposição correta. O ônus da prova cabe a quem fizer a alegação, sendo vedado ao juiz determinar a produção de provas de ofício, diante do princípio da inércia da jurisdição. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em juízo, mas também pode fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação. O ônus da prova no processo penal recai sobre a defesa. Questão3a O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. O juiz não pode determinar, no curso da instrução, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante da causa. Respondido em 20/09/2022 14:56:16 Explicação: O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas, nos termos do art. 155 do CPP. Doutro lado, o art. 156 do CPP, determina que a prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício: I - ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida; II - determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. Acerto: 0,0 / 1,0 Questão4a É por meio das provas que as partes buscam influir no convencimento do juiz, sendo certo que, a condenação ou a absolvição de um réu em um processo penal decorre da análise pelo julgador do conjunto probatório, isto é, das diversas provas carreadas ao longo da instrução processual. A respeito das provas no processo penal, aponte a proposição correta: Não é possível a condução coercitiva do ofendido em nenhuma hipótese. Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. Na Lei de Drogas, o perito que subscrever o laudo de constatação fica impedido de participar da elaboração do laudo definitivo. É possível o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, para prevenir risco à segurança pública, ainda que não exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento; Na Lei de Drogas, o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga deve ser firmado por dois peritos oficiais ou, na falta destes, por quatro pessoas idôneas. Respondido em 20/09/2022 15:01:15 Explicação: Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade, nos termos do art. 201, §1º do CPP. Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades. Na Lei 11.343/2006, há a previsão do laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por 1 (uma) pessoa idônea, suficiente para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito. Ademais, merece destaque que o perito que subscrever o laudo de constataçãonão ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo. Acerto: 1,0 / 1,0 (TJ-SP - Técnica Judiciário - 2021 - Vunesp - adaptada) O procedimento sumaríssimo é aquele voltado para infrações de menor potencial ofensivo e é regulado pela Lei n° 9.099/95. Sobre o tema, é correto afirmar que são infrações de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes cuja pena mínima não exceda a 1 (um) ano. a suspensão condicional do processo, prevista no artigo 89 da Lei, aplica-se aos crimes cuja pena mínima não exceda a 2 (dois) anos. a transação penal, nas ações penais públicas condicionadas à representação, oferecida pelo Ministério Público ao autor da infração e por ele aceita, não será homologada pelo Juiz se não contar com a anuência da vítima. na eventual reunião de processos, perante o juízo comum, decorrentes da aplicação de regra de conexão e continência, às infrações de menor potencial Questão5a ofensivo aplicar-se-ão os institutos da transação penal e composição dos danos civis. não cabe prisão em flagrante nos crimes de menor potencial ofensivo. Respondido em 20/09/2022 14:57:06 Explicação: Segundo o art. 60, parágrafo único da Lei 9.099/95, na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis. São de competência dos juízos especiais as infrações de menor potencial ofensivo, sendo estas, conforme o artigo 61 da Lei 9.099/95, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa. Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena. Por fim, o art. 69: A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima. Acerto: 1,0 / 1,0 (PC-DF - 2008 - FUNIVERSA - adaptada) O Direito Processual Penal é o instrumento pelo qual o Estado materializa o seu direito de punir, tendo, contudo, a função de garantia principal de proteger os indivíduos de eventuais abusos estatais. Os procedimentos, por sua vez, são a forma pela qual o processo se manifesta, ou seja, a forma pela qual os atos processuais se desenvolvem. A respeito do tema Procedimentos em Espécie, assinale a alternativa correta. No procedimento ordinário, após o interrogatório do acusado, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem. Nos procedimentos ordinário e comum, oferecida a queixa ou a denúncia, o juiz, ao recebê-la, ordenará a citação do acusado para oferecer a defesa, por escrito, em dez dias. O procedimento será comum ou especial; o procedimento comum será ordinário e sumário; o procedimento especial será sumaríssimo. Na hipótese de crime cuja sanção máxima cominada for inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade, aplica-se o procedimento ordinário. O réu ou seu defensor poderá, logo após o interrogatório ou no prazo de três dias, oferecer alegações escritas e arrolar testemunhas. Respondido em 20/09/2022 15:02:47 Questão6a Explicação: Segundo o art. 396 do CPP, nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. O art. 394 do CPP nos informa que o procedimento será comum ou especial. §1o O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. O interrogatório é o último ato da instrução. Por fim, segundo o art. 552, após o interrogatório ou dentro do prazo de dois dias, o interessado ou seu defensor poderá oferecer alegações. Acerto: 1,0 / 1,0 (OAB/2019 - adaptada) Miguel foi denunciado pela prática de um crime de extorsão majorada pelo emprego de arma e concurso de agentes, sendo a pretensão punitiva do Estado julgada inteiramente procedente e aplicada sanção penal, em primeira instância, de 05 anos e 06 meses de reclusão e 14 dias multa. A defesa técnica de Miguel apresentou recurso alegando: (i) preliminar de nulidade em razão de violação ao princípio da correlação entre acusação e sentença; (ii) insuficiência probatória, já que as declarações da vítima, que não presta compromisso legal de dizer a verdade, não poderiam ser consideradas; (iii) que deveria ser afastada a causa de aumento do emprego de arma, uma vez que o instrumento utilizado era um simulacro de arma de fogo, Questão7a conforme laudo acostado aos autos. A sentença foi integralmente mantida. Todos os desembargadores que participaram do julgamento votaram pelo não acolhimento da preliminar e pela manutenção da condenação. Houve voto vencido de um desembargador, que afastava apenas a causa de aumento do emprego de arma. Intimado do teor do acórdão, o(a) advogado(a) de Miguel deverá interpor: embargos infringentes e de nulidade, buscando o acolhimento da preliminar, sua absolvição e o afastamento da causa de aumento de pena reconhecida. embargos de nulidade, buscando o acolhimento da preliminar, apenas. embargos infringentes, buscando o afastamento da causa de aumento do emprego de arma, apenas. embargos infringentes e de nulidade, buscando o acolhimento da preliminar e o afastamento da causa de aumento do emprego de arma, apenas. embargos declaratórios. Respondido em 20/09/2022 15:03:49 Explicação: Gabarito: embargos infringentes, buscando o afastamento da causa de aumento do emprego de arma, apenas. Justificativa: Embargos infringentes, buscando o afastamento da causa de aumento do emprego de arma, por força do art. 609, p.ú. do CPP, afinal, os demais dispositivos foram unânimes. As demais alternativas não se aplicam ao caso concreto trazido no enunciado da questão. Acerto: 1,0 / 1,0 (OAB/2015) Marcelo foi denunciado pela prática de um crime de furto. Entendendo que não haveria justa causa, antes mesmo de citar o acusado, o magistrado não recebeu a denúncia. Diante disso, o Ministério Público interpôs o recurso adequado. Analisando a hipótese, é correto afirmar que: antes da rejeição da denúncia, deveria o magistrado ter citado o réu para apresentar resposta à acusação. mantida a decisão do magistrado pelo Tribunal, não poderá o Ministério Público oferecer nova denúncia pelo mesmo fato, ainda que surjam provas novas. o recurso apresentado pelo Ministério Público foi de apelação. apesar de ainda não ter sido citado, Marcelo deve ser intimado para apresentar contrarrazões ao recurso, sob pena de nulidade. cabe recurso ordinário constitucional. Respondido em 20/09/2022 15:04:34 Explicação: Questão8a Gabarito: apesar de ainda não ter sido citado, Marcelo deve ser intimado para apresentar contrarrazões ao recurso, sob pena de nulidade. Justificativa: Contra a rejeição da denúncia cabe recurso em sentido estrito (art. 581, I, do CPP), pronunciamento que, fulcrado na falta de justa causa, faz coisa julgada formal, nada impedindo a renovação da demanda,daí o erro da alternativa. Ante o recurso em sentido estrito, o denunciado há de ser notificado para apresentar contrarrazões, afinal os efeitos do eventual provimento recairão sobre este (Súmula 707 do STF). Acerto: 0,0 / 1,0 As ações constitucionais impugnativas autônomas são de fundamental importância para o Direito, pois objetivam atacar pronunciamentos estatais, e, excepcionalmente, atos de particulares, e, no caso da revisão criminal, rever condenações definitivas, já transitadas em julgado, objetivando a reforma e/ou a anulação. Quanto às ações constitucionais impugnativas autônomas, analise os itens a seguir: I. O trancamento da investigação tem como instrumental único o HC. II. HC trancativo do inquérito instaurado pela autoridade policial, mediante requisição de membro do MPDF, há de ser endereçado ao TRF1. III. Caso a causa de aumento de pena reconhecida na sentença condenatória transitada em julgado vier a ser abolida por ulterior reforma legislativa, a revisão criminal é a única via hábil para decotá-la da condenação em execução. Questão9a Está(ão) correta(s) o(s) item(ns): I, II II II, III III I Respondido em 20/09/2022 15:06:12 Explicação: Por se tratar de uma requisição (ordem), é o membro do MP a autoridade coatora. E, como o MPDF integra o MPU, a competência para conhecer da impetração é do TRF1, cuja jurisdição compreende o DF, traçando analogia com a competência por prerrogativa de função (art. 108, I, a da CRFB/88), mesmo porque o juízo federal de 1ª instância tem competência para conhecer do HC contra atos de autoridades não sujeitas à jurisdição diversa da sua (art. 109, VII, da CRFB/88), o que não é caso dos membros do MPU, que tem no TRF a prerrogativa de foro. Se o injusto objeto da investigação não tiver pena privativa de liberdade, o MS é a via adequada para buscar o trancamento. E o juízo das execuções possui competência para aplicar novatio legis in mellius (art. 66, I da LEP), sem a necessidade de perpassar pela revisão criminal. Acerto: 1,0 / 1,0 Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXIX - Primeira Fase - ADAPTADA Vanessa foi condenada pela prática de um crime de furto qualificado pela 1ª Vara Criminal de Curitiba, em razão de suposto abuso de confiança que decorreria da relação entre a vítima e Vanessa. Como as partes não interpuseram recurso, a sentença de primeiro grau transitou em julgado. Apesar de existirem provas da subtração de coisa alheia móvel, a vítima não foi ouvida por ocasião da instrução por não ter sido localizada. Durante a execução da pena por Vanessa, a vítima é localizada, confirma a subtração por Vanessa, mas diz que sequer conhecia a autora dos fatos antes da prática delitiva. Vanessa procura seu advogado para esclarecimento sobre eventual medida cabível. Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Vanessa deve esclarecer que: não poderá apresentar revisão criminal em favor da cliente, tendo em vista que a nova prova não é apta a justificar a absolvição de Vanessa, mas tão só a redução da pena. caberá apresentação de revisão criminal, podendo Vanessa apresentar a ação autônoma independentemente de estar assistida por advogado, ou por meio de procurador legalmente habilitado. caberá apresentação de habeas corpus. não poderá apresentar revisão criminal, tendo em vista que a pena já está sendo executada, mas poderá ser buscada reparação civil. caberá apresentação de revisão criminal, sendo imprescindível a representação de Vanessa por advogado, devendo a medida ser iniciada perante o próprio juízo da Questão10a condenação. Respondido em 20/09/2022 15:06:49 Explicação: A revisão criminal é factível, com lastro no art. 621, III, do CPP, objetivando decotar a qualificadora correspondente ao abuso de confiança, desclassificando o furto para a modalidade simples, reunindo a condenada capacidade postulatória, sem a necessidade de constituição de advogado, presente o art. 623 do CPP. Descabe HC, porque haverá dilação probatória, extrapolando a via cognitiva mais estreita do HC. Ademais, em regra não se admite HC substitutivo da revisão criminal, ressalvados casos excepcionais, não sendo a hipótese.
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