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Medidas de Associação e Intervalo de Confiança

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MEP II 
Tutora: Ludmilla Resgala
Medidas de Associação e 
Intervalo de Confiança 
Semanas 10 e 11
1- Medidas de Associação 
risco rela5vo 
odds ra'o 
 razão de prevalência 
2- Intervalo de Confiança
O que veremos
Em estudos epidemiológicos, é comum se desejar saber se determinadas caracterísCcas 
pessoais, hábitos ou aspectos do ambiente onde uma pessoa vive estão associados com 
certa doença, manifestações de uma doença ou outros eventos de interesse do 
pesquisador. 
Por exemplo, um médico pode querer avaliar se crianças que vivem próximas a linhas de 
transmissão de alta voltagem têm maior risco de desenvolver distúrbios hematológicos do 
que crianças que vivem afastadas dessas áreas 
Como medir uma associação?
Em estudos epidemiológicos, é comum se desejar saber se determinadas caracterísCcas 
pessoais, hábitos ou aspectos do ambiente onde uma pessoa vive estão associados com 
certa doença, manifestações de uma doença ou outros eventos de interesse do 
pesquisador. 
Por exemplo, um médico pode querer avaliar se crianças que vivem próximas a linhas de 
transmissão de alta voltagem têm maior risco de desenvolver distúrbios hematológicos do 
que crianças que vivem afastadas dessas áreas 
Como medir uma associação?
“desfecho” e “fator de risco”.
É o nome usado para designar o evento de interesse em uma pesquisa. 
O desfecho pode ser o surgimento de uma doença, de um determinado sintoma, o óbito ou 
outro evento qualquer que acontece no processo de saúde-doença. 
No exemplo anterior, o desfecho é “distúrbios hematológicos” 
Desfecho
É a denominação usada em Epidemiologia para designar uma variável que se supõe possa 
estar associada ao desfecho. 
Muitas vezes, os indivíduos que apresentam o suposto fator de risco são ditos “expostos”. 
No exemplo anterior, o fator de risco é “viver próximo a linhas de transmissão de alta 
voltagem”. 
Fator de Risco (fator de estudo)
Finalmente, pode-se de modo simplificado considerar RISCO como sendo a probabilidade 
de um indivíduo apresentar o desfecho (probabilidade de desenvolver distúrbios 
hematológicos) em um determinado período de tempo. 
O risco é usualmente avaliado em estudos epidemiológicos através da incidência 
cumulaCva. 
Risco
Tabagismo e Ca Pulmão 
Nível socioeconômico e Tuberculose 
Uso do medicamento Y e Doença Z
Risco X Desfecho
Existem algumas medidas de associação que foram desenvolvidas com o objeCvo de avaliar 
a relação entre o fator de risco e o desfecho. 
risco rela5vo (RR) 
odds ra'o (OR) 
Razão de prevalência (RP) 
MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO
EsCma a magnitude da associação entre a exposição ao fator de risco e o desfecho, 
indicando quantas vezes a ocorrência do desfecho nos expostos é maior do que aquela 
entre os não-expostos. 
O RR é definido como sendo a razão entre a incidência do desfecho nos expostos e a 
incidência do desfecho nos não-expostos. 
RISCO RELATIVO (RR)
Exemplo 1: Barros e colaboradores 5 estudaram todos os 7392 nascimentos ocorridos 
em hospitais de Pelotas em 1982. O hábito tabágico da mãe durante a gravidez foi 
estudado como um potencial fator de risco para o baixo peso ao nascer entre 7226 
recém-nascidos.
RISCO RELATIVO (RR)
Exemplo 1: Para invesCgar uma suposta associação entre fator de risco (fumo durante a 
gravidez) e desfecho (baixo peso ao nascer). 
RISCO RELATIVO (RR)
Assim, pode-se dizer que o risco de baixo peso para um recém-nascido é aproximadamente 
1,8 vezes maior se sua mãe fumar durante a gravidez do que se ela não fumar
Exemplo 1: Para invesCgar uma suposta associação entre fator de risco (fumo durante a 
gravidez) e desfecho (baixo peso ao nascer). 
RISCO RELATIVO (RR)
Odds Ratio (OD)
Em estudos de caso-controle os pacientes são incluídos de acordo com a presença ou não do 
desfecho. 
Geralmente são definidos um grupo de casos (com o desfecho) e outro de controles (sem o 
desfecho) e avalia-se a exposição (no passado) a potenciais fatores de risco nestes grupos.
Por exemplo: um médico conduz um estudo de caso-controle com 200 crianças 
moradoras de Porto Alegre: 100 epilépCcas e 100 controles. Se tentarmos esCmar a 
ocorrência da doença na população dividindo o número de casos (100) pelo tamanho 
total do grupo estudado (200), teremos 100/200 = 0,5. 
Esta fração certamente não corresponde a incidência ou mesmo prevalência da epilepsia 
em nosso meio.
Odds Ratio (OD)
A expressão “ odds” não possui equivalente em português. 
Desta forma, alguns epidemiologistas referem-se ao odds ra,o como “ razão de chances”, 
“razão de produtos cruzados” ou ainda “razão de odds”. 
Quando o RR ou OR for menor que 1
Em algumas situações o RR (ou OR) pode apresentar um valor menor do que 1 e a 
interpretação deste fato deve ser diferente daquela exposta anteriormente. 
Suponha que um invesCgador testou a eficácia de uma vacina em 400 crianças. 
Entre as 200 crianças que receberam a vacina, 3 (1,5%) manifestaram a doença, enquanto 
que nas 200 que receberam placebo, 13 (6,5%) Cveram a doença. 
O RR resultante da comparação entre estes dois grupos foi de 0,23
Quando o RR ou OR for menor que 1
Este achado mostra que crianças vacinadas apresentaram um risco que corresponde a 23% do 
risco calculado para as crianças que receberam placebo, indicando que a vacinação é um fator 
de proteção para a ocorrência do desfecho. 
Interpretação 
RR/ OR = 1,0 Não há associação 
RR / OR >1 Associação posiCva - Aumento do risco/chance 
RR / OR < 1 Associação negaCva - Diminuição do risco/chance / Proteção
Razão de Prevalência (RP)
Em estudos onde se mede prevalência ao invés de incidência (como no caso de estudos 
transversais), pode-se usar a razão de prevalências (RP) como medida de associação. 
A RP possui fórmula semelhante ao RR e seus intervalos de confiança são calculados do 
mesmo modo. 
Intervalo de Confiança
Intervalo de confiança é um intervalo numérico (de um parâmetro populacional, como a 
média ou o desvio-padrão), associado a uma probabilidade (o nível de confiança), que 
representa a confiança de que o intervalo contém o parâmetro. 
Exemplo: Queremos descobrir a média da quanCdade de erros técnicos por pessoa em uma 
hospital. Porém esse hospital possui muitos funcionários, e, por isso, só temos acesso a uma 
amostra do todo. 
https://www.voitto.com.br/blog/artigo/media-moda-mediana
Intervalo de Confiança
Se a média encontrada na amostra foi de 6 erros, com um nível de confiança de 95% no 
intervalo de confiança [5;7], que vai de 5 até 7, podemos afirmar que: 
● Temos 95% de confiança de que o intervalo de confiança [5 ; 7] contém a média 
populacional verdadeira (aquela que seria encontrada se Cvéssemos acesso a todos os 
funcionários); 
● Ao obter uma nova amostra, em 95% delas o valor verdadeiro do parâmetro vai estar 
no intervalo de confiança estabelecido. 
Seria mais fácil falar que temos 95% de confiança de que a média se encontra no intervalo, 
mas o primeiro jeito ressalta o fato que os intervalos são aleatórios e o parâmetro é fixo (o 
intervalo contém a média e não o contrário). 
Referências
Fletcher RH, Fletcher SW, Wagner EH. (SLGHPLRORJLD &OtQLFD (OHPHQWRV 
(VVHQFLDLV. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 
ALMEIDA FILHO, N. de; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à epidemiologia. 4. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
HULLEY, S. B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2008. PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e práCca. 6. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koo-gan, 2002.

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