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Lei de Execução Penal 
LEI N. 7.210/1984
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LEI DE EXECUÇÃO PENAL
LEI N. 7.210/1984 (LEI DE EXECUÇÃO PENAL)
Esta aula será composta pela abordagem teórica e por exercícios, a fim de demonstrar a 
forma como o assunto costuma ser cobrado em provas. 
Princípios da Execução Penal: são os postulados fundamentais de qualquer sis-
tema jurídico.
• Legalidade – noções de proporcionalidade e racionalidade em relação ao bem afetado. 
Evita que os direitos individuais sejam violados. A legalidade deve estar prevista em lei.
 – Ex.: rol das faltas graves. Não se pode criar novas hipóteses com o objetivo de 
punir alguém. 
• Humanidade – são vedadas penas cruéis. Algumas penas não podem ser aplicadas no 
Brasil por levarem em conta o princípio da humanidade.
• Isonomia – visa dar tratamento igualitário baseado em lei.
• Individualização da Pena – as características individuais objetivas e subjetivas deve-
rão ser levadas em consideração na aplicação da pena.
• Intranscendência ou Personalidade – a pena não passará da pessoa condenada.
– Caso o condenado venha a falecer antes do término da pena, o seu descendente não 
poderá terminar de cumpri-la em seu lugar.
• Devido Processo Legal / Contraditório e Ampla Defesa – respeito às normas e 
etapas do devido processo penal.
• Presunção de Inocência – deve considerar-se que o sujeito acusado é inocente.
• Jurisdicionalidade – a execução penal deve ser conduzida pelo Poder Judiciário.
Para a total compreensão da legislação é imprescindível a compreensão dos princípios, 
os quais alicerçam a lei.
Obs.: a Lei de Execução Penal costuma ser cobrada em sua literalidade.
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10m
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Lei de Execução Penal 
LEI N. 7.210/1984
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Funções da Pena 
• Função Retributiva (clássica): se uma pessoa violasse a lei, deveria receber uma 
punição como retribuição pela mal que ela causou.
• Função de Prevenção: pode ser geral ou especial
 – Geral: dirigida para toda a população, gera uma intimidação na sociedade.
 – Especial: preocupa-se em reintegrar o indivíduo à sociedade.
 
Objeto e Aplicação
Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal 
e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado.
O artigo 1º explicita o objetivo da Lei de Execução Penal.
Obs.: as palavras sublinhadas indicam as hipóteses que podem ser alteradas pelo examina-
dor ao formular uma questão.
Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo o Território Nacional, 
será exercida, no processo de execução, na conformidade desta Lei e do Código de Processo 
Penal.
Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e ao condenado pela 
Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito à jurisdição ordinária.
Preso provisório: aquele foi preso em virtude de prisão preventiva ou temporária.
Obs.: o parágrafo único vincula-se com a jurisprudência do STJ, súmula 192.
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STJ
Súmula 192: Compete ao Juízo das Execuções Penais do Estado a execução das penas 
impostas a sentenciados pela Justiça Federal, Militar ou Eleitoral, quando recolhidos a 
estabelecimentos sujeitos a Administração Estadual.
Se a decisão foi da Justiça Federal, Eleitoral ou Militar, mas o preso estiver cumprindo 
pena em presídio Estadual, a execução penal será conduzida pela Justiça Estadual.
DIRETO DO CONCURSO
1. (CESPE/2019/TJ-DFT/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS – RE-
MOÇÃO) Competirá ao juízo estadual de execução penal a execução das penas impostas 
aos sentenciados pela Justiça Militar quando estes forem recolhidos em estabelecimentos 
prisionais estaduais.
COMENTÁRIO
É o que afirma a súmula 192 do STJ.
GABARITO
 1. C
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Diego Fontes. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.