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Carlos Roberto F. de M. Júnior – Odonto – 112 / UFRN 
Princípios da cirurgia periodontal 
Planejamento integrado 
• A periodontia se relaciona com as 
outras áreas da odontologia, por isso 
necessita de um planejamento prévio 
▪ Antes de fazer a cirurgia, 
observa-se qual o tratamento 
restaurador que precisa ser 
feito e se tem a necessidade 
da cirurgia 
• Aspectos a serem considerados: 
▪ Expectativa e desejos do 
paciente – explicar o que vai 
ser feito, o porquê (objetivo) 
vai ser feito, as limitações 
daquele procedimento 
▪ Qual o objetivo do 
procedimento cirúrgico? 
▪ Manutenção – o paciente deve 
retornar para controle da 
doença 
▪ Plano de ttt restaurador – ideal 
que a coroa do dente seja 1/3 
do seu tamanho total (o dente 
deve possuir 2/3 em osso) 
para que possa ter um bom 
suporte e que dissipe melhor 
as cargas mecânicas. 
▪ Otizimar a insersão – 
▪ Controle da infecção – meios 
necessários para controlar a 
infecção 
▪ Fase 1 – direcionada a 
causa, controle do 
biofilme, remoção dos 
fatores pré-disponentes 
▪ Fase 2 – cirurgia 
periodontal, fase 
corretiva 
▪ Fase 3 – fase de 
manutenção, com 
retornos do paciente 
Decisão clínica 
• Quais os aspectos devem ser levados 
com a decisão de realizar a cirurgia? 
• Localização do sítio 
• Morfologia do defeito 
• Anatomia radicular 
• Profundidade da bolsa 
• Condição sistêmica do paciente 
▪ Avaliar se há situações que 
contraindicam 
momentaneamente a cirurgia, 
ex.: 
▪ Cardiopatas – verificar 
possível suspensão de 
medicamento que 
contraindica o 
procedimento 
▪ Diabéticos 
descompensados 
• Tabagismo – O tabagismo não 
contraindica, porém, devido causar 
uma maior vasoconstricção, prejudica 
a cicatrização do paciente, sendo 
indicado reduzir na fase de 
cicatrização. 
• Idade – pacientes idosos possuem 
uma cicatrização menor, por isso é 
interessante lançar mão de cirurgias 
de manutenção para manter os 
dentes ao invés de cirurgias de 
enxerto. 
• Cooperação – avaliar se o paciente é 
cooperativo no controle do biofilme 
Carlos Roberto F. de M. Júnior – Odonto – 112 / UFRN 
• Preferência terapêutica do operador 
Objetivos da cirurgia periodontal 
• Descontaminação das superfícies 
radiculares 
• Eliminação da bolsa gengival e 
periodontal 
• Facilitar a higiene 
• Reestabelecer os tecidos de inserção 
supra-crestais para possibilitar 
restaurações/próteses 
• Aumento de coroa clínica por estética 
• TTT em defeitos de furca ou 
implantodontia 
Procedimentos cirúrgicos gengivais 
• Gengivectomia 
• Gengivoplastia 
• Cunha distal e proximal 
Retalhos periodontais 
• Retalho de widman modificado 
• Retalho posicionados 
Cirurgias ósseas 
• Osteoplastia 
• Osteotomia 
• Procedimentos regeneradores 
Procedimentos cirúrgicos mucogengivais 
• Frenectomia 
▪ Remoção do freio 
• Frenotomia 
▪ Corte do freio e altera a 
inserção 
• Vestibuloplastia 
▪ Aumenta o vestíbulo quando 
impede a instalação de 
próteses 
Enxertos 
• Enxerto gengival livre 
• Enxerto de tecido conjuntivo 
subepitelial (recobrimento radicular) 
TTT de furca 
• Odontoplastia e furcoplastia 
• Resseção radicular ou hemissecção do 
molar inferior 
• Tunelização radicular 
Eliminação de bolsa gengival e periodontal 
• Bolsa gengival – quando a inflamação 
leva ao sangramento e edema. O 
edema pode causar uma hiperplasia, 
que fica restrita ao periodonto de 
proteção, o que é chamado de 
pseudo bolsa 
• Bolsa periodontal – Com a progessão 
da periodontite há perdas ósseas que 
podem ser horizontal (periodonto fino) 
ou vertical (periodonto fino), cada 
uma dessas perdas ósseas podem 
levar a formação de bolsas 
periodontais diferentes 
▪ Bolsa supraóssea – advinda da 
perda óssea horizontal, a região 
profunda a bolsa está localizada 
acima do nível ósseo 
▪ Não fornece arcabouço 
para o enxerto ósseo 
▪ Não permite a 
capacidade de 
regeneração 
▪ Para solucionar, é 
preciso fazer uma 
cirurgia ressectiva, onde 
o tecido é removido, 
permitindo que a 
gengiva cresça na 
distancia biológica, 
porém criando uma 
recessão gengival 
Carlos Roberto F. de M. Júnior – Odonto – 112 / UFRN 
▪ Essa cirurgia melhora a 
higiene, mas piora a 
estética 
▪ Bolsa infraóssea – advinda da 
perda óssea vertical, está 
localizada abaixo do nível ósseo 
▪ Em alguns casos é 
possível eliminar com 
técnica regenerativa, 
mas em sua maioria o 
procedimento de 
escolha é a ressecção 
▪ A curetagem e 
descontaminação 
inativam a bolsa, porém 
não elimina, o que piora 
a higienização 
▪ A ressecção elimina a 
bolsa, porém gera uma 
recessão gengival 
Incisões 
• Ao redor do dente: 
▪ Horizontal 
▪ Intrassulcular – lâmina 
dentro do sulco gengival 
sem excisão de tecido 
mole, similar a 
sindesmotomia 
▪ Paramarginal – lâmina 
fora do sulco gengival 
tecidual 
• Reduz o volume 
tecidual 
• Normalmente 
relacionada ao 
aumento de cora 
clínica 
• Bisel externo – 
remove mais 
gengiva 
(gengivoplastia) 
• Bisel interno – 
aumento de 
coroa clínica 
▪ Vertical 
▪ Relaxantes 
▪ Utilizadas para grandes 
retalhos, porém 
contraindicadas na 
periodontia pois podem 
levar a formação de 
cicatrizes 
• Incisões em áreas edêntulas 
▪ Supracrestal 
▪ Deslocada 
• 
▪ 
Retalhos cirúrgicos periodontais 
• Feitos após a incisão. 
• Utilizados para obter acesso cirúrgico a 
uma área 
• Retalhos 
▪ Mucoso e mucoperiosteal - 
▪ Retalho divido – 
periósteo é mantido 
aderido ao leito ósseo 
▪ Retalho total – o tecido 
mole, incluindo o 
periósteo é deslocado 
para expor osso 
• Reposicionamento : apical, coronal e 
lateral 
• Retalho de widman modificado 
▪ Técnica de raspagem a campo 
aberto 
▪ Melhora o acesso a superfície 
radicular 
▪ Extirpa o epitélio da bolsa 
(cureta o epitélio ulcerado) 
▪ Conserva o máximo de 
mucosa ceratinizada 
Carlos Roberto F. de M. Júnior – Odonto – 112 / UFRN 
▪ Vantagens: 
▪ Acesso e visualização 
das raízes 
▪ Adaptação do tecido 
conjuntivo saudável ás 
superfícies radiculares 
▪ Melhore estética e 
menor hipersensibilidade 
radicular 
▪ Preservação da mucosa 
ceratinizada 
▪ Desvantagens: 
▪ Crateras interproximais 
pós operatórias 
▪ Não é possível haver 
nova inserção 
▪ Técnica: 
▪ Incisão intrassulcular até 
a crista óssea ao redor 
do colo de cada dente 
▪ Eleva o retalho expondo 
1 a 2mm do osso 
alveolar 
▪ Remove o tecido de 
granulação e fibra 
gengivais 
▪ RACR 
▪ Adapta o retalho à 
superfície da raiz e do 
colo do dente 
▪ Sutura 
Terapia periodontal regenerativa 
• Reparo 
▪ Ocorre nas cirurgias de 
raspagem em campo aberto 
▪ Ocorre a formação de tecidos 
de granulação, novos vasos e 
fibroblastos (não há 
regeneração total da 
arquitetura e função do tecido) 
• Reparação 
▪ Substitui o tecido lesado por 
células do mesmo tipo 
▪ Leva a formação de novo 
cemento, ligamento periodontal 
e osso alveolar 
▪ Regeneração tecidual guiada 
▪ Indicada para: 
• Lesões de furca 
classe II 
• Defeitos ósseos 
circunferenciais 
• Defeitos ósseos 
verticais de 2 ou 
3 paredes 
• Defeitos ósseos 
periapicais 
▪ Defeitos ósseos – a partir das 
paredes remanescentes que 
existem 
▪ Defeito de 1 parede – 3 
paredes destruidas 
▪ Defeito de 2 paredes – 
2 paredes destruidas 
▪ Defeito de 3 paredes - 1 
parede destruída 
▪ Defeito circunferencial – 
▪ quando a maior qt de 
paredes remanescentes 
melhor será o 
prognóstico para a RTG 
Cirurgia mucogengival 
• Procedimentos utilizados para corrigir 
defeitos na morfologia, posição ou qtd 
de gengiva ao redor do dente 
• Frenectomia Labial 
▪ Frenotomia – remove o freio 
▪ Frenectomia – remove o freio 
parcialmente (mais utilizada) 
Carlos Roberto F. de M. Júnior – Odonto – 112 / UFRN 
▪ Técnica: 
▪ Anestesia infiltrativa 
▪ Preensão do freio com 
o porta agulha 
▪ Incisão por cima do 
porta agulha 
▪ Incisão por baixo do 
porta agulha 
▪ Remove a parte mais 
fibrosa do freio▪ Divulsão dos tecidos 
(tesoura ponta romba) 
▪ Formação de um 
retalho dividido 9envolve 
conjuntivo, periósteo e 
osso) 
▪ Frenestração do 
periósteo (lamina várias 
vezes no periósteo) 
• Pigmentação melanica 
▪ Depoisito excessivo de 
melanina na camada basal do 
epitélio 
▪ Não é uma patologia, mas 
alguns pacientes se incomodam 
▪ Técnica: 
▪ Anestesia 
▪ Gengivótomo de 
Kirkland 
▪ raspa o epitélio até o 
conjuntivo 
▪ O epitélio a ser formado virá 
sem pigmentação 
• Recessão gengival 
▪ Migração da margem do tecido 
gengival em direção ao ápice 
radicular 
▪ Exposição da JCE 
▪ Deslocamento apical do epitélio 
juncional 
▪ Fatores determinantes: 
▪ Higiene bucal 
▪ Trauma de escovação 
▪ Biofilme 
▪ Fatores predisponentes: 
▪ Mal posicionamento 
dentário 
▪ Inserções musculares 
altas e tração do frenulo 
▪ Fatores iatrogênicos 
▪ Gengiva pouco espessa 
▪ Indicações para o tratamento 
das recessões: 
▪ Redução da 
hipersensibilidade 
dentinária 
▪ minimização da 
possibilidade de cáries 
radiculares 
▪ aumento da faixa de 
mucosa ceratinizada 
▪ melhoria estética 
▪ Enxerto gengival livre 
▪ Prepara a gengiva, 
remove uma parte do 
tecido do palato e 
enxerta por cima da 
recessão 
▪ Técnica: 
• Incisão da linha 
mucogengival 
• Mucosa alveolar 
desce 
• Exposição do 
periósteo e 
conjuntivo 
• O enxerto 
e´colocado sobre 
o conjuntivo 
TTT ortodôntico e traumas oclusais 
podem levar à recessão gengival, porém 
agem no periodonto de sustentação e 
sozinhos não causam recessão 
Carlos Roberto F. de M. Júnior – Odonto – 112 / UFRN 
▪ Como há exposição do 
conjuntivo , a nutrição 
do retalho ocorre pela 
vascularização do 
conjuntivo 
▪ É uma técnica útil para 
cirar gengiva inserida, 
mas não eficiente para 
recobrimento radicular 
▪ Retalho gengival deslocado 
lateralmente 
▪ É preciso ter uma boa 
faixa de gengiva inserida 
nas regiões próximas a 
inserção 
▪ Retalho gengival deslocado 
coronalmente 
▪ é preciso ter uma 
grande faixa de gengiva 
acima da recessão 
▪ Essa gengiva será 
tracionada para recobrir 
o dente 
▪ Melhor prognóstico 
▪ Maiores chances de 
recidiva 
▪ técnica de recobrimento: 
▪ incisão intrassulcular e 
relaxante 
▪ formação do retalho 
divido 
▪ mede a área que vai 
ser recoberta 
▪ retira do palato a 
medida correspondente 
▪ retira o tecido 
conjuntivo do palato 
▪ essa é a melhor técnica 
de recobrimento pois 
aumenta a mucosa 
ceratinizada e altera o 
fenótipo 
▪ Escolha da técnica: 
▪ Leva em consideração 
primeira mente a 
estética – visibilidade ou 
não da recessão e a 
demanda do paciente (n 
recomenda o enxerto 
gengival livre) 
▪ Presença ou não de 
mucosa ceratinizada 
apicalmente a recessão 
(a ausência, descarta a 
técnica de 
posicionamento 
coronalmente) 
▪ Espessura do retalho ou 
o fenótipo

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