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Doenças ortopédicas na infância

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Doenças ortopédicas na infância 
 
 
 
DEFORMIDADE = São alterações que ocorrem na FORMA, CONTORNO e 
POSIÇÃO devido a fatores extrínsecos e/ou intrínsecos, ocorrendo 
geralmente no final da gestação. 
MALFORMAÇÃO = Defeito morfológico de órgãos ou de regiões 
por interrupção da organogênese, no início da gestação. 
 
 
 
 
 Nascimento: Deformidades congênitas 
 Tocotraumatismos 
 0 ‒ 10a: doença de Legg-Calvé-Perthes 
 Acima 10a : epifisiólise quadril 
 Alterações posturais 
 
 
 
 
 
1. Teoria mecânico-postural; 
2. Parada desenvolvimento embrionário; 
3. Alterações musculoesqueléticas; 
4. Hereditariedade; 
 
Tratamento: inicialmente conservador com gessos seriados; 
tratamento cirúrgico (4-6 meses de vida). 
 
 
 
 
 
 
QUADRIL = perda da relação articular intraútero da cabeça femoral com o acetábulo. 
 1 : 1000 nascimentos; 
 Mais frequente em meninas primigestas; 
 Teorias: 
1. Mecânica = oligodramnia; 
2. Hormonal= frouxidão ligamentar; 
DEFORMIDADE X MALFORMAÇÃO 
PATOLOGIAS X FAIXA ETÁRIA 
PÉ TORTO CONGÊNITO 
1:1000 nascimentos vivos; 
Deformidade em pé cavo-varo; 
Tratamento cirúrgico; 
 
LUXAÇÃO CONGÊNITA 
3. Genética: mais aceita 
 Diagnóstico 
1. NO BERÇARIO 
- Sinal de Galleazzi; 
- Restrição abdução; 
- Sinal de Peter-Bade (assimetria 
das pregas); 
 
 
MANOBRA DE BARLOW 
(Provoca a luxação) 
 
MANOBRA DE ORTOLANI 
(Reduz a luxação “click”) 
 
 
 
 
 
 DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO 
1. Rx bacia AP + abdução 45º (incidência de Von Rosen); 
2. Ecografia; 
3. TC tridimensional; 
4. RNM; 
 
 TRATAMENTO 
- Conservador = uso de órtese (aparelho de Pavlik) ou gesso 
até estabilização da articulação; 
- Cirúrgico = quando conservador falha ou diagnóstico tardio; 
 
 COMPLICAÇÃO = Persistência da luxação com claudicação e dor/artrose. 
 
 
 
 
 
1. Fratura da clavícula = associadas as distocias de ombro 
Tratamento conservador; sem sequelas. 
 
TOCOTRAUMATISMOS 
2. Paralisia obstétrica = paralisia do membro superior 
produzida no nascimento e que se deve ao estiramento 
excessivo ou a um arrancamento das raízes do plexo 
braquial. 
o Fatores predisponentes: 
- Apresentação cefálica; 
- Primigesta; 
- Macrossomia fetal (> 4.000); 
- Instrumentação; 
 
 Incidência: 2:1000 nascimentos vivos. 
 
TIPOS DE PARALISIA OBSTÉTRICA 
 
1. Paralisia obstétrica alta = Erb-Duchenne 
2. Paralisia obstétrica baixa = Klumpke 
3. Paralisia obstétrica total = Erb-Duchenne-Klumpke 
 
ERB-DUCHENNE (ALTA) 
 Mais frequente das paralisias obstétricas; 
 Afeta a porção proximal do PB (C4/5/6) 
 Contratura do ombro + adução, rotação interna e extensão 
do cotovelo 
 
KLUMPKE (BAIXA) 
 Afeta porção distal do PB (C7/8 
às vezes T1); 
 Ocorre paralisia musculatura antebraço e 
mão; 
 
 
ERB-DUCHENNE-KUMPLEK (TOTAL) 
 Todo plexo braquial; 
 Perda da função motora e sensitiva. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
1. Sinal/reflexo de Moro assimétrico; 
2. Sempre considerar a possibilidade de fratura de clavícula 
como diagnóstico diferencial. 
 
 
TRATAMENTO - Conservador: 
1. Imobilização por 15 dias pra regeneração neurite; 
2. Movimentos passivos estimulando a mobilidade (fisio e domiciliar); 
 
- Cirúrgico: após os 4 anos com objetivo de melhorar função com transferências tendinosas e/ou 
osteotomias. 
 
 80% das crianças tem boa recuperação após primeiro ano de tratamento conservador. 
 
 
 
 
 
 
O PÉ NA INFÂNCIA 
 
1. Pé plano: frouxidão arco plantar (muscular e 
ligamentar); 
 2-3 anos de idade; 
 Grande maioria autolimitada; 
 Quanto persiste descartar outras causas = 
barra társica. 
 
2. Pé cavo: pensar sempre na possibilidade de alteração 
neurológica 
 
DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES 
 
Doença que se caracteriza pela necrose parcial ou total da 
cabeça femoral da criança (2-12 anos), sendo bilateral em 20% 
dos casos ocorrendo mais em crianças brancas do sexo 
masculino e raramente em negros. 
 
ETIOLOGIA: por interrupção do suprimento sanguíneo na epífise 
femoral proximal. 
Fatores predisponentes: 
1. Trauma; 
2. Aumento da pressão intracapsular por sinovite no quadril decorrente 
de IVAS; 
3. Alterações vasculares congênitas; 
 
 
DESENVOLVIMENTO FISIOLÓGICO DOS MEMBROS INFERIORES NA INFÂNCIA 
 
 
DIAGNÓSTICO DOENÇA DE PERTHES 
 
1. Clínico: queixa de dor quadril ou joelho com marcha claudicante. Movimentos do quadril 
estão limitados, pte a rotação interna e a abdução. 
2. Radiológico: RX simples incidências em AP + Louenstein; cintilografia óssea. 
(Sequela Legg-Calvé-Perthes no adulto) 
 
 
TRATAMENTO 
- Conservador: descarga peso/órteses de descarga 
visando a manutenção da aposição da cabeça femoral. 
- Cirúrgico: osteotomia femoral para 
contenção/estímulo revascularização da cabeça femoral. 
 
 
 
 
 
 Causa mais comum da marcha em rotação interna; 
 Até 3 anos de idade: sentar em W; 
 
 
 
 
 
 
 Artrite transitória ou “quadril em observação” = causa 
mais frequente de dor no quadril em crianças de 3 a 8 anos. 
 Quadro agudo etiologia desconhecida. 
 
- Etiologia: 50% dos casos advém de processo infeccioso viral ou bacteriano de IVAS (amigdalas); 
trauma local; reação alérgica; 
- Quadro clínico = dor aguda no quadril de intensidade variável unilateral, irradiada pra joelho com 
duração de 1 a 6 semanas; claudicação ou impossibilidade para a marcha; posição antálgica de flexão 
de quadril. 
- Laboratório = normal ou alteração de VHS e PCR 
- Imagem = ecografia (1ª opção); cintilo ou RNM em casos especiais. 
- Diagnóstico diferencial = infecção ‒ artrite séptica; Perthes, leucemia, hemofilia, ARJuvenil. 
 
ANTEVERSÃO DE QUADRIL 
SINOVITE TRANSITÓRIA DE QUADRIL 
- Tratamento 
1. AINES, sem antibiótico, repouso; 
2. Artrocentese somente para Diagnóstico Diferencial; 
 
 
 
 
É uma alteração na placa epifisária da cabeça femoral, com 
comprometimento da sua estrutura resultando num deslocamento da 
cabeça sobre o colo femoral. Atinge mais meninos da raça negra. 
 Faixa etária 9-16 anos. 
- ETIOLOGIA 
1. Mecanica = durante a fase pré-puberal “estirão de 
crescimento”, a placa fisária apresenta menor resistência as 
forças de cisalhamento com escorregamento da fise; 
2. Hormonal = resposta aumentada da fise ao estímulo do 
hormônio de crescimento ou o aumento da sua produção, 
levaria a uma menor resistência da fise às forças que atuam 
sobre o quadril. 
 
- QUADRO CLÍNICO 
 Adolescente 9-16 anos; 
 Biotipo adiposo genital (brevelíneo) ou longilíneo; 
 Bilateralidade 20-30% indivíduos; 
 Dor à marcha com ou sem claudicação que é intermitente e 
progressiva com irradiação pra região inguinal e joelho; 
 Limitação RI e abdução. 
 
- RADIOGRAFIA EM AP 
- LOUENSTEIN 
- TRATAMENTO 
 Sempre cirúrgico = fixação da cabeça femoral; bilateralmente 
preventivo. 
 
 
 
 
 
Criança com claudicação 
1. Sinovite transitória do quadril; 
2. Artrite séptica; 
3. Displasias epifisárias; 
4. Doença de Perthes; 
5. Epifisiólise femoral proximal; 
6. Artrite reumatoide juvenil 
7. Hipotireodismo 
EPIFISIOLISE FEMORAL PROXIMAL 
CRIANÇA COM DOR NO JOELHO: ATENÇÃO!!! 
8. Anemia falciforme 
9. Hemofilia/leucemia 
10. Neoplasias benignas ou malignas 
11. Luxação congênita quadril 
 
ALTERAÇÕES POSTURAIS 
1. Desequilíbrio musculo-ligamentar = hábitos posturais 
2. Alterações ósseas; 
 
MATURIDADE NEUROLÓGICA 
 Vida fetal = flexão total; 
 3º mês = firmar pescoço; 
 6º mês = sentar; 
 12º mês = caminhar; 
 
 
DESEQUILÍBRIOS MUSCULARES 
 
1. ESCOLIOSE = desvio da coluna vertebral no plano frontal que se manifesta na infancia ou na 
adolescência. 
 Teste Adams 
 Tratamento 
- Fisioterapia = reeducação postural; 
- Cinesioterapia. 
- Orteses (colete) ou cirurgia nas curvas >40º. 
 
2. DEFORMIDADES EM PECTUS 
1. Carinatum = peito de pombo 
2. Excavatum = peito de sapateiro 
 
 3. TRATAMENTO = órteses + fisio respiratória 
 
CDT I = compressor dinâmico de tórax; 
CDT II

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