Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
@veteriris Doenças respiratórias – Equinos -----Influenza equina / Gripe equina----- -Notificação obrigatória -Vírus sensível a luz solar, desinfetantes (hipoclorito de sódio, formol) -Ambiente: 48h (roupas, veículos, fômites) -Água: 72h EPIDEMIOLOGIA: -Maior prevalência em animais jovens e imunossuprimidos, alojados em locais fechados e pouco arejado, alta concentração -Alta morbidade, baixa mortalidade TRANSMISSÃO: -Aerossóis -Secreções -Água, alimentos contaminados -Contato direto IMUNIDADE: -Animais infectados possuem melhor resposta imunológica frente a novas infecções comparados aos que tomam vacina -Primo infecção natural pode conferir boa imunidade por até 6 meses e induzir a imunidade por até 1 ano INCUBAÇÃO E PROGRESSÃO: -Período de incubação- 48h -Replicação em 24h @veteriris -3-5 dias o epitélio respiratório inicia a regeneração e em animais imunocompetentes a recuperação completa ocorre em 3-4 semanas PATOGENIA: -Após entrada pela via aérea, replica-se no trato respiratório superior -Inicia-se os sinais clínicos respiratórios que variam com a virulência, manejo, condições ambientais e defesas do hospedeiro - Descamação do epitélio respiratório (traqueia e brônquios) apenas 24h após os sinais clínicos -Superfície do epitélio torna-se descamada -Hipersecreção das glândulas serosas na submucosa - Invasão por patógenos oportunistas - 3-5 dias o epitélio inicia a regeneração SINAIS CLÍNICOS: -Hipertermia 48h após infecção -Descarga nasal: serosa, mucosa, purulenta -Tosse -Taquipneia -Apatia -Anorexia -Perda de peso -Miocardite, miosite ou mesmo encefalite RECUPERAÇÃO: -Repouso -Isolamento -Tratamento de suporte DIAGNÓSTICO: - Histórico -Sinais clínicos -Epidemiologia -Elisa -PCR - As amostras biológicas devem ser obtidas nas primeiras 48h após infecção, após esse período a sensibilidade é reduzida!!!! TRATAMENTO: -Antitérmicos: *Dipirona 5 a 25 mg/kg IM ou IV; *Flunixinmeglumine 1,1 mg/kg IV -Antibióticos: *penicilina benzatina: 30000 UI/KG IM a cada 48h ou 72h; *Ceftiofur 1 ml para cada 30 kg -Antinflamatórios: *dexametasona: 0,05 mg/kg IM SID -Mucolítico: *cloridato de bromexina, *acetilcisteina -Broncodilatadores: *Clembuterol (plumonil) -Fluidoterapia MEDIDAS IMPORTANTES: -Isolamento -Repouso -Evitar stress -Local limpo, arejado VACINAÇÃO: -Primovacinação: Quarto mês (mãe não vacinada) -Sexto mês (mãe vacinada) -2 reforços – 3-4 semanas ---- 3- 4 meses -Até 2 anos de idade- 6 em 6 meses. Após 2 anos- anual -Éguas prenhes: 2-6 semanas antes do parto @veteriris @veteriris -----Adenite/ Garrotilho----- -Enfermidade bacteriana – Streptococcus equi -Afeta o trato respiratório anterior dos equinos -Fatores: umidade, frio, desmama, corridas/leiloes/ aglomerações, transporte prolongado TRANSMISSÃO: -Contato direto ou indireto -Via oral e nasal -Animais podem adquirir imunidade após infecção ou passar via colostro PATOGENIA: -Entrada via oronasal -Atinge os linfonodos (No exame: verificar tamanho, textura, temperatura, sensibilidade) -Mucosa do tecido linfático, faringe -Forma os abcessos -Fistulação 7-14 dias SINAIS CLÍNICOS: -Febre, apatia, tosse, conjuntivite, secreção nasal: serosa, mucosa, purulenta -Problemas na mastigação, úlceras profundas e nódulos dentro das cavidades nasais, resultando em descarga purulenta que pode ir pros pulmões -Fistulação e rompimento de abcessos -Exsudato purulento amarelo com sangue -Quadro clínico: 2 a 4 semanas -Melhora clínica ou complicações -Empiema de bolsas guturais -Pneumonia -Púrpura hemorrágica -Garrotilho “bastardo” DIAGNÓSTICO: -Histórico e sinais clínicos -Isolamento da bactéria – swab da secreção nasal purulenta TRATAMENTO: -Drenagem: depende do caso, quando os sinais clínicos estão graves (o abcesso tem que estar mais líquido) -Após a drenagem tratar como ferida de pele Antitérmicos: dipirona, flunixinmeglumine Antibioticos: penincilina benzatina, trimetropim + sulfametoxazol Antinflamatorios: dexametasona PROFILAXIA: -Isolamento do animal 4 a 5 semanas -Vacinação -Manejo sanitário ----Rodococose Equina---- -Rhodococcus equi -Habitante do solo e trato intestinal dos mamíferos e aves -Considerada uma zoonose -Aparece em potros com 6 semanas a 4 meses de idade ocorrendo em animais + jovens quando eles sofrem total ou parcial perda de transferência de anticorpos via colostro TRANSMISSÃO: -Via respiratória, pela inalação dos aerossóis contaminados e fezes (coprofagia) *causas coprofagia: instinto, falta de nutrientes, verminoses, doenças intestinais, metabólicas @veteriris PROGRESSÃO DA PATOLOGIA: -Agudo: Pneumonia severa e óbito -Crônico: 30 a 40 dias com 64% de mortalidade MATURIDADE IMUNOLOGIA: -Mais comum em potros, memoria imunológica SINAIS CLÍNICOS: -Anorexia, apatia, fraqueza, animais caquéticos, fezes pastosas que grudam na região perineal -Intolerância ao exercício -Tosse seca -Crepitação -FR aumentada -Sibilo -Secreção nasal DIAGNÓSTICO: -Clínico -Imagem -Microbiológico -Citologia e cultura -Sorológico -PCR TRATAMENTO: -Eritromicina, rifampicina -Azitromicina -Tratamento suporte -Tratamento 3 a 12 semanas @veteriris CUIDADOS: -Manejo sanitário -Boa alimentação -Colostramento -Vacinação -Hemorragia Pulmonar Induzida Por Exercicio (HPIE)- -Uma das principais causas de redução na performance de cavalos de corrida- principalmente da raça Puro sangue inglês -Ocorre liberação e acúmulo de sangue nos alvéolos pulmonares e vias aéreas impedindo a troca gasosa -Consequência de exercícios pesados CAUSAS: -Aumento da viscosidade do sangue durante exercício (por conta de mais hemácias circulantes) -Trauma mecânico contínuo pelo impacto do movimento locomotor - Hipertensão pulmonar gerada pelo aumento da pressão dos capilares e vascular dos pulmões - Lesões inflamatórias e obstrutivas das vias aéreas se destacam como causas e mecanismos fisiopatológicos sugeridos para a ruptura dos capilares pulmonares -Aumento do débito cardíaco em 10x para suprir o aumento do consumo de O2 -Aumento da viscosidade em 2x PREDISPOSIÇÕES: -Más formações -Idade -Condições gerais do animal -Tipo de esporte - Genética @veteriris SINAIS CLÍNICOS: -Epistaxe -Queda de desempenho -Tosse -Deglutição excessiva -Cansaço excessivo -Dificuldade respiratória DIAGNÓSTICO: -Sinais clínicos e histórico -Endoscopia -Citologia do lavado traqueal ou lavado broncoalveolar -Hemácias ou a eritrofagocitose pode ser observada após 1 semana da ocorrência da hemorragia GRAUS: Variam de 0 a 4 @veteriris TRATAMENTO: não existe tratamento específico -Manejo: repouso, antibiótico (infecções secundárias), furosemida (diurético para diminuir a pressão sanguínea, um pouco antes da corrida) ----Obstrução Recorrente Das Vias Aéreas (RAO)---- -Ocorre devido a processos alérgicos -Não tem predileção por sexo -Normalmente animais a partir de 8 anos -Raças mais acometidas: Quarto de milha e Appaloosa CAUSAS: -Inalação de partículas de poeira, vindas do feno e cama das baias -Processo de hipersensibilidade especificas a antígenos presentes na poeira -A doença se caracteriza pelo envolvimento primário das vias aéreas inferiores que podem apresentar-se durante os episódios de crise, parcialmente ou completamente obstruídas SINAIS CLÍNICOS: -Muco -Queda de desempenho -Crepitação pulmonar -Tosse seca crônica -Sibilos pulmonares @veteriris DIAGNÓSTICO: -Histórico clínico, sinais clínicos -Citologia de amostras colhidas através do lavado broncoalveolar demonstra um predomínio de neutrófilos,linfopenia e diminuição dos macrófagos alveolares TRATAMENTO: -Broncodilatadores -Corticosteroides -Mucolíticos -Hiper-hidratação -Piso emborrachado -Limpeza do ambiente -Evitar uso de cama -Dietas mais frescas, úmidas, sem feno @veteriris --Hemiplegia Laringea Em Equinos--- (Sindrome Do Cavalo Roncador) -Anatomia: Laringe se encontra na porção ventral na junção cabeça-pescoço, ancorada pelo osso hioide -Principal função: evitar inalação de alimentos na via aérea inferior durante a deglutição A HL é uma neuropatia periférica do nervo laríngeo recorrente que resulta na atrofiia neurogênica da musculatura laríngea intrínseca. CAUSAS: -Desconhecida -Diferenças no diâmetro das fibras -Comprimento ou posição -Alterações no transporte axonal -Presença de áreas focais de compressão -Lesões por neurotoxinas Streptococcus equi -Hipertrofia e atrofia de fibras musculares -Aparência angular -Perda de fibras musculares -Fibrose e deposição de gordura -Provável causa genética SINAIS CLÍNICOS: -Ruído respiratório anormal durante o exercício DIAGNÓSTICO: -Histórico, sinais clínicos -Palpação -Análise de som -US -Endoscopia TRATAMENTO: -Cirúrgico, fixar o lado acometido @veteriris
Compartilhar