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NEUROFISIOLOGIA ↪ → ○ ↓ ↑ ↪ Os potenciais gerados em uma célula têm que interferir na atividade de outras para que o organismo funcione como uma rede organizada, compatível com a sobrevivência do organismo em um meio externo diferente do nosso meio interno e ainda em constante mudança. ↪ A sinapse é a região de comunicação local que vem a partir da transmissão de neurotransmissores de uma célula para outra. Tipos de sinapses ○ Sinapses elétricas ↪ As sinapses elétricas são formadas por proteínas chamadas CONEXOS, que unem a membrana plasmática de duas células, transpassando-as como se estivessem rebitadas um ana outra. ↪ Junçao do tipo aberto (gap junctions) que matém a membrana 3nm separadas uma das outras. Esses espaços permitem a passage de íons e de moéculas orgânicas, permitindo que a propria corrente eletroquímica passem diretamente de uma célula para outra. → Tipo de transmissão RÁPIDA (sem latência na passage entre os exons) e SEGURA (pois uma vez no local o potencial de ação irá ser trasnferido certamente). → Contudo, esse processo limita o funcionamento do Sistema nervoso, porque a incerteza é muito importante para o aprendizado, sistemas deterministicos não permitem uma boa PLASTICIDADE FUNCIONAL → Em mamíferos as sinapses elétricas são raras no tecido nervosa, podendo ser encontradas na retina. Podendo ser encontrado nos tecidos periféricos, principalmente na masculatura lisa e cardíaca, no fígado e no epitélio.. (porque precisa ser realizado sem erro e provavelmente por nao ser SNC não influencia no aprendizado) ○ Sinapses químicas ↪ Caracteristicamente as sinapses químicas possuem uma região denominada TERMINAÇÃO PRÉ- SIMPÁTICA, e uma REGIÃO PÓS- SINÁPITCA, que é a célula alvo. ↪ Separando esses dois componentes existe uma matriz proteíca fibrosa que ajuda na adesão das duas membranas., sendo denominada FENDA SINÁPTICA. – largura 20-50nm- ↪ A região pré-simpatíca é uma expansão de um dos ramos de axônio ou (raramente) de um dendrito. ↪ Seu interior possui vesículas e grânulos de secreção contendo substâncias neurotransmissoras, como acetil colina ou serotonina, por exemplo. As membranas de cada lado da fenda possuem especializações: Na membrana pré-sináptica, a face interna possui regiões de zona ativas, ao redor das quais as vesículas sinápticas se concentram e são liberadas após a transferência de sinal ↪ Vale ressaltar que a comunicação entre eles pode ser de forma sináptica (comunicação localizada) e parácrina (comunicação difusa) Síntese e armazenamento e neurotransmissores ↪ A transmissão de informação nos contatos sinápticos depende das substãncias químicas produzidas pelas células. ↪ Quando uma dessas substâncas é efetiva em aterar o potencial da célula pós-sináptica, ela é chamada de neurotransmissor, mesmo que emu ma situação ela não resulte em um potencial de ação ↪ Algumas substâncias não induzem alterações significativas na membrana pós-sináptica, mas são capazes de modificar as alterações de potencial induzidas por neurotransmissores, assim, essa classe é denominada NEUROMODULADORES ○ Existem 3 grandes grupos de substâncias neurotransmissoras que possuem efeito de sinapse 1. Aminoácidos, 2. Aminas biogênicas e 3. Peptídeos 1 – aminoácidos Glutamato e GABA 2- Aminas biogênicas Acetilcolina, Dopamina, Adrenalina ou Epinefrina, Noroadrenalina ou Norepinefrina e a Serotonina → Tanto os aminoácidos como as aminas biogênicas são MOLÉCULAS ORGÂNICAS PEQUENAS que contêm um átomo de nitrogênio. → Os PEPTÍDEOS, por outro lado, são MOLÉCULAS GRANDES. ↪ Outra diferença entre eles é que, os aminoácidos são estocados em vesículas secretoras, os peptídeos são armazenados em grânulos de secreção, estruturas maiores do que as vesículas. Disponibilidade de neurotransmissores para a transmissão sináptica ↪ → ○ ↓ ↑ ↪ A transmissão sináptica depende da presença dos neurotransmissores na terminação axonal para influenciar a célula pó sináptica.. ↪ Sinapses que usam PEPTÍDEOS dependem da síntese que ocorre no corpo celular, da tradução de mRNA pelos ribossomos, do engolfamento por vesículas no Golgi e transportados por microtúbulos até a terminação pré-sináptica. ↪ Os transmissores são concentrados em vesículas para posterior liberação. A concentração do transmissor nas vesículas envolve gasto energético. Uma bomba de prótons utiliza o gradiente de prótons (concentrado por bomba de H+ ATP dependente) para concentrar o transmissor ↪ As aminas biogênicas e alguns aminoácidos, por outro lado, sofrem a ação de enzimas que também são levadas aos terminais pré-sinápticos por transporte axoplasmático, mas são sintetizados no próprio local de liberação Liberação do neurotransmissor ↪ Para que as vesículas sejam liberadas é necessário o deslocamento do neurotransmissor até a zona ativa na membrana pré-sináptica. ↪ O que promove esse deslocamento é a presença do cálcio no interior do terminal pré-simpático, como consequência da despolarização na terminação pré-simpatica ↪ Após a fusão das membranas das vesículas com a membrana pré-sináptica, ocorre a fissão delas em um processo de exocitose. A liberação de vesículas sinápticas é diretamente proporcional à concentração de Ca++ no terminal pré-sináptico ▪ Como ocorre a mobilização das vesículas e sua ancoragem na membrana e como o Cálcio influencia isso? 1. As sinapsinas e o complexo RAB3 controlam o tráfico das vesículas 2. Quando a vesícula chega próxima a membrana, o complexo SNARE a ancora na membrana pré-sináptica.. 3. Outra proteína acoplada a vesícula, chamada sinaptotgamina percebe a concetração de Ca++ e ancora ela a membrana após 5 unidades se lligarem ao íon. Receptores e efetores → Mediadores químicos armazenados são liberados com a despolarização do terminal pré-sináptico → Provoca abertura de canais iônicos no terminal pós-sináptico ○ Existem duas classificações de receptores para neurotransmissores: Ionotrópicos (canais iônicos ligados a transmissores) e Metabotrópicos (receptores acoplados a proteína G) CANAIS IÔNICOS LIGADOS A TRANSMISSORES – IONOTRÓPICOS – - Sinapse DIRETA – o receptor está no canal, o transmissor controla diretamento o canal iônico. ↪ São proteínas que atravessam a membrana plasmática, formando um poro pelo qual os íons podem transitar entre os meios. ↪ São proteínas formadas por 5 subunidades, que se modificam estruturalmente quando se ligam aos receptores., aumentando seu diâmetro e permitido a passagem maior de íons. ↪ Todavia, a seleção de íons não é tão eficiente como ocorre nos canais dependentes de voltagem, por mais que predomine o transito de um íon, outros íons também podem passar através do canal. ↪ Porém essa seletividade menor não impossibilita a geração de potênciais eletrotônicos despolarizantes pós sinápticos (PEPS) e hiperpolarizantes. pós sinátpicos (PIPS) O que determina se será PEPS ou PIPS é o tipo de receptor ao qual o neurotransmissore se liga. ↪ Alguns neurotransmissores são excitatórios, como o glutamato, isso acontece porque os receptors as quais ele se liga são do tipo PEPS. ↪ O GABA por exemplo tem ação inibitória por aumentar a permeabildiade de Cloro – 1. Canal colinérgico Nicotínico ↪ Necessário a ligação de duas moléculas de acetilcolina (Ach) nas subunidades alfa para abrir o canal. É permeável tanto ao sódio quanto ao potássio, mas como o potássio está próximo ao equilíbrio e o sódio tem os dois gradientes (químico e elétrico) apontando para dentro, o efeito final é despolarizante (PEPS). 2. Receptores glutaminéricos diretos ↪ Os canais NMDA glutamatérgicos precisam de coativaçãopor glicina para abrir, além disso existe um magnésio (Mg++) bloqueando o canal. É necessária uma despolarização prévia, que remove o Mg++, então o canal pode ser aberto por glutamato, junto com com glicina (coativação). Na junção entre um motoneurônio e uma fibra muscular esquelética (junção neuromuscular), a acetilcolina induz um aumento na permeabilidade do Na+ e do K+, mas, predomina nessa situação o fluxo de Na+, gerando uma despolarização da membrana. Por outro lado, no coração, + + + + + + +– A seletividade dos canais dependentes de ligante (dependentes de ligação com o neurotransmissor) ocorre em função da exposição de radicais carregados eletricamente no interior da proteína e do diâmetro resultante de sua ativação para a passagem do íon. a mesma molécula de acetilcolina produz uma hiperpolarização lenta, levando a uma diminuição da frequência dos batimentos cardíacos. A razão dessa diferença reside no fato de que o receptor para a acetilcolina no coração é diferente daquele existente na musculatura esquelética. RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA G – METANOTRÓPICOS - - Sinapse INDIRETA – o receptor e o canal estão separados. O transmissor controla o canal iônico. indiretamento via Segundo mensageiro, podendo ser EXCITATÓRIO PI INIBITÓRIOS, abrindo ou fechando os canais iônicos ↪ Os receptores metabotrópicos são formados por proteínas de membranas, que ao se associaram aos transmissores, e ativam proteínas G, as quais, por sua vez, ativam uma Adenil-ciclase, catalisando ATP em AMPcíclico. ↪ O AMPc no citoplasma estimula a enzima proteína cinase, fazendo a fosforilação de outras proteínas. ↪ Além disso a proteína G também pode estar relacionada com uma fosfolipase, e estimula a produção de IP3 como segundo mensageiro, e o DAC. Ambos despolarizam o cálcio no citoplasma e promovem a fosforliação de proteínas de membrana, alterando a sua permeabilidade aos íons. Os receptores para os neurotransmissores não estão presentes apenas nas membranas pós-sinápticas Recuperação e degradação do neurotransmissor ↪ Uma vez liberados na fenda sináptica os neurotransmissores ativam os receptores, gerando os seus efeitos. Contudo, a permanência dele poderia resultar em um efeito exagerado ou promover uma desensibilização dos receptores resultando em um efeito menor que o desejado. ↪ Para evitar esses efeitos os neurotransmissores são degradados ou retirados da fenda sináptica. Neuropeptídeos não são recaptados, dependendo de síntese continua no somo para sua manutenção NA DEGRADAÇÂO e na REMOÇÃO – existem proteínas na matriz de glicoproteínas que preenche a fenda sináptica, inativando-as.. Os neurotransmissores que são difundidos para FORA da FENDA SINÁPTICA são inativados e recolhidos pelas Células da Glia, as quais estão em contado com essa fenda. A recaptação dos transmissores ocorre principalmente por bombas eletroquímicas de Na+, e sua concentração vesicular por bombas eletroquímicas de H+. ↪ O neurotransmissor ainda pode deixar a fenda sinátpica por intermédio de proteínas transportadoras, de volta para o interior da terminação pré-sináptica.(RETORNO) Pode acontecer com o neurotransmissor íntegro ou os subprodutos da sua degradação. (reciclando-a) Eficiência sináptica ↪ Quanto mais próxima ao terminal pré- sináptico mais eficiente é a sinapse., pois o potencial de ação ira se deflagrar mais rápido até a região pós-sináptica Resumo de Sinapses diretas e indiretas, Mediadores Químicos • Controle de canais iônicos Sinapses diretas – mais rápidas Sinapses indiretas – um pouco mais lentas mas permitem AMPLIFICAÇÃO do sinal (uma molécula de neurotransmissor permite controlar muitos canais). – • Controle metabólico Sinapses diretas – algumas também permitem a passagem de segundos mensageiros, como por exemplo o Ca++, afetando o metabolismo Sinapses indiretas – os segundo mensageiros podem também alterar processos metabólicos, inclusive agir no núcleo alterando a expressão genica (produção de proteínas) • Mediadores químicos: -Neurotransmissores (transmissores de moléculas pequenas) São sintetizados no citoplasma do terminal pré-sináptico rapidamente a partir de substratos simples disponíveis em grandes quantidades –Neuropeptídios (proteínas – moléculas grandes) São sintetizados no soma, próximo ao núcleo do neurônio em, relativamente, baixas quantidades
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