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aula 03 - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

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AULA 3 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Prof. Silvano Alves Alcantara 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Esse encontro é destinado ao estudo dos princípios constitucionais 
tributários, os quais estão enraizados na Constituição Federal, como garantia ao 
contribuinte de que o Estado não pode fazer o que quiser em matéria tributária, 
pois delimitam seu poder de tributar. 
Entre outros, veremos o Princípio da Estrita Legalidade Tributária, que nos 
levará ao entendimento de que o Poder Público somente pode instituir ou 
aumentar algum tributo mediante lei. 
 Já é um bom começo. 
CONTEXTUALIZANDO 
Praticamente todos os candidatos a cargo eletivo prometem, em suas 
campanhas políticas, resolver os problemas da população. 
Imagine a seguinte situação: 
Um prefeito recém-empossado, ao verificar o “caixa” do Município deixado 
pela administração anterior, percebe que os valores disponíveis são muito inferiores 
ao que necessita para poder fazer frente àquilo que prometera quando ainda era 
candidato. 
Certo de que a cidade precisa urgentemente de algumas obras públicas, 
vitais e de interesse comum, resolve enviar à câmara de vereadores uma proposta 
de lei para a criação de determinada taxa municipal. 
A câmara de vereadores, poder legislativo municipal, após receber e discutir 
amplamente a proposta de lei enviada pelo executivo municipal, cria, por meio de 
lei, a referida taxa municipal, em seguida sancionada pelo prefeito e publicada no 
diário oficial do município. 
Como é praxe em todas as leis, normalmente, em seus últimos artigos, 
consta a disposição de que entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo 
de imediato todos os seus efeitos, bem como revogando todas as disposições em 
contrário. 
Com base no caso acima, e, principalmente, com amparo nos princípios 
constitucionais tributários, você seria capaz de afirmar que tudo está correto ou 
ainda lhe faltam embasamentos teóricos para responder a essa questão? Se 
assim for, vamos aos nossos estudos, ao final da aula você responde. 
 
 
3 
TEMA 1 – PRINCÍPIO DA ESTRITA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA 
Em cada um dos princípios a serem estudados, traremos, de imediato, a 
sua disposição constitucional, para que você possa identificar cada um deles, 
localizando-os na CF/1988, pois normalmente estão dispostos implicitamente. 
Primeiramente, o art. 150 e seu inciso I: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, 
é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
I – exigir ou aumentar tributos sem lei que o estabeleça; 
O caput do art. 150 deixa claro que outras garantias existem ao 
contribuinte, dando-lhe a certeza de que o Estado também tem limites para 
tributar. 
Em seu inciso I, determina que só existirá tributo mediante lei que o institua. 
Além disso, a majoração de qualquer tributo somente pode acontecer por meio de 
autorização legal. 
Sobre esse dispositivo constitucional, Sabbag (2016, p. 65) reflete: 
A Constituição Federal de 1988 foi explícita ao mencionar os elementos 
“instituição e “aumento”, levando o intérprete, à primeira vista, a associar 
a lei apenas aos processos de criação e majoração do tributo. Essa não 
parece ser a melhor exegese: a lei tributária deve servir de parâmetro 
para criar e, em outro giro, para extinguir o tributo; para aumentar e, em 
outra banda, reduzir a exação. [...] Daí se assegurar que o comando 
previsto no inciso I do art. 150 da CF/88 atrela-se, inexoravelmente, aos 
paradigmas fáticos instituição-extinção e aumento-redução. (Grifos no 
original). 
A lei que instituir determinado tributo engloba todos os demais elementos 
que o compõe, como a alíquota, a base de cálculo, o fato gerador e o sujeito 
passivo, pois assim dispõe o art. 97 do CTN. 
Com esse entendimento está a decisão do E. TRF-2, assim ementada: 
Ementa: AGRAVO INTERNO. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. 
SEGURO DE ACIDENTES DO TRABALHO. PRINCÍPIO DA ESTRITA 
LEGALIDADE TRIBUTÁRIA. 1. A contribuição previdenciária ao Seguro 
de Acidentes do Trabalho teve sua sistemática alterada pela Lei nº. 
8.212 /91, que, revogando a legislação anterior, tal seja, a Lei 6.367 /76, 
estabeleceu em seu artigo 22 , com redação dada pela Lei nº 9.528 /97, 
que a contribuição, incidente sobre o total das remunerações pagas ou 
creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e 
trabalhadores avulsos, teria alíquota de 1% para as empresas em cuja 
atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja 
considerado leve; 2% para as empresas em cuja atividade 
preponderante aquele risco seja considerado médio; e 3% para as 
empresas em cuja atividade preponderante aquele risco seja 
considerado grave. 2. O princípio da estrita legalidade tributária exige 
que todos os elementos da hipótese de incidência do crédito tributário 
estejam descritos na lei formal. 3. Inexiste, pois, violação do princípio da 
 
 
4 
legalidade tributária. [...]. (AC-APELAÇÃO CIVEL.200651010217873 
(TRF-2). Órgão Julgador: TERCEIRA TURMA ESPECIALIZADA. 
Relatora: Desembargadora Federal SANDRA CHALU BARBOSA. Data 
de publicação: 09/08/2013). 
Salienta-se que parte da doutrina considera como abrandado o princípio da 
legalidade tributária, quando o parágrafo 1º do art. 153 da CF/1988 possibilita ao 
Poder Executivo a alteração de alíquotas de alguns impostos, como o imposto 
sobre a importação de produtos estrangeiros, o imposto sobre a exportação, para 
o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados, o imposto sobre os produtos 
industrializados e o imposto sobre as operações de crédito, câmbio e seguro, ou 
relativas a títulos ou valores mobiliários. Da mesma forma, está o art. 177, 
parágrafo 4º, inciso I, alínea b, pois também faculta ao Poder Executivo reduzir e 
restabelecer a alíquota sobre a contribuição de intervenção no domínio 
econômico, relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e 
de seus derivados, gás natural e seu derivados e álcool combustível. 
A respeito dessas mitigações, Sabbag (2016, p.75) esclarece: 
O Princípio da Legalidade Tributária comporta uma atenuação ou 
mitigação-ou, simplesmente, “exceção”, para alguns doutrinadores. 
Falar em “exceção” ao princípio em tela parece não ser a melhor 
exegese dos perceptivos que ressaltam a legalidade, haja vista 
referirem-se eles a exações tributárias que dependem de lei, mas que 
podem ter uma alteração de alíquotas empreendidas por ato do Poder 
Executivo. 
Particularmente, não comungamos do pensamento dos autores que 
defendem a mitigação do princípio da estrita legalidade tributária ao apontarem os 
dispositivos constitucionais acima descritos, pois estes tão somente facultam ao 
Poder Executivo a possibilidade de alterar as alíquotas de determinados tributos, 
não lhe dando o poder para instituir qualquer tributo, sendo tal prerrogativa 
conferida somente à lei. 
No que concorda Amaro (2017, p. 140): 
[...] mesmo em relação aos tributos cujas alíquotas, nas citadas 
circunstâncias, podem ser alteradas sem lei formal, é preciso sublinhar 
que sua criação depende, em todos os seus aspectos, de definição em 
lei (formal), mesmo quanto às alíquotas. Não pode a lei criar o tributo 
sem lhe precisar a alíquota. 
Por conseguinte, pode-se afirmar, interpretando o princípio da estrita 
legalidade tributária, que, para que o ente tributante possa exigir ou aumentar um 
tributo na esfera de suas atribuições, só pode fazê-lo mediante lei. 
TEMA 2 – PRINCÍPIO DA IGUALDADE TRIBUTÁRIA 
 
 
5 
Nova disposição constitucional que sustenta um princípio tributário. Nessa 
feita está o inciso II do mesmo art. 150, que determina: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, 
é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
[...] 
II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em 
situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação 
profissional oufunção por eles exercida, independentemente da 
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; 
Também chamado de princípio da isonomia tributária, proíbe o Estado a 
dar tratamento desigual aos contribuintes que estiverem em situação análoga, 
vedando, ao mesmo tempo, qualquer tipo de discriminação entre eles. 
Para Amaro (2017, p. 159), “[...] nem pode o aplicador, diante da lei, 
discriminar, nem se autoriza o legislador, ao ditar a lei, a fazer discriminações, 
visando o princípio à garantia do indivíduo, evitando perseguições e favoritismos”. 
Atrelado a este princípio, está o princípio da capacidade contributiva. 
2.1 Princípio da capacidade contributiva 
Disposto no art. 145, parágrafo 1º da CF/1988, o princípio da capacidade 
contributiva é tido por alguns como a perfeição no âmbito da tributação, pois cada 
contribuinte somente pagará aquilo que consegue pagar, e só será tributado 
dentro de sua capacidade de contribuição. 
É bem verdade que, ao interpretarmos esse dispositivo constitucional, 
chegaremos ao entendimento de que alguns, inclusive, não serão tributados em 
nada, pois não apresentam qualquer condição de contribuir com a tributação, mas, 
por sua vez, outros pagarão um volume bem maior em virtude de seu alto poder 
de contribuição. 
Art. 145. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão 
instituir os seguintes tributos: 
[...] 
§1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão 
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado 
à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a 
esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos 
termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas 
do contribuinte. 
Sobre o princípio da igualdade e da capacidade contributiva, Carrazza 
(2017, p. 100) ensina que: 
[...] o princípio da igualdade, exige que a lei não discrimine os 
contribuintes que se encontram em situação jurídica equivalente, 
 
 
6 
discrimine, na medida de suas desigualdades, os contribuintes que não 
se encontrem em situação jurídica equivalente. No caso dos impostos, 
estes objetivos são alcançados levando-se em conta a capacidade 
contributiva das pessoas. A lei deve tratar de modo igual os fatos 
econômicos que exprimem igual capacidade contributiva. 
Com esse mesmo entendimento está o E. Superior Tribunal de Justiça em 
decisão assim ementada: 
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXCLUSÃO DO 
BENEFÍCIO FISCAL DECRÉDITO PRESUMIDO DE ICMS. 
ESTABELECIMENTO FRIGORÍFICO EXPORTADOR.OBSERVÂNCIA 
DO PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. [...] 3. O acórdão 
impugnado afastou a violação do princípio da igualdade tributária, por 
entender que a questão em análise deve levar em conta o princípio da 
capacidade contributiva, uma vez que é necessário diferenciar os que 
possuem riquezas diferentes e, consequentemente, os que possuem 
diferentes capacidades de contribuir, ou seja, tratar de forma igual 
apenas os que tiverem igualdade de condição. 4. O princípio da 
capacidade contributiva está disciplinado no art. 145 da CF/1998, 
segundo o qual: "os tributos serão graduados segundo a capacidade 
econômica do contribuinte". 5. O princípio da igualdade defendido pela 
recorrente deve ser relativizado pelo princípio da capacidade 
contributiva, de modo que seja atribuído a cada sujeito passivo 
tratamento adequado à sua condição, para minimizar desigualdades 
naturais. (Superior Tribunal de Justiça STJ: RMS 37652 MS 
2012/0072877-6. Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA. Relator: 
Ministro HUMBERTO MARTINS. Publicação: DJe 29/06/2012. 
Julgamento: 26/06/2012). 
Ressalta-se que o cotidiano do contribuinte é muito diferente daquilo que 
lhe asseguram a lei e a constituição, pois a carga tributária que constantemente 
tem de suportar extrapola suas condições econômicas, não tendo, assim, como 
entender que o princípio da capacidade contributiva seja aplicado. 
TEMA 3 – PRINCÍPIO DA IRRETRATIVIDADE TRIBUTÁRIA E DA VEDAÇÃO AO 
CONFISCO 
3.1 Princípio da Irretroatividade 
Novamente, vamos recorrer ao art. 150 da Carta Magna de 1988, agora em 
seu inciso III, alínea a: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, 
é vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios: 
[...] 
III – cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do 
início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado [...]. 
Importante norma tributária é o princípio da irretroatividade, pois dá ao 
contribuinte segurança jurídica, alicerçado em outro dispositivo constitucional, que 
 
 
7 
é o inciso XXXVI do art. 5º, e informa: “a lei não prejudicará o direito adquirido, o 
ato jurídico perfeito e a coisa julgada”, ao vedar ao Estado a cobrança de tributos 
relativos a fatos geradores pretéritos, acontecidos antes da vigência da lei que os 
tenha criado ou majorado. 
Baseado nesse princípio, já decidiu do E. Tribunal Superior do Trabalho 
(TST): 
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. 
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. JUROS E MULTA. FATO 
GERADOR. PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ANTES DO INÍCIO DA 
VIGÊNCIA DA LEI Nº 11.941/2009. PROVIMENTO. [...] PRINCÍPIO DA 
IRRETROATIVIDADE TRIBUTÁRIA. PROVIMENTO. A redação atual do 
artigo 43 da Lei nº 8.212/91, alterada pela Lei nº 11.941/09, prevendo a 
prestação dos serviços como fato gerador das contribuições sociais, não 
pode prevalecer nos casos em que a prestação laboral tenha ocorrido 
antes da vigência da alteração legislativa, sob pena de afronta ao 
princípio da irretroatividade tributária (artigo 150, III, a, da Constituição 
Federal). Assim, afastada a incidência retroativa da Lei nº 11.941/09 à 
hipótese, aplica-se o entendimento anteriormente firmado por esta 
Colenda Corte Superior, no sentido de que o fato gerador da contribuição 
previdenciária prevista no artigo 195, I, a, da Constituição Federal é o 
efetivo pagamento do crédito devido ao empregado, e não a prestação 
dos serviços, incidindo os juros de mora e a multa apenas a partir do dia 
dois do mês seguinte ao da liquidação da sentença, nos termos do artigo 
276. Recurso de revista conhecido e provido. (Tribunal Superior do 
Trabalho TST - RECURSO DE REVISTA: RR 868009820065150027. 
Órgão Julgador: 5ª Turma. Relator: 
Guilherme Augusto Caputo Bastos. Publicação: DEJT 08/05/2015. 
Julgamento: 29/04/2015). 
Confirma essa interpretação Carrazza (2017, p. 104): “Demais disso, a 
ação do Fisco deve ser previsível. Em nome dessa previsibilidade, a lei que cria 
ou aumenta um tributo não pode alcançar fatos ocorridos antes de sua entrada 
em vigor. Sem esse penhor de confiança, toda a vida jurídica do contribuinte 
perigaria”. 
3.2 Princípio da Vedação ao Confisco 
Continuando com o art. 150 da CF/1988, desta vez, em seu inciso IV, 
encontra-se o princípio em evidência, também conhecido como princípio da 
proibição de confisco: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, 
é vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios: 
[...] 
IV – utilizar tributo com efeito de confisco. 
Já nos posicionamos em Alcantara e Veneral (2017, p. 178-179): 
 
 
8 
A primeira verificação que fazemos é a de que essa vedação constante na 
norma constitucional é de caráter genérico e, portanto, deve ser aplicada 
a toda e qualquer tributação. 
Em seguida, é preciso compreender que a instituição do tributo e a 
consequente cobrança tributária a ser realizada pelo Poder Público (por 
mais que às vezes deva ser meramente arrecadatória, como é o caso da 
maioria dos impostos, que não têm vinculação a uma contraprestação do 
Estado) não pode, em hipótese alguma, afrontar ao direito de 
propriedade – também consagrado pela Carta Magna de 1988 em seu 
art. 5º, inciso XXII –, fazendo com que o contribuinte seja alijado de seu 
patrimônio em níveis superiores à razão e ao bom senso. (Grifos no 
original). 
Melhor explicando, ao instituiro tributo, a lei instituidora não deve prever 
uma carga tributária muito alta, que afronte o direito de propriedade do 
contribuinte, também resguardado pela “Lei das Leis”, no seu artigo 5º, inciso XXII, 
pois, se assim for, a arrecadação do tributo terá “efeito confiscatório”, o que é 
proibido pelo princípio em comento. 
Também pensa assim Sabbag (2016, p. 240), entendendo que: 
A vedação constitucional do confisco tributário traduz-se na interdição, 
pela Carta Política, da pretensão governamental tendente à injusta 
apropriação do patrimônio particular, parcial ou integralmente, sem a 
correspondente indenização, levando ao seu comprometimento, em face 
da insuportabilidade da carga tributária imposta. 
Corroborando, está o esclarecimento de Amaro (2017, p. 144): 
Desde que a tributação se faça nos limites autorizados pela Constituição, 
a transferência de riqueza do contribuinte para o Estado é legítima e não 
confiscatória. Portanto, não se quer, com a vedação ao confisco, 
outorgar à propriedade uma proteção absoluta contra a incidência do 
tributo, o que anularia totalmente o poder de tributar. O que se objetiva 
é evitar que, por meio do tributo, o Estado anule a riqueza privada. 
Portanto, entende-se que ao Estado é dada a prerrogativa de, por meio de 
lei, criar o tributo, determinando todos os seus elementos, incluindo-se suas 
alíquotas, mas estas, no entanto, devem ser razoáveis, não podendo ter efeitos 
de confisco. 
TEMA 4 – PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA 
Vamos à alínea b do inciso III, do art. 150 da CF/1988, e encontraremos o 
princípio da anterioridade tributária, também conhecido como princípio da não-
surpresa: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, 
é vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios: 
[...] 
III – cobrar tributos: 
 
 
9 
[...] 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que 
os instituiu ou aumentou; 
Iniciando o estudo desse princípio, é importante salientar que o exercício 
financeiro, ou exercício fiscal no Brasil, ajusta-se com o ano civil, iniciando-se em 
1 de janeiro e terminando em 31 de dezembro. Esta é a determinação do art. 34 
da Lei n. 4.320/1964. 
Esclarecido o ano fiscal e interpretando a alínea b acima transcrita, 
chegaremos ao entendimento de que o Estado somente pode cobrar o tributo que 
tenha instituído ou aumentado com base no próximo exercício fiscal, subsequente 
àquele onde foi publicada sua lei instituidora ou que o aumentou. 
Sabbag (2016, p.129) esclarece que: 
[...] pelo princípio da anterioridade não se impede a criação nem a 
majoração de tributo. Apenas se preocupa em regular os efeitos de tal 
ato no tempo. Trata-se de uma distância temporal mínima entre a 
publicação e a força vinculante da lei, que perpetra, pela via da 
incidência tributária, uma instituição ou uma majoração de tributo. 
Esse preceito constitucional e suas exceções (as quais estudaremos em 
seguida) são consideradas cláusulas pétreas da Constituição, não sendo, 
portanto, passíveis de qualquer alteração. 
Assim ensinam Alcantara e Veneral (2017, p. 176): 
Tal princípio da anterioridade foi inserido, pela jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal (STF), no rol das garantias individuais. Em 
consequência disso, nenhuma norma, ainda que veiculada por emenda 
constitucional, poderá abolir tal princípio, por força do disposto no artigo 
60, parágrafo 4º, inciso IV, da CF de 1988. 
Como também já firmou entendimento a jurisprudência do E. TJ-MT: 
REEXAME NECESSÁRIO DE SENTENÇA - MANDADO DE 
SEGURANÇA - RECOLHIMENTO DE TRIBUTO - ITBI - VIOLAÇÃO AO 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA - ART. 150, INC. III, 
ALÍNEA ‘b’, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - SENTENÇA RATIFICADA. 
O princípio da anterioridade tributária, previsto expressamente na 
Constituição Federal, em seu art. 150, inc. III alínea ‘b’ estabelece que a 
lei que cria ou aumenta tributos, salvo exceções constitucionalmente 
previstas, deve ser publicada no ano anterior ao início da cobrança do 
tributo a que se refere. O Supremo Tribunal Federal, por meio da ADIN 
939, já declarou que o princípio da anterioridade tributária é cláusula 
pétrea, pois consiste em garantia individual do contribuinte, confirmando, 
a Corte Maior, a existência de direitos e garantias de caráter individual 
dispersos no texto constitucional. (ReeNec 69147/2010. Relator: DR. 
ANTÔNIO HORACIO DA SILVA NETO. PRIMEIRA CÂMARA DE 
DIREITO PÚBLICO E COLETIVO. Julgamento: 20/03/2012. Publicação: 
02/04/2012). 
 
 
10 
A espera pelo próximo exercício fiscal afeta a todos os tributos, mas a 
própria CF/1988 prevê algumas exceções. 
Tais exceções ao princípio da anterioridade estão previstas no art. 150, III, 
parágrafo 1º, em que se encontram os tributos abaixo elencados: 
 Imposto sobre Importação (CF, art. 153, I); 
 Imposto sobre Exportação (CF, art. 153, II); 
 Imposto sobre Produtos Industrializados (CF, art. 153, IV); 
 Imposto sobre Operações Financeiras (CF, art. 153, V); 
 Imposto extraordinário por motivo de guerra externa (CF, art. 154, II); 
 Empréstimos compulsórios por motivo de guerra e calamidade pública (CF, 
art. 148, I). 
Note que se trata de tributos de competência da União, por conseguinte, 
são todos tributos federais e, sendo exceções ao princípio da anterioridade, resta 
claro que a União não precisa esperar o próximo exercício fiscal para, por 
exemplo, cobrar determinado aumento praticado em qualquer deles, pois todos já 
existem. 
Mais exceções ao presente princípio podem ser encontradas em outros 
dispositivos constitucionais, como é o caso das contribuições sociais, 
particularmente as destinadas ao financiamento da seguridade social, dispostas 
no art.195, parágrafo 6º da CF/1988, como também nas situações de redução 
e/ou restabelecimento das alíquotas da CIDE-combustível previstas no art. 155, 
parágrafo 4º, IV, “c”, e do ICMS-combustível, no art. 177, parágrafo 4º, I, “b” da 
CF/1988. 
Para todos os demais tributos, o princípio da anterioridade deve ser 
aplicado. 
TEMA 5 – PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL OU NOVENTENA, 
OU DA ANTERIORIDADE MITIGADA 
Ainda no mesmo art. 150, inciso III da CF/1988, abordando dessa feita sua 
alínea c, está a previsão do princípio da anterioridade nonagesimal, também 
denominado de noventena ou de princípio da anterioridade mitigada: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, 
é vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios: 
[...] 
III – cobrar tributos: 
 
 
11 
[...] 
c) antes de decorridos 90 (noventa) dias da data em que haja sido 
publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na 
alínea b [...]. 
Note que também aqui encontra-se outra espera, mas somente de noventa 
dias, razão pela qual esse princípio é chamado de “noventena”. 
Por ser uma espera mais branda, de certa forma mitigada, aqui, o ente 
tributante é obrigado a esperar 90 dias da data da publicação da lei que tenha 
instituído ou aumentado o tributo para poder cobrá-lo. 
Sobre as duas esperas, e especialmente no que concerne às contribuições 
sociais, colhe-se decisão do E. TRF-5, em ementa longa, mas bem elucidativa: 
EMENTA: TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE 
SEGURANÇA. MAJORAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. 
RESPEITO À ANTERIORIDADE NONAGESIMAL. 
1. Cuida-se de agravo de instrumento interposto pela FAZENDA 
NACIONAL em face de decisão proferida pelo Juízo da 10ª Vara Federal 
da Seção Judiciária da Paraíba, a qual deferiu o pedido liminar formulado 
nos autos do mandado de segurança nº 0801818-17.2017.4.05.8201 
para determinar que a autoridade impetrada mantenha a empresa 
impetrante no regime de recolhimento de contribuição sobre sua receita 
bruta, nos termos da Lei nº 12.546/2011, durante o exercício de 2017, 
abstendo-se a autoridade impetrada de impor à impetrante qualquer tipo 
de restrição de direito em razão detal manutenção. 
2. O caso diz respeito a mandado de segurança no bojo do qual a 
impetrante fez a opção para recolher a contribuição previdenciária 
incidente sobre sua receita bruta, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei 
12.546/2011, em substituição à contribuição previdenciária prevista 
sobre a folha de salários, prevista no art. 22 da Lei nº 8.212/91. 
3. Ocorre que, com a edição da Medida Provisória nº 774/2017, 
publicada em 30.03.2017, as empresas prestadoras de serviços no setor 
de tecnologia da informação - TI e do call center, atividades 
desempenhadas pela empresa impetrante, foram surpreendidas com a 
revogação do art. 7º, I, da Lei 12.546/2011, dispondo a referida MP que, 
a partir de julho do corrente ano, as empresas deveriam passar a 
contribuir na forma dos incisos I e III do art. 22, da Lei 8.212/91. No afã 
de ver preservados os princípios da segurança jurídica e da confiança, a 
ora agravante ajuizou a referida ação mandamental, a fim de manter o 
seu direito a recolher a contribuição previdenciária sobre a receita bruta. 
4. O Juízo de primeiro grau considerou, em síntese, que, nada obstante 
a revogação pela mencionada MP de vários dispositivos da Lei n. 
12.546/2011, o legislador, por meio do art. 9º, parágrafo 13º, da mesma 
lei, ao prever dois regimes distintos de tributação e assegurar a 
possibilidade de escolha entre eles a ser manifestada pelo sujeito 
passivo no mês de janeiro de cada ano, bem assim o caráter irretratável 
dessa opção, instituiu não apenas a legítima expectativa de que o regime 
por ele indicado perduraria até o final de 2017, como também restringiu 
a sua própria liberdade legiferante no tocante à impossibilidade de 
realizar alterações inesperadas no modo de tributação já disciplinado 
pela norma jurídica. 
5. Assim, entendeu que as alterações imputadas pela MP n. 774/2017 
somente podem alcançar a empresa impetrante a partir de 1º de janeiro 
de 2018, quando então a impetrante deverá retornar a recolher a 
contribuição sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho. 
Por conta disso, deferiu a liminar mandamental, para assegurar a 
manutenção da impetrante no regime de recolhimento de contribuição 
 
 
12 
sobre a sua receita bruta, nos termos da Lei n. 12.546/2011, durante o 
exercício de 2017. Daí o agravo fazendário. 
6. É inconteste a possibilidade de veiculação de aumento ou majoração 
de tributos através de medidas provisórias, por possuírem força de lei, 
em plena consonância com o art. 62 da CF/88. No que tange à questão 
do início da vigência da nova sistemática implementada pela MP em 
testilha, cumpre destacar que em casos de instituição ou majoração de 
tributos deve haver a observância ao princípio da anterioridade, cujo 
objetivo é a proteção ao contribuinte de eventuais surpresas quanto à 
carga tributária. 
7. No trato do tema, o art. 195, parágrafo 6º, da CF/88 prevê o princípio 
da anterioridade nonagesimal em relação à hipótese de instituição ou 
majoração de contribuições sociais. Tal preceito legal prevê 
expressamente, ainda, a não aplicação do art. 150, III, "b", da CF/88, 
quando da instituição ou modificação das contribuições sociais. Tal 
significa dizer que não é vedada a cobrança de contribuição social no 
mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os 
instituiu ou aumentou, bastando o respeito ao prazo nonagesimal. 
8. Destarte, respeitada a anterioridade nonagesimal, não há falar em 
violação aos princípios da segurança jurídica, da moralidade dos atos 
públicos e do direito adquirido, tampouco em desrespeito ao art. 62, 
parágrafo 2º, da Constituição, segundo o qual as medidas provisórias 
que implicam aumento de tributos somente podem ter efeito no ano 
calendário subsequente àqueles em que foram publicadas, uma vez que 
a sua aplicabilidade é mitigada em relação às contribuições sociais. 
9. Ademais, não colhe o argumento de que a MP nº 774/17 
desconsiderou a irretratabilidade prevista na Lei nº 13.161/2015, que 
determinava que, uma vez escolhida a sistemática de incidência da 
contribuição social pelo contribuinte, manifestada pelo recolhimento da 
contribuição no mês de janeiro, a opção adotada valeria para todo o ano-
calendário, de forma irretratável. 
10. Em verdade, a irretratabilidade prevista em lei, em verdade, aplica-
se ao contribuinte, e não à Administração. Uma vez escolhida a opção 
por contribuir sobre a receita bruta ou sobre a folha de salários, tal 
manifestação era irretratável para os demais meses daquele ano 
calendário, o que não significa dizer que à Administração estaria vedada 
a modificação da sistemática vigente, revogando o regime opcional, 
desde que respeitado o princípio da anterioridade mitigada. 
11. Agravo de instrumento provido, para reformar a decisão agravada 
que deferiu a liminar mandamental, mantendo, portanto, a vigência da 
revogação efetuada pela MP nº 774/17 também quanto ao regime de 
recolhimento de contribuição previdenciária realizado pela impetrante, 
ora agravada. (Agravo de Instrumento - AG/SE. Processo: 
08068177520174050000. Julgamento: 06/02/2018. Órgão Julgador: 2ª 
Turma. Relator: Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira 
Lima) 
Ressalta-se, pois, que a aplicação de todos os princípios constitucionais 
tributários é obrigatória para todos os tributos, importando dizer que o Estado 
deve, nesse caso em particular, esperar o próximo exercício fiscal, bem como 90 
dias para poder cobrar um novo tributo criado ou a majoração de algum já 
existente, é claro, atentando para suas exceções. 
O insigne Alexandre de Moraes (2017, p. 863) ensina que: 
[...] princípio da anterioridade mitigada ou nonagesimal não exclui a 
incidência do tradicional princípio da anterioridade, determinando o art. 
150, III, “c”, que ambos sejam aplicados conjuntamente, ou seja, em 
regra, os tributos somente poderão ser cobrados no próximo exercício 
 
 
13 
financeiro de sua instituição ou majoração, e, no mínimo, após 90 dias 
da data em que haja sido publicada a lei, evitando-se, assim, 
desagradáveis surpresas ao contribuinte nos últimos dias do ano. 
Para esse princípio, a CF/1988 no mesmo art. 150, III, parágrafo 1º, 
também determina algumas exceções: 
 Imposto sobre Importação (CF, art. 153, I); 
 Imposto sobre Exportação (CF, art. 153, II); 
 Imposto sobre Renda e Proventos de qualquer Natureza (CF, art. 153, III); 
 Imposto sobre Operações Financeiras (CF, art. 153, V); 
 Imposto extraordinário por motivo de guerra externa (CF, art. 154, II); 
 Empréstimos compulsórios por motivo de guerra e calamidade pública (CF, 
art. 148, I). 
Certamente, você observou que a maioria dos tributos que se encontram 
na exceção do princípio da anterioridade também é exceção ao princípio da 
anterioridade mitigada, excetuando-se o IPI e o IR, pois este (o IR) é exceção 
somente à espera nonagesimal, e aquele (o IPI) é exceção somente à 
anterioridade. 
FINALIZANDO 
Esta aula foi reservada ao estudo dos princípios constitucionais tributários. 
O entendimento desses princípios é de vital importância para a 
compreensão da própria legislação tributária. 
 São, portanto, o alicerce, a base, de todo nosso estudo, mostrando-nos, ao 
mesmo tempo, o caminho a ser seguido quando da interpretação das normas 
tributárias. 
LEITURA OBRIGATÓRIA 
Texto de abordagem teórica 
HACK, E. Direito tributário brasileiro. Curitiba: InterSaberes, 2015. 
Leitura do capítulo 2.2. 
Texto de abordagem prática 
 
 
14 
RAGA, W. L. O princípio constitucional da estrita legalidade e o parecer normativo 
CST n. 46, de 17.08.87. Revista de Administração de Empresas, v. 28, n. 3, 
São Paulo, jul./set. 1988. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-
75901988000300003&script=sci_arttext>. Acesso em: 9 jul. 2018. 
Saiba mais 
Juridiquês: Conheça a expressão Princípio da legalidade estrita. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=1DpT_cbXVeE>. Acesso em: 
9 jul. 2018. 
 
 
 
 
15 
REFERÊNCIASALCANTARA, S. A.; VENERAL D. Direito aplicado. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 
2017. 
AMARO, L. Direito tributário brasileiro. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. 
BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988. 
Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 
9 jul. 2018. 
_____. Lei n. 4.320, de 17 de março de 1964. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 
4 maio 1964. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320.htm>. Acesso em: 9 jul. 2018. 
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<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm>. Acesso em: 9 jul. 2018. 
_____. Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Disponível em: 
<https://www4.trf5.jus.br/Jurisprudencia/JurisServlet?op=exibir&tipo=1>. Acesso 
em: 9 jul. 2018. 
_____. Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Disponível em: 
<http://servicos.tjmt.jus.br/ViewDocumento.aspx?key=b6e6f8e7-a05c-4b61-b2d0-
d0141387679e>. Acesso em: 9 jul. 2018. 
CARRAZZA, R. A. Curso de direito constitucional tributário. 31. ed. São Paulo: 
Malheiros, 2017. 
MORAES, A. de. Direito constitucional. 33. ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
SABBAG, E. Manual de direito tributário. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

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