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Fístula Traqueoesofágica SOI – I Tic’s 01/05/2022 Arthur Benfeita Atresia de Esôfago A atresia de esôfago é uma malformação congênita que leva à interrupção da luz esofágica, podendo ou não estar associada a uma comunicação com a traqueia, a saber, a fístula traqueoesofágica. No desenvolvimento embriológico, o sistema gastrointestinal e o sistema respiratório compartilham sua origem. Ocorre uma proliferação epitelial com obliteração da luz que é em seguida recanalizada pela disposição de vacúolos. Nesse processo pode haver uma falha que explicaria a origem da atresia esofágica. Ela pode ocorrer tanto pelo aumento da pressão intraembriônica, pela oclusão epitelial, pela falha na recanalização, pelo desequilíbrio no crescimento diferencial entre os esboços esofágicos e traqueal ou por uma insuficiência vascular. Há diferentes apresentações da atresia de esôfago e elas são classificadas de acordo com a presença e localização da atresia e da fístula traqueoesofágica. Tendo 4 principais tipos, sendo eles: Tipo C – Atresia de esôfago com fístula distal, a mais comum de todas (85% - 90%). O quadro mais típico, temos a presença de salivação excessiva e espumosa, regurgitação, sinais de aspiração como tosse, cianose, dispneia e sufocação e distensão abdominal. Como o esôfago, nesse tipo, termina em fundo cego, a saliva volta à boca do bebê podendo ser aspirada. Se isso ocorrer, os sinais de aspiração antes descritos estarão presentes. Além disso, há aumento de ar no sistema gastrointestinal por conta da fístula, gerando a distensão abdominal e também aumentando o refluxo gástrico que também pode ocasionar aspiração e uma pneumonia química. Na ausculta pulmonar podem estar presentes roncos e estertores subcrepitantes. Tipo A - É quando as partes superior e inferior do esôfago não se conectam e suas extremidades estão fechadas. Neste caso, nenhuma parte do esôfago se conecta à traqueia. Tipo B - Não é muito frequente. Neste caso, a parte superior do esôfago está conectada à traqueia, mas a parte inferior tem uma extremidade fechada. Tipo D - É o mais raro e grave de todos. Nesse caso, as partes superior e inferior do esôfago não estão conectadas uma à outra, mas cada uma está conectada à traqueia separadamente. Referências: Afonso, Ana Paula K., et al. "ATRESIA DE ESÔFAGO E IMPACTO NAS VIAS RESPIRATÓRIAS: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA." Jornal Paranaense de Pediatria 22.1 (2021): 01-04. Pinheiro Oliveira, Karina Cristina, et al. "ASPECTOS TERAPÊUTICOS E NUTRICIONAIS DE NEONATOS SUBMETIDOS A CORREÇÃO DE ATRESIA ESOFÁGICA." Revista Científica de Enfermagem-RECIEN 10.31 (2020). Disponível em: https://www.cdc.gov/ncbddd/spanish/birthdefects/esophagealatresia.html. Acesso em 1 de mai. 2022. Disponível em: https://www.sanarmed.com/atresia-de-esofago-uma-visao-geral-colunistas. Acesso em 1 de mai. 2022. https://www.cdc.gov/ncbddd/spanish/birthdefects/esophagealatresia.html https://www.sanarmed.com/atresia-de-esofago-uma-visao-geral-colunistas
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