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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
EDUCAÇÃO FÍSICA
AlEXandra gonçalves de sousa
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA i: EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
Belo Horizonte
2021
AlEssandra gonçalves de sousa
AlEXandra gonçalves de sousa
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA i: EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular em Educação Física I: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental do Curso de Educação Física.
Belo Horizonte
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................06
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS................................................................................07
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP......................................................09
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC......................................................................................................................11
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA.....................................................................13
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USOS DE TECNOLOGIAS DIGITAIS............15
6 PLANOS DE AULA..............................................................................................17
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................21
8 REFERÊNCIAS...................................................................................................22 
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa demonstrar um pouco do que seria nossa vivência em sala de aula. Fica evidente a importância da Educação Física no cotidiano do aluno em sala de aula.
O contato com os jogos e brincadeiras na aprendizagem permite-lhes o mundo mágico no caminho das descobertas, as atividades lúdicas permitem também as crianças desenvolver a negociação, fazendo regras e resolvendo conflitos, pois brincar é a forma de a criança compreender o mundo adulto a sua volta, trazendo para seu mundo imaginário. O método dos jogos vem sendo implantado em todas as escolas, dessa forma, é relevante a realização dessa pesquisa para o desenvolvimento cognitivo da criança.
É importante estimular a autonomia da pedagogia nas escolas, permitindo que a mesma venha estimular a prática dos jogos, pois é um grande desafio para o sistema educacional. Desse modo ao fazermos uso do lúdico em sala de aula estaremos buscando novas maneiras de envolver o aluno em atividades que levem os mesmos a refletir e descobrir o mundo que os cerca. Pois através da ação lúdica e da comunicação, a criança irá compreender o pensamento e a linguagem do outro. 
Sendo assim o brincar representa um meio de interferir no desenvolvimento infantil, além de ser um instrumento para a construção do conhecimento do aluno. Acredita-se que a utilização do lúdico irá permitir que a criança desenvolva uma nova visão mundo através das descobertas e da criatividade, as crianças irão se expressar, analisar e criticar melhorando assim a aprendizagem, a qualificação e a formação crítica do educando. 
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Em tempos de pandemia, a atuação docente e as concepções de ensino, aprendizagem e presencialidade são reformuladas no âmbito das discussões educacionais.  Pois, com o isolamento social, uma nova perspectiva de ensino remoto foi apresentada para dar continuidade à qualidade do ensino e à formação docente. De fato, o estágio supervisionado permite ao futuro docente refletir sobre a sua atuação no ambiente de trabalho, ao relacionar a teoria e a prática, tão importantes na qualidade de ensino. 
Após a análise dos textos, percebeu-se uma preocupação da comunidade escolar com a continuidade da qualidade do ensino no país. É notório que o uso de ferramentas tecnológicas não teve a devida atenção em anos anteriores e que representa um tópico fundamental a ser considerado pelas políticas públicas educacionais.
A situação emergencial provocada pela pandemia da COVID-19 neste ano de 2020, impôs que o Estágio Supervisionado, fosse remodelado de modo que essa atividade ocorresse de forma remota. Durante o período de estágio, é possível compreender a importância não apenas do planejamento didático, mas também de sua flexibilidade. É fundamental pensar previamente uma sequência didática com objetivos, metodologia e forma de avaliação, mas, ao mesmo tempo, ter criatividade e autonomia para adaptar o que foi planejado conforme a necessidade da turma, do contexto e de situações atípicas como de uma pandemia. 
Foi preciso reinventar a vivência dos licenciandos, que não puderam compreender os fenômenos da sala de aula, realizando experiências pedagógicas apenas por meio de pesquisa e produção de sequenciamentos didáticos, colocando em prática outros conhecimentos, habilidades e competências do educador.
Mesmo ocorrendo da maneira não planejada, o estágio supervisionado permitiu aos alunos desenvolverem muitas habilidades que sem dúvidas, serão fundamentais enquanto profissional no mercado de trabalho. Foi preciso aprender a inovar, reinventar e aprender a trabalhar com recursos diferentes dos que geralmente são adotados em sala de aula e que, mesmo de maneira contingencial, se mostraram emergentes na atualidade.
O uso das tecnologias era, entre tudo, ao mesmo tempo, a maior necessidade e a maior dificuldade de adaptação por parte dos professores, pois exigia renovação e adequação a uma nova realidade que evoluiu rapidamente em relação às últimas décadas e uma infraestrutura efetiva nas escolas. E, apesar de existir certo preconceito em relação à disposição dos professores para utilizar recursos tecnológicos, percebeu-se a disposição dos mesmos em se adaptar e aprender o necessário e disponíveis para continuar realizando seu trabalho. 
O ensino remoto, por necessidade e obrigatoriedade, acabou propiciando uma interação maior do professor com o ambiente digital de aprendizagem. Talvez, esse não seja o desejo de todos, mas a imposição de uma realidade de sofrimento para a população causada pela pandemia da COVID-19, fez emergir muitas discussões sobre problemas atuais de percepção da identidade do jovem, do papel do professor e da escola na atualidade. E, mesmo se constituindo uma situação diferente e desafiadora, a prática de ensino como disciplina no curso de licenciatura precisou ser reinventada, incluindo uma prática inovadora que, certamente, será cada vez mais incorporada no ambiente de sala de aula do futuro.
O Estágio em sua acepção mais ampla sugere dar condições ao estagiário para a reflexão relativa ao seu fazer pedagógico mais abrangente e assim construir a sua identidade profissional. Deste modo, o estágio é um campo de conhecimento, é uma aproximação do estagiário com a profissão que irá exercer e com os as pessoas com quem irá trabalhar suas práticas a cada dia para que enfrente menos dificuldades futuramente. (SCALABRIN e MOLINARI, 2013, p.09)
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O Projeto Político Pedagógico (PPP) define a identidade da escola e indica caminhos para ensinar com qualidade. Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político pedagógico - o famoso PPP. 
As próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:
· É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
· É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
· É pedagógico porque define eorganiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. 
Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. 
Envolver a comunidade nesse trabalho e compartilhar a responsabilidade de definir os rumos da escola é um desafio e tanto. Mas o esforço compensa: com um PPP bem estruturado, a escola ganha uma identidade clara, e a equipe, segurança para tomar decisões. "Mesmo que no começo do processo de discussão poucos participem com opiniões e sugestões, o gestor não deve desanimar. Os primeiros participantes podem agir como multiplicadores e, assim, conquistar mais colaboradores para as próximas revisões do PPP", afirma Celso dos Santos Vasconcellos, educador e responsável pelo Libertad - Centro de Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica, em São Paulo.
O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento que define a identidade e as diretrizes que serão implementadas na escola para aprendizagem e formação integral dos alunos. Ele serve como guia que orienta todas as atividades da instituição segundo a realidade da própria escola e também dos objetivos dispostos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A Base determina as aprendizagens que todos os alunos da Educação Infantil até o Ensino Médio devem desenvolver ao longo da Educação Básica e deverá ser implementada até 2020. Ela deve servir como norte para as diretrizes que estarão especificadas no projeto político-pedagógico.
Por se tratar de um documento novo, ainda há muitas dúvidas sobre como o PPP pode ser adaptado para contemplar as diretrizes da BNCC. 
Objetivando uma avaliação contínua, a criança será constantemente acompanhada, orientada, mediante registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo.
A avaliação considerará o desempenho da criança, a capacidade em solucionar problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades, características inerentes ao processo de aprendizagem.
A avaliação basear-se-á em dois pressupostos:
• Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança;
• Reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do(a) educando(a).
Não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou reprovação, nem para ingresso no Ensino Fundamental.
A Coordenação Pedagógica e a Orientação Educacional, juntamente com os professores, definirão os instrumentos de acompanhamento e de registro da aprendizagem do(a) aluno(a), com base nos aspectos cognitivo e psicossocial.
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
BNCC - Termo que, na educação, é entendido como uma forma de organizar o trabalho didático na qual alguns temas são integrados nas áreas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas.
As propostas visam ainda contribuir para que os estudantes sejam conscientes de seu processo de aprendizagem e para que o professorado possa estabelecer uma estruturação mais aberta e flexível dos conteúdos escolares. 
 As propostas estão vinculadas à perspectiva do conhecimento globalizado e relacional e buscam articular os conhecimentos escolares, organizar as atividades de ensino, mas não de uma forma rígida, nem, necessariamente, em função de referências disciplinares preestabelecidas.
Dos TCTs que podem ser trabalhados são:
· Meio Ambiente: educação ambiental;
· Cidadania e Civismo: educação para o trânsito, vida familiar e social;
· Economia: trabalho; 
· Saúde: saúde, educação alimentar e nutricional;
· Ciência e Tecnologia
Os quatros pilares são: 
· problematização da realidade e das situações de aprendizagem; 
· Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica; 
· Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas; 
· Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.
Na minha perspectiva a transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (a prender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (a prender na realidade e da realidade). Não se trata de trabalhá-los paralelamente, mas de trazer para os conteúdos e para a metodologia da área a perspectiva dos temas. Dessa forma, os PCNs sugerem alguns “temas transversais” que correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural. A transversalidade se difere da interdisciplinaridade porque, apesar de ambas rejeitam a concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis, a primeira se refere à dimensão didática e a segunda à abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento. Ou seja, se a interdisciplinaridade questiona a visão compartimentada da realidade sobre a qual a escola se constituiu, mas trabalha ainda considerando as disciplinas, a transversalidade diz respeito à compreensão dos diferentes objetos de conhecimento, possibilitando a referência a sistemas construídos na realidade dos alunos.
18
· 
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
A atuação do professor com as equipes administrativa e pedagógica deve ser focada na busca pela evolução do aprendizado dos alunos e alcance das metas e objetivos estabelecidos para o ano letivo.
De um lado, a equipe administrativa é fundamental para a atualização sobre regras, datas de provas e demais programas internos (como os eventos escolares). Desse modo, a relação dos professores com as pessoas daquela área deve ser de parceria.
Por outro lado, a equipe pedagógica é importante para a coordenação e orientação sobre a execução das diretrizes curriculares trazidas pelo Projeto-Político-Pedagógico (PPP). Nessa direção, a comunicação contínua entre professores e essa equipe é fundamental para o alcance dos resultados esperados.
O papel do professor é fundamental dentro da escola e se reflete em toda a sociedade, pois ele é um agente ativo na formação de um cidadão. As crianças necessitam de modelos a serem seguidos para que ajam em prol da equidade no mundo, e seus únicos exemplos nos primeiros anos de vida são os pais, seguidos dos professores e amizades encontrados no ambiente escolar.
Além de ser um educador, atuando como gestor de aprendizagem, o professor tem influência para orientar e motivar seus alunos desde o primeiro contato do seu filho com a escola. É ele quem facilita o acesso a informações e dados, ao conhecimento acumulado pela sociedade, conduzindo, avaliando e executando experiências, eventos e projetos para que a construção da aprendizagem seja completa desde os primeiros anos no colégio.
O educador também é responsável por proporcionar às crianças experiências que auxiliam a desenvolver suas capacidades cognitivas, como atenção, memória, raciocínio e o bem estar em um ambiente cheio de pluralidade. Para isso, ele promove atitudes, estratégias e comportamentos que favorecem a melhor aceitação e desenvolvimento da criança no ambiente escolar, sempre de maneira carinhosa, servindo de exemplo para os mais novos.
A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação das ações didático-pedagógicas, que acontecem na instituição escolar. É um trabalho de liderança que ajuda a escola a desempenhar melhor o seu processo de ensino-aprendizagem, em função de uma educação de qualidade oferecida aos alunos. Equipe Pedagógica Atender aos pais ealunos, orientando para um melhor aproveitamento das atividades escolares.
Construir um ambiente de aprendizagem de qualidade é um dos grandes desafios enfrentados no Brasil, em especial pelos professores que atuam em escolas públicas e se deparam, cotidianamente, com situações de desvalorização profissional, violência e falta de recursos. Nesse cenário, fica cada vez mais difícil manter o educando envolvido e interessado na escola.
Os 10 principais desafios do professor da educação pública
1- Baixa remuneração
2 – Pouca articulação entre escola e família
3 – Excesso de alunos por turma
4 – Defasagem de aprendizado
5 – Ambientes violentos
6 – Falta de apoio pedagógico
7 – Formação em serviço deficitária
8 – Currículos e métodos ultrapassados
9 – Estrutura física inadequada
10 – Escassez de recursos pedagógicos
Todas essas questões precisam ser enfrentadas por políticas públicas adequadas e eficientes. Para consolidar uma educação de qualidade, é preciso mais do que a boa vontade do professor. A luta contra a precarização do trabalho docente exige um planejamento sério por parte de gestores.
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Pensando no atual momento em que vivemos (COVID-19), nunca se foi tão falado e usado metodologias que buscam um melhor engajamento do aluno na rotina escolar. Conforme Moran (2015), as metodologias ativas são técnicas ou estratégias que priorizam o envolvimento maior do aluno, rompendo com o paradigma do professor que ensina e o aluno que aprende em aulas expositivas (modelo tradicional).
O ensino baseado em metodologias ativas é um ensino centrado no aluno, em sua formação em competências típicas do conhecimento da disciplina. Essas estratégias concebem a aprendizagem como um processo construtivo e não receptivo.
As metodologias ativas potencializam a aprendizagem através do pensamento crítico, usando as tecnologias digitais, podem ajudar na construção do conhecimento.
O atual contexto sociocultural exige o desenvolvimento da competência digital de ensino, em um ambiente em que o professor deve contribuir para gerar uma atmosfera de colaboração sustentável para a implementação urgente de metodologias ativas emergentes com o uso de tecnologias digitais adaptadas ao contexto do centro educacional.
As tecnologias digitais estão muito presentes na vida de todos, inclusive dos nossos alunos. Eles são os nativos digitais, pessoas que nasceram em um mundo tecnológico e digital, e isso significa que este meio é onde eles se sentem mais à vontade.
Mas por algum motivo, o ambiente educacional ainda mostra muita resistência em adotar essas tecnologias para potencializar a aprendizagem, como se o único caminho possível fosse através de lápis, papel e livros. 
Ao contrário do que muitos pensam, as tecnologias podem ser um meio muito efetivo para professores aplicarem metodologias ativas, otimizarem seu tempo e ficarem mais livres para focar no que mais importa, os alunos. 
A maioria das escolas já utilizam algum tipo de tecnologia, seja em seus sistemas acadêmicos de frequência e notas, sistemas administrativos, slides ou nos meios de comunicação com os alunos e pais. 
Porém estender isso, considerando implementar a tecnologia digital desde os anos iniciais pode ser um desafio, pois exige que as escolas incorporem uma nova cultura em seu sistema educacional.
E apesar de ser um desafio assustador em um primeiro momento, é uma excelente solução para aumentar o engajamento dos alunos e a qualidade da educação oferecida pela escola. 
A escola é um ambiente responsável por desempenhar papel fundamental na interação social de nossas crianças e outras competências socioemocionais extremamente necessárias para sua adaptação a diferentes ambientes que encontrarão na sociedade. E o maior responsável por esse desenvolvimento na escola é o educador. 
O educador é responsável por diversos processos durante essa trajetória, incluindo a função de ser mediador do conhecimento, guiando os alunos pelo melhor caminho e os incentivando a desenvolverem suas habilidades de forma integral.
As metodologias ativas entram justamente como uma nova abordagem de ensino-aprendizagem para potencializar o desenvolvimento dessas habilidades.
6 PLANOS DE AULA
	PLANO DE AULA
	
Identificação
	Disciplina
	Educação Física
	
	Série
	1º Período
	
	Turma
	Lilás
	
	Período
	Vespertino
	
Conteúdo
	
· Recreação/Jogos e brincadeiras
	
Objetivos
	
Objetivo geral:
· Desenvolver brincadeiras a fim de promover atividades recreativas e socializadoras.
Objetivos específicos:
· Trabalhar com jogos tradicionais e de quadra promovendo recreação e socialização;
· Conversar com os alunos a respeito das brincadeiras tradicionais como forma de tradição cultural.
	
Metodologia
	
1- Inicialmente, os alunos serão colocados em roda e serão apresentadas algumas brincadeiras tradicionais.
2- Após a apresentação, ainda na roda de conversa, será feita anotações sobre jogos que poderão ser confeccionados pelos mesmos.
3- Orientar cada aluno que na aula seguinte leve uma “sucata” para a confecção do próprio brinquedo.
4- Propor para que as crianças desenhem alguns brinquedos e brincadeiras que serão produzidas depois.
5- Explicar às crianças as regras de algumas brincadeiras.
	
Recursos
	
· Vídeos demonstrativos de brinquedos utilizados antigamente.
· Materiais reciclados 
· Papel
· Tesoura
· Cola
· Lápis de escrever e de colorir
	
Avaliação
	
A avaliação ocorrerá em todos os momentos através:
· da observação, 
· da participação dos alunos nas atividades propostas,
· do comportamento dos mesmos perante obstáculos,
· do contato com o coleguinha.
	
Referências
	
ALMEIDA, M.T.P. Jogos divertidos e brinquedos criativos. Petrópolis: Vozes, 2004.
CATUNDA, Ricardo. Brincar, criar, vivenciar na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
DOHME, Vânia. Atividade lúdicas na educação: o caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Petrópolis: Vozes, 2003.
	PLANO DE AULA
	
Identificação
	Disciplina
	Educação Física
	
	Série
	2º ano
	
	Turma
	Amarela
	
	Período
	Vespertino
	
Conteúdo
	
· Recreação/Jogos e brincadeiras
	
Objetivos
	
Objetivo geral:
· Reconhecer brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional
Objetivos específicos:
· Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional.
· Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional.
· Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional.
	
Metodologia
	
1- No primeiro momento será feito um alongamento com os alunos, depois uma breve conversa de como será desenvolvida a aula.
2- Em seguida estender uma corda no pátio de modo que fique em curvas, primeiro cada aluno deverá caminhar com os dois pés equilibrando se sobre a mesma, provavelmente alguns alunos apresentarão dificuldades.
3- Segundo momento, deverão realizar a mesma tarefa, porém desta vez terá um colega de cada lado (apoiando) segurando pelo braço, para que consiga realizar a atividade com sucesso. Regra não poderá pisar fora da corda.
4- Em outro momento, os alunos sentados em círculo no pátio. O professor combina que irá lançar a bola para o alto e enquanto a mesma estiver no ar eles deverão rir sem parar, mas quando a bola tocar no chão, todos deverão se calar imediatamente. Se alguém “estourar” deverá pagar uma prenda, ou seja, um castigo leve (pular com uma perna só, imitar um animal…)
5- Os alunos se posicionarão em círculo e será feita uma breve discussão sobre como foi a aula, o que gostaram, o que podia ser melhorado. Relaxamento.
	
Recursos
	
· Vídeos demonstrativos de alongamentos,
· Corda,
· Bola.
	
Avaliação
	
· A avaliação será baseada na participação, seguindo instruções e simples observação.
· Será avaliado o desenvolvimento e interesse do aluno.
	
ReferênciasFRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender: O resgate do jogo infantil. ed. São Paulo: Moderna, 1996.
CUNHA, N.H.M. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. (1ª ed). São Paulo: Maltese, 1994
BROUGÉRE, G. Jogo e educação. Trad. Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Brincar é importante, é um momento de divertimento, não se pode ignorar a necessidade de brincar apresentada pelas crianças. A brincadeira faz parte do seu cotidiano, portanto na escola, não poderia ser diferente, principalmente nas séries iniciais, isto só evidencia a importância da Educação Física na Educação Infantil e Ensino Fundamental. 
O jogo implica para a criança muito mais do que o simples ato de brincar. Através do jogo ela fornece informações que podem contribuir para atingir objetivos preestabelecidos, além de ser útil para estimular o desenvolvimento integral da criança. O fato de a escola oferecer um estudo sistematizado ao educando, não significa que o mesmo deva apresentar-se de forma maçante e desmotivadora, pois os educadores devem procurar alternativas para aumentar a motivação. Qualquer atividade lúdica deve ser vivenciada pelos educadores. 
Estimular o interesse dos alunos através de jogos e brincadeiras, tornar as aulas mais interessantes como a importância dos jogos nas aulas para que assim desenvolvam o raciocínio lógico e o convívio social. Portanto é de suma importância o uso dos jogos didáticos na Educação Infantil e Ensino Fundamental, favorecendo a aprendizagem do aluno nas diversas etapas de sua vida escolar. Envolver os jogos e as brincadeiras nas práticas pedagógicas de sala da aula, não apenas com vistas ao desenvolvimento da ludicidade, mas, sim, como meio de desenvolver e aprimorar o raciocínio lógico, social e cognitivo de maneira prazerosa para a criança. 
É pelo jogo que a criança emerge como sujeito lúdico, sendo importantíssimo na formação do ser humano, na apreensão do mundo, em compreender-se como sujeito social e na constituição dos processos psicológicos superiores. O jogo é a porta de acesso que a criança abre para compreender o mundo que a rodeia.
REFERÊNCIAS
IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2014.
SCALABRIN, Izabel Cristina. MOLINARI, Adriana Maria Corder. A importância da prática do Estágio Supervisionado nas licenciaturas. Disponível em: Acesso em 14 de março. 2021.
FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender: O resgate do jogo infantil. ed. São Paulo:Moderna, 1996.
CUNHA, N.H.M . Brinquedoteca : um mergulho no brincar. ( 1ª ed) . São Paulo: Maltese, 1994
BROUGÉRE, G. Jogo e educação. Trad. Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
ALMEIDA, M.T.P. Jogos divertidos e brinquedos criativos. Petrópolis: Vozes, 2004.
CATUNDA, Ricardo. Brincar, criar, vivenciar na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
DOHME, Vânia. Atividade lúdicas na educação: o caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Petrópolis: Vozes, 2003.
MORAN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A.; MORALES, O. E. T. (Eds.). Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens, v. II, p. 15–33, Ponta Grossa: UEPG/PROEX, 2015.

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