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INTEGRAÇÃO ADOLESCENTE X UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: A DIFICULDADE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM ALCANÇAR OS JOVENS Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Felisbino-Mendes, Mariana Santos et al. Análise dos indicadores de saúde sexual e reprodutiva de adolescentes brasileiros, 2009, 2012 e 2015. Scielo, 29 Nov 2018. É perceptível, através da vivência dentro do bairro, bem como por conversas com a equipe de saúde, um grande volume de gestações durante a adolescência, assim como uma grande ocorrência de IST's durante este período. INTRODUÇÃO No bairro São João, localizado no município de Pato Branco (PR), é possível observar a existência de diversas barreiras que prejudicam a integração dos adolescentes com a UBS. Ao considerarmos a atenção integral como “conjunto de esforços organizados em caráter intersetorial e interdisciplinar que visam oferecer respostas adequadas às exigências da adolescência para alcançar e manter a saúde integral” (MINISTÉRIO DA SAÙDE, 2013), fica clara a necessidade urgente de construção de um melhor vínculo entre os profissionais da saúde e os jovens. A comunicação precisa ser facilitada e o ambiente deve permitir a cooperação entre esses sujeitos, visto que os adolescentes também precisam ser agentes ativos em seus próprios processos de educação e reconhecimento de assuntos pertinentes dentro do tema. Apesar de nada novo, o tema persiste em alta, e continua enfrentando dificuldades. Nos últimos anos, essa distancia do adolescente com sua saúde sexual vem aumentando ainda mais, e o projeto visa atenuar o problema JUSTIFICATIVA O projeto visa educar os adolescentes, melhorando a abordagem desses jovens pelos profissionais de saúde, demonstrando “abertura” da unidade de saúde para os mesmos e oferecer ajuda às suas famílias, procurando ampliar a discussão sobre o tema, que ainda é tabu na sociedade, mudando a realidade do bairro através da promoção da saúde sexual. OBJETIVOS MÉTODO A proposta inclui a realização de rodas de conversa e palestras interativas, com o intuito de engajar o público-alvo, convocando-os por meio de convite presencial nas escolas e postagens em redes sociais. Alunos: Ana Laura Rimodi, Ana Luiza Bueno, Bruna Costa, Eduarda Crespo, Eduardo Werworn, Heloisa Totti, Matheus Menz; Orientadoras: Raphaela Rezende e Luciana Bica Hoje, na era da tecnologia, torna-se ainda mais importante o contato escola/UBS/adolescente, de forma a monitorar a maturação de cada indivíduo e protegê-lo da desinformação e guia-lo para fontes confiáveis. A mídia passou a ser um elemento de formação cultural tão presente quanto a formação escolar, trazendo à tona muitos discursos importantes acerca da educação sexual, somando ainda mais na popularização e conscientização a respeito do tema. A orientação sexual nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) é entendida como sendo de caráter informativo, e a sexualidade é entendida como um dado da natureza, algo inerente e necessário (DINIZ; ASINELLILUZ, 2007).
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