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N1 IESC 6 2024.1

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CURSO DE MEDICINA - AFYA
NOTA FINAL
Aluno:
Componente Curricular: Integração Ensino Serviço Comunidade VI
Professor (es):
Período: 202401 Turma: Data:
N1_ESPECIFICA_IESC6_17ABRIL2024
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA
PROVA 11578 - CADERNO 004
1ª QUESTÃO
Enunciado:
Maria, 49 anos, comparece a consulta na APS pois está preocupada com a sua pressão arterial.
Até o momento, não faz uso de qualquer medicação de uso contínuo. Tem histórico de
hipertensão na família (pai, mãe e irmãos). Em sua visita anterior, na semana passada,
apresentava PA 165 x 105 mmHg e hoje apresenta PA 170 x 108 mmHg. No restante do exame
físico não são encontradas alterações. Sobre o caso clínico, responda:
a) Qual estágio de HAS apresenta Maria? (0,75)
b) Indique um esquema de tratamento farmacológico adequado ao caso. (0,75)
Alternativas:
--
Resposta comentada:
A. Estágio II, pois a PA encontra-se entre 160-179 x 100-109 mmHg.
B. IECA/BRA+ ACC ou IECA/BRA + Diurético tiazídico ou ACC + Diurético tiazídico.
Referências: 
GUSSO, G, et al. Tratado de medicina de família e comunidade - 2 volumes: princípios, formação
e prática. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). Grupo A, 2019. (Cap. 161).
Barroso, W. K. S., Rodrigues, C. I. S., Bortolotto, L. A., Mota-Gomes, M. A., Brandão, A. A.,
Feitosa, A. D. D. M., ... & Nadruz, W. (2021). Diretrizes brasileiras de hipertensão arterial–2020.
Arquivos brasileiros de cardiologia, 116, 516-658.
2ª QUESTÃO
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Enunciado:
Sobre os objetivos da Política Nacional da Saúde do Homem, analise as alternativas.
I - Organizar, implantar, qualificar e humanizar, em todo território brasileiro, a atenção integral a
saúde do homem, dentro dos princípios que regem o Sistema Único de Saúde.
II - Estimular a implantação e implementação da assistência em saúde sexual e reprodutiva, no
âmbito da atenção integral à saúde.
III - Ampliar, através da educação, o acesso dos homens às informações sobre as medidas
curativas contra os agravos e enfermidades que os atingem.
São corretos apenas o que se afirmam em:
Alternativas:
(alternativa C) 
(CORRETA) I e II.
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Resposta comentada:
1. “Organizar, implantar, qualificar e humanizar, em todo território brasileiro, a atenção
integral a saúde do homem, dentro dos princípios que regem o Sistema Único de
Saúde”.
Os subitens deste objetivo específico preocupam-se em garantir o acesso e a qualidade da
atenção na perspectiva da integralidade e em qualificar os profissionais, bem como promover
ações integradas com outras áreas governamentais.
 2. “Estimular a implantação e implementação da assistência em saúde sexual e reprodutiva,
no âmbito da atenção integral à saúde”.
Os subitens do objetivo específico destinado à saúde sexual e reprodutiva abordam, além de
metas mais tradicionais relativas ao planejamento reprodutivo masculino, a prevenção às
IST/AIDS, a atenção às disfunções sexuais masculinas e também a importante missão de
desenvolver estratégias voltadas para a atenção à saúde e a promoção da equidade em grupos
sociais como populações indígenas, negras, quilombolas, gays, bissexuais, travestis,
transexuais, trabalhadores rurais, portadores de deficiência, homens em situação de risco e
privados de liberdade, entre outros.
 3. “Ampliar, através da educação, o acesso dos homens às informações sobre as medidas
PREVENTIVAS contra os agravos e enfermidades que os atingem”.
Os subitens do objetivo específico têm o intuito de promover a parceria com os movimentos
sociais e populares e demais áreas do governo, a fim de somar esforços e recursos para
estimular o autocuidado na população masculina, bem como incluir os enfoques étnico-racial, de
gênero e orientação sexual nas ações educativas.
Referência: 
COELHO, Elza Berger Salema. et al. Política nacional de atenção integral à saúde do homem
[recurso eletrônico]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2018. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_integral_saude_homem.pd
f
3ª QUESTÃO
Enunciado:
Mulher, de 40 anos, em consulta ambulatorial, busca assistência para redução de peso. Relata
histórico de obesidade desde a infância e já tomou diversos medicamentos indicados por médicos
e por conhecidos. Também já tentou muitas dietas e tipos de exercícios físicos por mais de dois
anos, sem sucesso. Tem diagnóstico de diabetes mellitus 2 e hipertensão arterial sistêmica (em
uso de metformina 500mg 12/12h, glibenclamida 5mg 1x/dia, hidroclorotiazida 25mg 1x/dia e
losartana 50mg 12/12h). Traz na consulta exames laboratoriais com hemoglobina glicada 8% e
nas medições do exame físico apresenta peso 100 quilos, altura 1.60 metros (IMC 39.06 kg/m²),
circunferência abdominal 90 centímetros e PA = 147 x 98 mmHg. A respeito dessa paciente,
responda o que se pede a seguir:
a) Analise o IMC da paciente e determine a classificação da obesidade quanto ao grau. (0,75)
b) Descreva a sua conduta para a paciente. (0,75)
Alternativas:
--
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Resposta comentada:
a) A classificação da obesidade da paciente é Obesidade grau II (35,0 a 39,9).
b) Orientar à paciente que ela apresenta critérios para indicação de cirurgia bariátrica pois
apresenta IMC de Obesidade grau II (35,0 a 39,9) + comorbidades (diabetes mellitus e
hipertensão), além de não ter tido boa resposta com o tratamento clínico. O preparo da cirurgia
bariátrica inclui avaliação da equipe multidisciplinar (psicólogo, nutricionista, endocrinologista e
cirurgião).
Referência: 
GUSSO et al. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed. 2019.
4ª QUESTÃO
Enunciado:
Dona Iracema, 52 anos, é residente na área de abrangência da Unidade Básica Girassol.
Confeiteira, sustenta sua família com a renda da produção de bolos, salgados e doces. Viúva, não
costuma sair de casa. É sedentária e tem como principal lazer reunir os filhos e netos em casa
para almoçar ou jantar. Esta semana compareceu para consulta médica, pois tem sentido dores
intensas nos dois joelhos, além de ter observado a pressão arterial elevada ao medir na farmácia
há 3 dias. Ao exame, o médico registrou entre outras coisas, os seguintes dados
antropométricos: Altura 165 cm, Peso 97 Kg e Circunferência Abdominal de 108 cm.
A partir desses dados, é possível afirmar sobre o grau de obesidade e circunferência abdominal
de Dona Iracema: 
Alternativas:
(alternativa C) (CORRETA) 
Grau II de obesidade e circunferência abdominal acima do valor 
normal.
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Resposta comentada:
A obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal causada pelo balanço energético
positivo, que pode ser mensurado por meio do índice de massa corporal (IMC), calculado pela
divisão do peso em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. O IMC foi padronizado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) como referência para diagnóstico e classificação da
obesidade na população geral, a partir dos seguintes parâmetros:
Magro ou baixo peso: IMC <18,5; Normal ou eutrófico: IMC ≥ 18,5-24,9; Sobrepeso: IMC ≥ 25-
29,9; Obesidade Grau I: IMC ≥ 30-34,9; Obesidade Grau II: IMC ≥ 35-39,9; Obesidade Grau III:
IMC ≥ 40.
A OMS ainda estabelece que a medida da Circunferência Abdominal (CA) deve ser utilizada para
caracterizar a obesidade troncular ou abdominal, que está associada ao desenvolvimento de
síndrome metabólica, resistência à insulina e doença cardiovascular por aterosclerose. Os
parâmetros para a CA são: até 94 cm em homens e 80 cm em mulheres.
Referências: 
Gusso, G, Lopes JMC, Dias LC. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios,
formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. 2 v. Cap. 176.
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – ABESO.
Diretrizes Brasileirasde Obesidade 2016. 4.ed. - São Paulo, SP.
5ª QUESTÃO
Enunciado:
Sr. João, 65 anos, tabagista e dislipidêmico, chega à unidade de saúde para consulta médica.
Assintomático, porém, com relato de elevação de níveis pressóricos, visto na automedida da
pressão arterial – AMPA. Durante o exame clínico, aferida a pressão arterial em ambos os
membros superiores, com valor de 150 x 102 mmHg. Notado ainda, ao revisar o prontuário do
paciente, que em consulta médica anterior, sua pressão arterial estava 159 x 105 mmHg.
Marque a opção que classifica corretamente a pressão arterial do paciente.
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Hipertensão arterial estágio 
2.
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Resposta comentada:
Paciente classificado como hipertensão arterial estágio 2, uma vez que a pressão diastólica
corresponde a esse estágio (considerar o pior estágio) e já foi aferida em 2 episódios diferentes,
pelo médico.
Abaixo, segue a classificação:
Classificação da PAS (mHg) PAD (mmHg):
PA ótima < 120 e < 80
PA normal 120-129 e/ou 80-84
Pré-hipertensão 130-139 e/ou 85-89
HA Estágio 1 140-159 e/ou 90-99
HA Estágio 2 160-179 e/ou 100-109
HA Estágio 3 ≥ 180 e/ou ≥ 110
Referência:
Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al.
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658.
6ª QUESTÃO
Enunciado:
Uma paciente de 53 anos, do sexo feminino, comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) para
uma consulta de rotina que havia sido agendada anteriormente. Durante a consulta, ela menciona
que nunca realizou exames de mamografia e citologia oncótica (Papanicolau). Considerando que
você decide solicitar esses exames como parte do rastreamento para câncer de mama e de colo
do útero, qual(is) nível(eis) de prevenção você está aplicando?
I. Primária
II. Secundária
III. Terciária
IV. Quaternária
Assinale a alternativa correta.
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Alternativas:
(alternativa B) (CORRETA) 
II.
Resposta comentada:
Prevenção secundária tem por objetivo detectar o adoecimento precocemente para tratá-lo com
mais efetividade, maior brevidade, menor sofrimento e menores danos. Os protótipos da
prevenc ̧ão secundária são os rastreamentos e o diagnóstico (ou detecc ̧ão) precoce.
Referência: 
Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formac ̧ão e prática [recurso eletrônico] /
Organizadores, Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias; [coordenac ̧ão
editorial: Lêda Chaves Dias]. – 2. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2019. 2 v.
7ª QUESTÃO
Enunciado:
A APS (Atenção Primária à Saúde) é a porta de entrada do SUS (Sistema Único de Saúde),
sendo o primeiro nível de atenção à saúde. O método SOAP é a principal ferramenta para registro
do atendimento, sendo organizado em quatro itens sequenciais titulados pela primeira letra de
cada item, sendo eles: Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano.
Com relação a esse tema, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I - No atendimento de uma paciente hipertensa em uso regular da medicação (hidroclorotiazida,
enalapril e anlodipino), porém não responsiva a tríplice terapia, o médico toma a decisão de
adicionar um quarto fármaco (espironolactona). Esse registro da adição do novo medicamento
será feito no campo do Plano (P) do SOAP.
 PORQUE
II - O Plano é a categoria do SOAP onde vai a descrição do planejamento, da intervenção e do
cuidado que serão tomados em relação aos problemas e necessidades do paciente avaliados
durante a consulta.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
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Alternativas:
(alternativa B) (CORRETA) 
As asserções I e II são proposições verdadeiras; e a II justifica a I.
Resposta comentada:
As duas asserções são verdadeiras e a II justifica a I. Ao otimizar o tratamento da paciente
adicionando um novo medicamento, essa ação deverá constar no campo do Plano no SOAP,
pois nele são escritas todas as etapas que serão realizadas para resolver ou amenizar os
problemas do paciente em questão. Esses Planos podem ser diagnósticos (exames a serem
realizados), terapêuticos (manejo por meio do tratamento), de seguimento e de educação em
saúde.
Referência:
GUSSO et al. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed. 2019.
8ª QUESTÃO
Enunciado:
Zenaide, 40 anos, se queixa de epigastralgia, pirose e regurgitação há 3 meses. Deve-se indicar a
realização de endoscopia digestiva alta para investigação da dispepsia na presença de
I. Hematêmese ou melena.
II. Idade, a partir de 35 anos.
III. História familiar de câncer gástrico.
IV. Odinofagia.
V. DRGE.
Estão corretos o que se afirmam apenas em:
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
I, III e IV.
Resposta comentada:
São indicações de realização de EDA na investigação de dispepsia: idade > 60 anos,
hematêmese, melena, disfagia, odinofagia, massa abdominal, emagrecimento, vômitos
persistentes, história familiar de câncer gástrico. 
Referências: 
WINK, K.; ORNELAS, R.H. Síndrome dispéptica. In: GUSSO, Gustavo; LOPES, José M.C.;
DIAS, Lêda C. (Orgs.). Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação e
Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2018, p. 2388. Cap. 166.
DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em
evidências. Disponível em: Minha Biblioteca, (5th edição). Grupo A, 2022. (Cap. 63).
9ª QUESTÃO
Enunciado:
A população privada de liberdade enfrenta em seu dia a dia uma série de dificuldades no que diz
respeito a sua saúde e manutenção da mesma. Apesar da realização de alguns exames
admissionais antes do encarceramento, alguns indivíduos são portadores prévios de condições
que, normalmente, constituem um desafio para o profissional de saúde. Dentre as assertivas
abaixo, identifique a correta de acordo com a realidade comumente encontrada. 
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Alternativas:
(alternativa D) (CORRETA) 
Seria ideal uma porta de entrada centralizada em cada sistema prisional uma vez que, após 
realizada a admissão e a triagem do indivíduo, torna-se muito difícil seu segmento clínico.
Resposta comentada:
A disseminação das doenças infecciosas como a tuberculose são propícias em ambientes de
detenção e geram um grande desafio, pois o contágio é facilitado em ambientes fechados ou com
pouca ventilação.
Os pacientes considerados prioritários em casos de doenças críticas são diabéticos
insulinodependente, casos de tuberculose e uso de substâncias que geram síndromes de
abstinência com risco de morte. Deficientes físicos não se enquadram neste grupo.
Deve haver uma unidade de porta de entrada centralizada para cada sistema prisional. Uma vez
que o detido deixa a área de triagem inicial, é bastante difícil o seguimento clínico. Um encontro
único é mais eficiente do que repetidas visitas para novas avaliações e entrega de resultados,
porque a movimentação de pessoas no ambiente prisional demanda bastante tempo. 
A radiografia de tórax é o método mais eficaz de rastreio em massa da tuberculose. Tosse há
mais de 3 semanas é um quadro clínico a ser investigado, porém não é um indicativo de
tuberculose ou outra doença contagiosa, podendo se tratar de um quadro alérgico, por exemplo.
Referência: 
ROCHADEL, A.; MOURA R. J. População prisional. In: GUSSO, Gustavo; LOPES, José M.C.;
DIAS, Lêda C. (Orgs.). Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação
e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2019, p. 2388. Cap. 62.
10ª QUESTÃO
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Enunciado:
O paciente J.F.B, 45 anos, comparece à consulta de rotina na Unidade de Saúde para saber se
necessita realizar exames de rotina para investigardoenças. O médico da Unidade informa que
uma das doenças que deve ser investigada é o Diabetes Mellitus e que ele irá solicitar uma
glicemia de jejum como forma de rastreio. De acordo com a Diretriz da Sociedade Brasileira de
Diabetes 2023, o rastreio seria considerado positivo para Diabetes caso a glicemia de jejum
tivesse o seguinte valor:
Alternativas:
(alternativa C) 
(CORRETA) 126 mg/dl.
Resposta comentada:
De acordo com a Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes, a glicemia de jejum que indica
diabetes é a partir do valor de 126mg/dl.
Referência: 
Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes – Update 1/2023. https://diretriz.diabetes.org.br/ 
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