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Hanseníase IESC VII

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IESC VII 
Vitória Rodrigues Franco da Rosa - 7°P - MED 
HANSENÍASE na aps 
--> Doença granulomatosa provocada pelo 
Mycobacterium leprae - álcool-ácido-
resistente, parasita intracelular obrigatório, 
com afinidade por células cutâneas e células 
dos nervos periféricos (céls de Schwann) 
--> Curso crônico com períodos de 
agudização (reações hansênicas) -> reações 
inflamatórias agudas ou subagudas que 
podem ocorrer antes, durante ou meses após 
o tratamento. 
--> Doença com alta infectividade, mas baixa 
patogenicidade 
--> Predileção por pele e nervos (sequelas) 
--> Transmissão: VAS (mucosa nasal e 
orofaríngea) a partir de pessoas com as 
formas multibacilares (MBs), sem TTO – contato 
prolongado. 
CLASSIFICAÇÃO DE MADRI 
 
CLASSIFICAÇÃO OMS 
 
Diagnóstico clínico/epidemiológico 
 
Em poucas situações, é necessário a utilização 
de exames laboratoriais ou de exames 
complementares para definição do 
diagnóstico. 
É considerado um caso de hanseníase o 
indivíduo deve apresentar pelo menos 1 das 
características 
 ♥ Lesões e/ou áreas da pele com alteração 
de sensibilidade 
 ♥ Acometimento de nervos periféricos, com 
ou sem espessamento, associado a alterações 
sensitivas e/ou motoras e/ou anatonômicas. 
 ♥ Baciloscopia positiva de esfregaço 
intradérmico 
Diagnóstico: 
 ♥ Anamnese 
 ♥ Exame físico: 
- Sensibilidade térmica, dolorosa e tátil 
- Avaliação neurológica dos troncos 
nervosos periféricos 
Exames complementares: 
 ♥ Baciloscopia 
 ♥ Histopatológico 
 ♥ Teste rápido (Ac) e teste molecular (PCR): 
investigação de contatos 
Tratamento: curar o paciente, prevenir e tratar 
incapacidades e controlar a endemia 
 
 
Reações hansênicas 
 
Tratamento; Reações Hansênicas 
--> Reação hansênica tipo II (reação reversa): 
- Prednisona VO 
- Dose inicial: 1mg/kg/dia 
- Redução gradual da dose diária em 
torno de 10mg a cada 15 dias. 
- Após atingir a dose 20mg/dia, deve-se 
reduzir 5mg a cada 15 dias (ex: 20mg -> 
15 dias -> 15mg -> 15 dias -> 10mg -> 15 
dias -> 5 mg -> 15 dias -> passar para 
5mg/dia em dias alternados por 15 dias 
Corticoterapia: deve ser mantida por um 
período mínimo de 6 meses. 
- No inicio da profilaxia da 
estrongiloidíase disseminada, 
prescrevendo albendazol 400mg/dia, 
dose única diária por 3 dias 
consecutivos, ou, ainda, ivermectina 
em dose única de 200mcg/kg 
--> Reação hansênica tipo II (eritema nodoso): 
- Talidomida VO de 100-400mg/dia, 
conforme intensidade do quadro 
Nos pacientes que apresentam quadros 
associados a orquite, episclerite e/ou neurite 
aguda (definida pela palpação dos nervos 
periféricos e pela avaliação da função 
neural), o tratamento deverá ser feito com 
corticosteroides, como descrito para a reação 
tipo 1. 
Na associação de talidomida e corticoide, 
deve-se prescrever ácido acetilsalicílico 
100mg/dia como profilaxia para 
tromboembolismo. 
Pacientes com outros fatores de risco 
associados devem ser avaliados quanto ao 
risco de eventos tromboembólicos. Quando a 
corticoterapia estiver indicada para a reação 
tipo 2, ela deverá ser administrada nas 
mesmas doses preconizadas para a reação 
tipo 1. 
Contra-indicação à talidomida: pentoxifilina

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