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INTRODUÇÃO 01 RETINOPATIA DIABÉTICA 02 DOENÇA RENAL CRÔNICA 03 NEUROPATIA DIABÉTICA Exposição crônica à hiperglicemia / Glicotoxicidade. Complicações microvasculares. 04 PÉ DIABÉTICO A principal causa de cegueira irreversível (25 aos 75 anos); Afeta 40% dos diabéticos; Nos pacientes com DM 1 é mais frequente; ETIOLOGIA: multifatorial que envolve o tempo de duração da DM, pior controle glicêmico, genética, e associação com outras comorbidades (HAS, DRC, etc). RETINOPATIAdiabética RETINOPATIA FISIOPATOLOGIA: hormônio GH, plaquetas, viscosidade sanguínea, aldose redutase, fatores vasoproliferativos e proteinoquinase C. Microangiopatia (espessamento dos capilares) / oclusão capilar / hipóxia / aumento da permeabilidade vascular. Hemorragias (chama de vela ou puntiformes), exsudatos e edema retiniano. Exsudatos algodonosos, shunts arteriovenosos e neovascularização. diabética 01 02 03 ANAMNESE: assintomáticos; escotomas ; visão embaçada; distorção de imagem. EXAME FÍSICO: avaliação oftalmológica (DM1 após 5 anos de diagnóstico; DM2 logo que diagnosticado). Angiofluoresceinografia e tomografia de coerência óptica. 01 02RD não proliferativa RD proliferativa MICROANEURISMAS OU MICROHEMORRAGIAS, EXSUDATOS DUROS, MANCHAS ALGODONOSAS E LOOPS COM ENSALSICHAMENTO VENOSO. NEOVASOS; CLASSIFICADA EM ALTO E BAIXO RISCO. CLASSIFICAÇÃO Controle da glicemia: HbA1c < 7%. Fotocoagulação com laser: feixe de luz; energia; coagulação; Antiangiogênicos e esteróides intravítreo: triacinolona, rinabizumabe; Vitrectomia: em hemorragias vítreas; Crioterapia e monitoramento à longo prazo. TRATAMENTO Afeta em torno de 25 a 40% dos pacientes; Principal causa de DRC no mundo e a segunda no Brasil; FATORES DE RISCO: controle glicêmico inadequado, duração da DM, hipertensão arterial microalbuminúria, gene da ECA. DOENÇA RENAL do diabetes Caracterizada pelo aumento da albuminúria e/ou redução da taxa de filtração glomerular estimada (TFGe); FISIOPATOLOGIA: fase precoce (na qual predominam as alterações hemodinâmicas e metabólicas) e fase tardia (com predomínio de alterações celulares e remodelação tecidual). DOENÇA RENAL do diabetes Cálculo da taxa de filtração glomerular estimada (CKD-EPI) Avaliação da excreção urinária de albumina (relação albumina-creatinina em amostra isolada). DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Orientações dietética, controle da glicemia, controle do uso de hipoglicemiantes, controle de PA e bloqueio do SRAA, controle de dislipdemia e terapia de substituição renal (ex.: hemodiálise). Grupo de distúrbios heterogêneos que afeta partes diferentes do sistema nervoso; Presença de sintomas e/ou sinais de disfunção dos nervos periféricos em indivíduos com DM, após a exclusão de outras causas; Comprometimento de 50% dos pacientes com DM2 ao longo da vida; NEUROPATIA diabética FISIOPATOLOGIA: complexa e múltipla; Hiperglicemia: lesão e disfunção neuroaxonal (via dos polióis); Ácidos graxos livres: dano as células de Schwann; inflamação. CLASSIFICAÇÃO PND típica:01 Simétrica, distal e sensitivo-motora. Mais frequente e associada com exposição à hiperglicemia. "Em bota ou em luva". PND atípica:02 Surge em qualquer época da DM; evolução monofásica ou flutuante, e dolorosa. Ex.: radiculopatias. MND compressivas:03 Síndrome dos túneis do carpo e do tarso; dolorosas, com queimação e parestesia. MND cranianas:04 Acometem os nervos cranianos III, IV, VI e VII, em ordem decrescente. A instalação é aguda, dolorosa e limitada. QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO Clínico: sinais e sintomas (parestesia, paresia, alodinia, caimbras); testes neurológicos de sensibilidade (testes de fibras finas e de fibras grossas), de força, reflexos, pares cranianos; exame vascular (pulsos, edema). Exames complementares: eletroneuromiografia, biópsia de nervos. TRATAMENTO Controle da glicemia, tratar fatores de risco cardiovascular e MEV; Excluir outras possíveis causas; Primeira linha: gabapentinoides, ISRSN, e ADT; Segunda linha: opioides (tramadol); Anticonvulsivantes não possuem eficácia; analgésicos simples e anti-inflamatórios só são recomendados em MND compressivas, de forma eventual. Infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos moles associados a alterações neurológicas e vários graus de doença arterial obstrutiva periférica; Principal causa de amputação não traumática de membros inferiores; risco de úlcera ao longo da vida em DM1 e DM2 é de 34%; FATORES PREDISPONENTES: DM2 de longa duração, sexo masculino, comorbidades (principalmente doença renal do diabetes em estágio avançado ou em fase terminal). pé DIABÉTICO ÚLCERA DO PÉ DIABÉTICO: FISIOPATOLOGIA: Estresse repetitivo em uma área sujeita a grande estresse vertical ou de cisalhamento em pacientes com neuropatia periférica, com ou sem a doença arterial periférica. Acometimento de fibras finas (superficial, perda de sensibilidade) > lesão, evolução, e dificuldade na cicatrização > fibras grossas (deformidades nos pés). pé DIABÉTICO pé DIABÉTICO INFECÇÃO: Patógenos mais comuns: > Superficial: Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Streptococcus pyogenes; > Profunda: Pseudomonas aeruginosa e anaeróbios; > Necrose: estreptococos anaeróbicos, espécies de Bacteroides e de Clostridium. pé DIABÉTICO PÉ DE CHARCOT: A inflamação contínua e descontrolada após traumatismo leve do pé causa osteólise, deslocamento da fratura e desabamento dos ossos afetados. Clínica: sinais ou sintomas isolados, associados aos sintomas de PND e DAOP; Exame físico: inspeção (arquitetura, coloração, presença de úlceras), palpação (pulsos, edema, deformidades), testes qualitativos (diapasão 128 Hz - sensibilidade vibratória, martelo - reflexos aquileus, pino, palito ou neurotip - sensibilidade à dor); testes semiquantitativos (monofilamento de 10 g avalia a sensibilidade protetora plantar); e pressão plantar. AVALIAÇÃO: Cuidados com a ferida; Mudanças de calçados; Tratamento cirúrgico: procedimentos curativos de ressecção de ossos e/ou articulações infectadas como alternativa à amputação do pé indicados em caso de gangrenas ou úlcera com osteomielite grave, bem como para remoção dos tecidos necróticos e infectados. Tratamento com ATB em casos de infecção: começar idealmente com cefalosporinas de primeira geração ou penicilinas *avaliar alergia ou exposição recente à antibióticos. TRATAMENTO: REFERÊNCIAS VILAR, Lucio. Endocrinologia Clínica. 7. ed. [S. l.]: Guanambara Koogan, 2020. Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes. Ed. 2022.
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