Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Complicações crônicas diabetes Daniel Vinícius Pereira – 3º período Objetivos de estudo: Compreender a fisiopatologia das manifestações clínicas crônicas da diabetes (neuropatia, retinopatia e ne- fropatia); Entender a necessidade do acompanhamento multidisciplinar regular do paciente diabético e sua adesão ao tratamento; Debater a aplicação do estatuto do idoso na saúde; Complicações Crônicas Complicações crônicas da diabetes: o Distúrbios da microcirculação: neuropatias, nefropatia e retinopatia; o Transtornos da motilidade gastrintestinal; o Complicações macrovasculares: doenças vasculares coronárias, cerebral e peri- férica; o Úlceras nos pés; Nível da hiperglicemia crônica é o principal fator envolvido; o Complicações são significamente reduzidas pelo tratamento rigoroso; Neuropatias Em geral, sintomas começam na segunda década depois do início da doença; Alterações patológicas: o Espessamento das paredes dos vasos que irrigam o nervo; o Processo de desmielinização segmentar das células de Schwann (diminuição da velocidade de condução neural); Neuropatia somática: o Polineuropatia simétrica distal: Padrão de meia-luva; Déficit sensorial somático ocorre primeiro, geralmente é bilateral e simé- trico e está associado à redução da sensibilidade à vibração, à dor, ao to- que, à posição e à temperatura, principalmente, nos membros inferiores; Predisposição aos ricos de queda, queimaduras graves e lesões traumáticas nos pés; o Complicações relacionadas: Dor debilitante; Má qualidade de vida; Perda de renda; Incapacidade; Tratamento das feridas; Intervenções cirúrgicas; Infecções; Próteses; Neuropatia autônoma: o Distúrbios que afetam as funções do sistema nervoso autônomo simpático e pa- rassimpático; o Podem afetar a função vasomotora, reduzir as reações cardíacas; causar incapa- cidade de esvaziar a bexiga e acarretar disfunção sexual; o Anormalidade dos reflexos vasomotores podem causar tontura e síncope quando o paciente sai da posição supina para a ortostática (hipotensão postural); Distúrbios da motilidade gastrintestinal Comuns nos pacientes diabéticos de longa duração; Patogênese está relacionada com a neuropatia e a s anormalidades metabólicas causa- das pela hiperglicemia; Sintomas incluem: constipação instestinal, diarreia e incontinência fecal, náuseas e des- conforto abdominal alto referido como dispepsia (queimação/sensação de saciedade); Gastroparesia é comum e caracteriza por queixas como desconforto epigástrico, náu- seas, vômitos pós-prandial, flatulência e saciedade precoce; Procedimentos diagnósticos incluem endoscopia ou radiografias contratadas com bário para excluir obstrução mecânica causada por doença ulcerosa péptica ou câncer; Tratamento inclui agentes procinéticos e antieméticos, além de controle glicêmico e re- feições leves; Diarreia diabética é intermitente, líquida, indolor e noturna e pode estar associada à in- continência fecal ou alternar com constipação intestinal; o Tratamento inclui fibras dietéticas solúveis e uso de antidiarreicos. Clonidina e octreotida têm sido usadas com sucesso em pacientes com trânsito acelerado; o Antibióticos são usados em pacientes com proliferação bacteriana excessiva no intestino delgado em consequência do trânsito lento; Nefropatias Causa principal de doença renal crônica; Muitos pacientes com nefropatia tem retinopatia em algum grau; Nefropatia está associada com maior risco de desenvolvimento de doença cardíaca; Lesões renais mais comuns afetam os glomérulos: o Espessamento da membrana basal capilar; o Glomerulosclerose difusa; Alterações na membrana basal tornam possível que proteínas plasmáticas escapem na urina, causando proteinúria e hipoproteinemia, edema e ou- tros sinais de disfunção renal; o Glomerulosclerose nodular; Lesões nodulares nos capilares glomerulares dos rins, resultando na re- dução do fluxo sanguíneo, perda progressiva da função renal e, por fim, insuficiência renal; Fatores de risco para nefropatia clinicamente significativa: o Predisposição genética e familiar; o HAS; o Controle glicêmico precário; o Tabagismo; o Hiperlipidemia; o Microalbuminúria; Aumento do rim, hipertrofia dos néfrons e hiperfiltração são anormalidades precoces da nefropatia diabética e refletem ao trabalho excessivo renal para reabsorver quantidades excessivas de glicose; Uma das primeiras manifestações de nefropatia é microalbuminúria (mercador precoce de lesão renal); Estagio de nefropatia é determinado de acordo com a TFG; Medidas adotadas para evitar nefropatia diabética e sua progressão: o Controle glicêmico rigoroso; o Controle da PA; o Prevenção ou redução do nível de proteinúria (uso de iECAs ou BRAs, além de controle da ingesta de proteínas em casos selecionados); o Controle da hiperlipidemia; o Interrupção do tabagismo; Retinopatias Embora pacientes diabéticos estejam mais sujeitos a desenvolver cataratas e glaucoma, retinopatia é o padrão mais comum; Causa muito prevalente de cegueira; Caracteriza-se por permeabilidade anormal dos vasos retinianos, formação de microa- neurismas, neovascularização e hemorragias, retrações fibróticas e deslocamento da re- tina; Quase todos pacientes de retinopatia em graus variáveis; Gestação, puberdade e cirurgia de catarata podem acelerar essas alterações; Fatores de risco: o Controle glicêmico precário; o HAS; o Hiperlipidemia; Pacientes com edema macular, retinoparia não proliferativa moderada a grave ou qual- quer retinopatia proliferativa devem ser acompanhados por um oftalmologista especia- lista em controle e tratamento da retinopatia diabética; Entre as abordagens terapêuticas destaca-se destruição seguida de fibrose das lesões proliferativas por fotocoagulação a laser; Complicações macrovasculares Doença coronariana, doença vascular encefálica e doença vascular periférica; Fatores de risco relacionados com o paciente diabético: o Obesidade, HAS, hiperglicemia, hiperinsulinemia, hiperlipidemia, distúrbios das funções plaquetária, disfunção endotelial, inflamação sistêmica e níveis altos de fibrinogênio; Pacientes diabéticos tipo 2 tem maior risco de complicações cardiovasculares; Úlceras do pé diabético As áreas mais comuns de traumatismo são parte posterior do calcanhar, área plantar dos metatarsos ou primeiro pododáctilo, no qual o peso é apoiado quando o individuo caminha;
Compartilhar