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GASTRO INTESTINAL - EQUINOS

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10.05 
SISTEMA DIGESTÓRIO – DISTURBIOS GASTRO INTESTINAIS EQUINOS 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
Noções básicas: 
A- Características: 
• Herbívoro. • Monogástrico. • Ungulado, Solípede, apoia em terceiro dedo (falange). • 
Não regurgitam e nem têm vesícula biliar. • Visão Binocular (aprox.360°). Percepção 
discreta das cores. • Aptos á reprodução entre 2 e 3 anos. • Prenhez de aproximadamente 
11 meses. • Idade adulta aos 5 anos. Final da troca dos dentes. 
Necessidade: 
Por serem herbívoros , importante observar: 
  Importância mecânica  Presas – descansam de pé  Seletivos na ingestão de alimentos 
 Grande parte do dia pastando ( em torno de 18 horas) 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
As funções primárias do TGI e seus órgãos acessórios são de digestão e absorção de nutrientes 
essenciais aos processos metabólicos dos animais. 
 CAVIDADE ORAL  FARINGE  ESÔFAGO  ESTÔMAGO  INTESTINO DELGADO  
INTESTINO GROSSO 
CAVIDADE ORAL 
 DENTES  GENGIVA  LÍNGUA  PALATO DURO  PALATO MOLE  GLÂNDULAS SALIVARES 
 A mastigação é o desdobramento mecânico do alimento. Tem por função triturar o 
alimento, aumentando a superfície de contato para maior ação do suco digestivo e misturar o 
alimento com a saliva, favorecendo mecânica e digestivamente 
 Preensão (lábios e dentes). Incisivos: obtenção e/ou remoção. Molares: triturar 
 Deglutição é a passagem do alimento da boca, através de faringe, esôfago até o estômago. A 
língua e a boca são estruturas importantes para a execução desse movimento. 
Desgastes dos dentes pela ingestão de campim 
 A faringe é a estrutura comum ao trato respiratório e digestório. Entrada da traquéia e 
esôfago 
 Glote e epiglote 
ESÔFAGO 
 MUSCULATURA LISA 
 MOVIMENTAÇÃO ATIVA 
ESTÔMAGO 
O ideal é que não esteja muito cheio e nem totalmente vazio. 
 PEQUENA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO  TRANSITO RAPIDO  INICIO DA DIGESTÃO 
ENZIMATICA  SALIVA  HCl 
INTESTINOS 
Digestão química (delgado). 
Digestão bacteriana (ceco). 
Absorção de água e formação do bolo fecal (grosso). 
DELGADO =  DUODENO  JEJUNO  ÍLEO 
GROSSO=  CECO  CÓLON MAIOR  CÓLON MENOR 
CECO=  SACO CEGO- digestão bacteriana, e auscultação da íleo cecal.;  DIGESTÃO 
BACTERIANA;  ÍLEO – CECAL  CECO- CÓLICA 
CÓLON MAIOR=  CÓLON VENTRAL DIREITO  FLEXURA ESTERNAL  CÓLON VENTRAL 
ESQUERDO  FLUXURA PÉLVICA  CÓLON DORSAL ESQUERDO  FLEXURA DIAFRAGMÁTICA  
CÓLON DORSAL DIREITO 
  PARTICULARIDADES ANATÔMICAS: 
1. DIMINUIÇÃO DO DIÂMETRO LUMINAL NA FLEXURA PÉLVICA 
2. MOVIMENTO CONTRA GRAVIDADE 
3. DIMINUIÇÃO DO DIÂMETRO LUMINAL NA TRANSIÇÃO COM O CÓLON MENOR 
 
CÓLICAS – DISTURBIOS GASTRO INTESTINAIS 
A Síndrome Cólica nos eqüinos, caracterizada por manifestação de dor abdominal, é uma das 
principais enfermidades que acometem a espécie equina, sendo mais comuns as dores de 
origem gastrointestinal. É um conjunto de múltiplas condições consequentes a determinadas 
disfunções de vísceras intra-abdominais, sendo responsável por grandes perdas econômicas 
em decorrência de gastos com tratamento, tempo de afastamento do animal de suas 
atividades normais e óbitos. 
Maior dor é visceral. Cólica sempre tem que ser observada. 
Cólica 
 Distúrbio gastro intestinal  Conjunto de sintomas  Cavar, deitar, olhar para o flanco, 
esticar-se, FALTA DE APETITE. 25 •Quadro progressivo •Quanto mais cedo identificada, maior 
chance de êxito •Características individuais – Fazer posturas que não são comuns 
Atendimento Clínico 
• Anamnese e observação do animal (inspeção) • Exame clínico (FC, FR, mucosas, 
temperatura, MGI) • Sondagem e esvaziamento gástrico • Palpação retal • Paracentese • 
Administração de analgésico (?) 
INSPEÇÃO 
 POSTURAS ANTIÁLGICAS  GRAU DE DOR  DEPRESSÃO OU EXCITAÇÃO  APETITE 
ANAMNESE 
 TEMPO DO QUADRO  ROTINA ALIMENTAR  ALTERAÇÕES DA ROTINA (ALIMENTAR, 
TRABALHO, ETC)  ESTÁ (OU ESTEVE RECENTEMENTE) EM TRATAMENTO  APLICAÇÕES 
PRÉVIAS  ATITUDES DO ANIMAL  FREQUÊNCIA DE DESCONFORTO  TEMPERAMENTO  
VICIOS REDIBITÓRIOS 
EXAME FÍSICO 
 Auscutação cardíaca: aumento da frequência normal (até 40 bpm) é mais comum estar 
diretamente ligada à dor. É importante juntar esses dois parâmentros. Quanto maior a FC 
maior a dor. 
 Avaliação da coloração da mucosa: normocoradas, ictéricas, congestas, pálidas ou 
cianóticas. 
 TPC (tempo de perfusão capilar: até 2s) – Sudorese excessiva pode causar desidratação 
 
 
ANALGESIA 
Mascaram os sintomas, pode induzir ao erro porque o animal parece estar 
bem quando não está.Isso antes de saber exatamente o que ele tem. 
Alivia a dor que é consequencia. 
DOR 
 Adrenalina:  Vaso constrição;  Aumento da pressão;  Aumento da frequência 
cardíaca;  Diminuição de motilidade 
 Dor visceral : distensão e/ou isquemia. 
SONDAGEM NASO-GÁSTRICA 
 Contenção  Lubrificação (lidocaína, óleo vegetal ou mineral)  
Direcionamento  Sensibilidade  Paciência 
Refluxo gástrico em quantidade maior que 2litros, pH acima de 5 e odor 
fétido. 
 
PARACENTESE 
 Linha branca (aponeurose)  Ponto mais baixo  Assepsia (tricotomia, limpeza e 
luva)  Cânula ou agulha 
PARACENTESE/ ABDOMINOCENTESE 
  Avaliação do líquido peritoneal  Cor  Quantidade  Turbidez 
 Líquido peritoneal: contagem acima de 30.000 leucócitos/mm3 , proteína > 2,5g/dl, aspecto 
turvo. 
Se encontrar fezes ou ração na cavidade abdominal, é indicado eutanásia poque houve ruptura 
das alças intestinais. 
TIFLOCENTESE 
 Descompressão do ceco  Corpo abaulado  Flanco direito  Assepsia  Uso de cateter 
Remoção de gás. 
PALPAÇÃO RETAL 
 Avaliação das estrutura internas 
 Sensibilidade (posicionamento e consistência) = importância da palpação 
 Estruturas intestinais palpáveis: ceco, final do baço, flexura pélvica, final cólon dorsal 
esquerdo, final cólon ventral esquerdo, ligamento nefro esplênico, rim esquerdo, cólon 
Indicativo, diagnóstico e suspeita. 
Utilizado também para identificar prenhez 
‘’Bolo’’ de vermes também pode causar obstrução 
 
CLÍNICO OU CIRÚRGICO? 
Gástrico 
 Excesso de volumoso  Qualidade do volumoso  Repleção  Gastrite/úlceras 
REPLEÇÃO GÁSTRICO – Enchimento anormal 
 Excesso de alimentos  Qualidade do alimento  Frequência de alimentação  Observar 
medidas 
 DOR: Moderada a intensa 
 FC: Aumentada 
 FR: Normal a aumentada 
 MOTILIDADE: Normal ou diminuída 
 MUCOSAS: Normais 
SONDAGEM NASO GÁSTRICA: Saída de muito conteúdo pouco digerido. 
PALPAÇÃO RETAL: Sem alterações 
 TRATAMENTO: 
 SONDAGEM NASO-GÁSTRICA  AVALIAR AS CONSEQUÊNCIAS DOS SINTOMAS | Retirada do 
conteudo 
GASTRITE 
 Inflamação da mucosa estomacal  Muco – camada de proteção  HCl 
 Bomba H+ K+ ATPase 
 Frequência  Qualidade  Stress 
 DOR: Moderada a intensa 
 FC: Aumentada 
 FR: Normal a aumentada 
 MOTILIDADE: Normal ou diminuida 
 MUCOSAS: Normais 
SONDAGEM NASO GÁSTRICA: Presença de muco Conteúdo fermentado ou não Sangue: 
sugestivo de úlcera gástrica 
PALPAÇÃO RETAL: Sem alterações 
 AINES (flunixin meglumine: 1,1 mg/kg – IV) 
 Anti espasmódicos (equinos adultos: 20 – 30ml) 
 Anti ácidos:  hidróxido de alumínio e/ou magnésio -VO 
 Tratamento prolongado :  Cimetidina: 6,6 mg/kg (4 a 6 vezes ao dia) –VO ou IV  Ranitidina: 
6,6 mg/kg (TID) –VO ou IV  Omeprazol: 1 a 2 mg/kg (SID ou BID) -VO  Sucralfato: 2 a 4 g (BID 
ou QID 
Não pode usar feniltazona porque causa espasmos gástricos.

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