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Psicologia Aplicada à Saúde

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CLARETIANO 
CENTRO UNIVERSITÁRIO 
FABIELE DARDIN 
RA 8091418
PORTFÓLIO 
PSICOLOGIA APLICADA A SAÚDE 
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano 
Para disciplina de Psicologia Aplicada a Saúde
Tutor Keiko Maly D Avila Bacarji
CURITIBA 
2022
Profissionais de saúde mental: estresse, enfrentamento e qualidade de vida 
O estresse é definido por Selye (1956) como “ Síndrome Geral de Adaptação “ que é a queda da homeostase interna perante um evento estressor, exigindo do indivíduo esforços na adaptação e, esse procedimento é baseado em um modelo trifásico (fase de alerta, fase de resistência e fase de exaustão), sendo que a adaptabilidade do organismo é infinita e, se o estressor não for eliminado o indivíduo poderá chegar a exaustão física e psicológica, hora em que as doenças se manifestam sendo capaz de ser fatais ( Selye, 1983). 
Nas circunstâncias do trabalho é destacado a síndrome de burnout, são sinais psicológicos em resposta aos estressores interpessoais dentro do trabalho resultante de uma carga horária elevada intencionável e, essa vivência do burnout pode apresentar sentimentos de frustração em si mesmo e no trabalho, causando o esgotamento emocional e baixa realização pessoal no trabalho (Maslach, Schaufeli &Leiter 2001). 
No coping (enfrentamento), a definição dos esforços cognitivos e comportamental, objetivam a redução em situações exageradas ou estressoras do indivíduo, de acordo com Saley (1983), situações estressantes de variáveis formas em particular, com início da extração dos estressores disponíveis à vida evitando ocorrências neutras que tornam-se estressores e potencializam habilidades de enfrentamento em condições adversas através de relaxamento e distração. 
Os profissionais de saúde mental por realizarem o seu trabalho em ambientes com elevada demanda emocional, encontram se vulneráveis a tensão psicológica e à exaustão emocional, estando susceptíveis ao desenvolvimento do estresse e do burnout (Moore & Cooper, 1996). O enfrentamento dos profissionais perante situações estressoras causa impacto direto na qualidade de vida, tendo uma significativa parte de profissionais de saúde mental com indicações de estresse, tendo na sua integridade a fase de resistência já instalado e na tentativa de restabelecer o equilíbrio interno sendo que esses profissionais acabam desenvolvendo habilidades e administrando melhor os eventos estressores. 
O enfrentamento dos profissionais ao cotidiano com usuários em sofrimento mental, com dados obtidos pelo Inventário de Estratégias de coping, ouve um maior autocontrole nas respostas ligadas a disposição em busca de apoio no relacionamento com o outro, sendo a melhor forma de enfrentar tal situação e, as estatísticas dos domínios psicológicos, sociais e qualidade de vida e a ausência de indicadores de estresse, indicam que pessoas satisfeitas em suas crenças pessoais na aceitação e no apoio social não identificam sinais de estresse e, isso reforça a importância do apoio na preservação a saúde. Concluindo que o estresse, qualidade de vida e enfrentamento necessitam de um acompanhamento efetivo junto aos trabalhadores dando-lhes apoio por meio da criação e manutenção de espaços na supervisão e no incentivo de formação continuada e qualificação profissional e no resgate do caráter duradouro da aprendizagem e na importância do relacionamento intra e extratrabalho assim enfrentando eventos estressantes na condição ocupacional. 
REFERÊNCIA: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722010000300017&lng=en&nrm=iso

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