Buscar

Mapa Conceitual 6 - Voz e motricidade orofacial - Ana Regina Silveira Maciel (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Voz e
Motricidade
Orofacial
Fissuras e as
características
vocais
Voz e respiração
oral
Desvios de
articulação na
produção vocal
Ressonância nas
alterações
miofuncionais
Quadro alérgico
e produção da
voz
As fissuras de lábio e o palato
consistem em uma malformação
congênita que podem ocorrer em
períodos embriológicos diferentes
O padrão de respiração
correto é o nasal, quando
ele é comprometido ou
interferido, ocorre a
suplência oral ou uma
respiração mista
Para realizar a fonação e a
articulação é necessário que
haja uma sequência correta
nos movimentos mandibulares
e uma precisão articulatória
na produção dos sons.
A qualidade da ressonância
depende do som originado na
fonte glótica e direcionado
para o trato vocal, que age
como um filtro acústico. 
Ana Regina Silveira Maciel, discente do curso de
Fonoaudiologia da UFS campus Lagarto
 Interrelação entre
voz e motricidade
orofacial
Voz e Motricidade Oral são áreas
de especialidade da Fonoaudiologia.
Ambas estudam o aparelho fonador
em suas dimensões constitucionais,
neurológicas e funcionais
A respiração oral pode
ocorrer por alterações
alérgicas, como rinite e
sinusite, ou por alterações
anatômicas na cavidade
nasal, como desvio de septo,
hipertrofia de adenóides ou
amígdalas palatinas
Devido às alterações das vias
aéreas superiores ocorre
modificações no sistema de
ressonância e de projeção
vocal, gerando esforço
laríngeo
Além disso, as alterações de
posturas, de posição de língua, do
trato vocal e outras características
presentes no respirador oral
contribuem para a fadiga vocal e
alteração da ressonância 
Dessa forma, qualquer alteração
nas estruturas trato vocal, que tem
relação com o sistema
estomatognático, prejudica a
ressonância e, consequentemente,
a produção vocal
Os distúrbios miofuncionais
orofaciais (DMO) são definidos como
qualquer alteração que envolva a
musculatura orofacial, que geram
forças desfavoráveis ao equilíbrio do
sistema estomatognático
A disfunção
temporomandibular é um
conjunto de manifestações
associadas a
comprometimentos nos tecidos
articulares e/ou musculares. 
A articulação é criada pela
variação no tamanho e na
forma do trato vocal, o que
ocorre por meio do movimento
dos lábios, face, mandíbula,
palato, língua, dentes e a
musculatura envolvida
Dessa forma, pacientes que possuem
desvios de articulação podem apresentar
hiperfuncionamento vocal, levando a
fadiga vocal e dor ou aperto na região
hióidea, ressonância alterada e utilização
inadequada da laringe
Alergias são respostas anormais
e específicas à substâncias que
afetam negativamente as
pessoas. As mais comuns são:
bronquite, asma, rinite, sinusite,
laringite, e faringite
A rinite alérgica é um grande
comprometedor das
condições do trato vocal, pois
envolve nariz, ouvidos e
garganta, o que compromete a
boa projeção da voz. 
 
A alergia agride a
mucosa, podendo
causar espessamento e
edema das pregas
vocais, levando a
compensações
inadequadas.
A rouquidão aguda deve-se,
na maioria dos casos, à
inflamação e edema da
laringe, relacionadas ao uso
excessivo da voz, infecção
do trato respiratório superior
ou irritação do mesmo.
As modificações na
camada de muco geram
alterações na qualidade
vocal, ataques vocais
bruscos, sensações de
ardor, aperto, e pigarro. 
Essas fissuras são divididas em
quatro categorias: Fissura pré-
forame incisivo, fissura pós-forame
incisivo, fissura transforame
incisivo e fissuras raras de face
O paciente fissurado pode
apresentar alteração ressonantal, a
hipernasalidade, devido à
alteração da função velofaríngea.
Pode também apresentar alteração
de fonte glótica, por exemplo,
rouquidão
Referências Bibliográficas
TAVARES, J.G.; SILVA, E.H.A.A. Considerações teóricas sobre a relação entre respiração oral e disfonia. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2008;13(4):405-10.
TEIXEIRA, A.V.A.; VIEIRA, J. Influência da disfunção temporomandibular muscular nas alterações da qualidade vocal. Revista UNINGÁ, Maringá – PR, n. 21, p. 161-
174, jul./set. 2009.
CIELO, C.A.; FINGER, L.S.; ROMAN-NIEHUES, G.; DEUSCHLE, V.P.; SIQUEIRA, M.A. Disfonia organofuncional e queixas de distúrbios alérgicos e/ou digestivos.
Rev. CEFAC. 2009 Jul-Set; 11(3):431-439.
HANAYAMA, E.M. Distúrbios de comunicação nos pacientes com sequela de fissura labiopalatina. Rev Bras Cir Craniomaxilofac 2009; 12(3): 118-24.
 
Possuem em comum quase todas as estruturas,
considerando que podem atuar ser de forma
conjunta, a depender do caso. A maior
diferença é que M.O cuida do sistema
estomatognático e seu funcionamento e Voz
cuida da laringe, os sons e ajustes que ela
promove, visando sempre a melhor
comunicação do paciente
Essa relação pode ser
comprovada por meio de alguns
exercícios usados em voz que
também são aplicados em M.O
por terem as mesmas estruturas
envolvidas

Outros materiais