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Doenças virais de Equídeos

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Doenças virais de Equídeos 
Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
Anemia 
infecciosa 
equina
(Família 
Retroviridae)
• Órdem Ortervirales;
• Subfamília 
Orthoretrovirinae;
• Gênero Lentivirus;
• Genoma RNA fita 
simples polaridade 
positiva;
• Diplóide;
• Envelopado;
• AGUDA: Febre, fraqueza, 
anemia severa, fezes com sangue, 
taquipnéia,
hemorragias, petéquias nas 
mucosas;
• CRÔNICA: (Febres recorrentes), 
mesmos sinais, porém menos 
aparentes;
Forma da doença:
• Incubação: 1 a 3 semanas
• Sintomatologia variável → 
MORTE
• Três formas: Aguda, Crônica e 
Inaparente (carreadores);
Uma vez infectado, carreia o 
vírus por toda a vida!
• Insetos hematófagos: 
Tabanídeos, mosca dos 
estábulos, mosquitos;
• Secreções e excreções: 
Colostro, leite, saliva, 
urina e sêmen; 
Instrumental cirúrgico 
(agulhas contaminadas, 
etc...); Negligência com a 
assepsia – “práticos”.
• Toda as raças e idades 
são suscetíveis 
(Principalmente 
animais mais 
debilitados).
• Vírus → via hematógena
→ infecta macrófagos e 
monócitos → replicação 
→ viremia
associada a célula → 
resposta imune → lise de 
hemácias → ANEMIA
• PNSE – Padrão MAPA ;
• AGID +: Quarentena (área 
telada ) e reteste (facultativo ao 
proprietário; até 8 dias após o 
primeiro
teste no mesmo laboratório);
→+ novamente: sacrifício ou 
isolamento (marcação 
permanente com ferro 
escaldante contendo
a letra A e UF);
• Foco positivo: Interdição da 
propriedade;
→ Proibição do trânsito de 
animais da propriedade e objetos 
passíveis de contaminação;
→ Teste de todos os animais da 
propriedade com 2 testes 
negativos no intervalo de 30 a 60 
dias;
• Animal oriundo de propriedade não 
controlada obtida por propriedade 
controlada: Quarentena (área telada) e 
dois testes com intervalo de 30 a 60 
dias;
• Validade de teste AGID AIE:
180 dias para propriedade controlada; 
60 para não controlada;
• Isolar animais suspeitos, identificar e 
eliminar os infectados
• Proteger de insetos hematófagos
• Boas práticas de higiene: utilizar 
agulhas descartáveis, cuidar como 
instrumental
cirúrgico e utensílios diários
• Controle de trânsito (AGID –
Laboratórios credenciados pelo MAPA, 
quando
sorologia positiva, o órgão responsável 
deve ser comunicado)
Anemia infecciosa equina (EIA)
Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
Influenza Equina
(Família 
Orthomyxoviridae)
• Vírus de genoma ssRNA- segmentado;
• Envelopado;
• Responsável por uma enfermidade 
infectocontagiosa que afeta o sistema 
respiratório
dos equinos (trato respiratório superior); 
• Todos equinos susceptíveis;
• Maior prevalência em potros (<2 anos);
• Acúmulo de animais jovens a outros mais 
velhos e infectados, exposições (maior
concentração de animais – feiras, eventos);
• Pode ocorrer durante todo o ano, mas é mais 
comum no inverno e primavera;
• Não há vetores nem portadores;
• Contágio por aerossóis (partículas úmidas 
eliminadas pela tosse/fômites infectados);
• Febre elevada (41o C), 
tosse seca contínua, 
descarga nasal serosa 
(muco purulenta
se infecção 2a), 
linfonodos entumecidos 
e doloridos a palpação;
• Em casos graves pode 
haver edema de 
membros e laminite;
• RECUPERAÇÃO: 2 – 3 
semanas em infecções 
leves e até 6 meses em 
infecções
Severas;
• Tratamento: 
sintomático.
• Inalação do vírus 
incubação (1 a 3 dias) → 
replicação: se liga às células 
do epitélio
respiratório superior → 
replicação → morte do 
epitélio → eritema, edema 
e erosões
focais, inflamação 
nasofaríngea e 
laringotraqueal → Infecção 
bacteriana 2a:
desenvolvimento de 
bronquite crônica e 
enfisema pulmonar
• Diferencial de outras 
doenças respiratórias:
• Viral: rinopneumonite
• Bacteriana: mormo e 
adenite (garrotilho)
Amostras
• Suabe nasal (início)
• Pulmonar (necropsia)
• Isolamento viral em 
cultivo celular (MDCK)
• Isolamento viral em ovo 
embrionado
• Hemaglutinação (HA)
• RT-PCR.
• Sorologia: inibição da 
hemaglutinação (HI) – soros 
pareados
• Precauções higiênicas 
que evitam a 
disseminação do 
agente: Quarentena dos 
animais a serem 
introduzidos no plantel 
(2-3 semanas);
• Vacinação IA/equi-1 
(H7N7) + IA/equi-2 
(H3N8): inativada → 2 
doses com intervalos de 
3-6 semanas; Outra 
dose 6 meses após e 
reforço anual.
Influenza Equina
Rinopneumonite (EHV-4)
Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
Rinopneumonite
(Família 
Herpesviridae)
• Doença respiratória aguda que afeta 
mais comumente potros de 2 meses 
(recém-desmamados) a 1 ano de idade;
• Fatores predisponentes: concentração 
de animais, estresse, falta de higiene, 
infecções secundárias.
• Febre, anorexia e profusa 
secreção nasal serosa 
(mucopurulenta se inf bact
2ª), normalmente evoluem 
para cura, ocasionalmente 
→ broncopneumonia → 
morte.
• Vírus entra via 
aerossóis no trato 
superior –
replicação –
corrente sanguínea 
– pulmão –
latência (gânglio 
trigêmeo);
• Sorológico: ELISA e 
Soroneutralização 
(cuidado, pois 
sorologicamente muito 
semelhante ao EHV-1) 
pareada;
• Isolamento viral;
• PCR (suabe nasal, faringe).
- isolar animais doentes;
- vacina EHV-4 inativada (3 a 
4 meses de idade com 
reforço
periódico durante a idade 
jovem do animal;
- controlar doenças 
respiratórias
Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
Aborto Equino
(Família 
Herpesviridae)
• Incubação média de 3 a 4 semanas 
chegando até 16 semanas, vírus 
permanece latente no animal. 
Reativação elimina vírus 
contaminando fêmeas susceptíveis.
• Etiologia: herpesvírus equino tipo 1 
que causa aborto e mais raramente, 
doença respiratória e neurológica.
• Não há sinais 
clínicos aparentes 
nas éguas 
contaminadas 
(aborto entre 7º e 
10º mês de 
gestação);
• Vírus entra via aerossóis no trato 
respiratório superior – replicação –
corrente sanguínea – trato reprodutivo –
embrião – aborto (latência);
• Transmissão: contato direto com material 
contaminado (secreções, envoltórios 
fetais e fetos abortados) também 
aerossóis.
Sorológico:
• ELISA;
• Soroneutralizaçã
o (pareados);
Virológico:
• Isolamento 
viral;
• PCR.
• Isolar animais doentes;
• Vacinação dos animais 
(EHV-1/EHV-4);
• Observar abortos e 
doenças respiratórias.
Aborto Equino (EHV-1)
Exantema Coital (EHV-3)
Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
Exantema Coital
(Família Herpesviridae)
• Herpesvírus equino tipo 3, 
que causa lesões 
pustulares e ulcerativas 
em mucosa vaginal e anal;
• Lesões ulcerativas na 
região perineal que pós 
infecção formam “spots” 
– pontos despigmentados;
• Em alguns casos, pode 
causar lesões vesiculares 
nos lábios e mucosa 
nasal;
• Após recuperação, 
tornam-se portadores 
latentes do vírus.
• Em geral não causa 
aborto, apenas 
nascimento de potros 
com pontos brancos no 
focinho;
• Incubação média de 2 
dias e curso total de 14. 
Não causa sinais 
sistêmicos.
• Sorológico: SN e ELISA;
• Virológico: suabes da 
região com lesão 
(perineal);
• Isolamento viral e PCR.
• Isolar animais até 
desaparecimento dos 
sintomas;
• Tratamento sintomático;
• Não há vacinas 
disponíveis;
• Evitar a introdução de 
animais EHV-3 positivos 
em criações livres
Doença Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
Arterite Viral Equina
(Família Arteriviridae)
• Acomete potros até dois anos;
• Doença respiratória;
• Febre, apatia, rinite, 
conjuntivite, complicações por 
infecção bacteriana secundaria;
• Fêmeas prenhes: aborto
• Detecção sorológica em vários estados 
brasileiros;
• Doença respiratória inespecífica e abortante
em qualquer fase da gestação;
• Transmissão: aerossóis, contato com placenta 
e fetos abortados, sêmen e urina;
• Infecção persistente após os sintomas por 
cerca de 6 meses.
• Tecidos de fetos abortados;
• Suabe nasal;
• Urina e sêmen.
• Isolamento em cultivo celular, 
PCR;
• soro→ SN
• Quarentena;
• Isolamento dos doentes;
• Ausência de vacina no brasil.
Arterite Viral Equina
Papilomavírus Equino
Doença Sinais ClínicosPatogênese Diagnóstico
Papilomavírus Equino
(Família Papilomaviridae)
• Presença de verrugas (aspecto de couve-flor) 
na parte externa das orelhas, focinho e até 
mucosas da cavidade nasal (cansa fácil, 
dificuldade de respiração e ruídos)
• Ocorre geralmente em equinos jovens e 
podem afetar lábios, nariz ou membros;
• Causa proliferações de aspecto tumoral 
benignas (verrugas) na pele e mucosa.
• Visualização dos papilomas;
• Tratamento: remoção cirúrgica (animais de alto 
valor; miiases; prejudicando o potencial) e 
vacina autógena;
• Pode haver regressão espontânea.
Sarcóide Fibroblástico
Doença Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico
Sarcóide Fibroblástico
• Presença de pequenos tumores geralmente 
pedunculados nas pálpebras e base da orelha. 
Tem o aspecto inicial de um papiloma.
• Ocorre em equinos de todas as 
idades em qualquer região do 
corpo (preferencialmente na 
cabeça)
• Visualização de tumores e diferencial de papilomas (sarcóides
tem superfície + lias e base + estreita, geralmente ulceram);
• PCR.
• Tratamento: remoção cirúrgica, anti-inflamatórios e ATBs
(infecção secundaria)
Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
Encefalite por 
Alfavírus
(Família 
Togaviridae)
• Zoonose;
• Doença que ocorre 
geralmente nas 
Américas. Em humanos 
sintomatologia 
semelhante a influenza;
• Incubação de 3 dias.
• Febre, anorexia, 
depressão e sinais de 
doença respiratória;
• Incoordenação 
motora, reflexos 
alterados, doença 
progressiva sistêmica 
(morte).
• Mosquito com vírus → infecção 
cavalo → replicação inicial local 
→ viremia → atinge SNC → 
encefalite.
Transmissão:
• Principalmente artrópodes 
(mosquitos) – altos títulos;
• Humanos e equinos – baixos 
títulos- não contaminam 
mosquitos;
• Não ocorre transmissão equino-
equino, humano-equino.
• Sorologia (Elisa – IgG – animais 
não vacinados e IgM captura Ac 
detectáveis 2 semanas após inicio 
da doença; SN: isolamento viral 
em ovo embrionado, cultivo 
celular, amostra de sangue ,IF do 
cérebro, PCR.
• Tratamento: não há um 
especifico, porem em casos de 
infecções mais brandas ocorre a 
cura espontânea com sequelas 
neurológicas.
• Isolar animais doentes;
• Restrição de movimentos 
em surtos;
• Controle de mosquitos;
• Vacina inativada bivalente 
anual na primavera;
• Cuidado veterinário-
perigo de contágio;
• Incinerar carcaças.
Encefalite por Alfavírus
Febre do oeste do Nilo
Doença Características Sinais Clínicos Diagnóstico
Febre do oeste do 
Nilo
(Família Flaviviridae) 
• Zoonose;
• Infecta aves silvestres (corvos, pardais, 
corujas e falcões) e domésticas;
• Mamíferos: não infectam mosquitos→baixos
títulos
• Equinos :
• quadro subclínico (maioria dos casos) -> passa desapercebido
• quadro febril agudo seguido de meningoencefalite e morte
• Pressionar a cabeça contra superfície fixas, andar em círculos,
ranger dos dentes
• Semelhante ao quadro em humanos
• Também infecta outros mamíferos, répteis e anfíbios
• Surtos em criações comerciais de aligátores nos EUA
• Surtos em rãs de criações comerciais
• Sorologia pareada, detecção de Ag por 
imunofluorescência do
encéfalo, RT-PCR do encéfalo

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