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0 RELATÓRIO DECONCLUSÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM NUTRIÇÃO CLÍNICA SUPERVISIONADO NA CLÍNICA ESCOLA CAROLINE FREITAS LIRA TERESINA - PI OUTUBRO -2013 FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA CURSO: BACHARELADO EM NUTRIÇÃO DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA SUPERVISORA: Profª. ANA CAROLINE FERNANDES 1 ALLINY SILVA DE OLIVEIRA ANTONIA TELES DOS SANTOS FRANCIELDA MACHADO DO N. DE CARVALHO RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM NUTRIÇÃO CLÍNICA SUPERVISIONADO NA CLÍNICA ESCOLA CAROLINE FREITAS LIRA Trabalho de Conclusão de estágio (TCE), apresentado a Faculdade Santo Agostinho–FSA, como parte dos requisitos de estágios supervisionados em Nutrição. Orientadora de Campo: Nutricionista: Prof.ª. Ana Caroline Fernandes TERESINA - PI OUTUBRO -2013 2 “Se enxerguei mais longe foi porque me apoiei nos ombros de gigantes...” (Isaac Newton) 3 DEDICATÓRIA E AGRADECIMENTOS Dedicamos este trabalho aos nossos pais pelo apoio, carinho e confiança em nós depositado. E agradecemos em primeiro lugar a Deus, por ter nos dado forças, proteção e paciência, pois é a Ele que recorremos para conquistar aquilo que parece impossível aos olhos do homem. E em segundo aos nossos irmãos, familiares, amigos e todos aqueles que de alguma forma ajudaram para a concretização deste trabalho. A nossa orientadora de campo Professora e Nutricionista Ana Caroline Fernandes pela força e incentivo. O nosso muito obrigado a todos. Alliny Silva de Oliveira Antonia Teles dos Santos Francielda Machado do N. de Carvalho 4 SUMÁRIO 1.0 APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 07 2.0 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 08 3.0 OBJEIVOS .............................................................................................................. 10 3.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................... 10 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 10 4.0 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ......................................................... 11 5.0 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS ............................... 12 6.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 13 6.1 ESTUDO DE CASO CLÍNICO ...................................................................... 14 6.2 CASO CLÍNICO/PACIENTE ........................................................................ 15 7.0 COMENTÁRIOS CRÍTICOS E SUGESTÕES .................................................. 16 8.0 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 17 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 18 ANEXOS ....................................................................................................................... 22 5 LISTA DE TABELAS Tabela 01 - Pacientes atendidos de acordo com seus objetivos ................................... 13 Tabela 02 - Casos clínicos Atendidos no período do estágio clínico em Nutrição ..... 14 6 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS FSA – Faculdade Santo Agostinho TCE – Trabalho de Conclusão de Estágio PI -- Piauí KCAL – Quilocalorias IMC – Índice de Massa Corpórea C.C – Circunferência da Cintura CHO – Carboidratos PTN – Proteínas LIP – Lipídios VET – Valor Energético Total % - Porcentagem = - Igual MG/DL – Miligrama por Decilitro CM- Centímetro G – Grama H – Altura H² -Altura ao Quadrado KG – Quilograma M² - Metro Quadrado PI – Peso Ideal DCNT – Doenças Crônicas Não-Transmissíveis 7 1.0 APRESENTAÇÃO O estágio é um período de aprendizado, comumente prestado por estudantes visando o aprimoramento profissional na sua área de estudo, além de ser um dos requisitos básicos para a conclusão de um curso. É essencial e importante, pois é considero uma oportunidade para que estudantes coloquem em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, de maneira que possam vivenciar no dia a dia a teoria.Foi legitimado pela Lei no 6.494/77 e regulamentado pelo Decreto no 87.497/82, posteriormente alterado pelo Decreto no 2.080/96 (INSTITUTO EUVALDO LODI, 2010). A Legislação Brasileira em especial na Constituição Federal considera o estagio como a importância da integração entre os estudos e a vida profissional, ou seja, é uma aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionada ao estudante pelas participações em situações reais de vida e de trabalho, sendo realizadas na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito publico ou privado sob a responsabilidade e coordenação de instituições de ensino (INSTITUTO EUVALDO LODI, 2010). O Estágio divide-se em obrigatório e não obrigatório. Sendo o Estágio Obrigatório parte integrante do currículo do Curso de Nutrição, considerado como atividade curricular individual obrigatória e do qual depende a outorga de grau e o respectivo registro do diploma de Conclusão do Curso.A carga horária deverá ser cumprida em situações reais de vida e de trabalho obedecendo alguns aspectos como pontualidade e assiduidade, iniciativa e criatividade no desenvolvimento das atividades do estágio, capacidade de auto avaliação e disposição para mudanças, postura ética e profissional. O estágio em Nutrição Clínica é realizado em unidades hospitalares/clinicas e tem como meta proporcionar ao aluno a aplicação prática dos conhecimentos teóricos prestando assistência dietoterápica a indivíduos enfermos, compreendendo atividades como: anamnese alimentar, avaliação nutricional, evolução dietoterápica, prescrição e cálculo de dieta e orientações nutricionais. O estágio em Nutrição Clínica ocorreu entre os meses de Agosto a Outubro de 2013, na Clínica Escola Carolina Freitas Lira, Situada na Av. Barão de Gurguéia, Teresina-PI. 8 2.0 INTRODUÇÃO A Nutrição é a ciência que estuda a composição dos alimentos e as necessidades nutricionais de cada indivíduo, além dos processos pelos quais o organismo ingere, absorve, transporta, utiliza e excreta os nutrientes. (LAGO, 2011). A nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, com qualidade de vida e saúde. (OMS, 2006) Uma alimentação balanceada tem como objetivo principal promover o bom funcionamento do corpo, uma ingestão de alimentos equilibrada tanto em quantidade como em qualidade, proporcionando ao organismo energia e nutrientes necessários para o desempenho de suas funções, manutenção e promoção da saúde. A escolha do nutriente correto através da dieta tem papel fundamental no tratamento e controle das manifestações de patologias crônicas. (LAGO, 2011). A Nutrição clínica é a área da nutrição pela qual são tratadas as diversas doenças, que acometem o ser humano, através da alimentação, atua também prevenindo o aparecimento de doenças por meio de uma alimentaçãosaudável e de forma terapêutica e no controle de doenças crônicas. (BATISTA, 2013) O atendimento de nutrição clinica é realizado pelo profissional nutricionista a nível ambulatorial (consultórios particulares ou públicos, clínicas, asilos, creches, spa's) ou hospitalar (enfermarias, bancos de leite humano, lactários). A Nutrição Clínica divide-se em algumas áreas tais como: Nutrição Materno-Infantil, Nutrição enteral e parenteral, Nutrição em Geriatria, Nutrição em Banco de Leite humano, Nutrição em Lactário e SPAs e Nutrição no pré e pós-operatório. (OLIVEIRA, 2012) O atendimento ambulatorial em nutrição visa oferecer um atendimento nutricional especializado, que engloba avaliação nutricional, elaboração de plano alimentar, orientação dietética e acompanhamento nutricional sequencial para indivíduos que desejam reeducação alimentar para proporcionar saúde e bem–estar. Na consulta é realizada uma anamnese completa por meio da avaliação da história clínica, exames bioquímicos, exame físico, hábitos e preferências alimentares, avaliação antropométrica através do peso e circunferências da cintura. É também avaliação da composição corporal pelo exame de bioimpedância corporal segmentada que mede o percentual de gordura total, massa muscular, água total e o percentual de gordura por parte do corpo. Diante dos resultados é prescrito um plano alimentar baseado nas necessidades 9 nutricionais do paciente e seus objetivos para garantir uma alimentação saudável e bem- estar, o cuidado nutricional é voltado para todos os ciclos da vida, da gestação ao envelhecimento, para indivíduos saudáveis e com doenças específicas. (BATISTA, 2013) 10 3.0 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Possibilitar aos alunos a habilidade de desenvolvimento do conhecimento teórico conduzindo-o a prática. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Permitir ao acadêmico o conhecimento da realidade de sua profissão; Propiciar aos estudantes complementação educacional e prática profissional; Prescrever dietas em diferentes condições clínicas e nutricionais; Manter ou recuperar o estado nutricional do paciente, minimizando os efeitos da patologia; Prestar assistência dietoterápica; Propiciar subsídios para que os alunos possam planejar, coordenar, executar e avaliar ações que promovam a prevenção da saúde dos pacientes; Acompanhar a evolução do paciente. 11 4.0 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO O Serviço Escola Integrado de Saúde Carolina Freitas Lira (SIS), foi inaugurada em março de 2010, sendo mais um projeto ambicioso e bem sucedido da Faculdade Santo Agostinho-FSA. A Clínica Escola fica localizada na Avenida Barão de Gurguéia, Bairro São Pedro, Zona Sul da Capital de Teresina-PI, sendo uma instituição privada, sem fins lucrativos. Integra áreas de serviço da saúde com atendimento terapêutico nas áreas de Fisioterapia com atendimento: (neurofuncional pediátrico e adulto, pneumofuncional, cardiofuncional, hidroterapia, traumato-ortopédia funcional, dermatofuncional e urogineco-obstetrícia funcional), Nutrição com atendimento nutricional nas diferentes fases da vida de pessoas sadias ou com patologias (diabetes, obesidades, cardiovascular, hepatopatias e renais), na Enfermagem com: (consultas e programas especiais de saúde) e Farmácia com: (acompanhamento farmacoterapêuticos de pacientes e orientações sobre o uso correto de medicamentos). O atendimento da saúde do Serviço Escola é formado por acadêmicos de cada área citada e Professores Supervisores também formado em cada área. Sendo que na área da Nutrição os acadêmicos atuam no atendimento tanto de crianças, jovens, adolescentes, idosos e gestantes, prestando assistência dietoterápica a indivíduos tanto enfermos como sadios. O atendimento do Serviço Escola Integrado de Saúde Carolina Freitas Lira tem como objetivo promover a cidadania por meio da responsabilidade social, em uma ação conjunta no sentido de promover o bem-estar da população de Teresina, nos vários níveis de atuação da saúde: promoção, prevenção e reabilitação, proporcionando a aproximação do aluno com a realidade local.Atendendo às demandas de saúde da comunidade, por meio da inserção dos alunos na prática em atividade de ensino, iniciação à pesquisa e extensão, colocando em prática o conhecimento na área da área da por meio da supervisão de professores da Instituição (FSA), tendo como público alvo crianças, adolescentes, adultos, idosos. O Serviço Escola Integrado de Saúde Carolina Freitas Lira(SIS), possui uma estrutura completamente adaptada para receber idosos, cadeirantes e portadores de necessidades especiais, possuindo salas equipadas, modernas instalações e uma piscina com estrutura para práticas fisioterápicas. 12 5.0 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS 1º ATIVIDADE: Explicação das normas da Clínica Escola e do estágio. 2º ATIVIDADE: Treinamento de consultas para saber como é o atendimento de pacientes na Clínica Escola. 3º ATIVIDADE: Treinamento do exame de bioimpedância com o auxílio de um programa no computador. 4º ATIVIDADE: Realização de uma pesquisa sobre o consumo alimentar dos pacientes adultos atendidos na Clínica Escola durante a consulta. 5º ATIVIDADE: Foi realizada uma discussão e uma resenha do artigo: Diagnóstico do estado nutricional dos atletas da Equipe Olímpica Permanente de Levantamento de Peso do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). 6º ATIVIDADE: Atendimentos à pacientes em situações diversas de patologias, com seguida elaboração de cardápio específico para cada caso; 7º ATIVIDADE: Todas as sextas- feiras eram realizadas apresentações de casos clínicos. 8º ATIVIDADE: Reposição do estágio com os alunos do 4º período para orientação de como fechar cardápio. 13 6.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO A promoção da alimentação saudável é uma diretriz da Política Nacional de Alimentação e Nutrição e uma das prioridades para a segurança alimentar e nutricional dos brasileiros. Uma alimentação saudável é aquela que atende todas as exigências do corpo, ou seja, não está abaixo nem acima das necessidades do nosso organismo. Além de ser a fonte de nutrientes, a alimentação envolve diferentes aspectos, como valores culturais, sociais, afetivos e sensoriais. (DUTRA, 2007) Para termos uma boa qualidade de vida é necessária uma alimentação equilibrada, tanto na quantidade como na qualidade, alimentos variados, ricos em nutrientes e que proporcionem o bem estar e saúde do corpo humano. O estagio clínico que vivenciamos nos proporcionou desenvolver os conhecimentos teóricos aprendidos em sala de aula, mostrando a importância em aliar a pratica aos conteúdos, pois o estágio clínico é essencial para o acadêmico, porque aproxima a realidade na qual iremos vivenciar em nosso futuro como então profissionais de nutrição. TABELA 01. Pacientes atendidos de acordo com seus objetivos. PACIENTES FAIXA ETÁRIA OBJETIVOS PATOLOGIAS 04 Adolescentes Perda de peso Ganho de peso Ganho de massa muscular Sobrepeso Obesidade Constipação Esofagite 13 Adultos Perda de peso Ganho de peso Suprir ferro Reeducação alimentar Ganho de massa muscular Realizar bioimpedância Sobrepeso, Obesidade, Constipação Hipercolesterolemia Artrite Hérnia de Disco Hipertensão Fonte: Serviço Escola Integrado de Saúde “Carolina Freitas Lira”. A tabela 01 mostra que os pacientes das duas faixas etárias que procuraram atendimento no Serviço Integrado de SaúdeCarolina Freitas Lira (SIS), tinham sempre objetivos em comum, a perda de peso ou ganho de peso, presença de constipação 14 intestinal e ganho de massa muscular. Pode-se perceber ainda que a maioria dos pacientes erma em número maior de pacientes do sexo feminino e com faixa etária de adultos. A tabela 02, mostra dezessete (17) atendimentos realizados no Serviço Integrado de Saúde Carolina Freitas Lira (SIS), com faixa etária entre 16 a 58 anos, sendo que destes pacientes atendidos, treze (13), tinham como objetivos perda de peso, dois (2) com objetivo de ganhar peso, quatro (04) queriam melhorar constipação intestinal, além de objetivos como reeducação alimentar, ganhar massa muscular, suprir deficiência de ferro, diminuir colesterol total, melhorar esofagite e realizar o exame de bioimpedância. Ao observar o aspecto geral das tabelas, pode-se perceber que a maioria dos pacientes tinham em comum o objetivo pela perda de peso. E segundo a FAO/OMS, 2003, o excesso de peso corporal é o sexto fator de risco mais importante para doenças crônicas não transmissíveis em todo o mundo. Com isto, pode-se ter uma base que além da procura pelo serviço de Nutrição para cumprir os objetivos desejados por eles, que é fato do emagrecimento, a maioria dos pacientes demonstrava preocupação com a saúde, pois também procuravam uma reeducação alimentar para melhorar suas patologias, como por exemplo, melhorar constipação intestinal, diminuição nos valores de colesterol, suprir carência de ferro dentre outros. Isto porque relatavam também maus hábitos alimentares, realização de poucas refeições ao dia com grande volumes de alimentos e com grandes intervalos entre as refeições, ausência da prática de exercícios físicos, além de outros fatores agravantes, como uso crônico de medicamentos dentre outros. Por isso o profissional de nutrição é um importante aliado para a população que busca melhores hábitos alimentares e por uma melhor qualidade de vida. 6.1 ESTUDO DE CASO CLÍNICO TABELA 02. Casos clínicos Atendidos no período do estágio clínico em Nutrição PACIENTES SEXO IDADE OBJETIVO E. P. S Feminino 30 anos Perda de peso M. D. G Feminino 25 anos Ganho de peso A. V. F Feminino 19 anos Ganho de peso C. B. C Feminino 25 anos Perda de peso F. L. M Feminino 24 anos Perda de peso 15 F. V. B. S Feminino 20 anos Perda de peso e suprir carência de ferro M. L. O Feminino 27 anos Perda de Peso, Melhorar Constipação D. O. B Masculino 16 anos Perda de Peso A. K. C. A Feminino 19 anos Perda de peso, Reeducação Alimentar, Melhorar Constipação, Melhorar Esofagite M. E. B. S Feminino 49 anos Perda de peso, Reeducação Alimentar, Melhorar Constipação, Diminuir Colesterol Total R. M. R. S. D Feminino 58 anos Perda de peso, Melhorar Constipação A. A. R. A Masculino 21 anos Reeducação Alimentar, Ganha Massa Muscular M. C. R. N Feminino 18 anos Perda de peso T. B. A Feminino 23 anos Realizar Bioimpedância E. N. C. S Feminino 25 anos Perda de peso M. C. C. S. S Feminino 25 anos Perda de peso D. O. S Feminino 22 anos Perda de peso Fonte: Serviço Escola Integrado de Saúde “Carolina Freitas Lira”. 6.2 CASO CLINICO: ANDRESSA VIEIRA FREITAS, 19 ANOS, 2.300 KCAL/DIA. A.V.F., sexo feminino, adolescente, 19 anos, Estudante, residente em Teresina- PI. Sua queixa principal ganhar peso, não possui doença, não pratica Atividade Física, paciente relata possuir familiares com Hipertensão, em seu 2º grau de parentesco (avós), a mesma diz não gostar de carne vermelha, não possui caso de alergia, não ingere bebida alcoólica, não fuma e possui funcionamento intestinal normal. A paciente apresentou altura de 1,65m, peso 51,80kg e circunferência da cintura 68 cm. De acordo com a avaliação antropométrica, baseado na caderneta do adolescente a paciente apresentou-se com Eutrófia, com E/I adequada para idade e Circunferência da Cintura normal. Em relação à característica da dieta: Hipercalórica, Normoglicídica, Normoprotéica e Normolipídica. A paciente não costuma fazer o lanche da manhã, nem ceia, tudo isso foi acrescentado, além de frutas, verduras e orientações nutricionais. 16 7.0 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES Definir um horário para o lanche dos estagiários; Organizar melhor a distribuição dos alunos nos locais de estágio, para evitar que o estágio da Clínica Escola Carolina Freitas Lira fique superlotado; Aumentar a quantidade de aparelhos de bioimpedância; Visitar pacientes hospitalizados para adquirir novos conhecimentos sobre a fisiopatologia relacionada com a dietoterapia; Criar pastas para as fichas dos pacientes em ordem alfabética. 17 8.0 CONCLUSÃO A aplicação da prática é essencial e inerente ao exercício profissional, pois além de abordamos no dia-dia o que aprendemos durante quase quatro anos, ainda nos proporciona o contato direto com pacientes, tanto sadios como enfermos.Com isso o estágio em Nutrição Clínica proporciona um complemento de extrema importância a bases teóricas vista em sala de aula. Concluindo assim então, que a convivência no Serviço Escola Integrado de Saúde Carolina Freitas Lira foi de extrema importância para percebermos as atividades que se enquadram nas funções de um Nutricionista Clínico e nos prepare para sua formação profissional. Muitas foram às informações e experiências adquiridas que serviram para crescermos profissionalmente e percebermos a importância do profissional de Nutrição na área clínica. 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS I Diretriz Brasileira de Diagnostico e Tratamento da Sindrome Metabolica. ArqBrasCardiol. 2005 AMBROGINI-JÚNIOR, O.; MISZPUTEN, S. J. Constipação Intestinal Crônica. Revista Brasileira de Medicina, São Paulo, v. 59, n. 12, p. 133-139, dez. 2002. ANDRADE, M. A. et al. Assistência farmacêutica frente à obstipação intestinal no idoso.RevistaInfarma. V.15, n. 9-10.Set/out/ 2003. ANDRE, S. B.; RODRIGUEZ, T. N.; MORAES-FILHO, J. P. P. Constipação Intestinal. Revista Brasileira de Medicina, São Paulo v. 57, n. 12, dez. 2000. 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No momento da consulta a paciente afirmou possuir alergia alimentar a produtos do mar, como por exemplo, camarão, e possuir aversão alimentar a carne de porco, mão de vaca e panelada, tem como preferência alimentar frango e outras carnes magras, peixe de água doce, toscana, salsicha. A paciente não fuma, não bebe, é praticante de atividade física, sendo hidroginástica com frequência de 3 vezes por semana com duração de 45 dias, acorda as 06:00 da manhã e dorme as 23:00, sendo que o período que sente mais fome é uma hora antes de dormir Baseado nos dados da avaliação antropométrica a paciente apresenta-se com Eutrófia e Circunferência da Cintura normal. A paciente retornará ao consultório com7 (sete) dias para receber o Plano Alimentar, onde de acordo com o objetivo da paciente, que é perda de peso, e aspatologias relatadas o plano alimentar será ricos em fibras e ômega-3, apresentando, portanto, características: Hipocalórica, Normoglicídica, Normoprotéica e Normolipídica. 24 INTRODUÇÃO Constipação é um problema muito comum, com definições variáveis e que corresponde afrequência de evacuação inferior a três vezes por semana com sensação de evacuação incompleta, dificuldade para expelir as fezes (por serem duras ou secas), distensão abdominal ou mesmo gosto amargo na boca. Associa-se a outras co- morbidades (doenças psiquiátricas, proctológicas, endócrinas e metabólicas) e ao uso de muitos medicamentos com propriedades anticolinérgicas (antidepressivos, diuréticos, sais de ferro e laxativos em uso crônico). História de abuso sexual, inatividade física, educação limitada, baixo nível econômico e sintomas de depressão são considerados como fatores de risco para constipação. (WANNMACHER, 2005). Andrade e colaboradores (2003), afirmam que a constipação, é também conhecida por obstipação intestinal, e decorre de fatores fisiológicos diferenciados do processo de defecação, sendo que sua caracterização depende do peso total das fezes, do tempo de passagem do bolo fecal pelo trato intestinal, do número de evacuações, e também da quantidade de água nas fezes que, estando abaixo de 75% a tornará de consistência endurecida, dificultando sua eliminação.A indicação de fibras solúveis e insolúveis em quantidade adequada aumenta o bolo fecal, sendo que, além disso, as fibras solúveis também influenciam nas concentrações de colesterol diminuindo os níveis do mesmo além de aumentarem a intolerância à glicose. Nos dias atuais é observada uma mudança nos hábitos alimentares da população, onde se percebe um aumento no consumo de produtos refinados, industrializados com baixo teor de fibras alimentares, contidas em alimentos como cereais integrais, frutas, verduras e hortaliças, e esta mudança tem propiciado o aumento da incidência de constipação intestinal, pela necessidade de fibras na alimentação (ANDRE; RODRIGUEZ; MORAES-FILHO, 2000). Algumas pessoas constipadas ocasionalmente produzem fezes liquidas como resultado de irritação causada por massas de fezes duras e secas no cólon. Essas fezes contem uma grama de quantidade de muco, secretado pelas glândulas do cólon em resposta a essas massas irritantes, Dentre as possíveis causas da constipação estão os hábitos deficientes (defecação demorada em consequência da inibição dos reflexos normais), espasmos do colo, aderências que causam constrição do intestino, úlceras, desordens da função anorretal, insuficiência de fibras, ingesta inadequada de líquidos, estresse emocional e certos compostos químicos (medicamentos), ou seja, as causas podem ser auto-induzidas, 25 sendo as mais frequentes causada por inatividade física, alimentação pobre em fibras, causas ambientais que geram a constipação transitória que gera condições momentâneas como a indisponibilidade de um banheiro, sendo bastante comum em pessoas que só conseguem evacuar em casa, e causas idiopáticas, ou seja, de origem desconhecida como por exemplo os distúrbios motores do megacólon chagásico e não-chagásico. DIAGNÓSTICO Baseado na frequência evacuatória (menos que três movimentos intestinais na semana), consistência e peso das fezes, força excessiva durante a evacuação, presença de dor ao evacuar, tempo de defecação prolongada, sensação de esvaziamento incompleto do reto (GOMES, 2009). CLASSIFICAÇÃO Aguda que ocorre pela mudança do hábito alimentar, usa de drogas, redução da atividade física, presença de estado mórbido e durante uma viagem. Crônica dividida em funcional e orgânica. Funcional ou primárianesses casos não se estabelece causa definida, anatômica, bioquímica ou doenças específicas neuromusculares. Incide preferencialmente na população jovem, tem início mal demarcado, evolução insidiosa, lentamente progressiva, longa duração, não comprometendo o doente no seu estado geral e nutricional. Segundo Ambrogini Júnior e Miszputen (2002), a constipação intestinal de origem funcional está relacionada a fatores como maus hábitos alimentares, sedentarismo, inibição do reflexo de evacuação, dentre outros hábitos comportamentais inadequados. Orgânica ousecundária a anormalidades estruturais do trato gastrointestinal, a doenças extraintestinais ou ao uso de medicamentos,em que o ritmo intestinal depende de mudanças estruturais do intestino grosso, anorretais ou perineais ou de seus elementos neuromotores, como manifestação digestiva de doenças sistêmicas ou metabólicas. Habitualmente, aparece em indivíduos de maior idade, progride mais rapidamente na sua intensidade e acompanhada de outras queixas digestivas ou da doença básica que a originou. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 26 Mais comum e frequente são: dor e pressão, azia, flatulência, dores de cabeça;fadiga, sensação de esvaziamento incompleto, força no evacuar, eliminação de pequenos volumes de fezes duras e secas, halitose. FISIOPATOLOGIA O reflexo da defecação se inicia com a chegada do bolo fecal na ampola retal, gerando a dilatação do reto e consequentemente estimulando os receptores sensíveis ao estiramento localizados na região. A partir destes receptores é determinado o relaxamento do esfíncter anal interno, processo conhecido como reflexo reto anal. Neste momento, o indivíduo pode decidir pela contração voluntária do esfíncter externo até chegar ao local apropriado para defecar. Caso as fezes não sejam eliminadas causam dilatação da parede retal e progressiva de sua sensibilidade megacólon funcional, ou seja, ocorre o acúmulo de fezes no reto causando, portanto, um ciclo vicioso com eliminação dolorosa de fezes endurecidas e calibrosaseinibição da evacuação(GOMES, 2009). TRATAMENTO Não farmacológico incluem como primeira medida recomendadaa ingestão de fibras na dieta (mais frutas, vegetais e grãos integrais), aumentar a ingestão de líquidos de no mínimo 3 litros/dia, inserir a prática de atividade física na rotina diária, dar mais atenção ao estímulo de defecar e o tratamento farmacológico só é indicado caso tais medidas não aliviam a constipação, e deve ser feito uma suplementação comercial com fibras (até 20 -25 g/dia), sendo que a adesão a suplementos com fibras é pequena devido a flatulência, distenção, plenitude e gosto desagradável (GOMES, 2009). 27 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Nome: M. L. O. Idade: 27 anos. Sexo: Feminino. Profissão: Estudante Objetivo da Consulta: Perda de Peso Anamnese Atividade Física: Pratica hidroginástica 3x/semana Antecedente Familiar de alguma Patologia: Paciente relata possuir familiares de 1º grau de parentesco com hipertensão (pai) e gastrite (mãe) Funcionamento Intestinal: Constipada com frequência evacuatória a cada 8 dias. A Noite prefere jantar, pois relata ser o horário que sente mais fome. Consumo de: Sal: Muito Açúcar: Muito Óleo: Muito Água: Muito Avaliação antropométrica Peso: 60, 6 kg Altura: 1,58 mIdade: 27 anos C.C: 79 cmIMC= 24, 33 kg / m 2 Peso Ideal= IMC ideal x h 2 : PI= 22 x 2,49 = 54,78 kg Diagnóstico: Eutrofia com circunferência da cintura normal VET Segundo a OMS, 1985 a partir do Peso Corporal (kg) e Altura (m) VET = TEMB x FA : Feminino 18-30 anos: 13,3 x P + 334 x A + 35 TEMB = 13,3 x 54,78 + 334 x 1,58 + 35 = 1291,29 x 1.4 = 1807,81 VET = 1807,81 – 350 = 1457,81kcal / dia. VET Segundo a OMS, 1985 a partir do Peso Corporal (kg) VET = TEMB x FA : Feminino 18-30 anos: 14,7 x P + 469 = TEMB = 14,7 x 54,78 + 496 = 1301,26 VET = 1301, 26 x 1.4 = 1821.76 – 350 = 1471, 76 kcal /dia 28 Distribuição dos Macronutrientes (DRI,s 2005) Carboidratos (45% a 65%) Proteínas (10% a 35%) Lipídios (20% a 35%) 1471,76--------100% x--------55% X = 809.46 / 4 = 202,36 g/dia 1471, 76--------100% x--------20% X = 294,35 / 4 = 73,58 g/dia 1471, 76--------100% x--------25% X = 367,94 / 9 = 40,88 g/dia 29 CONSUMO ALIMENTAR HABITUAL REFEIÇÃO ALIMENTOS QUANTIDADET (g/ml) DESJEJUM NÃO FAZ LANCHE NÃO FAZ ALMOÇO 11:00 Casa Arroz Branco Feijão Peito de Frango Ao Molho Salada:Alface Tomate Maçã Brócolis Beterraba 2C.Sopa 1 Concha 1 Pedaço Pequeno Á Vontade LANCHE 16:00 Casa Suco de Acerola Biscoito Ou Pão 1CopoAmericano 6 Unidades 1Uinidades JANTAR 18:00 Casa Arroz Branco Feijão Bife Assado Salada: Alface Tomate Beterraba 2C.Sopa 1 Concha 1 Pedaço Pequeno Á Vontade CEIA 10:00 Casa Cachorro Quente 1 Unidade 30 CARDÁPIO QUALITATIVO Refeições Alimentos Medida Caseira Substituição Desjejum 7:00 OPÇÃO 1 Leite Desnatado com (100 ml) Granola Tradicional (10 g) Pão Integral com (50 g) Requeijão Light (10 g) OPÇÃO 2 Café com (5 g) Leite Desnatado (100 ml) Torrada Integral com (32 g) Geléia (18 g) Manga (100 g) 1 copo médio 1 colher de sopa 1 unidade 1 colher de chá 1 colher de chá 1 copo pequeno 1 unidade 1 colher de chá 1 unidade pequena GRUPO 01 GRUPO 02 GRUPO 01 GRUPO 02 GRUPO 09 Lanche 9:00 OPÇÃO 1 Barra de Cereal (25 g) OPÇÃO 2 Mamão (100 g) 1 unidade 1 pedaço médio GRUPO 09 Almoço 12:00 OPÇÃO 1 Arroz Integral (100 g) Feijão Branco (50 g) Carne bovina moída com (80 g) Chuchu (30 g) Salada: Alface Lisa Repolho roxo (20 g) Maçã (30 g) Azeite de Oliva Extra Virgem(10 ml) Suco de Acerola (100 ml) OPÇÃO 2 Arroz Integral (100 g) Feijão Verde com (80 g) Abóbora (30 g) Filé de Frango Grelhado (90 g) Salada: Acelga Cenoura (40 g) Uva Roxa (30 g) Suco de Laranja (100 ml) 5 colher de sopa 2 colher de sopa 4 colher de sopa 2 colher de sopa À vontade 2 colher de sopa 1 / 2de uma maçã 1 colher de sopa 1 copo pequeno 5 colher de sopa 1 concha 1 colher de sopa 1 pedaço pqueno À vontade 2 colher de sopa 5 unidades 1 copo pequeno GRUPO 02 GRUPO 06 GRUPO 03 GRUPO 04 GRUPO 09 GRUPO 09 GRUPO 02 GRUPO 06 GRUPO 05 GRUPO 03 GRUPO 04 GRUPO 05 GRUPO 09 GRUPO 09 Lanche 15:00 OPÇÃO 1 Pêra com casca (100 g) OPÇÃO 2 Salada de Fruta: Melancia (40 g) Maçã com casca (40 g) 1 unidade média 1 fatia pequena 1 unidade pequena GRUPO 09 Jantar 18:00 OPÇÃO 1 Arroz Integral com (80 g) Cenoura (30 g) 4 colher de sopa 1 colher de sopa GRUPO 02 GRUPO 05 31 Coxa de Frango ao molho (90 g) Salada: Alface Lisa Tomate (40 g) Azeite de Oliva Extra Virgem (8 ml) Suco de goiaba (200 ml) OPÇÃO 2 Arroz Integral com (100 g) Milho (20 g) Filé de Frango Cozido (90 g) Salada: Acelga Vagem (20 g) Suco de Abacaxi (180 g) 1 pedaço pequeno À vontade 1 unidade pequena 1 colher de sobremesa 1 copo médio 5 colher de sopa 1 colher de sopa 1 pedaço pequeno À vontade 2 colher d sopa 1 copo médio GRUPO 03 GRUPO 04 GRUPO 05 GRUPO O9 GRUPO 02 GRUPO 03 GRUPO 04 GRUPO 09 Ceia 22:00 OPÇÃO 1 Leite Desnatado com (100 ml) Aveia em Flocos (15 g) Cuscuz (100 g) OPÇÃO 2 Vitamina de Abacate com(50 g) Leite desnatado (100 ml) Biscoito Integral (50 g) 1 copo pequeno 1 colher de sopa 1 pedaço médio 1 / 2de abacate 1 copo pequeno 5 unidades GRUPO 01 GRUPO 02 GRUPO 09 GRUPO 01 GRUPO 02 32 CARDÁPIO QUANTITATIVO OPÇÃO 01 Alimentos Qtd (g/ml) Energia (Kcal) Carb. (g) Prot. (g) Lip. (g) Leite Desnatado 200 ml 72,00 10,60 7,20 0,20 Granola Tradicional 10 g 38 7,5 0,8 0,5 Pão Integral 50 g 142,80 28,40 4,71 1,28 Requeijão Light 10 g 18,5 0,25 1,3 1,37 Barra de Cereal 25 g 64,50 40 1 0,50 Arroz Integral 180 g 138,17 26,21 2,70 2,41 Feijão Branco 50 g 71,00 12,90 4,49 0,32 Carne Bovina Moída 80 g 169,6 ===== 21,36 8,72 Chuchu 30 g 7,20 1,53 0,19 0,14 Alface 100 g 18,00 3,51 1,31 0,30 Repolho Roxo 20 g 5,40 0,03 0,28 0,05 Maçã com Casca 30 g 17,70 4,59 0,06 0,11 Azeite de Oliva Extra Vigem 10 ml 88,40 ===== ===== 10,00 Suco de Acerola 100 ml 31,60 7,60 0,40 0,30 Pêra com Casca 100 g 59,00 15,10 0,39 0,40 Cenoura 30 g 12,90 3,03 0,31 0,06 Coxa de Frango 90 g 150,3 ==== 24,21 5,22 Tomate 40 g 8,40 1,86 0,34 0,13 Suco de Goiaba 200 ml 102,00 23,80 1,64 1,20 Aveia em Flocos 15 g 58,50 9,15 1,80 1,50 Cuscuz 100 g 190 40,33 4,81 1 Q.E 1375,57 236,39 g/dia 79,3 g/dia 31,71 g/dia Q.R 1471,76 KCA/DIA 220,07 g/dia 73,58 g/dia 32,70 g/dia %AD 93,46% 107,41% 107,77% 96,97% CARDÁPIO QUANTITATIVO OPÇÃO 02 Alimentos Qtd (g/ml) Energia (Kcal) Carb. (g) Prot. (g) Lip. (g) Café 5 g 12,05 2,06 0,61 0,03 Leite Desnatado 200 ml 72,00 10,60 7,20 0,20 Torrada 32 g 137,02 27,25 4,52 0,77 Geléia 18 g 7,92 1,89 ====== 0,09 Manga 100 g 65,00 17,00 0,51 0,27 Mamão 100 g 39,00 9,82 0,61 0,14 Arroz Integral 200 g 153,52 29,12 3,00 2,68 Feijão Verde 80 g 40,88 1,26 0,31 4,02 Abóbora 30 g 6,00 1,46 0,22 0,02 Frango Grelhado 90 g 165,27 0,28 26,69 5,60 33 Acelga 50 g 9,50 1,88 0,91 0,10 Cenoura 40 g 18,00 4,20 0,44 0,07 Uva Passas 30 g 17,75 4,45 0,17 0,15 Suco de Laranja 200 ml 94,00 23,60 1,88 0,24 Melancia 40 g 10,00 2,48 0,20 0,04 Maçã 40 g 23,60 6,12 0,08 0,14 Milho 20 g 21,60 5,02 0,67 0,26 Frango Cozido 90 g 147,30 0,23 22,53 3,18 Vagem 20 g 6,20 1,43 0,37 0,02 Suco de Abacaxí 180 ml 88,20 22,32 0,70 0,77 Vit. De Abacate 50 g 80,50 3,70 1,00 7,65 Biscoito Água e Sal 40 g 233,00 34,15 4,70 8,60 Q.E 1448,31 kcal/dia 210,32 g/dia 77,32 g/dia 35,04 g/dia Q.R 1471,76 kcal/dia 220,07 g/dia 73,58 g/dia 32,70 g/dia %AD 98,40% 95,56% 105,08% 107,15% Observações: Mantenha uma alimentação saudável, evitando embutidos, enlatados e frituras e preferindo alimentos grelhados ou assados Não ingerir líquidos durante as refeições, (pelo menos 30 minutos antes ou após); Se alimentar a cada 3 horas, procurando sempre ter horários regulares; Praticar atividade física pelo menos 5 vezes por semana durante 40minutos; Aumentar a ingestão de fibras (frutas com bagaço, vegetais crus e cozidos e cereais integrais) Aumentar o consumo de água para no mínimo 2,7 litros/dia AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA: Peso: 60, 6 kg Altura: 1,58cm IMC Atual: 24,83 Kg/m 2 Classificação: Eutrofia Objetivo: Perda de peso e diminuir colesterol total Peso ideal: 54,78 kg Dieta: Hipocalórica, Normoglicídica, Normoprotéica, Normolipídica Carboidrato: 55% Proteína 20%: Lipídeo: 25% VET: 1,471, 76 kcal/dia 34 CASO CLÍNICO: Denis Oliveira Barbosa, 16 Anos, VET: 2400 Kcal/dia APRESENTAÇÃO D. O. B. sexo masculino, adolescente, 16 anos, estudante residente em Teresina- PI. Procurou o serviço de Nutrição da Clínica Escola da FSA dia 20 de Agosto de 2013, tendo como queixa principal o objetivo de perder peso, e reeducação alimentar, além disso, o mesmo relata já ter perdido 20 kg, por estar praticando musculação 5x/ semana por um período de 1 hora e 20 minutos, sendo a partir das 16:00 horas, afirmando também fazer o uso de 4 tipos de suplementos. Baseado nos dados da avaliação antropométrica o paciente apresenta-se com obesidade, pois de acordo com IMC/Idade encontra-se com escore-z maior que 2, e circunferência da cintura elevada, no valor de 99 cm, porém de acordo com a literatura não se tem base de pontos de corte para C/C para adolescentes, no entanto para adultos do sexo masculino considera-se adequado valores menores que 94 cm. O paciente retornará ao consultório com 7 (sete) dias para receber o Plano Alimentar que será planejado de acordo com o seu objetivo. 35 INTRODUÇÃO Pode-se definir obesidade como uma doença multifatorial que consiste no acúmulo excessivo de tecido adiposo no corpo em amplo volume, acarretando prejuízos e riscos à saúde dos indivíduos, é uma doença crônica que envolve fatores sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos.A obesidade pode ser conceituada de maneira simplificada, como uma condição de acúmulo anormal ou excessivo de gordura no organismo levando a um comprometimento da saúde. A obesidade está relacionada ao grupo de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), gerando aspectos polêmicos quanto a sua denominação, apresentando conceitos diversificados como doença não-infecciosa, doença crônico- degenerativa, sendo que o conceito mais atual é o primeiro supracitado(CARRARA, et, al; 2008). A classificação mais utilizada atualmente para definir os níveis de obesidade é denominada “Índice de Massa Corporal (IMC)”, que engloba duas medidas simples: peso e altura, sendo que a obesidade acarreta complicações em quase todos os sistemas do corpo humano, que compõe um grupo de doenças caracterizadas por longo período de latência, lesões irreversíveis e complicações que acarretam graus variáveis de incapacidade ou óbito como doenças cardiovasculares, câncer, diabetes melittus tipo II, hipertensão arterial sistêmica, resistência à insulina, anormalidades dos hormônios sexuais, doença da vesícula biliar, artrite e gota (CARRARA, et, al; 2008) Estudos indicam que a obesidade parece estar muito ligada à infância, pois é nesta fase principalmente, que adquirimos a maior parte das células adiposas, responsáveis pelo armazenamento de gordura no nosso corpo. Quanto maior o número de células adiposas desenvolvidas durante a infância, maior será a chance de se tornar um adulto obeso (LEAL & PAMPANELLI, 2004). Segundo os últimos dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), é cada vez mais os jovens que sofrem do problema de excesso de peso, é um problema que afeta qualquer tipo de pessoa e em qualquer idade, no entanto devido ao tipo de vida que hoje em dia os jovens levam, é cada vez mais comum ver jovens a sofrer de obesidade na adolescência. Infelizmente a obesidade na adolescência é uma realidade dos dias de hoje, mas felizmente existem vários tratamentos que pode tentar para evitar um futuro complicado para a sua criança. O mais importante de tudo é que esta sinta que tem todo o apoio 36 psicológico da família e amigos para ultrapassar um problema tão complicado como este. FISIOPATOLOGIA A Fisioterapia não está totalmente esclarecida, acredita-se que as principais rações para um indivíduo se tornar obeso seguem: comer demais; queimar menos calorias; fazer gordura mais facilmente; oxidar menos gordura. TRATAMENTO Podem ser abordado passos como: mudanças no estilo de vida; atividade física, mudança comportamental, dieta hipocalórica PREVALÊNCIA O excesso de peso e a obesidade constituem um dos problemas mais sérios tanto nos países ricos quanto dos países emergentes, o seu aumento ocorre de uma forma assustadora e em 2002, a OMS estimou em 250 milhões o número de obesos a nível mundial. CAUSAS Pode ter várias causas, porém as mais comuns e citadas, são: genéticos, sexo, idade, obesidade infantil, tabaco, Inatividade física, ausência de um correto regime alimentar; problemas de saúde. 37 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Nome: D. O. B Sexo: Masculino Idade: 16 anos. Profissão: Estudante Objetivo da Consulta: Perda de peso Histórico Clínico Atividade Física: Pratica musculação 5x/semana durante uma hora e vinte minutos História Familiar: Sem antecedentes de patologias Suplementos Alimentar: Faz uso de Way Protein, Creatina, BCAA, Termogênicos Anamnese Funcionamento Intestinal: Normal sendo uma vez por dia Consumo de:Sal: PoucoAçúcar: poucoÓleo: PoucoÁgua: Muito(3 litros/dia) Avaliação antropométrica Peso: 100,65 kg Altura: 1,78 mIdade: 16 anos PI: 66,3 kg Meta: 20 kg C.C: 99 cm IMC: 31,85 kg/m 2 Diagnóstico Nutricional Estatura por idade (A/I): acima do escore-z : - 2 = estatura adequada para idade. IMC por idade (IMC/I): Acima do escore-z : + 2 = IMC Obesidade Cálculo para o Vet 10-18 anos masculino (FAO, OMS, 1985): 17,5 x P + 651 = 17, 5 x 66, 3 + 651 = 1811, 25 x 1.6 = 2898 – 500 = 2398 kcal/dia +/- 2400 KCAL/DIA RDA15-18 anos masculino (1980): VET: H x kcal/cm = 178 x 15, 9 = 2830, 2 x 1.6 = 4528, 32 – 500 = 4028, 32 KCAL/DIA. Distribuição dos Macronutrientes (DRI, 2005): Carboidratos (45% a 65%): 55 % de 2400 Kcal = 1320 Kcal ÷ 4 = 330g. Proteínas (10% a 35%): 20 % de 2400 Kcal= 480 Kcal ÷ 4 = 120g. Lipídios (20% a 35%): 25 % de 2400 Kcal = 600 Kcal ÷ 9 = 66,66g. 38 PLANO ALIMENTAR Refeições Alimentos Med. Caseira Substituição Desjejum 7:00 Casa OPÇÃO 01 Leite Desnatado com(200 ml) Café em pó (5g) Granola Tradicional(15 g) Torrada Integral com(80 g) Queijo Minas(40 g) OPÇÃO 02 Shake Nutritivo batido no liquidificador com pedras de gelo Leite Desnatado com (200 ml) Banana(50 g) Mamão (40 g) Maçã(40 g) com Granola Tradicional(15 g) 1 copo pequeno 1 colher de chá 1 colher de sopa 3 unidades 3 fatias pequenas 1 copo 1 unid. pequena 1 fatia pequena ½ unidade 1 colher de sopa GRUPO 01 GRUPO 02 GRUPO 01 GRUPO 01 GRUPO 09 Lanche 9:30 Escola OPÇÃO 01 Suco de Cajú com(100 ml) Biscoito Integal (80 g) OPÇÃO 02 Barra de Cereal (100) 1 copo pequeno 10 unidades 4 unidades GRUPO 09 GRUPO02 GRUPO 09 Almoço 12:30 Casa OPÇÃO 01 Arroz Integral com(200 g) Cenoura(20 g) Feijão verde com (100 g) Abóbora(20 g) Picadinho de carne cozido (150 g) Salada: Repolho roxo com(40 g) Uva(25 g) Azeite de Oliva (20 ml) Suco de Manga OPÇÃO 02 Arroz Integral com(200 g) Feijão Branco(100 g) Peito de frango grelhado(120 g) Salada : Alface (50 g) Tomate(50 g) Pepino(50 g) Azeite de Oliva(20 ml) Suco de Laranja(180 ml) 6 colher de sopa 2 colher de sopa 1 concha 2 colher de sopa 5 colher de sopa 3 colher de sopa 5 unidades 1 colher de sopa 1 copo médio 6 colher de sopa 1 concha 1 pedaço médio 8 folhas pequenas 1 unid. peq. ½ unidade 1 colher de sopa 1 copo GRUPO 02 GRUPO 05 GRUPO 06 GRUPO 05 GRUPO 03 GRUPO 04 GRUPO 09 GRUPO 09 GRUPO 02 GRUPO 06 GRUPO 03 GRUPO 04 GRUPO 04 GRUPO 04 GRUPO 09 Lanche 15:00 Casa OPÇÃO 01 Mix de Nutritivo de Frutas batido no liquidificador Maçã (50 g) Melão (50 g) Melancia com (50 g) Mel por cima (5 ml) ½ unid pequena 1 fatia pequena 1 fatia pequena 1 c. sobremesa GRUPO 09 39 Água com gelo(250 ml) Termogênico e(35 g) Creatina(3 g) 0PÇÃO 02 Água com gelo batidos no liquidificador com Termogênico (30 g) Creatina(3 g) Goiaba(80 g) 1 copo médio 3 colher de sopa ½ colher de chá 3 colher de sopa ½ colher de chá 1 unidade GRUPO 09 Jantar 18:30 Casa 0PÇÃO 01 Shake Nutritivo Batido no liquidificador Morango (40 g) Banana(40 g) Pêra(40 g) Aveia m Flocos(20 g) Way Protein (30 g) BCAA (3 g) OPÇÃO 02 Arroz Integralcom (150 g) Milho (80 g) Filé de frango cozido(120 g) Salada: Alface(50 g) Manga(50 g) Batido no liquidificador com água Way Protein (30 g) BCAA (3 g) 4 unidades 1unidadade ½ unidade 1 colher de sopa 2 medidas 2 cápsulas 5 colher de sopa 1 xícara 1 pedaço médio 8 folhas pequenas ½unid. pequena 2 medidas 2 cápsulas GRUPO 09 GRUPO 02 GRUPO 06 GRUPO 03 GRUPO 04 GRUPO 09 Ceia 22:00 Casa OPÇÃO 01 Leite Desnatado com(100 ml) Pão Integral e (50 g) Requeijão Light(15 g) OPÇÃO 02 Iogurte desnatado com(180 ml) Morango(90 g) 1 copo 1 unidade 1 c. de sobremesa 1 copo 9 unidades GRUPO 01 GRUPO 02 GRUPO 01 GRUPO 09 40 CARDÁPIO QUANTITATIVO OPÇÃO 01 Alimentos Qtd (g/ml) Med. Cseira Energia (Kcal) Carb. (g) Prot. (g) Lip. (g) Leite Desnatado 300 ml 2 copos 108,00 15,90 10,80 0,30 Granola Tradicional 15 g 1c.sopa 57,00 11,25 1,2 0,75 Pão Integral 40 g 1 unidade 142,80 28,40 4,71 1,28 Requeijão Light 15 g 1c.sobremesa 39,75 0,56 1,59 3,47 Banana 40 g 1 unidade peq. 36,80 9,36 0,42 0,19 Arroz Integral 200 g 6c.sopa 153,52 89,12 3 2,68 Feijão Verde 100 g 1 concha 51,10 1,57 0,39 5,03 Carne Bovina 150 g 5c.sopa 262,77 ===== 43,55 0,58 Cenoura 20 g 2c.sopa 9 2,10 0,22 0,08 Pêra 40 g ½ unidade 23,60 6,04 0,16 0,16 Repolho Roxo 40 g 3 c. sopa 10,80 0,05 0,56 0,10 Maçã 50 g 1 / 2 unidade 29,50 7,65 0,10 0,18 Azeite 20 ml 1c.sopa 167,80 ===== ===== 20,00 Abóbora 20 g 2c.sopa 4,00 0,98 0,15 0,02 Aveia 20 g 1c.sopa 78,00 12,20 2,40 2,00 Biscoito 80 g 10 unidades 372,80 54,64 7,52 13,70 Suco de Cajú 100 ml 1 copo peq. 46,00 11,60 0,80 0,20 Café 5 g 1 c. de chá 9,95 1,77 0,70 0,01 Suco Manga 200 ml 1 copo médio 130,00 34,00 1,02 0,54 Mel 5 ml 1 c. sobremesa 15, 20 4,12 0,02 ==== Melancia 50 g 1 fatia peq. 12,50 3,10 0,25 0,05 Melão 50 g 1 fatia peq. 16,00 3,60 0,31 0,22 Morango 40 g 4 unidades 12,00 2,81 0,24 0,15 Queijo 40 g 3 fatias peq. 92,40 1,16 5,68 7,24 Torrada 80 g 3 unidades 342,56 68,13 11,30 1,92 Uva 25 g 5 unidades 17,75 4,45 0,17 0,15 Termogênico 30 g 3 c. sopa 101,14 19,71 4,37 0,6 Creatina 3 g ½ de chá ===== ===== 3,00 ==== Way Protein 30 g 2 medidas 120,00 2,00 24,00 2,00 Q.E 2471,74 kcal/dia 336,27 g/dia 128,03 g/dia 63,56 g/dia Q.R 2400 kcal/dia 330 g/dia 120 g/dia 66,66 g/dia %AD 102,98% 101,% 107,1% 95,34% 41 CARDÁPIO QUANTITATIVO OPÇÃO 02 Alimentos Qtd (g/ml) Med. Cseira Energia (Kcal) Carb. (g) Prot. (g) Lip. (g) Leite Desnatado 200 ml 1 copo 72 10,60 7,20 0,20 Granola 15 g 1 c. sopa 57,00 11,25 1,2 0,75 Azeite 40 ml 2c.sopa 353,60 ===== ===== 40 Maçã 40 g ½ unidade 23,60 6,12 0,08 0,14 Banana 50 g 1unid pequena 46,00 11,70 0,52 0,24 Arroz Integral 350 g 11 c.sopa 268,66 50,96 5,25 4,69 Feijão 100 g 1 concha 142,00 25,80 8,98 0,64 Frango 240 g 2 ped. médios 264,00 ===== 55,44 3,00 Alface 100 g 16 folhas peq. 13,00 2,10 1,02 0,19 Pêra 80 g 1 unidade peq. 47,20 12,08 0,31 0,32 Suco Laranja 180 ml 1 copo 84,60 21,24 1,69 0,22 Mamão 40 g 1 fatia peq. 15,60 3,93 0,24 0,06 Manga 50 g ½ unidade 32,50 8,50 0,26 0,14 Milho 80 g 3 c. sopa 103,20 22,24 2,64 0,64 Morango 90 g 9 unidades 27,00 6,33 0,55 0,33 Pepino 50 g ½ unidade 6,50 1,39 0,35 0,07 Tomate 50 g 1 unidade peq. 10,50 2,33 0,43 0,17 Barra Cereal 100 g 4 unidades 411,00 67,00 3,60 13,40 Goiaba 80 g 1 unidade 40,80 9,52 0,66 0,48 Iogurte 180 ml 1 copo 102,80 13,32 9,27 1,62 Termogênico 30 g 3 c. sopa 101,14 19,71 4,37 0,6 Creatina 3 g ½ de chá ===== ===== 3,00 ==== Way Protein 30 g 2 medidas 120,00 2,00 24,00 2,00 Q.E 2342,7 kcal/dia 308,12 g/dia 131,06 g/dia 69,9 g/dia Q.R 2400 kcal/dia 330 g/dia 120 g/dia 66,66 g/dia %AD 97,61 % 93,3% 109,2% 104,86 % Observações : 1=Se alimentar a cada três horas; 2=Procurar manter horários regulares de alimentação; 3=Evitar substituir as principais refeições por lanches rápidos; 4=Não ingerir líquidos durante as refeições; 5=Pratique atividade física pelo menos 5x por semana; (40minutos); 6=Consumir alimentos ricos em fibras (frutas com bagação, vegetais, feijão, aveia, pão integral, etc), além de ajudarem no funcionamento intestina, alinda ajudam na perda de peso; 42 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA: Peso: 100,65 kg Altura: 1,78 m IMC atual:31,85 Kg/m2 Classificação: IMC/Idade: Acima escore-z+ 2 = Obesidade Estatura/Idade: Acima do escore-z-2 = Estatura adequada para idade Peso ideal: 66,3 kg Objetivo da Dieta: Perda de peso Carboidrato: 55%Proteína: 20% Lipídeo: 25% 43 CASO CLÍNICO: Ana Karoline de Castro Araújo, 19 Anos, VET: 1400 Kcal/Dia APRESENTAÇÃO A. K. C. A; sexo feminino, adolescente, 19 anos, estudante de nutrição, residente em Teresina-PI. Procurou o serviço de Nutrição da Clínica Escola Carolina Freitas Lira dia 05 de Setembro de 2013, tendo como queixa principal o objetivo de perder peso através de reeducação alimentar, além disso, a mesma relata ser constipada com frequência evacuatória menor que 3 (três)vezes por semanas e sofrer com esofagite de grau leve. No momento da consulta a paciente afirmou possuir alergia alimentar a produtos do mar, como por exemplo, crustáceos, e possuir aversão alimentar à pequi e pouca preferência a mamão. Tem como preferência alimentar frutas como: goiaba, uva, morango. A paciente não fuma, não bebe, não pratica atividade física, não faz uso de medicamento, acorda mais ou menos as 08:00 e 09:00 horas da manhã, relatando que neste horário não sente fome, por este motivo raramente faz o desjejum e nunca faz o lanche da manhã e costuma dormir às 23:00 horas. Baseado nos dados da avaliação antropométrica a paciente apresenta-se com Sobrepeso (escore-z> + 1) e Estatura adequada para Idade (escore-z> - 2); sendo por meio da caderneta do adolescente, do MS, 2009; e Circunferência da Cintura normal, com valor de 79 cm. A paciente retornará ao consultório com7 (sete) dias para receber o Plano Alimentar, onde de acordo com o objetivo da paciente é perda de peso e melhora das patologias relatadas, apresentando, portanto, dieta com características: Hipocalórica, Normoglicídica, Normoprotéica e Normolipídica. 44 INTRODUÇÃO CONSTIPAÇÃO INTESTINAL A constipação intestinal constitui-se num problema populacional não só pela freqüência com que ela se apresenta como pela persistente dificuldade de se definir o que seja, porém um dos conceitos mais utilizados é como um determinado incômodo, relacionado à evacuação difícil ou insatisfatória ou incompleta, tendo como manifestações clínicas e diagnósticas o esforço excessivo para evacuar, fezes endurecidas e em cibalos, período prolongado entre uma e outra evacuação, (menos que três movimentos intestinais na semana), sensação de ânus estreito, associados ou não à distensão abdominal com ou sem flatulência. (JÚNIOR, 2005; GOMES, 2009). Pode estar associada a várias causas, porém as mais conhecidas e mais aceitas são: causas primárias que podem ser: hábito alimentares, aspectos culturais, controle sistemático da defecação e as causas secundárias podem citar uso crônico de certas medicações (como por exemplo, corticosteróides), doenças endócrinas (por exemplo, hipotireoidismo) e problemas neurológicos (por exemplo, disfunção do mecanismo da defecação) (JÚNIOR, 2005). A fisiopatologia da constipação se inicia a partir do reflexo da defecação, ou seja, com a chegada do bolo fecal na ampola retal, gerando a dilatação do reto e consequentemente estimulando os receptores sensíveis ao estiramento, a partir destes receptores é determinado o relaxamento do esfíncter anal interno, neste momento, o indivíduo pode decidir pela contração voluntária do esfíncter externo até chegar ao local apropriado para defecar, caso as fezes não sejam eliminadas causam dilatação da parede retal e progressiva de sua sensibilidade, ou seja, ocorre o acúmulo de fezes no reto causando, portanto um ciclo vicioso com eliminação dolorosa de fezes endurecidas e calibrosas e inibição da evacuação (GOMES, 2009). Para o tratamento da constipação intestinal divide-se em farmacológico, na qual só é indicado caso o tratamento não farmacológico não aliviou a constipação, e deve ser feito uma suplementação comercial com fibras (até 20 -25 g/dia), sendo que a adesão a suplementos com fibras é pequena devido a flatulência, distenção, plenitude e gosto desagradável (GOMES, 2009). O tratamento não farmacológico da constipação se constitui na adaptação da dieta, sendo rica em fibras, presente em alimentos como: farelo de trigo não processado ou farelo de arroz, cereais integrais, pão arroz e macarrão integral, legumes, verduras, frutas, semente de linhaça, ingestão habitual de líquidos, 45 sendo de no mínimo 2,7 L/dia e pratica diária de exercícios físicos. Além de alimentos funcionais, como probióticos que melhoram na digestibilidade dos alimentos, principalmente dos nutrientes como proteínas e lipídios, além disso, farão parte da microflora intestinal, responsável por aumentar o volume das microvilosidades do intestino, aumentando a superfície de contato para absorção, já os prebióticos apresentam funções importantes contra a obstipação pois atuam na manutenção da flora intestinal e contribuir com a consistência normal das fezes. ESOFAGITE A esofagite é distúrbio, que faz parte de um grupo de distúrbios denominados de Refluxo Gastroesofágico (DRGE), é uma das afecções orgânicas mais comuns do tubo digestivo. O Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico (CBDRGE) definiu a DRGE como uma afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro variável de sintomas e/ou sinais esofagianos e/ou extraesofagianos, associados ou não a lesões teciduais. (CHINZON, et. al; 2003). É uma inflamação do esôfago, que se localiza entre a garganta e o estômago e que causa muito desconforto. Evolui clinicamente como doença crônica, com períodos de exacerbação e sintomas gastrointestinais altos (FEY, et. al; 2012). As principais manifestações clínicas são: regurgitação ácida e pirose (azia), ou seja, sensação de queimação retroesternal que se irradia do manúbrio do esterno à base do pescoço, podendo atingir a garganta e algumas vezes a pirose tem localização baixa, irradiando-se para a região epigástrica (CHINZON, et. al; 2003). A história natural da DRGE ainda não é bem compreendida: embora os sintomas sejam crônicos e recorrentes, na maioria dos pacientes a esofagite não progride com o passar do tempo. A esofagite leve é classificada de acordo com Chinzon, et. al; 2003, em esofagite de Savary-Miller modificada de grau 1 caracterizada por uma ou mais erosões lineares ou ovaladas em uma única prega longitudinal e de Los Angeles grau A caracterizada como uma ou mais erosões menores do que 5 mm. Sendo que paraestes casos pode ser usado como tratamento medicamentos o emprego de bloqueador de receptor H2 da histamina (BH2). Para o diagnóstico da esofagite é realizado tendo como base o histórico dos sintomas, além de exames que incluem raio-X, endoscopia digestiva, em alguns casos é necessário a biópsia. 46 O tratamento tem como objetivo o alívio dos sintomas, a cicatrização das lesões e a prevenção de recidivas e complicações. Pode ser feito de duas formas, uma com medidas comportamentais e outra como medida farmacológica. A primeira medida pode ser feita pela educação dos pacientes para as modificações que deve impor ao seu estilo de vida, como: redução do peso corporal em pessoas com sobrepeso ou obesos, moderar a ingestão de alimentos, como: gordurosos, cítricos, café, bebidas alcoólicas, bebidas gasosas, menta, hortelã, produtos à base de tomate e chocolate. Evitar refeições copiosas, evitar deitar-se nas duas horas posteriores às refeições, suspensão do fumo, cuidados especiais com medicamentos potencialmente “de risco”, como colinérgicos, teofilina, bloqueadores de canal de cálcio e elevação da cabeceira da cama em 15 cm (CHINZON, et. al; 2003). COUTO,et. al. 2011 ainda acrescenta que certos tipos de alimentos como leite, ovo, peixe/marisco, frutos secos/amendoim, soja e trigo deve ter evicção da dieta por serem conhecidos como mais alergênicos. Para a última medida indica-se o uso de alguns medicamentos como: Antiácidos ou alcalinos (hidróxido de alumínio ou magnésio), omeprazol, pantoprazol, domperidona e etc. Ou seja, medicamentos que diminuam a acidez estomacal (CHINZON, et. al; 2003). 47 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Nome:A .K .C .A Sexo: Feminino Idade: 19 anos.Profissão: Estudante de Nutrição Objetivo da Consulta: Perda de peso, reeducação alimentar, melhorar constipação intestinal e esofagite. Histórico Clínico Cirurgias: Nunca fez. Medicamentos: Não faz uso Atividade Física: Não pratica. Álcool: Não bebe Fumo: Não fuma História Familiar: Paciente relata não possuir familiares com patologias Suplementos Alimentar: Não faz uso. Anamnese Funcionamento Intestinal: Constipada (2x/semana) Noite: Prefere jantar Alergias Alimentares: Frutos do mar, como crustáceos. Preferências Alimentares: Goiaba, Uva, Morango. Aversão Alimentar: Pequi, mamão (pouca aceitação). Consumo de: Sal: Pouco Açúcar: Muito Óleo: Pouco Água: Pouco (4 copos/dia) Avaliação antropométrica Peso: 67,25 kg Altura: 1,65m Idade: 19 anos C.C: 79 cm Peso Ideal: 59,89kg IMC: 24,7 kg/m 2 Diagnóstico Nutricional Circunferência da Cintura = Normal Estatura por idade (A/I): acima do escore-z : - 2 = Estatura adequada para Idade. IMC por idade (IMC/I): acima do escore-z : + 1 = Sobrepeso 48 Cálculo do Gasto Energético Basal e Valor Energético Total de acordo com FAO/OMS 1985 Idade: 18-30 anos: Feminino: 14,7 x P + 496 GEB = 14,7 x 59,89 kg + 496 = 1376, 38 VET = Geb x F. Atividade = 1376, 38 x 1.4 = 1926,93 Kcal – 500 kcal = 1426, 93 +/- 1400 KCAL/DIA Idade: 18-30 anos: Feminino: 13,3 x P + 334 x h(m) + 35 GEB = 13,3 x 59,89 + 334 x 1,65 + 35 = 1382,63 VET = Geb x F. Atividade = 1382,63 x 1.4 = 1935,68 kcal – 500 kcal = 1435, 68 +/- 1400 KCAL/DIA Distribuição dos Macronutrientes (DRI, 2005) Carboidratos (45% a 65%): 60 % de 1.400 Kcal = 840 kcal ÷ 4 = 210g. Proteínas (10% a 35%): 20 % de 1.400 Kcal= 280 kcal ÷ 4 = 70g. Lipídios (20% a 35%): 20 % de 1.400 Kcal = 280 kcal ÷ 9 = 31,1g. 49 CONSUMO ALIMENTAR HABITUAL REFEIÇÃO ALIMENTOS QUANTIDADE (g/ml) DESJEJUM 8:00 / 09:00 Casa Suco de Acerola ou Suco de Cajú com Açucar e Biscoito Cream-Cracker 1 copo de 200 ml 1 colher de sobremesa 3 unidades LANCHE NÃO FAZ ALMOÇO 12:00 / Casa Arroz Branco Feijão Carne bovina assada ou cozida Salada Crua: Alface Tomate 2c.servir 1 concha 1½pedaço 1-2 folhas 1 unidade LANCHE 14:30 / 15:00 Faculdade Suco de Cajú ou Suco de Maracujá com Misto ou Bolo (Romeu e Julieta) 1 copo de 200 ml 1 copo de 200 ml 1 unidade 1 fatia JANTAR 21:00 / Casa Arroz Branco Feijão Carne bovina assada ou cozida Salada Crua: Alface Tomate 1c.servir 3 c. sopa 1pedaço 1 folhas ½unidade CEIA 23:00 / Casa Iogurte Tradicional (Activia) 1 copo de 100 ml 50 CARDÁPIO QUALITATIVO Refeições Alimentos Medida Caseira Substituição Desjejum 7:00 Casa OPÇÃO 1 Leite desnatado líquido (150 ml) Café solúvel (4 g) Cuscuz (60 g) Requeijão Light (15 g) Goiaba (90 g) OPÇÃO 2 Leite desnatado líquido com (150 g) Café solúvel (4 g) Bolo de sal (60 g) Melão (100 g) 1 xícara média 1 colher de chá 1 fatia média 1 colher sopa 1 unidade média 1 xícara média 1 colher de chá 1 fatia média 1 fatia pequena GRUPO 01 --------------- GRUPO 02 --------------- GRUPO 09 GRUPO 01 --------------- GRUPO 02 GRUPO 09 Lanche 9:30 Casa OPÇÃO 1 Melancia (120 g) OPÇÃO 2 Pêra com casca (120 g) 1 fatia média 1 unidade média GRUPO 09 GRUPO 09 Almoço 12:00 Casa OPÇÃO 1 Arroz integral (120 g) Feijão carioca (100 g) Carne bovina grelhada (80) Salada: Alface picada (20 g) Pepino com (30 g) Azeite de oliva (8 ml) Suco de maracujá (120 ml) OPÇÃO 2 Arroz integral (140 g) Feijão carioca com (80 g) Abóbora (50 g) Peito de Frango Grelhado (90 g) Salada: Alface picada (10 g) Cenoura (50 g) Suco de laranja (100 ml) 6 colher de sopa 1 concha 1 pedaço pequeno 2 folhas médias 3 colher de sopa 1 c. de sobremesa 1 copo pequeno 7 colher de sopa 4 colher de sopa 1 fatia pequena 1 pedaço pequeno 1 folha média 4 colher de sopa 1 copo pequeno GRUPO 02 GRUPO 06 GRUPO 03 GRUPO 04 GRUPO 04 -------------- GRUPO 09 GRUPO 02 GRUPO 06 GRUPO 05 GRUPO 03 GRUPO 04 GRUPO 05 GRUPO 09 Lanche 15:00 FSA OPÇÃO 1 Suco de caju (150 ml) Sanduíche natural :Pão integral (50 g) Tomate (10 g) Peito de frango desfiado (10 g) OPÇÃO 2 Salada de Frutas Manga bem madura (50 g) Maçã com casca (50 g) Uva roxa com (50 g) 1 copo médio 2 fatias 1 colher de sopa 1 colher de sopa 1 fatia média 1 / 2de uma maçã 8 unidades GRUPO 09 GRUPO 02 GRUPO 04 GRUPO 03 GRUPO 09 GRUPO 09 GRUPO 09 Jantar 19:00 Casa OPÇÃO 1 Arroz Integral (100 g) Peixe cozido com (80 g) 5 colher de sopa 1 pedaço pequeno GRUPO 02 GRUPO 03 51 Salada: Acelga picada (80 g) Repolho (40 g) Abacaxi (90 g) OPÇÃO 2 Arroz Integral com (100 g) Carne bovina moída cozido c/ (70 g) Chuchú (30 g) Salada: Alface picada (20 g) Beterraba (20 g) Ameixa (60 g) 3 folhas grandes 4 colher de sopa 1 fatia média 5 colher de sopa 3 colher de sopa 3 colher de sopa 2 folhas médias 2 colher de sopa 1 unidade média GRUPO 05 GRUPO 04 GRUPO 09 GRUPO 02 GRUPO 03 GRUPO 05 GRUPO 04 GRUPO 05 GRUPO 09 Ceia 21:30 Casa OPÇÃO 1 Suco de Acerola (150 g) Biscoito Integral (50 g) OPÇÃO 2 Iogurte desnatado com (100 g) Morangos cortados (50 g) 1 copo médio 7 unidades 1 copo pequeno 5 unidades GRUPO 09 GRUPO 02 GRUPO 01 GRUPO 09 52 CARDÁPIO QUANTITATIVO OPÇÃO 01 Alimentos Quant. (g/ml) Kcal PTN (g) LIP (g) CHO (g) Leite desnatado 120 43,2 4,32 0,12 6,36 Café solúvel 4 5,6 0 0 1,4 Cuscuz 60 67,8 1,32 0,42 15,18 Requeijão light 15 34,65 1,59 2,64 1,05 Goiaba 90 48,6 0,99 0,36 11,7 Melancia 120 39,6 1,08 0 9,72 Suco de Maracujá 120 46,8 0,96 0,24 11,52 Arroz integral 220 288,09 5,632 4,334 56,232 Feijão Carioca 100 76 4,8 0,5 13,6 Acelga 80 16,8 1,12 0,08 3,68 Alface 20 2,8 0,28 0,02 0,48 Repolho 40 6,8 0,36 0,04 1,56 Pepino 30 3 0,27 0 0,6 Azeite de oliva 8 70,72 0 8 0 Carne bovina 80 172 21,84 8,72 0 Suco de acerola 150 49,5 1,35 0,3 12 Suco de Cajú 150 55,5 0,75 0,3 14,1 Peixe Cozido 80 78,4 18,32 0,56 0 Peito de frango cozido 10 16,3 3,15 0,32 0 Pão Integral 50 126,5 4,7 1,85 24,95 Tomate 10 2,1 0,08 0 0,51 Abacaxí 90 43,2 0,81 0,09 11,07 Biscoito Integral 50 120 2,1 5,275 16 Q. E 1413,96 75,822 34,169 211,712 Q. R 1.400,00 70 31,1 210 %A. D 100,9971 % 108,3171 % 109,8682 % 100,8152 % OPÇÃO 02 Alimentos Quant(g/ ml) Kcal PTN (g) LIP (g) CHO (g) Leite desnatado 150 54 5,4 0,15 7,95 53 Café solúvel 4
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