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RELATÓRIO DECONCLUSÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM NUTRIÇÃO 
CLÍNICA SUPERVISIONADO NA CLÍNICA ESCOLA CAROLINE FREITAS 
LIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA - PI 
OUTUBRO -2013 
 
FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA 
CURSO: BACHARELADO EM NUTRIÇÃO 
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA 
SUPERVISORA: Profª. ANA CAROLINE FERNANDES 
 
1 
 
ALLINY SILVA DE OLIVEIRA 
ANTONIA TELES DOS SANTOS 
FRANCIELDA MACHADO DO N. DE CARVALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM 
NUTRIÇÃO CLÍNICA SUPERVISIONADO NA CLÍNICA ESCOLA 
CAROLINE FREITAS LIRA 
 
 
Trabalho de Conclusão de estágio (TCE), 
apresentado a Faculdade Santo 
Agostinho–FSA, como parte dos 
requisitos de estágios supervisionados em 
Nutrição. 
 
Orientadora de Campo: 
Nutricionista: Prof.ª. Ana Caroline 
Fernandes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA - PI 
OUTUBRO -2013 
 
2 
 
 
 
 
“Se enxerguei mais longe foi porque 
me apoiei nos ombros de gigantes...” 
(Isaac Newton) 
 
3 
 
DEDICATÓRIA E AGRADECIMENTOS 
 
Dedicamos este trabalho aos nossos pais pelo apoio, carinho e confiança em nós 
depositado. E agradecemos em primeiro lugar a Deus, por ter nos dado forças, proteção 
e paciência, pois é a Ele que recorremos para conquistar aquilo que parece impossível 
aos olhos do homem. E em segundo aos nossos irmãos, familiares, amigos e todos 
aqueles que de alguma forma ajudaram para a concretização deste trabalho. 
A nossa orientadora de campo Professora e Nutricionista Ana Caroline Fernandes 
pela força e incentivo. 
O nosso muito obrigado a todos. 
 
 
Alliny Silva de Oliveira 
Antonia Teles dos Santos 
Francielda Machado do N. de Carvalho 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
1.0 APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 07 
2.0 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 08 
3.0 OBJEIVOS .............................................................................................................. 10 
3.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................... 10 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 10 
4.0 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ......................................................... 11 
5.0 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS ............................... 12 
6.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 13 
6.1 ESTUDO DE CASO CLÍNICO ...................................................................... 14 
6.2 CASO CLÍNICO/PACIENTE ........................................................................ 15 
7.0 COMENTÁRIOS CRÍTICOS E SUGESTÕES .................................................. 16 
8.0 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 17 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 18 
ANEXOS ....................................................................................................................... 22 
 
5 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 01 - Pacientes atendidos de acordo com seus objetivos ................................... 13 
Tabela 02 - Casos clínicos Atendidos no período do estágio clínico em Nutrição ..... 14 
 
6 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
FSA – Faculdade Santo Agostinho 
TCE – Trabalho de Conclusão de Estágio 
PI -- Piauí 
KCAL – Quilocalorias 
IMC – Índice de Massa Corpórea 
C.C – Circunferência da Cintura 
CHO – Carboidratos 
PTN – Proteínas 
LIP – Lipídios 
VET – Valor Energético Total 
% - Porcentagem 
= - Igual 
MG/DL – Miligrama por Decilitro 
CM- Centímetro 
G – Grama 
H – Altura 
H² -Altura ao Quadrado 
KG – Quilograma 
M² - Metro Quadrado 
PI – Peso Ideal 
DCNT – Doenças Crônicas Não-Transmissíveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1.0 APRESENTAÇÃO 
 
O estágio é um período de aprendizado, comumente prestado por estudantes 
visando o aprimoramento profissional na sua área de estudo, além de ser um dos 
requisitos básicos para a conclusão de um curso. É essencial e importante, pois é 
considero uma oportunidade para que estudantes coloquem em prática os conhecimentos 
adquiridos em sala de aula, de maneira que possam vivenciar no dia a dia a teoria.Foi 
legitimado pela Lei no 6.494/77 e regulamentado pelo Decreto no 87.497/82, 
posteriormente alterado pelo Decreto no 2.080/96 (INSTITUTO EUVALDO LODI, 
2010). 
A Legislação Brasileira em especial na Constituição Federal considera o estagio 
como a importância da integração entre os estudos e a vida profissional, ou seja, é uma 
aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionada ao estudante pelas 
participações em situações reais de vida e de trabalho, sendo realizadas na comunidade 
em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito publico ou privado sob a 
responsabilidade e coordenação de instituições de ensino (INSTITUTO EUVALDO 
LODI, 2010). 
O Estágio divide-se em obrigatório e não obrigatório. Sendo o Estágio 
Obrigatório parte integrante do currículo do Curso de Nutrição, considerado como 
atividade curricular individual obrigatória e do qual depende a outorga de grau e o 
respectivo registro do diploma de Conclusão do Curso.A carga horária deverá ser 
cumprida em situações reais de vida e de trabalho obedecendo alguns aspectos como 
pontualidade e assiduidade, iniciativa e criatividade no desenvolvimento das atividades 
do estágio, capacidade de auto avaliação e disposição para mudanças, postura ética e 
profissional. 
O estágio em Nutrição Clínica é realizado em unidades hospitalares/clinicas e 
tem como meta proporcionar ao aluno a aplicação prática dos conhecimentos teóricos 
prestando assistência dietoterápica a indivíduos enfermos, compreendendo atividades 
como: anamnese alimentar, avaliação nutricional, evolução dietoterápica, prescrição e 
cálculo de dieta e orientações nutricionais. 
O estágio em Nutrição Clínica ocorreu entre os meses de Agosto a Outubro de 
2013, na Clínica Escola Carolina Freitas Lira, Situada na Av. Barão de Gurguéia, 
Teresina-PI. 
 
8 
 
2.0 INTRODUÇÃO 
 
A Nutrição é a ciência que estuda a composição dos alimentos e as necessidades 
nutricionais de cada indivíduo, além dos processos pelos quais o organismo ingere, 
absorve, transporta, utiliza e excreta os nutrientes. (LAGO, 2011). A nutrição constituem 
requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afirmação 
plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, com qualidade de vida e 
saúde. (OMS, 2006) 
 Uma alimentação balanceada tem como objetivo principal promover o bom 
funcionamento do corpo, uma ingestão de alimentos equilibrada tanto em quantidade 
como em qualidade, proporcionando ao organismo energia e nutrientes necessários para 
o desempenho de suas funções, manutenção e promoção da saúde. A escolha do 
nutriente correto através da dieta tem papel fundamental no tratamento e controle das 
manifestações de patologias crônicas. (LAGO, 2011). 
A Nutrição clínica é a área da nutrição pela qual são tratadas as diversas doenças, 
que acometem o ser humano, através da alimentação, atua também prevenindo o 
aparecimento de doenças por meio de uma alimentaçãosaudável e de forma terapêutica 
e no controle de doenças crônicas. (BATISTA, 2013) 
O atendimento de nutrição clinica é realizado pelo profissional nutricionista a 
nível ambulatorial (consultórios particulares ou públicos, clínicas, asilos, creches, spa's) 
ou hospitalar (enfermarias, bancos de leite humano, lactários). A Nutrição Clínica 
divide-se em algumas áreas tais como: Nutrição Materno-Infantil, Nutrição enteral e 
parenteral, Nutrição em Geriatria, Nutrição em Banco de Leite humano, Nutrição em 
Lactário e SPAs e Nutrição no pré e pós-operatório. (OLIVEIRA, 2012) 
O atendimento ambulatorial em nutrição visa oferecer um atendimento 
nutricional especializado, que engloba avaliação nutricional, elaboração de plano 
alimentar, orientação dietética e acompanhamento nutricional sequencial para indivíduos 
que desejam reeducação alimentar para proporcionar saúde e bem–estar. Na consulta é 
realizada uma anamnese completa por meio da avaliação da história clínica, exames 
bioquímicos, exame físico, hábitos e preferências alimentares, avaliação antropométrica 
através do peso e circunferências da cintura. É também avaliação da composição 
corporal pelo exame de bioimpedância corporal segmentada que mede o percentual de 
gordura total, massa muscular, água total e o percentual de gordura por parte do corpo. 
Diante dos resultados é prescrito um plano alimentar baseado nas necessidades 
 
9 
 
nutricionais do paciente e seus objetivos para garantir uma alimentação saudável e bem-
estar, o cuidado nutricional é voltado para todos os ciclos da vida, da gestação ao 
envelhecimento, para indivíduos saudáveis e com doenças específicas. (BATISTA, 
2013) 
 
 
 
10 
 
3.0 OBJETIVOS 
 
3.1 OBJETIVO GERAL 
Possibilitar aos alunos a habilidade de desenvolvimento do conhecimento teórico 
conduzindo-o a prática. 
 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Permitir ao acadêmico o conhecimento da realidade de sua profissão; 
 Propiciar aos estudantes complementação educacional e prática profissional; 
 Prescrever dietas em diferentes condições clínicas e nutricionais; 
 Manter ou recuperar o estado nutricional do paciente, minimizando os efeitos da 
patologia; 
 Prestar assistência dietoterápica; 
 Propiciar subsídios para que os alunos possam planejar, coordenar, executar e 
avaliar ações que promovam a prevenção da saúde dos pacientes; 
 Acompanhar a evolução do paciente. 
 
 
 
 
11 
 
4.0 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 
 
O Serviço Escola Integrado de Saúde Carolina Freitas Lira (SIS), foi inaugurada 
em março de 2010, sendo mais um projeto ambicioso e bem sucedido da Faculdade 
Santo Agostinho-FSA. A Clínica Escola fica localizada na Avenida Barão de Gurguéia, 
Bairro São Pedro, Zona Sul da Capital de Teresina-PI, sendo uma instituição privada, 
sem fins lucrativos. 
Integra áreas de serviço da saúde com atendimento terapêutico nas áreas de 
Fisioterapia com atendimento: (neurofuncional pediátrico e adulto, pneumofuncional, 
cardiofuncional, hidroterapia, traumato-ortopédia funcional, dermatofuncional e 
urogineco-obstetrícia funcional), Nutrição com atendimento nutricional nas diferentes 
fases da vida de pessoas sadias ou com patologias (diabetes, obesidades, cardiovascular, 
hepatopatias e renais), na Enfermagem com: (consultas e programas especiais de saúde) 
e Farmácia com: (acompanhamento farmacoterapêuticos de pacientes e orientações 
sobre o uso correto de medicamentos). 
O atendimento da saúde do Serviço Escola é formado por acadêmicos de cada 
área citada e Professores Supervisores também formado em cada área. Sendo que na área 
da Nutrição os acadêmicos atuam no atendimento tanto de crianças, jovens, 
adolescentes, idosos e gestantes, prestando assistência dietoterápica a indivíduos tanto 
enfermos como sadios. 
O atendimento do Serviço Escola Integrado de Saúde Carolina Freitas Lira tem 
como objetivo promover a cidadania por meio da responsabilidade social, em uma ação 
conjunta no sentido de promover o bem-estar da população de Teresina, nos vários 
níveis de atuação da saúde: promoção, prevenção e reabilitação, proporcionando a 
aproximação do aluno com a realidade local.Atendendo às demandas de saúde da 
comunidade, por meio da inserção dos alunos na prática em atividade de ensino, 
iniciação à pesquisa e extensão, colocando em prática o conhecimento na área da área da 
por meio da supervisão de professores da Instituição (FSA), tendo como público alvo 
crianças, adolescentes, adultos, idosos. 
O Serviço Escola Integrado de Saúde Carolina Freitas Lira(SIS), possui uma 
estrutura completamente adaptada para receber idosos, cadeirantes e portadores de 
necessidades especiais, possuindo salas equipadas, modernas instalações e uma piscina 
com estrutura para práticas fisioterápicas. 
 
 
12 
 
5.0 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS 
 
1º ATIVIDADE: 
Explicação das normas da Clínica Escola e do estágio. 
2º ATIVIDADE: 
Treinamento de consultas para saber como é o atendimento de pacientes na Clínica 
Escola. 
3º ATIVIDADE: 
Treinamento do exame de bioimpedância com o auxílio de um programa no computador. 
4º ATIVIDADE: 
Realização de uma pesquisa sobre o consumo alimentar dos pacientes adultos atendidos 
na Clínica Escola durante a consulta. 
5º ATIVIDADE: 
Foi realizada uma discussão e uma resenha do artigo: Diagnóstico do estado nutricional 
dos atletas da Equipe Olímpica Permanente de Levantamento de Peso do Comitê 
Olímpico Brasileiro (COB). 
6º ATIVIDADE: 
Atendimentos à pacientes em situações diversas de patologias, com seguida elaboração 
de cardápio específico para cada caso; 
7º ATIVIDADE: 
Todas as sextas- feiras eram realizadas apresentações de casos clínicos. 
8º ATIVIDADE: 
Reposição do estágio com os alunos do 4º período para orientação de como fechar 
cardápio. 
 
 
 
 
 
13 
 
6.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A promoção da alimentação saudável é uma diretriz da Política Nacional de 
Alimentação e Nutrição e uma das prioridades para a segurança alimentar e nutricional 
dos brasileiros. Uma alimentação saudável é aquela que atende todas as exigências do 
corpo, ou seja, não está abaixo nem acima das necessidades do nosso organismo. Além 
de ser a fonte de nutrientes, a alimentação envolve diferentes aspectos, como valores 
culturais, sociais, afetivos e sensoriais. (DUTRA, 2007) 
Para termos uma boa qualidade de vida é necessária uma alimentação 
equilibrada, tanto na quantidade como na qualidade, alimentos variados, ricos em 
nutrientes e que proporcionem o bem estar e saúde do corpo humano. 
O estagio clínico que vivenciamos nos proporcionou desenvolver os 
conhecimentos teóricos aprendidos em sala de aula, mostrando a importância em aliar a 
pratica aos conteúdos, pois o estágio clínico é essencial para o acadêmico, porque 
aproxima a realidade na qual iremos vivenciar em nosso futuro como então profissionais 
de nutrição. 
 
TABELA 01. Pacientes atendidos de acordo com seus objetivos. 
PACIENTES FAIXA 
ETÁRIA 
OBJETIVOS PATOLOGIAS 
04 Adolescentes Perda de peso 
Ganho de peso 
Ganho de massa muscular 
Sobrepeso 
Obesidade 
Constipação 
Esofagite 
 
 
13 
 
 
Adultos 
Perda de peso 
Ganho de peso 
Suprir ferro 
Reeducação alimentar 
Ganho de massa muscular 
Realizar bioimpedância 
Sobrepeso, 
Obesidade, 
Constipação 
Hipercolesterolemia 
Artrite 
Hérnia de Disco 
Hipertensão 
Fonte: Serviço Escola Integrado de Saúde “Carolina Freitas Lira”. 
 
A tabela 01 mostra que os pacientes das duas faixas etárias que procuraram 
atendimento no Serviço Integrado de SaúdeCarolina Freitas Lira (SIS), tinham sempre 
objetivos em comum, a perda de peso ou ganho de peso, presença de constipação 
 
14 
 
intestinal e ganho de massa muscular. Pode-se perceber ainda que a maioria dos 
pacientes erma em número maior de pacientes do sexo feminino e com faixa etária de 
adultos. 
A tabela 02, mostra dezessete (17) atendimentos realizados no Serviço Integrado 
de Saúde Carolina Freitas Lira (SIS), com faixa etária entre 16 a 58 anos, sendo que 
destes pacientes atendidos, treze (13), tinham como objetivos perda de peso, dois (2) 
com objetivo de ganhar peso, quatro (04) queriam melhorar constipação intestinal, além 
de objetivos como reeducação alimentar, ganhar massa muscular, suprir deficiência de 
ferro, diminuir colesterol total, melhorar esofagite e realizar o exame de bioimpedância. 
Ao observar o aspecto geral das tabelas, pode-se perceber que a maioria dos 
pacientes tinham em comum o objetivo pela perda de peso. E segundo a FAO/OMS, 
2003, o excesso de peso corporal é o sexto fator de risco mais importante para doenças 
crônicas não transmissíveis em todo o mundo. 
Com isto, pode-se ter uma base que além da procura pelo serviço de Nutrição 
para cumprir os objetivos desejados por eles, que é fato do emagrecimento, a maioria 
dos pacientes demonstrava preocupação com a saúde, pois também procuravam uma 
reeducação alimentar para melhorar suas patologias, como por exemplo, melhorar 
constipação intestinal, diminuição nos valores de colesterol, suprir carência de ferro 
dentre outros. Isto porque relatavam também maus hábitos alimentares, realização de 
poucas refeições ao dia com grande volumes de alimentos e com grandes intervalos 
entre as refeições, ausência da prática de exercícios físicos, além de outros fatores 
agravantes, como uso crônico de medicamentos dentre outros. Por isso o profissional de 
nutrição é um importante aliado para a população que busca melhores hábitos 
alimentares e por uma melhor qualidade de vida. 
 
6.1 ESTUDO DE CASO CLÍNICO 
TABELA 02. Casos clínicos Atendidos no período do estágio clínico em Nutrição 
PACIENTES SEXO IDADE OBJETIVO 
E. P. S Feminino 30 anos Perda de peso 
M. D. G Feminino 25 anos Ganho de peso 
A. V. F Feminino 19 anos Ganho de peso 
C. B. C Feminino 25 anos Perda de peso 
F. L. M Feminino 24 anos Perda de peso 
 
15 
 
F. V. B. S Feminino 20 anos Perda de peso e suprir carência de ferro 
M. L. O Feminino 27 anos Perda de Peso, Melhorar Constipação 
D. O. B Masculino 16 anos Perda de Peso 
A. K. C. A Feminino 19 anos Perda de peso, Reeducação Alimentar, 
Melhorar Constipação, Melhorar 
Esofagite 
M. E. B. S Feminino 49 anos Perda de peso, Reeducação Alimentar, 
Melhorar Constipação, Diminuir 
Colesterol Total 
R. M. R. S. D Feminino 58 anos Perda de peso, Melhorar Constipação 
A. A. R. A Masculino 21 anos 
 
Reeducação Alimentar, Ganha Massa 
Muscular 
M. C. R. N Feminino 18 anos Perda de peso 
T. B. A Feminino 23 anos Realizar Bioimpedância 
E. N. C. S Feminino 25 anos Perda de peso 
M. C. C. S. S Feminino 25 anos Perda de peso 
D. O. S Feminino 22 anos Perda de peso 
Fonte: Serviço Escola Integrado de Saúde “Carolina Freitas Lira”. 
 
6.2 CASO CLINICO: ANDRESSA VIEIRA FREITAS, 19 ANOS, 2.300 
KCAL/DIA. 
 
A.V.F., sexo feminino, adolescente, 19 anos, Estudante, residente em Teresina-
PI. Sua queixa principal ganhar peso, não possui doença, não pratica Atividade Física, 
paciente relata possuir familiares com Hipertensão, em seu 2º grau de parentesco (avós), 
a mesma diz não gostar de carne vermelha, não possui caso de alergia, não ingere bebida 
alcoólica, não fuma e possui funcionamento intestinal normal. A paciente apresentou 
altura de 1,65m, peso 51,80kg e circunferência da cintura 68 cm. 
De acordo com a avaliação antropométrica, baseado na caderneta do adolescente 
a paciente apresentou-se com Eutrófia, com E/I adequada para idade e Circunferência da 
Cintura normal. Em relação à característica da dieta: Hipercalórica, Normoglicídica, 
Normoprotéica e Normolipídica. A paciente não costuma fazer o lanche da manhã, nem 
ceia, tudo isso foi acrescentado, além de frutas, verduras e orientações nutricionais. 
 
 
16 
 
7.0 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES 
 
 Definir um horário para o lanche dos estagiários; 
 Organizar melhor a distribuição dos alunos nos locais de estágio, para evitar que o 
estágio da Clínica Escola Carolina Freitas Lira fique superlotado; 
 Aumentar a quantidade de aparelhos de bioimpedância; 
 Visitar pacientes hospitalizados para adquirir novos conhecimentos sobre a 
fisiopatologia relacionada com a dietoterapia; 
 Criar pastas para as fichas dos pacientes em ordem alfabética. 
 
 
17 
 
8.0 CONCLUSÃO 
 
A aplicação da prática é essencial e inerente ao exercício profissional, pois além 
de abordamos no dia-dia o que aprendemos durante quase quatro anos, ainda nos 
proporciona o contato direto com pacientes, tanto sadios como enfermos.Com isso o 
estágio em Nutrição Clínica proporciona um complemento de extrema importância a 
bases teóricas vista em sala de aula. Concluindo assim então, que a convivência no 
Serviço Escola Integrado de Saúde Carolina Freitas Lira foi de extrema importância para 
percebermos as atividades que se enquadram nas funções de um Nutricionista Clínico e 
nos prepare para sua formação profissional. Muitas foram às informações e experiências 
adquiridas que serviram para crescermos profissionalmente e percebermos a importância 
do profissional de Nutrição na área clínica. 
 
 
 
18 
 
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22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
23 
 
CASO CLÍNICO: Maria de Lourdes Osório, 27 Anos, VET: 1321,76 Kcal/Dia 
 
APRESENTAÇÃO 
 
M. L. O. sexo feminino, adulta, 27 anos, estudante eresidente em Teresina-PI. 
Procurou o serviço de Nutrição da Clínica Escola da FSA dia 15 de Agosto de 2013 
tendo como queixa principal o objetivo de perder peso, além disso, a mesma relata ser 
constipada, com frequência evacuatória a cada 8 (oito) dias, encontrando-se também 
com colesterol total elevada, no valor de 218 mg/dl, relatando também possuir 
familiares com hipertensão e gastrite em 1º grau de parentesco. 
No momento da consulta a paciente afirmou possuir alergia alimentar a produtos 
do mar, como por exemplo, camarão, e possuir aversão alimentar a carne de porco, mão 
de vaca e panelada, tem como preferência alimentar frango e outras carnes magras, peixe 
de água doce, toscana, salsicha. A paciente não fuma, não bebe, é praticante de atividade 
física, sendo hidroginástica com frequência de 3 vezes por semana com duração de 45 
dias, acorda as 06:00 da manhã e dorme as 23:00, sendo que o período que sente mais 
fome é uma hora antes de dormir 
Baseado nos dados da avaliação antropométrica a paciente apresenta-se com 
Eutrófia e Circunferência da Cintura normal. A paciente retornará ao consultório com7 
(sete) dias para receber o Plano Alimentar, onde de acordo com o objetivo da paciente, 
que é perda de peso, e aspatologias relatadas o plano alimentar será ricos em fibras e 
ômega-3, apresentando, portanto, características: Hipocalórica, Normoglicídica, 
Normoprotéica e Normolipídica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
INTRODUÇÃO 
 
Constipação é um problema muito comum, com definições variáveis e que 
corresponde afrequência de evacuação inferior a três vezes por semana com sensação de 
evacuação incompleta, dificuldade para expelir as fezes (por serem duras ou secas), 
distensão abdominal ou mesmo gosto amargo na boca. Associa-se a outras co-
morbidades (doenças psiquiátricas, proctológicas, endócrinas e metabólicas) e ao uso de 
muitos medicamentos com propriedades anticolinérgicas (antidepressivos, diuréticos, 
sais de ferro e laxativos em uso crônico). História de abuso sexual, inatividade física, 
educação limitada, baixo nível econômico e sintomas de depressão são considerados 
como fatores de risco para constipação. (WANNMACHER, 2005). 
Andrade e colaboradores (2003), afirmam que a constipação, é também 
conhecida por obstipação intestinal, e decorre de fatores fisiológicos diferenciados do 
processo de defecação, sendo que sua caracterização depende do peso total das fezes, do 
tempo de passagem do bolo fecal pelo trato intestinal, do número de evacuações, e 
também da quantidade de água nas fezes que, estando abaixo de 75% a tornará de 
consistência endurecida, dificultando sua eliminação.A indicação de fibras solúveis e 
insolúveis em quantidade adequada aumenta o bolo fecal, sendo que, além disso, as 
fibras solúveis também influenciam nas concentrações de colesterol diminuindo os 
níveis do mesmo além de aumentarem a intolerância à glicose. 
Nos dias atuais é observada uma mudança nos hábitos alimentares da população, 
onde se percebe um aumento no consumo de produtos refinados, industrializados com 
baixo teor de fibras alimentares, contidas em alimentos como cereais integrais, frutas, 
verduras e hortaliças, e esta mudança tem propiciado o aumento da incidência de 
constipação intestinal, pela necessidade de fibras na alimentação (ANDRE; 
RODRIGUEZ; MORAES-FILHO, 2000). Algumas pessoas constipadas ocasionalmente 
produzem fezes liquidas como resultado de irritação causada por massas de fezes duras e 
secas no cólon. Essas fezes contem uma grama de quantidade de muco, secretado pelas 
glândulas do cólon em resposta a essas massas irritantes, 
Dentre as possíveis causas da constipação estão os hábitos deficientes (defecação 
demorada em consequência da inibição dos reflexos normais), espasmos do colo, 
aderências que causam constrição do intestino, úlceras, desordens da função anorretal, 
insuficiência de fibras, ingesta inadequada de líquidos, estresse emocional e certos 
compostos químicos (medicamentos), ou seja, as causas podem ser auto-induzidas, 
 
25 
 
sendo as mais frequentes causada por inatividade física, alimentação pobre em fibras, 
causas ambientais que geram a constipação transitória que gera condições momentâneas 
como a indisponibilidade de um banheiro, sendo bastante comum em pessoas que só 
conseguem evacuar em casa, e causas idiopáticas, ou seja, de origem desconhecida como 
por exemplo os distúrbios motores do megacólon chagásico e não-chagásico. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
Baseado na frequência evacuatória (menos que três movimentos intestinais na 
semana), consistência e peso das fezes, força excessiva durante a evacuação, presença de 
dor ao evacuar, tempo de defecação prolongada, sensação de esvaziamento incompleto 
do reto (GOMES, 2009). 
CLASSIFICAÇÃO 
Aguda que ocorre pela mudança do hábito alimentar, usa de drogas, redução da 
atividade física, presença de estado mórbido e durante uma viagem. 
Crônica dividida em funcional e orgânica. 
Funcional ou primárianesses casos não se estabelece causa definida, anatômica, 
bioquímica ou doenças específicas neuromusculares. Incide preferencialmente na 
população jovem, tem início mal demarcado, evolução insidiosa, lentamente 
progressiva, longa duração, não comprometendo o doente no seu estado geral e 
nutricional. Segundo Ambrogini Júnior e Miszputen (2002), a constipação intestinal de 
origem funcional está relacionada a fatores como maus hábitos alimentares, 
sedentarismo, inibição do reflexo de evacuação, dentre outros hábitos comportamentais 
inadequados. 
Orgânica ousecundária a anormalidades estruturais do trato gastrointestinal, a 
doenças extraintestinais ou ao uso de medicamentos,em que o ritmo intestinal depende 
de mudanças estruturais do intestino grosso, anorretais ou perineais ou de seus 
elementos neuromotores, como manifestação digestiva de doenças sistêmicas ou 
metabólicas. Habitualmente, aparece em indivíduos de maior idade, progride mais 
rapidamente na sua intensidade e acompanhada de outras queixas digestivas ou da 
doença básica que a originou. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 
26 
 
Mais comum e frequente são: dor e pressão, azia, flatulência, dores de 
cabeça;fadiga, sensação de esvaziamento incompleto, força no evacuar, eliminação de 
pequenos volumes de fezes duras e secas, halitose. 
 
FISIOPATOLOGIA 
 
O reflexo da defecação se inicia com a chegada do bolo fecal na ampola retal, 
gerando a dilatação do reto e consequentemente estimulando os receptores sensíveis ao 
estiramento localizados na região. A partir destes receptores é determinado o 
relaxamento do esfíncter anal interno, processo conhecido como reflexo reto anal. Neste 
momento, o indivíduo pode decidir pela contração voluntária do esfíncter externo até 
chegar ao local apropriado para defecar. Caso as fezes não sejam eliminadas causam 
dilatação da parede retal e progressiva de sua sensibilidade megacólon funcional, ou 
seja, ocorre o acúmulo de fezes no reto causando, portanto, um ciclo vicioso com 
eliminação dolorosa de fezes endurecidas e calibrosaseinibição da evacuação(GOMES, 
2009). 
TRATAMENTO 
Não farmacológico incluem como primeira medida recomendadaa ingestão de 
fibras na dieta (mais frutas, vegetais e grãos integrais), aumentar a ingestão de líquidos 
de no mínimo 3 litros/dia, inserir a prática de atividade física na rotina diária, dar mais 
atenção ao estímulo de defecar e o tratamento farmacológico só é indicado caso tais 
medidas não aliviam a constipação, e deve ser feito uma suplementação comercial com 
fibras (até 20 -25 g/dia), sendo que a adesão a suplementos com fibras é pequena devido 
a flatulência, distenção, plenitude e gosto desagradável (GOMES, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
 
Nome: M. L. O. Idade: 27 anos. Sexo: Feminino. 
Profissão: Estudante Objetivo da Consulta: Perda de Peso 
 
Anamnese 
Atividade Física: Pratica hidroginástica 3x/semana 
Antecedente Familiar de alguma Patologia: Paciente relata possuir familiares de 1º 
grau de parentesco com hipertensão (pai) e gastrite (mãe) 
Funcionamento Intestinal: Constipada com frequência evacuatória a cada 8 dias. 
A Noite prefere jantar, pois relata ser o horário que sente mais fome. 
Consumo de: 
Sal: Muito Açúcar: Muito 
Óleo: Muito Água: Muito 
Avaliação antropométrica 
Peso: 60, 6 kg Altura: 1,58 mIdade: 27 anos 
C.C: 79 cmIMC= 24, 33 kg / m
2 
Peso Ideal= IMC ideal x h
2
: PI= 22 x 2,49 = 54,78 kg 
Diagnóstico: Eutrofia com circunferência da cintura normal 
VET Segundo a OMS, 1985 a partir do Peso Corporal (kg) e Altura (m) 
VET = TEMB x FA : Feminino 18-30 anos: 13,3 x P + 334 x A + 35 
TEMB = 13,3 x 54,78 + 334 x 1,58 + 35 = 1291,29 x 1.4 = 1807,81 
VET = 1807,81 – 350 = 1457,81kcal / dia. 
VET Segundo a OMS, 1985 a partir do Peso Corporal (kg) 
VET = TEMB x FA : Feminino 18-30 anos: 14,7 x P + 469 = 
TEMB = 14,7 x 54,78 + 496 = 1301,26 
VET = 1301, 26 x 1.4 = 1821.76 – 350 = 1471, 76 kcal /dia 
 
 
 
28 
 
Distribuição dos Macronutrientes (DRI,s 2005) 
Carboidratos (45% a 65%) 
 
 
Proteínas (10% a 35%) 
 
 
Lipídios (20% a 35%) 
 
 
1471,76--------100% 
x--------55% 
X = 809.46 / 4 = 202,36 g/dia 
1471, 76--------100% 
x--------20% 
X = 294,35 / 4 = 73,58 g/dia 
1471, 76--------100% 
x--------25% 
X = 367,94 / 9 = 40,88 g/dia 
 
29 
 
CONSUMO ALIMENTAR HABITUAL 
 
REFEIÇÃO 
 
ALIMENTOS QUANTIDADET (g/ml) 
DESJEJUM 
 
NÃO FAZ 
LANCHE 
 
NÃO FAZ 
 
 
ALMOÇO 
11:00 
Casa 
 
Arroz Branco 
Feijão 
Peito de Frango Ao Molho 
Salada:Alface 
 Tomate 
 Maçã 
 Brócolis 
 Beterraba 
2C.Sopa 
1 Concha 
1 Pedaço Pequeno 
 
 
Á Vontade 
LANCHE 
16:00 
Casa 
 
Suco de Acerola 
Biscoito Ou 
Pão 
1CopoAmericano 
6 Unidades 
1Uinidades 
JANTAR 
18:00 
Casa 
 
Arroz Branco 
Feijão 
Bife Assado 
Salada: Alface 
 Tomate 
 Beterraba 
2C.Sopa 
1 Concha 
1 Pedaço Pequeno 
 
Á Vontade 
CEIA 
10:00 
Casa 
Cachorro Quente 1 Unidade 
 
 
 
30 
 
CARDÁPIO QUALITATIVO 
Refeições Alimentos Medida Caseira Substituição 
Desjejum 
7:00 
OPÇÃO 1 
Leite Desnatado com (100 ml) 
Granola Tradicional (10 g) 
Pão Integral com (50 g) 
Requeijão Light (10 g) 
 
OPÇÃO 2 
Café com (5 g) 
Leite Desnatado (100 ml) 
Torrada Integral com (32 g) 
Geléia (18 g) 
Manga (100 g) 
 
1 copo médio 
1 colher de sopa 
1 unidade 
1 colher de chá 
 
 
1 colher de chá 
1 copo pequeno 
1 unidade 
1 colher de chá 
1 unidade pequena 
 
GRUPO 01 
 
GRUPO 02 
 
 
 
 
GRUPO 01 
GRUPO 02 
 
GRUPO 09 
Lanche 
9:00 
OPÇÃO 1 
Barra de Cereal (25 g) 
 
OPÇÃO 2 
Mamão (100 g) 
 
1 unidade 
 
 
1 pedaço médio 
 
 
GRUPO 09 
 
Almoço 
12:00 
OPÇÃO 1 
Arroz Integral (100 g) 
Feijão Branco (50 g) 
Carne bovina moída com (80 g) 
Chuchu (30 g) 
Salada: Alface Lisa 
 Repolho roxo (20 g) 
 Maçã (30 g) 
Azeite de Oliva Extra 
Virgem(10 ml) 
Suco de Acerola (100 ml) 
 
OPÇÃO 2 
Arroz Integral (100 g) 
Feijão Verde com (80 g) 
Abóbora (30 g) 
Filé de Frango Grelhado (90 g) 
Salada: Acelga 
 Cenoura (40 g) 
 Uva Roxa (30 g) 
Suco de Laranja (100 ml) 
 
5 colher de sopa 
2 colher de sopa 
4 colher de sopa 
2 colher de sopa 
À vontade 
2 colher de sopa 
1 
/ 2de uma maçã 
1 colher de sopa 
1 copo pequeno 
 
 
 
5 colher de sopa 
1 concha 
1 colher de sopa 
1 pedaço pqueno 
À vontade 
2 colher de sopa 
5 unidades 
1 copo pequeno 
 
GRUPO 02 
GRUPO 06 
GRUPO 03 
GRUPO 04 
 
 
GRUPO 09 
 
GRUPO 09 
 
 
 
GRUPO 02 
GRUPO 06 
GRUPO 05 
GRUPO 03 
GRUPO 04 
GRUPO 05 
GRUPO 09 
GRUPO 09 
Lanche 
15:00 
OPÇÃO 1 
Pêra com casca (100 g) 
 
OPÇÃO 2 
Salada de Fruta: Melancia (40 g) 
Maçã com casca (40 g) 
 
 
1 unidade média 
 
 
1 fatia pequena 
1 unidade pequena 
 
 
 
GRUPO 09 
Jantar 
18:00 
OPÇÃO 1 
Arroz Integral com (80 g) 
Cenoura (30 g) 
 
4 colher de sopa 
1 colher de sopa 
 
GRUPO 02 
GRUPO 05 
 
31 
 
Coxa de Frango ao molho (90 g) 
Salada: Alface Lisa 
 Tomate (40 g) 
Azeite de Oliva Extra Virgem (8 
ml) 
Suco de goiaba (200 ml) 
 
OPÇÃO 2 
Arroz Integral com (100 g) 
Milho (20 g) 
Filé de Frango Cozido (90 g) 
Salada: Acelga 
 Vagem (20 g) 
Suco de Abacaxi (180 g) 
1 pedaço pequeno 
À vontade 
1 unidade pequena 
1 colher de 
sobremesa 
1 copo médio 
 
 
5 colher de sopa 
1 colher de sopa 
1 pedaço pequeno 
À vontade 
2 colher d sopa 
1 copo médio 
GRUPO 03 
GRUPO 04 
GRUPO 05 
 
 
GRUPO O9 
 
 
GRUPO 02 
GRUPO 03 
GRUPO 04 
GRUPO 09 
Ceia 
22:00 
OPÇÃO 1 
Leite Desnatado com (100 ml) 
Aveia em Flocos (15 g) 
Cuscuz (100 g) 
 
OPÇÃO 2 
Vitamina de Abacate com(50 g) 
Leite desnatado (100 ml) 
Biscoito Integral (50 g) 
 
1 copo pequeno 
1 colher de sopa 
1 pedaço médio 
 
 
1 
/ 2de abacate 
1 copo pequeno 
5 unidades 
 
GRUPO 01 
 
GRUPO 02 
 
 
GRUPO 09 
GRUPO 01 
GRUPO 02 
 
 
 
32 
 
CARDÁPIO QUANTITATIVO OPÇÃO 01 
Alimentos Qtd 
(g/ml) 
Energia 
(Kcal) 
Carb. 
(g) 
Prot. (g) Lip. (g) 
Leite Desnatado 200 
ml 
72,00 10,60 7,20 
 
0,20 
 
Granola Tradicional 10 g 38 7,5 0,8 0,5 
Pão Integral 50 g 142,80 28,40 4,71 1,28 
Requeijão Light 10 g 18,5 0,25 1,3 1,37 
Barra de Cereal 25 g 64,50 40 1 0,50 
Arroz Integral 180 g 138,17 26,21 2,70 2,41 
Feijão Branco 50 g 71,00 12,90 4,49 0,32 
Carne Bovina Moída 80 g 169,6 ===== 21,36 8,72 
Chuchu 30 g 7,20 1,53 0,19 0,14 
Alface 100 g 18,00 3,51 1,31 0,30 
Repolho Roxo 20 g 5,40 0,03 0,28 0,05 
Maçã com Casca 30 g 17,70 4,59 0,06 0,11 
Azeite de Oliva Extra Vigem 10 ml 88,40 ===== ===== 10,00 
Suco de Acerola 100 
ml 
31,60 7,60 0,40 0,30 
Pêra com Casca 100 g 59,00 15,10 0,39 0,40 
Cenoura 30 g 12,90 3,03 0,31 0,06 
Coxa de Frango 90 g 150,3 ==== 24,21 5,22 
Tomate 40 g 8,40 1,86 0,34 0,13 
Suco de Goiaba 200 
ml 
102,00 23,80 1,64 1,20 
Aveia em Flocos 15 g 58,50 9,15 1,80 1,50 
Cuscuz 100 g 190 40,33 4,81 1 
Q.E 1375,57 236,39 
g/dia 
79,3 
g/dia 
31,71 
g/dia 
Q.R 1471,76 
KCA/DIA 
220,07 
g/dia 
73,58 
g/dia 
32,70 
g/dia 
%AD 93,46% 107,41% 107,77% 96,97% 
 
CARDÁPIO QUANTITATIVO OPÇÃO 02 
Alimentos Qtd 
(g/ml) 
Energia 
(Kcal) 
Carb. 
(g) 
Prot. (g) Lip. (g) 
Café 5 g 12,05 2,06 0,61 0,03 
Leite Desnatado 200 
ml 
72,00 10,60 7,20 0,20 
Torrada 32 g 137,02 27,25 4,52 0,77 
Geléia 18 g 7,92 1,89 ====== 0,09 
Manga 100 g 65,00 17,00 0,51 0,27 
Mamão 100 g 39,00 9,82 0,61 0,14 
Arroz Integral 200 g 153,52 29,12 3,00 2,68 
Feijão Verde 80 g 40,88 1,26 0,31 4,02 
Abóbora 30 g 6,00 1,46 0,22 0,02 
Frango Grelhado 90 g 165,27 0,28 26,69 5,60 
 
33 
 
Acelga 50 g 9,50 1,88 0,91 0,10 
Cenoura 40 g 18,00 4,20 0,44 0,07 
Uva Passas 30 g 17,75 4,45 0,17 0,15 
Suco de Laranja 200 
ml 
94,00 23,60 1,88 0,24 
Melancia 40 g 10,00 2,48 0,20 0,04 
Maçã 40 g 23,60 6,12 0,08 0,14 
Milho 20 g 21,60 5,02 0,67 0,26 
Frango Cozido 90 g 147,30 0,23 22,53 3,18 
Vagem 20 g 6,20 1,43 0,37 0,02 
Suco de Abacaxí 180 
ml 
88,20 22,32 0,70 0,77 
Vit. De Abacate 50 g 80,50 3,70 1,00 7,65 
Biscoito Água e Sal 40 g 233,00 34,15 4,70 8,60 
Q.E 1448,31 
kcal/dia 
210,32 
g/dia 
77,32 
g/dia 
35,04 
g/dia 
Q.R 1471,76 
kcal/dia 
220,07 
g/dia 
73,58 
g/dia 
32,70 
g/dia 
%AD 98,40% 95,56% 105,08% 107,15% 
 
Observações: 
 Mantenha uma alimentação saudável, evitando embutidos, enlatados e frituras e 
preferindo alimentos grelhados ou assados 
 Não ingerir líquidos durante as refeições, (pelo menos 30 minutos antes ou 
após); 
 Se alimentar a cada 3 horas, procurando sempre ter horários regulares; 
 Praticar atividade física pelo menos 5 vezes por semana durante 40minutos; 
 Aumentar a ingestão de fibras (frutas com bagaço, vegetais crus e cozidos e 
cereais integrais) 
 Aumentar o consumo de água para no mínimo 2,7 litros/dia 
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA: 
 
Peso: 60, 6 kg Altura: 1,58cm IMC Atual: 24,83 Kg/m
2 
 
Classificação: Eutrofia Objetivo: Perda de peso e diminuir colesterol total 
Peso ideal: 54,78 kg 
Dieta: Hipocalórica, Normoglicídica, Normoprotéica, Normolipídica 
Carboidrato: 55% Proteína 20%: Lipídeo: 25% VET: 1,471, 76 kcal/dia 
 
 
 
 
 
34 
 
CASO CLÍNICO: Denis Oliveira Barbosa, 16 Anos, VET: 2400 Kcal/dia 
 
APRESENTAÇÃO 
 
D. O. B. sexo masculino, adolescente, 16 anos, estudante residente em Teresina-
PI. Procurou o serviço de Nutrição da Clínica Escola da FSA dia 20 de Agosto de 2013, 
tendo como queixa principal o objetivo de perder peso, e reeducação alimentar, além 
disso, o mesmo relata já ter perdido 20 kg, por estar praticando musculação 5x/ semana 
por um período de 1 hora e 20 minutos, sendo a partir das 16:00 horas, afirmando 
também fazer o uso de 4 tipos de suplementos. 
Baseado nos dados da avaliação antropométrica o paciente apresenta-se com 
obesidade, pois de acordo com IMC/Idade encontra-se com escore-z maior que 2, e 
circunferência da cintura elevada, no valor de 99 cm, porém de acordo com a literatura 
não se tem base de pontos de corte para C/C para adolescentes, no entanto para adultos 
do sexo masculino considera-se adequado valores menores que 94 cm. O paciente 
retornará ao consultório com 7 (sete) dias para receber o Plano Alimentar que será 
planejado de acordo com o seu objetivo. 
 
 
35 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Pode-se definir obesidade como uma doença multifatorial que consiste no 
acúmulo excessivo de tecido adiposo no corpo em amplo volume, acarretando prejuízos 
e riscos à saúde dos indivíduos, é uma doença crônica que envolve fatores sociais, 
comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos.A 
obesidade pode ser conceituada de maneira simplificada, como uma condição de 
acúmulo anormal ou excessivo de gordura no organismo levando a um 
comprometimento da saúde. A obesidade está relacionada ao grupo de Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis (DCNT), gerando aspectos polêmicos quanto a sua denominação, 
apresentando conceitos diversificados como doença não-infecciosa, doença crônico-
degenerativa, sendo que o conceito mais atual é o primeiro supracitado(CARRARA, et, 
al; 2008). 
A classificação mais utilizada atualmente para definir os níveis de obesidade é 
denominada “Índice de Massa Corporal (IMC)”, que engloba duas medidas simples: 
peso e altura, sendo que a obesidade acarreta complicações em quase todos os sistemas 
do corpo humano, que compõe um grupo de doenças caracterizadas por longo período de 
latência, lesões irreversíveis e complicações que acarretam graus variáveis de 
incapacidade ou óbito como doenças cardiovasculares, câncer, diabetes melittus tipo II, 
hipertensão arterial sistêmica, resistência à insulina, anormalidades dos hormônios 
sexuais, doença da vesícula biliar, artrite e gota (CARRARA, et, al; 2008) 
Estudos indicam que a obesidade parece estar muito ligada à infância, pois é 
nesta fase principalmente, que adquirimos a maior parte das células adiposas, 
responsáveis pelo armazenamento de gordura no nosso corpo. Quanto maior o número 
de células adiposas desenvolvidas durante a infância, maior será a chance de se tornar 
um adulto obeso (LEAL & PAMPANELLI, 2004). 
Segundo os últimos dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), é cada vez 
mais os jovens que sofrem do problema de excesso de peso, é um problema que afeta 
qualquer tipo de pessoa e em qualquer idade, no entanto devido ao tipo de vida que hoje 
em dia os jovens levam, é cada vez mais comum ver jovens a sofrer de obesidade na 
adolescência. 
Infelizmente a obesidade na adolescência é uma realidade dos dias de hoje, mas 
felizmente existem vários tratamentos que pode tentar para evitar um futuro complicado 
para a sua criança. O mais importante de tudo é que esta sinta que tem todo o apoio 
 
36 
 
psicológico da família e amigos para ultrapassar um problema tão complicado como 
este. 
 
FISIOPATOLOGIA 
 
 A Fisioterapia não está totalmente esclarecida, acredita-se que as principais 
rações para um indivíduo se tornar obeso seguem: comer demais; queimar menos 
calorias; fazer gordura mais facilmente; oxidar menos gordura. 
 
TRATAMENTO 
 
Podem ser abordado passos como: mudanças no estilo de vida; atividade física, 
mudança comportamental, dieta hipocalórica 
 
PREVALÊNCIA 
 
O excesso de peso e a obesidade constituem um dos problemas mais sérios tanto 
nos países ricos quanto dos países emergentes, o seu aumento ocorre de uma forma 
assustadora e em 2002, a OMS estimou em 250 milhões o número de obesos a nível 
mundial. 
 
CAUSAS 
 
Pode ter várias causas, porém as mais comuns e citadas, são: genéticos, sexo, 
idade, obesidade infantil, tabaco, Inatividade física, ausência de um correto regime 
alimentar; problemas de saúde. 
 
 
 
37 
 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
 
Nome: D. O. B Sexo: Masculino Idade: 16 anos. 
Profissão: Estudante Objetivo da Consulta: Perda de peso 
 
Histórico Clínico 
Atividade Física: Pratica musculação 5x/semana durante uma hora e vinte minutos 
História Familiar: Sem antecedentes de patologias 
Suplementos Alimentar: Faz uso de Way Protein, Creatina, BCAA, Termogênicos 
 
Anamnese 
Funcionamento Intestinal: Normal sendo uma vez por dia 
Consumo de:Sal: PoucoAçúcar: poucoÓleo: PoucoÁgua: Muito(3 litros/dia) 
 
Avaliação antropométrica 
Peso: 100,65 kg Altura: 1,78 mIdade: 16 anos PI: 66,3 kg 
Meta: 20 kg C.C: 99 cm IMC: 31,85 kg/m
2 
 
 
Diagnóstico Nutricional 
Estatura por idade (A/I): acima do escore-z : - 2 = estatura adequada para idade. 
IMC por idade (IMC/I): Acima do escore-z : + 2 = IMC Obesidade 
 
Cálculo para o Vet 
10-18 anos masculino (FAO, OMS, 1985): 17,5 x P + 651 = 17, 5 x 66, 3 + 
651 = 1811, 25 x 1.6 = 2898 – 500 = 2398 kcal/dia +/- 2400 KCAL/DIA 
RDA15-18 anos masculino (1980): VET: H x kcal/cm = 178 x 15, 9 = 2830, 2 
x 1.6 = 4528, 32 – 500 = 4028, 32 KCAL/DIA. 
 
Distribuição dos Macronutrientes (DRI, 2005): 
Carboidratos (45% a 65%): 55 % de 2400 Kcal = 1320 Kcal ÷ 4 = 330g. 
Proteínas (10% a 35%): 20 % de 2400 Kcal= 480 Kcal ÷ 4 = 120g. 
Lipídios (20% a 35%): 25 % de 2400 Kcal = 600 Kcal ÷ 9 = 66,66g. 
 
 
38 
 
PLANO ALIMENTAR 
Refeições Alimentos Med. Caseira Substituição 
Desjejum 
7:00 
Casa 
OPÇÃO 01 
Leite Desnatado com(200 ml) 
Café em pó (5g) 
Granola Tradicional(15 g) 
Torrada Integral com(80 g) 
Queijo Minas(40 g) 
 
OPÇÃO 02 
Shake Nutritivo batido no 
liquidificador com pedras de gelo 
Leite Desnatado com (200 ml) 
Banana(50 g) 
Mamão (40 g) 
Maçã(40 g) com 
Granola Tradicional(15 g) 
 
1 copo pequeno 
1 colher de chá 
1 colher de sopa 
3 unidades 
3 fatias pequenas 
 
 
 
 
1 copo 
1 unid. pequena 
1 fatia pequena 
½ unidade 
1 colher de sopa 
 
GRUPO 01 
 
 
GRUPO 02 
GRUPO 01 
 
 
 
 
GRUPO 01 
GRUPO 09 
 
Lanche 
9:30 
Escola 
OPÇÃO 01 
Suco de Cajú com(100 ml) 
Biscoito Integal (80 g) 
 
OPÇÃO 02 
Barra de Cereal (100) 
 
1 copo pequeno 
10 unidades 
 
 
4 unidades 
 
GRUPO 09 
GRUPO02 
 
 
GRUPO 09 
Almoço 
12:30 
Casa 
OPÇÃO 01 
Arroz Integral com(200 g) 
Cenoura(20 g) 
Feijão verde com (100 g) 
Abóbora(20 g) 
Picadinho de carne cozido (150 g) 
Salada: Repolho roxo com(40 g) 
 Uva(25 g) 
Azeite de Oliva (20 ml) 
Suco de Manga 
 
OPÇÃO 02 
Arroz Integral com(200 g) 
Feijão Branco(100 g) 
Peito de frango grelhado(120 g) 
Salada : Alface (50 g) 
 Tomate(50 g) 
 Pepino(50 g) 
Azeite de Oliva(20 ml) 
Suco de Laranja(180 ml) 
 
6 colher de sopa 
2 colher de sopa 
1 concha 
2 colher de sopa 
5 colher de sopa 
3 colher de sopa 
5 unidades 
1 colher de sopa 
1 copo médio 
 
 
6 colher de sopa 
1 concha 
1 pedaço médio 
8 folhas pequenas 
1 unid. peq. 
½ unidade 
1 colher de sopa 
1 copo 
 
GRUPO 02 
GRUPO 05 
GRUPO 06 
GRUPO 05 
GRUPO 03 
GRUPO 04 
GRUPO 09 
 
GRUPO 09 
 
 
GRUPO 02 
GRUPO 06 
GRUPO 03 
GRUPO 04 
GRUPO 04 
GRUPO 04 
 
GRUPO 09 
Lanche 
15:00 
Casa 
OPÇÃO 01 
Mix de Nutritivo de Frutas batido no 
liquidificador 
Maçã (50 g) 
Melão (50 g) 
Melancia com (50 g) 
Mel por cima (5 ml) 
 
 
 
½ unid pequena 
1 fatia pequena 
1 fatia pequena 
1 c. sobremesa 
 
 
 
 
 
GRUPO 09 
 
 
39 
 
Água com gelo(250 ml) 
Termogênico e(35 g) 
Creatina(3 g) 
 
0PÇÃO 02 
Água com gelo batidos no 
liquidificador com 
Termogênico (30 g) 
Creatina(3 g) 
Goiaba(80 g) 
1 copo médio 
3 colher de sopa 
½ colher de chá 
 
 
 
 
3 colher de sopa 
½ colher de chá 
1 unidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRUPO 09 
Jantar 
18:30 
Casa 
0PÇÃO 01 
Shake Nutritivo Batido no 
liquidificador 
Morango (40 g) 
Banana(40 g) 
Pêra(40 g) 
Aveia m Flocos(20 g) 
Way Protein (30 g) 
BCAA (3 g) 
 
OPÇÃO 02 
Arroz Integralcom (150 g) 
Milho (80 g) 
Filé de frango cozido(120 g) 
Salada: Alface(50 g) 
 Manga(50 g) 
Batido no liquidificador com água 
Way Protein (30 g) 
BCAA (3 g) 
 
 
 
4 unidades 
1unidadade 
½ unidade 
1 colher de sopa 
2 medidas 
2 cápsulas 
 
 
5 colher de sopa 
1 xícara 
1 pedaço médio 
8 folhas pequenas 
½unid. pequena 
 
2 medidas 
2 cápsulas 
 
 
 
 
GRUPO 09 
 
 
 
 
 
 
GRUPO 02 
GRUPO 06 
GRUPO 03 
GRUPO 04 
GRUPO 09 
Ceia 
22:00 
Casa 
OPÇÃO 01 
Leite Desnatado com(100 ml) 
Pão Integral e (50 g) 
Requeijão Light(15 g) 
 
OPÇÃO 02 
Iogurte desnatado com(180 ml) 
Morango(90 g) 
 
1 copo 
1 unidade 
1 c. de sobremesa 
 
 
1 copo 
9 unidades 
 
GRUPO 01 
GRUPO 02 
 
 
 
GRUPO 01 
GRUPO 09 
 
 
 
 
 
40 
 
CARDÁPIO QUANTITATIVO OPÇÃO 01 
Alimentos Qtd 
(g/ml) 
Med. Cseira Energia 
(Kcal) 
Carb. 
(g) 
Prot. (g) Lip. (g) 
Leite 
Desnatado 
300 ml 2 copos 108,00 15,90 10,80 
 
0,30 
 
Granola 
Tradicional 
15 g 1c.sopa 57,00 11,25 1,2 0,75 
Pão Integral 40 g 1 unidade 142,80 28,40 4,71 1,28 
Requeijão 
Light 
15 g 1c.sobremesa 39,75 0,56 1,59 3,47 
Banana 40 g 1 unidade peq. 36,80 9,36 0,42 0,19 
Arroz 
Integral 
200 g 6c.sopa 153,52 89,12 3 2,68 
Feijão Verde 100 g 1 concha 51,10 1,57 0,39 5,03 
Carne 
Bovina 
150 g 5c.sopa 262,77 ===== 43,55 0,58 
Cenoura 20 g 2c.sopa 9 2,10 0,22 0,08 
Pêra 40 g ½ unidade 23,60 6,04 0,16 0,16 
Repolho 
Roxo 
40 g 3 c. sopa 10,80 0,05 0,56 0,10 
Maçã 50 g 
1 
/ 2 unidade 29,50 7,65 0,10 0,18 
Azeite 20 ml 1c.sopa 167,80 ===== ===== 20,00 
Abóbora 20 g 2c.sopa 4,00 0,98 0,15 0,02 
Aveia 20 g 1c.sopa 78,00 12,20 2,40 2,00 
Biscoito 80 g 10 unidades 372,80 54,64 7,52 13,70 
Suco de Cajú 100 ml 1 copo peq. 46,00 11,60 0,80 0,20 
Café 5 g 1 c. de chá 9,95 1,77 0,70 0,01 
Suco Manga 200 ml 1 copo médio 130,00 34,00 1,02 0,54 
Mel 5 ml 1 c. sobremesa 15, 20 4,12 0,02 ==== 
Melancia 50 g 1 fatia peq. 12,50 3,10 0,25 0,05 
Melão 50 g 1 fatia peq. 16,00 3,60 0,31 0,22 
Morango 40 g 4 unidades 12,00 2,81 0,24 0,15 
Queijo 40 g 3 fatias peq. 92,40 1,16 5,68 7,24 
Torrada 80 g 3 unidades 342,56 68,13 11,30 1,92 
Uva 25 g 5 unidades 17,75 4,45 0,17 0,15 
Termogênico 30 g 3 c. sopa 101,14 19,71 4,37 0,6 
Creatina 3 g ½ de chá ===== ===== 3,00 ==== 
Way Protein 30 g 2 medidas 120,00 2,00 24,00 2,00 
Q.E 2471,74 
kcal/dia 
336,27 
g/dia 
128,03 
g/dia 
63,56 
g/dia 
Q.R 2400 
kcal/dia 
330 
g/dia 
120 
g/dia 
66,66 
g/dia 
%AD 102,98% 101,% 107,1% 95,34% 
 
 
 
 
41 
 
CARDÁPIO QUANTITATIVO OPÇÃO 02 
Alimentos Qtd 
(g/ml) 
Med. Cseira Energia 
(Kcal) 
Carb. 
(g) 
Prot. (g) Lip. (g) 
Leite 
Desnatado 
200 ml 1 copo 72 10,60 7,20 0,20 
Granola 15 g 1 c. sopa 57,00 11,25 1,2 0,75 
Azeite 40 ml 2c.sopa 353,60 ===== ===== 40 
Maçã 40 g ½ unidade 23,60 6,12 0,08 0,14 
Banana 50 g 1unid pequena 46,00 11,70 0,52 0,24 
Arroz 
Integral 
350 g 11 c.sopa 268,66 50,96 5,25 4,69 
Feijão 100 g 1 concha 142,00 25,80 8,98 0,64 
Frango 240 g 2 ped. médios 264,00 ===== 55,44 3,00 
Alface 100 g 16 folhas peq. 13,00 2,10 1,02 0,19 
Pêra 80 g 1 unidade peq. 47,20 12,08 0,31 0,32 
Suco Laranja 180 ml 1 copo 84,60 21,24 1,69 0,22 
Mamão 40 g 1 fatia peq. 15,60 3,93 0,24 0,06 
Manga 50 g ½ unidade 32,50 8,50 0,26 0,14 
Milho 80 g 3 c. sopa 103,20 22,24 2,64 0,64 
Morango 90 g 9 unidades 27,00 6,33 0,55 0,33 
Pepino 50 g ½ unidade 6,50 1,39 0,35 0,07 
Tomate 50 g 1 unidade peq. 10,50 2,33 0,43 0,17 
Barra Cereal 100 g 4 unidades 411,00 67,00 3,60 13,40 
Goiaba 80 g 1 unidade 40,80 9,52 0,66 0,48 
Iogurte 180 ml 1 copo 102,80 13,32 9,27 1,62 
Termogênico 30 g 3 c. sopa 101,14 19,71 4,37 0,6 
Creatina 3 g ½ de chá ===== ===== 3,00 ==== 
Way Protein 30 g 2 medidas 120,00 2,00 24,00 2,00 
Q.E 2342,7 
kcal/dia 
308,12 
g/dia 
131,06 
g/dia 
69,9 
g/dia 
Q.R 2400 
kcal/dia 
330 
g/dia 
120 
g/dia 
66,66 
g/dia 
%AD 97,61 % 93,3% 109,2% 104,86 % 
 
Observações : 
1=Se alimentar a cada três horas; 
2=Procurar manter horários regulares de alimentação; 
3=Evitar substituir as principais refeições por lanches rápidos; 
4=Não ingerir líquidos durante as refeições; 
5=Pratique atividade física pelo menos 5x por semana; (40minutos); 
6=Consumir alimentos ricos em fibras (frutas com bagação, vegetais, feijão, aveia, pão 
integral, etc), além de ajudarem no funcionamento intestina, alinda ajudam na perda de 
peso; 
 
 
42 
 
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA: 
Peso: 100,65 kg Altura: 1,78 m 
IMC atual:31,85 Kg/m2 
Classificação: IMC/Idade: Acima escore-z+ 2 = Obesidade 
 Estatura/Idade: Acima do escore-z-2 = Estatura adequada para idade 
Peso ideal: 66,3 kg Objetivo da Dieta: Perda de peso 
Carboidrato: 55%Proteína: 20% Lipídeo: 25% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
CASO CLÍNICO: Ana Karoline de Castro Araújo, 19 Anos, VET: 1400 Kcal/Dia 
 
APRESENTAÇÃO 
 
A. K. C. A; sexo feminino, adolescente, 19 anos, estudante de nutrição, residente 
em Teresina-PI. Procurou o serviço de Nutrição da Clínica Escola Carolina Freitas Lira 
dia 05 de Setembro de 2013, tendo como queixa principal o objetivo de perder peso 
através de reeducação alimentar, além disso, a mesma relata ser constipada com 
frequência evacuatória menor que 3 (três)vezes por semanas e sofrer com esofagite de 
grau leve. 
No momento da consulta a paciente afirmou possuir alergia alimentar a produtos 
do mar, como por exemplo, crustáceos, e possuir aversão alimentar à pequi e pouca 
preferência a mamão. Tem como preferência alimentar frutas como: goiaba, uva, 
morango. A paciente não fuma, não bebe, não pratica atividade física, não faz uso de 
medicamento, acorda mais ou menos as 08:00 e 09:00 horas da manhã, relatando que 
neste horário não sente fome, por este motivo raramente faz o desjejum e nunca faz o 
lanche da manhã e costuma dormir às 23:00 horas. 
Baseado nos dados da avaliação antropométrica a paciente apresenta-se com 
Sobrepeso (escore-z> + 1) e Estatura adequada para Idade (escore-z> - 2); sendo por 
meio da caderneta do adolescente, do MS, 2009; e Circunferência da Cintura normal, 
com valor de 79 cm. A paciente retornará ao consultório com7 (sete) dias para receber o 
Plano Alimentar, onde de acordo com o objetivo da paciente é perda de peso e melhora 
das patologias relatadas, apresentando, portanto, dieta com características: Hipocalórica, 
Normoglicídica, Normoprotéica e Normolipídica. 
 
 
44 
 
INTRODUÇÃO 
 
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL 
 
A constipação intestinal constitui-se num problema populacional não só pela 
freqüência com que ela se apresenta como pela persistente dificuldade de se definir o 
que seja, porém um dos conceitos mais utilizados é como um determinado incômodo, 
relacionado à evacuação difícil ou insatisfatória ou incompleta, tendo como 
manifestações clínicas e diagnósticas o esforço excessivo para evacuar, fezes 
endurecidas e em cibalos, período prolongado entre uma e outra evacuação, (menos que 
três movimentos intestinais na semana), sensação de ânus estreito, associados ou não à 
distensão abdominal com ou sem flatulência. (JÚNIOR, 2005; GOMES, 2009). 
Pode estar associada a várias causas, porém as mais conhecidas e mais aceitas 
são: causas primárias que podem ser: hábito alimentares, aspectos culturais, controle 
sistemático da defecação e as causas secundárias podem citar uso crônico de certas 
medicações (como por exemplo, corticosteróides), doenças endócrinas (por exemplo, 
hipotireoidismo) e problemas neurológicos (por exemplo, disfunção do mecanismo da 
defecação) (JÚNIOR, 2005). 
A fisiopatologia da constipação se inicia a partir do reflexo da defecação, ou seja, 
com a chegada do bolo fecal na ampola retal, gerando a dilatação do reto e 
consequentemente estimulando os receptores sensíveis ao estiramento, a partir destes 
receptores é determinado o relaxamento do esfíncter anal interno, neste momento, o 
indivíduo pode decidir pela contração voluntária do esfíncter externo até chegar ao local 
apropriado para defecar, caso as fezes não sejam eliminadas causam dilatação da parede 
retal e progressiva de sua sensibilidade, ou seja, ocorre o acúmulo de fezes no reto 
causando, portanto um ciclo vicioso com eliminação dolorosa de fezes endurecidas e 
calibrosas e inibição da evacuação (GOMES, 2009). 
Para o tratamento da constipação intestinal divide-se em farmacológico, na qual 
só é indicado caso o tratamento não farmacológico não aliviou a constipação, e deve ser 
feito uma suplementação comercial com fibras (até 20 -25 g/dia), sendo que a adesão a 
suplementos com fibras é pequena devido a flatulência, distenção, plenitude e gosto 
desagradável (GOMES, 2009). O tratamento não farmacológico da constipação se 
constitui na adaptação da dieta, sendo rica em fibras, presente em alimentos como: farelo 
de trigo não processado ou farelo de arroz, cereais integrais, pão arroz e macarrão 
integral, legumes, verduras, frutas, semente de linhaça, ingestão habitual de líquidos, 
 
45 
 
sendo de no mínimo 2,7 L/dia e pratica diária de exercícios físicos. Além de alimentos 
funcionais, como probióticos que melhoram na digestibilidade dos alimentos, 
principalmente dos nutrientes como proteínas e lipídios, além disso, farão parte da 
microflora intestinal, responsável por aumentar o volume das microvilosidades do 
intestino, aumentando a superfície de contato para absorção, já os prebióticos 
apresentam funções importantes contra a obstipação pois atuam na manutenção da flora 
intestinal e contribuir com a consistência normal das fezes. 
 
ESOFAGITE 
A esofagite é distúrbio, que faz parte de um grupo de distúrbios denominados de 
Refluxo Gastroesofágico (DRGE), é uma das afecções orgânicas mais comuns do tubo 
digestivo. O Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico (CBDRGE) 
definiu a DRGE como uma afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado do conteúdo 
gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro 
variável de sintomas e/ou sinais esofagianos e/ou extraesofagianos, associados ou não a 
lesões teciduais. (CHINZON, et. al; 2003). É uma inflamação do esôfago, que se localiza 
entre a garganta e o estômago e que causa muito desconforto. Evolui clinicamente como 
doença crônica, com períodos de exacerbação e sintomas gastrointestinais altos (FEY, et. 
al; 2012). 
As principais manifestações clínicas são: regurgitação ácida e pirose (azia), ou 
seja, sensação de queimação retroesternal que se irradia do manúbrio do esterno à base 
do pescoço, podendo atingir a garganta e algumas vezes a pirose tem localização baixa, 
irradiando-se para a região epigástrica (CHINZON, et. al; 2003). A história natural da 
DRGE ainda não é bem compreendida: embora os sintomas sejam crônicos e 
recorrentes, na maioria dos pacientes a esofagite não progride com o passar do tempo. 
A esofagite leve é classificada de acordo com Chinzon, et. al; 2003, em esofagite 
de Savary-Miller modificada de grau 1 caracterizada por uma ou mais erosões lineares 
ou ovaladas em uma única prega longitudinal e de Los Angeles grau A caracterizada 
como uma ou mais erosões menores do que 5 mm. Sendo que paraestes casos pode ser 
usado como tratamento medicamentos o emprego de bloqueador de receptor H2 da 
histamina (BH2). 
Para o diagnóstico da esofagite é realizado tendo como base o histórico dos 
sintomas, além de exames que incluem raio-X, endoscopia digestiva, em alguns casos é 
necessário a biópsia. 
 
46 
 
O tratamento tem como objetivo o alívio dos sintomas, a cicatrização das lesões e 
a prevenção de recidivas e complicações. Pode ser feito de duas formas, uma com 
medidas comportamentais e outra como medida farmacológica. 
A primeira medida pode ser feita pela educação dos pacientes para as 
modificações que deve impor ao seu estilo de vida, como: redução do peso corporal em 
pessoas com sobrepeso ou obesos, moderar a ingestão de alimentos, como: gordurosos, 
cítricos, café, bebidas alcoólicas, bebidas gasosas, menta, hortelã, produtos à base de 
tomate e chocolate. Evitar refeições copiosas, evitar deitar-se nas duas horas posteriores 
às refeições, suspensão do fumo, cuidados especiais com medicamentos potencialmente 
“de risco”, como colinérgicos, teofilina, bloqueadores de canal de cálcio e elevação da 
cabeceira da cama em 15 cm (CHINZON, et. al; 2003). COUTO,et. al. 2011 ainda 
acrescenta que certos tipos de alimentos como leite, ovo, peixe/marisco, frutos 
secos/amendoim, soja e trigo deve ter evicção da dieta por serem conhecidos como mais 
alergênicos. 
Para a última medida indica-se o uso de alguns medicamentos como: Antiácidos 
ou alcalinos (hidróxido de alumínio ou magnésio), omeprazol, pantoprazol, domperidona 
e etc. Ou seja, medicamentos que diminuam a acidez estomacal (CHINZON, et. al; 
2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
 
Nome:A .K .C .A Sexo: Feminino Idade: 19 anos.Profissão: Estudante de Nutrição 
Objetivo da Consulta: Perda de peso, reeducação alimentar, melhorar constipação 
intestinal e esofagite. 
Histórico Clínico 
Cirurgias: Nunca fez. 
Medicamentos: Não faz uso 
Atividade Física: Não pratica. 
Álcool: Não bebe 
Fumo: Não fuma 
História Familiar: Paciente relata não possuir familiares com patologias 
Suplementos Alimentar: Não faz uso. 
 
Anamnese 
Funcionamento Intestinal: Constipada (2x/semana) 
Noite: Prefere jantar 
Alergias Alimentares: Frutos do mar, como crustáceos. 
Preferências Alimentares: Goiaba, Uva, Morango. 
Aversão Alimentar: Pequi, mamão (pouca aceitação). 
Consumo de: 
Sal: Pouco Açúcar: Muito Óleo: Pouco Água: Pouco (4 copos/dia) 
 
Avaliação antropométrica 
Peso: 67,25 kg Altura: 1,65m Idade: 19 anos 
C.C: 79 cm Peso Ideal: 59,89kg IMC: 24,7 kg/m
2 
 
 
Diagnóstico Nutricional 
Circunferência da Cintura = Normal 
Estatura por idade (A/I): acima do escore-z : - 2 = Estatura adequada para Idade. 
IMC por idade (IMC/I): acima do escore-z : + 1 = Sobrepeso 
 
 
48 
 
Cálculo do Gasto Energético Basal e Valor Energético Total de acordo com 
FAO/OMS 1985 
 Idade: 18-30 anos: Feminino: 14,7 x P + 496 
GEB = 14,7 x 59,89 kg + 496 = 1376, 38 
VET = Geb x F. Atividade = 1376, 38 x 1.4 = 1926,93 Kcal – 500 kcal = 1426, 93 +/- 
1400 KCAL/DIA 
 Idade: 18-30 anos: Feminino: 13,3 x P + 334 x h(m) + 35 
GEB = 13,3 x 59,89 + 334 x 1,65 + 35 = 1382,63 
VET = Geb x F. Atividade = 1382,63 x 1.4 = 1935,68 kcal – 500 kcal = 1435, 68 +/- 
1400 KCAL/DIA 
 
Distribuição dos Macronutrientes (DRI, 2005) 
Carboidratos (45% a 65%): 60 % de 1.400 Kcal = 840 kcal ÷ 4 = 210g. 
Proteínas (10% a 35%): 20 % de 1.400 Kcal= 280 kcal ÷ 4 = 70g. 
Lipídios (20% a 35%): 20 % de 1.400 Kcal = 280 kcal ÷ 9 = 31,1g. 
 
 
 
49 
 
CONSUMO ALIMENTAR HABITUAL 
REFEIÇÃO 
 
ALIMENTOS QUANTIDADE (g/ml) 
DESJEJUM 
8:00 / 09:00 
Casa 
Suco de Acerola ou 
Suco de Cajú com 
Açucar e 
Biscoito Cream-Cracker 
1 copo de 200 ml 
 
1 colher de sobremesa 
3 unidades 
LANCHE 
 
NÃO FAZ 
ALMOÇO 
12:00 / Casa 
 
Arroz Branco 
Feijão 
Carne bovina assada ou cozida 
Salada Crua: Alface 
 Tomate 
2c.servir 
1 concha 
1½pedaço 
1-2 folhas 
1 unidade 
LANCHE 
14:30 / 15:00 
Faculdade 
 
Suco de Cajú ou 
Suco de Maracujá com 
Misto ou 
Bolo (Romeu e Julieta) 
1 copo de 200 ml 
1 copo de 200 ml 
1 unidade 
1 fatia 
JANTAR 
21:00 / Casa 
 
Arroz Branco 
Feijão 
Carne bovina assada ou cozida 
Salada Crua: Alface 
 Tomate 
1c.servir 
3 c. sopa 
1pedaço 
1 folhas 
½unidade 
CEIA 
23:00 / Casa 
Iogurte Tradicional (Activia) 1 copo de 100 ml 
 
 
 
50 
 
CARDÁPIO QUALITATIVO 
 
Refeições Alimentos Medida Caseira Substituição 
Desjejum 
7:00 
Casa 
OPÇÃO 1 
Leite desnatado líquido (150 ml) 
Café solúvel (4 g) 
Cuscuz (60 g) 
Requeijão Light (15 g) 
Goiaba (90 g) 
 
OPÇÃO 2 
Leite desnatado líquido com (150 g) 
Café solúvel (4 g) 
Bolo de sal (60 g) 
Melão (100 g) 
 
1 xícara média 
1 colher de chá 
1 fatia média 
1 colher sopa 
1 unidade média 
 
 
1 xícara média 
1 colher de chá 
1 fatia média 
1 fatia pequena 
 
GRUPO 01 
--------------- 
GRUPO 02 
--------------- 
GRUPO 09 
 
 
GRUPO 01 
--------------- 
GRUPO 02 
GRUPO 09 
Lanche 
9:30 
Casa 
OPÇÃO 1 
Melancia (120 g) 
 
OPÇÃO 2 
Pêra com casca (120 g) 
 
1 fatia média 
 
 
1 unidade média 
 
GRUPO 09 
 
 
GRUPO 09 
Almoço 
12:00 
Casa 
OPÇÃO 1 
Arroz integral (120 g) 
Feijão carioca (100 g) 
Carne bovina grelhada (80) 
Salada: Alface picada (20 g) 
 Pepino com (30 g) 
Azeite de oliva (8 ml) 
Suco de maracujá (120 ml) 
 
OPÇÃO 2 
Arroz integral (140 g) 
Feijão carioca com (80 g) 
Abóbora (50 g) 
Peito de Frango Grelhado (90 g) 
Salada: Alface picada (10 g) 
 Cenoura (50 g) 
Suco de laranja (100 ml) 
 
6 colher de sopa 
1 concha 
1 pedaço pequeno 
2 folhas médias 
3 colher de sopa 
1 c. de sobremesa 
1 copo pequeno 
 
 
7 colher de sopa 
4 colher de sopa 
1 fatia pequena 
1 pedaço pequeno 
1 folha média 
4 colher de sopa 
1 copo pequeno 
 
GRUPO 02 
GRUPO 06 
GRUPO 03 
GRUPO 04 
GRUPO 04 
-------------- 
GRUPO 09 
 
 
GRUPO 02 
GRUPO 06 
GRUPO 05 
GRUPO 03 
GRUPO 04 
GRUPO 05 
GRUPO 09 
Lanche 
15:00 
FSA 
OPÇÃO 1 
Suco de caju (150 ml) 
Sanduíche natural :Pão integral (50 g) 
 Tomate (10 g) 
 Peito de frango desfiado (10 g) 
 
OPÇÃO 2 
Salada de Frutas 
 Manga bem madura (50 g) 
 Maçã com casca (50 g) 
 Uva roxa com (50 g) 
 
1 copo médio 
2 fatias 
1 colher de sopa 
1 colher de sopa 
 
 
 
1 fatia média 
1 
/ 2de uma maçã 
8 unidades 
 
GRUPO 09 
GRUPO 02 
GRUPO 04 
GRUPO 03 
 
 
 
GRUPO 09 
GRUPO 09 
GRUPO 09 
Jantar 
19:00 
Casa 
OPÇÃO 1 
Arroz Integral (100 g) 
Peixe cozido com (80 g) 
 
5 colher de sopa 
1 pedaço pequeno 
 
GRUPO 02 
GRUPO 03 
 
51 
 
Salada: Acelga picada (80 g) 
 Repolho (40 g) 
Abacaxi (90 g) 
 
OPÇÃO 2 
Arroz Integral com (100 g) 
Carne bovina moída cozido c/ (70 g) 
Chuchú (30 g) 
Salada: Alface picada (20 g) 
 Beterraba (20 g) 
Ameixa (60 g) 
3 folhas grandes 
4 colher de sopa 
1 fatia média 
 
 
5 colher de sopa 
3 colher de sopa 
3 colher de sopa 
2 folhas médias 
2 colher de sopa 
1 unidade média 
GRUPO 05 
GRUPO 04 
GRUPO 09 
 
GRUPO 02 
GRUPO 03 
GRUPO 05 
GRUPO 04 
GRUPO 05 
GRUPO 09 
Ceia 
21:30 
Casa 
OPÇÃO 1 
Suco de Acerola (150 g) 
Biscoito Integral (50 g) 
 
OPÇÃO 2 
Iogurte desnatado com (100 g) 
Morangos cortados (50 g) 
 
1 copo médio 
7 unidades 
 
 
1 copo pequeno 
5 unidades 
 
GRUPO 09 
GRUPO 02 
 
 
GRUPO 01 
GRUPO 09 
 
 
 
52 
 
CARDÁPIO QUANTITATIVO 
OPÇÃO 01 
Alimentos Quant. 
(g/ml) 
Kcal PTN (g) LIP (g) CHO (g) 
Leite 
desnatado 
120 43,2 4,32 0,12 6,36 
Café solúvel 4 5,6 0 0 1,4 
Cuscuz 60 67,8 1,32 0,42 15,18 
Requeijão 
light 
15 34,65 1,59 2,64 1,05 
Goiaba 90 48,6 0,99 0,36 11,7 
Melancia 120 39,6 1,08 0 9,72 
Suco de 
Maracujá 
120 46,8 0,96 0,24 11,52 
Arroz integral 220 288,09 5,632 4,334 56,232 
Feijão Carioca 100 76 4,8 0,5 13,6 
Acelga 80 16,8 1,12 0,08 3,68 
Alface 20 2,8 0,28 0,02 0,48 
Repolho 40 6,8 0,36 0,04 1,56 
Pepino 30 3 0,27 0 0,6 
Azeite de 
oliva 
8 70,72 0 8 0 
Carne bovina 80 172 21,84 8,72 0 
Suco de 
acerola 
150 49,5 1,35 0,3 12 
Suco de Cajú 150 55,5 0,75 0,3 14,1 
Peixe Cozido 80 78,4 18,32 0,56 0 
Peito de 
frango cozido 
10 16,3 3,15 0,32 0 
Pão Integral 50 126,5 4,7 1,85 24,95 
Tomate 10 2,1 0,08 0 0,51 
Abacaxí 90 43,2 0,81 0,09 11,07 
Biscoito 
Integral 
50 120 2,1 5,275 16 
 
Q. E 1413,96 75,822 34,169 211,712 
Q. R 1.400,00 70 31,1 210 
%A. D 100,9971 % 108,3171 % 109,8682 % 100,8152 
% 
 
OPÇÃO 02 
Alimentos Quant(g/ 
ml) 
Kcal PTN (g) LIP (g) CHO (g) 
Leite 
desnatado 
150 54 5,4 0,15 7,95 
 
53 
 
Café solúvel 4

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