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Relatório de Estágio Técnico em Química Helton Bernardo

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IFPE - INSTITUTO FEDERAL DE 
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
PERNAMBUCO – CAMPUS IPOJUCA 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM QUÍMICA 
HELTON SILVA BERNARDO 
IPOJUCA 
PERNAMBUCO – BRASIL 
2022 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM QUÍMICA 
HELTON SILVA BERNARDO 
Dados do Estágio: 
Nome da empresa: INSTITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO 
Endereço do Local do Estágio: CAMPUS DE IPOJUCA 
Nome do Supervisor de estágio na Empresa: Prof. Robson Queiroz 
Função: Estagiário Técnico em Laboratório 
Nome do prof. Orientador de estágio no IFPE: Prof. Nelson Alves 
Nome do prof. Coordenador de estágio do curso no IFPE: Prof. Alberto Antônio 
da Silva 
Início: 25/04/2022 Término: 05/08/2022 
Nº horas semanais: 20 horas 
Total de horas de estágio: 281 horas 
IPOJUCA 
PERNAMBUCO – BRASIL 
2022 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço de coração às técnicas que estiveram comigo e me acompanharam durante 
todo o meu processo de aprendizado no Campus de Ipojuca, Raiane dos Santos pela 
força, ensinamentos e a convivência e por todo os momentos em que estive em 
Laboratório, também faço destes agradecimentos para a técnica Luana Márcia, a qual 
pude trabalhar. 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA .............................................................. 5 
2.1. BREVE HISTÓRICO SOBRE O IFPE ....................................................... 5 
2.2. ÁREA DE ATUAÇÃO ............................................................................... 5 
2.3. SOBRE O CAMPO DE TRABALHO/DEPARTAMENTO .......................... 5 
3. PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES ......................................................... 7 
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................ 8 
4.1. ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA ............................. 8 
4.2. PREPARAÇÃO DO LABORATÓRIO PARA AULAS PRÁTICAS .......... 9 
4.3. ORGANIZAÇÃO DE DOCUMENTOS DE SEGURANÇA DO 
LABORATÓRIO (FISPQS) ............................................................................... 
12 
4.4. TESTE E REAVALIAÇÃO DE PRÁTICAS ANTIGAS ............................... 13 
4.5. TESTE DO MÉTODO DE MOHR (ANÁLISE EM QUANTITATIVA) ........ 17 
5. COMENTÁRIOS E CONCLUSÃO ................................................................ 20 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 22 
4 
1. INTRODUÇÃO
A formação profissional técnica em Química é de suma importância para o 
aprendizado, a profissionalização das técnicas e métodos utilizados no cotidiano de 
um químico, bem como para o sólido conhecimento do profissional. O estágio 
obrigatório permite uma inserção com mais profundidade do uso e das aptidões das 
técnicas obtidas nas aulas teórico-práticas e aprimoradas no laboratório, durante o 
período curricular do estágio. Além disso, o estágio traz uma segurança profissional 
para questões de domínio e aprendizagem no âmbito profissional e tecnológico. As 
diversas dificuldades encontradas com relação aos procedimentos e processos em 
laboratórios moldaram uma percepção analítica e uma criticidade técnica no período 
curricular de estágio. 
Durante um período contratual de longos seis meses foi possível o 
desenvolvimento e o aprimoramento de vários métodos utilizado em um laboratório 
de ensino, cuja as atividades são voltadas para critérios acadêmicos e avaliações 
pedagógicas. 
5 
 
 
 
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 
 
2.1. BREVE HISTÓRICO SOBRE O IFPE 
 
O Campus de Ipojuca (2018) situado na cidade Ipojuca vinculado ao Instituto 
Federal de Pernambuco (Fig. 1) é uma instituição acadêmica de ensino técnico 
especializado, o qual apresenta uma oferta de cursos focados e voltados à 
instrumentação e injeção dos profissionais técnicos recém-formados ao setor 
industrial, uma vez que sua localização está em um polo industrial próximo ao Suape. 
Figura 1 – Instalações da organização/empresa. 
Fonte: IFPE, 2022. 
 
2.2. ARÉA DE ATUAÇÃO 
 
As atividades de estágio do presente estudante foram realizadas no Laboratório 
didático do Instituto Federal e, assim, foram desenvolvidas atividades de organização, 
avaliação e preparação de práticas para aulas de carácter práticos e 
acompanhamento de aula das disciplinas no turno da manhã. Deste fato, a bagagem 
teórica obtido no curso fortalece o entendimento dos procedimentos, fazendo o 
presente estudante ter contato direto com os protocolos, códigos e outros 
regulamentos do laboratório, integrando-o para o setor industrial (IFPE, Projeto 
Pedagógico do Curso Subsequente em Química, 2018). 
6 
2.3. SOBRE O CAMPO DE TRABALHO/DEPARTAMENTO 
Assim como contextualizado, o acesso do estudante aos laboratórios: 
Microbiologia, de Química Orgânica e o Laboratório de Química Analítica são 
vinculados à Coordenação de Química, e, durante todo o momento o aluno esteve 
acompanhando por supervisoras técnicas, mesmo em momentos de aula pratica com 
exercício de professores em atividade prática, tanto na preparação de práticas 
anteriores ao momento de aula (IFPE, Protocolos e Diretrizes para Uso 
dos Laboratórios, 2022). 
O acompanhamento é necessário uma vez que os laboratórios possuem 
substâncias corrosivas e perigosas danosas a saúde e ao ambiente insalubre, 
além disso, o laboratório possui uma instalação de gás GPL e nitrogênio que é 
importante para realização de práticas e elaboração com substancias gasosas, de 
acordo com as figuras 2 e 3 extraídas no laboratório. 
Figura 2 – Instrumentação e ambientação de risco do Laboratório. 
Fonte: Autor, 2022.
7 
 
 
 
Figura 3 – Bancada em plena organização para fins didáticos da disciplina de Controle 
Químico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor, 2022. 
Figura 4 – Autorretrato do estagiário no ambiente de atuação/campo em um dia 
cotidiano de organização prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor, 2022. 
 
3. PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES 
 
De maneira cronológica, algumas atividades principais foram desenvolvidas e 
executadas durante o momento de aprendizagem e trabalho no estágio obrigatório, 
estas por sua vez encontram elencadas brevemente e descritas na tabela. 
8 
 
 
 
Tabela – Esquema programático realizado durante o período de estágio. 
Abril 
2022 
Foram dedicadas atividades voltadas à preparação dos laboratórios 
B7 e B8 para aulas práticas visando disciplinas do turno de manhã 
(como Química Analítica Qualitativa e Química Orgânica Básica) 
Maio 
2022 
Ainda com atividades voltadas para organização prática das aulas 
nos laboratórios, foram acompanhadas as aulas para auxílio e 
suporte das aulas. 
Junho 
2022 
Além das atividades de acompanhamento e preparação, foram 
desenvolvidas atividades de organização de documentos de 
segurança e operação (FISPQS) de substâncias e reagentes 
utilizadas(os). 
Julho 
2022 
Verificação e preparação de soluções de algumas disciplinas para 
o próximo semestre letivo. 
Fonte: Autor, 2022. 
 
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
Durante o período do estágio foram desenvolvidas algumas atividades 
relacionadas no laboratório de química do Campus, visando o acompanhamento e a 
supervisão do corpo técnico que auxiliaram e passaram algumas diretrizes, norma de 
conduta e protocolos de procedimentos, os quais foram essenciais e agregaram 
valores voltados ao perfil do estagiário. Dentre elas destacam a constante organização 
do laboratório e do trabalho técnico-didático e são detalhadas nas próximas secções 
deste documento: 
 
4.1. ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA 
 
Em um primeiro momento, as técnicas responsáveis apresentaram os 
procedimentos e protocolos presente no laboratório, apresentando os locais de 
armazenamento das vidrarias descritas na entrada do laboratório. O uso constante 
das vidrarias bemcomo o cuidado com manuseio das mesmas é importante para 
9 
 
 
 
questões do perfil profissional. No início, o estagiário teve dificuldades para 
identificação das vidrarias e requeria a constante consulta do código de identificação 
fixado na parede dos laboratórios. 
O processo de organização do laboratório envolve uma boa lavagem das 
vidrarias, dado que sua contaminação pode provocar falhas em experimentos 
posteriores, além, do risco de perda de soluções e reagentes preparados no momento 
dos testes (BACCAN, N.; ALEIXO, L. M.; STEIN, E.; GOLDINHO, O. E. S., 1987). 
O protocolo de lavagem das vidrarias requer uma lavagem convencional, 
retirada de possíveis rótulos (identificações à pincel de outros reagentes e substâncias 
que se encontravam no recipiente) a base de água e sabão. 
Neste momento, a verificação de resíduos e contaminação presente na 
superfície do vidro é fundamental para a seguinte etapa; a lavagem com água 
destilada para retirada e remoção de impurezas de naturezas minerais na água 
potável – este processo ideal requer duas a três vezes em uma mesma vidraria, de 
forma a manter a vidraria o mais límpida possível, estes códigos de procedimento 
básico para lavagem técnica são essenciais pois ambienta o profissional ao hábito de 
uma boa conduta para preparação e organização do próprio espaço de trabalho, 
assim, como estimula a prática cotidiana, sendo um valor fundamental para a vida 
profissional. 
A lavagem é concluída quando o operador deixa a vidraria exposta a ventilação 
de ar, ou deixada na bancada para escorrer o excesso de água. Estes fundamentos 
são revisados, de maneira teórica, no componente curricular e interdisciplinar de 
Operações Básicas para Laboratório, ainda no primeiro módulo, onde a ambientação 
e o primeiro contato com vidrarias do Químico são destacados na disciplina. Na figura 
5 é apresentado exemplo de lavagem utilizada tal procedimento de alguns 
condensadores de tubo reto realizado pelo estagiário. 
10 
 
 
 
Figura 5 – Condensadores após o procedimento da lavagem. 
Fonte: Autor, 2022. 
4.2. PREPARAÇÃO DO LABORATÓRIO PARA AULAS PRÁTICAS 
 Ao longo do período do estágio, houveram diversas atividades referentes a 
execução de aula práticas em ambiente de laboratório por diversos professores, a fim 
de proporciona uma experiência do cotidiano técnico profissional para os alunos. O 
estagiário em diversos momentos auxiliou o corpo técnico de preparação antes das 
aulas, organizando as vidrarias e os equipamentos na bancada, realizou-se ainda 
também a montagem suporte-bureta, buscou-se e arrumou-se as soluções em 
béqueres – deixando-as expostas para a condução da aula prática. 
Na aula de Química Analítica Qualitativa, onde houve inclusive o 
acompanhamento junto ao corpo docente responsável a aula, se realizou a 
organização e a separação de soluções básicas, ácidas e principais reagentes 
utilizados no roteiro prático, bem como o arranjo de tubos de ensaios sobre as 
referidas bancadas, em seguida houve a necessidade de controlar o manuseio dos 
alunos referente as centrifugas (equipamento de rotação centrípeta utilizados para 
centrifugar reagentes e substâncias presentes no tubo de ensaio), visto que o 
equipamento é muito sensível e requeria cuidado ao procedimento de manuseio. 
Desta maneira, a aula relacionava as principais reações inorgânicas, as quais são um 
11 
 
 
 
conjunto de fenômenos químicos que envolvem outras substâncias para formação e 
transformação de uma substância já existente (URBESCO, J. & SALVADOR, E. 5 ed. 
2002). 
Nestes processos de reação inorgânica, os alunos se depararam com diversos 
tipos de reações, tais como dupla-troca, complexação, reação de oxirredução, 
formação de gás, substâncias eletrolíticas fraca com teste de pH, dentre outras. Neste 
contexto, o estagiário pode acompanhar junto com os discentes, a formação de dupla-
troca, utilizando sulfato de cobre à 0,1 M e cloreto de bário à 0,1 M, que o próprio 
estagiário preparou, pois não havia mais solução em quantidade suficiente para todos 
os grupos, de acordo com Vogel, a reação é descrita pela equação (1), 
CuSO4(aq) + BaCl2(aq) → CuCl2(aq) + BaSO4(aq) (1) 
O sulfato de cobre com tonalidade azulada clara (azul marinho) reage com o 
cloreto de bário com aspecto incolor, produzindo cloreto de cobre (II) com coloração 
levemente branca, a consistência dos produtos formados se assemelha a um aspecto 
gelatinoso; o princípio é baseado na troca iônica de sais inorgânicos pela transferência 
de carga associadas a dinâmica mútua dos NOx, o cátion de bário recepciona estes 
elétrons com maior facilidade e o cátion do cobre(II) associa os elétrons do ânion de 
cloreto com maior afinidade química formando o sal dissolvido na solução aquosa 
(VOGEL, 1981). 
Neste contexto, a importâncias de reações de precipitação, isto é, sal com grau 
de solubilidade baixo – pouco solúvel, também é uma questão que o estagiário teve 
contanto direto para preparação de soluções de 𝑁𝑎𝐶𝑙(𝑎𝑞) e 𝐴𝑔𝑁𝑂3(𝑎𝑞) ambas à 0,1 M, 
foram mensuradas as massas de cloreto de sódio avaliada pelo peso molar associado 
a tabela periódica dos elementos de sódio e cloro, para calcular a massa e dissolver 
a mesma em um béquer com água destilada com volume abaixo da aferição, isto é, 
𝑀𝑁𝑎𝐶𝑙 = 58,44 𝑔/𝑚𝑜𝑙, para 0,1 𝑚𝑜𝑙/𝐿, em 250 𝑚𝐿, a massa necessária foi de 𝑚𝑁𝑎𝐶𝑙 =
1,461 𝑔. Um exemplo deste procedimento é a solução 0,1 𝑀 𝑁𝑎𝑂𝐻(𝑎𝑞) e é apresentada 
na figura 6, como expressa: 
 
 
 
12 
 
 
 
Figura 6 – Solução produzida para prática de reações inorgânica em 4 mai. 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor, 2022. 
Com a solução de hidróxido de sódio à 0,1 M, os alunos puderam realizar o 
experimento de neutralização do ácido clorídrico HCl 0,1 M, (através de uma titulação 
simples) de acordo com a equação química (2), 
NaOH(aq) + HCl(aq) + indicador → NaCl(aq) + H2O (2) 
Além disso, o estagiário realizou analise e produção de solução voltadas para outras 
disciplinas visando a colaboração e o supervisionamento do corpo técnico no 
acompanhamento da trajetória, tais como dissolução de carbonato de sódio Na2(CO3) 
à 4 M para estoque e armazenamento, como está destacado na Figura 7: 
 
Figura 7 – Solução produzida de Carbonato de sódio à 4 M, no dia 5 jul. 2022, 
após isto, realizou a estocagem e rotulagem do frasco. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor, 2022. 
13 
4.3. ORGANIZAÇÃO DE DOCUMENTOS DE SEGURANÇA DO LABORATÓRIO 
(FISPQS) 
No mês de junho de 2022, a equipe do corpo técnico de laboratório de 
Segurança de Trabalho solicitou a corpo técnico de Laboratório de Química que 
atentasse acerca da atualização e procedimentos dos documentos de segurança 
técnicas das substâncias que havia nos laboratórios principais, havendo assim a 
necessidade da busca e do arquivamento de fichas técnicas que constavam 
informações do procedimento e procederes sobre contaminação e riscos que cada 
substância apresentava, as chamadas, FISPQS, Ficha de Informação de Segurança 
para Produtos Químicos, são importantes e geralmente vem nas embalagens dos 
produtos recém-comprados – o problema consistia no fato de que muitos substâncias 
nos laboratórios já possuíam um determinado tempo e as fichas originais não 
apresentavam mais fixadas e seladas junto ao rótulo. 
O corpo de estagiários responsabilizou-se pela busca e pesquisa destas fichas 
técnicas e o arquivamento, após a impressão e posteriormente, a organização em 
pastas especificas para depósito em ambiente laboratorial. Nas fig. 8 e 9 verificasse o 
arquivamento de algumas fichas etiquetadas por ordem alfabética dos produtos: 
Figura 8 – Organização das FISPQS, no dia 10 jun. 2022 
Fonte: Autor, 2022. 
14 
Figura 9 – Classificação das fichas de dados e Segurança por ordem alfabética 
Fonte: Autor, 2022. 
4.4. TESTE E REAVALIAÇÃO DE PRÁTICAS ANTIGAS 
No período ainda de junho de 2022,houve a necessidade de refazer algumas 
práticas antigas da disciplina de Química Analítica Qualitativa, relacionada a 
caracterização e identificação de ânions de nitrato, tiocianato, cloreto, cromato, 
sulfato, e carbonato presentes em amostras. Desta maneira, foi essencial refazer e 
reestruturar o contexto prático a fim de se verificar a qualidade e a capacidade de 
reação das soluções que havia (cloreto férrico 0,5 M, fluoreto de sódio 0,1 M, nitrato 
de prata 0,1 M, ácido sulfúrico 0,5 M, permanganato de potássio 0,02 M, cloreto de 
bário 0,25 M e ácido oxalato à 0,5 M) cujas amostras foram rotuladas de A à F, o 
experimento se trata de uma detecção de ânions cujo o mecanismo não é sistemático, 
não possuindo um processo de caracterização para análise de cátions (QUEIROZ, R. 
2012). O sistema de separação pode ser facilitado pelas questões de solubilidade, 
dentre seus sais de prata, cálcio, bário e zinco, porém existem limitações neste 
método. No processo analítico das reações das amostras com cloreto férrico (𝐹𝑒𝐶𝑙3), 
ensaiando-se 2 mL de cada substância a ser analisada (amostras A à F), adicionando-
se 1 mL de cloreto de ferro à 0,5 mol/L e foi observado uma precipitação castanho 
claro indicando a presença de íons carbonato 𝐶𝑂3
2− na juntamente com uma coloração
15 
 
 
 
avermelhada indicando íons de tiocianato 𝑆𝐶𝑁−, foram separadas assim, pois já foram 
caracterizadas, de acordo com a reação química (3), 
FeCl3 + Amostra A → Fe2(CO3)2 (ppt) (3) 
Evidenciando a presença de carbonato de cálcio pela característica do precipitado 
castanho. Já na amostra B verificou-se a formação de tiocianato de ferro após a adição 
do cloreto de ferro (III), e pela equação química (4), 
FeCl3+ Amostra B → Fe(SCN)3 (ppt) (4) 
O precipitado ficou dissolvido na solução, porém pela coloração pode constatar o 
conteúdo e a presença de tiocianato, como demostra a equação (4). Na análise com 
as reações de amostras com nitrato de prata, foi preparado uma nova bateria com 2 
mL de amostra, e foi acrescentado em tubo de ensaio 1 mL de 𝐴𝑔𝑁𝑂3 à 0,1 𝑀, 
observando precipitação marrom avermelhado de cromato, como encontra-se na 
reação química ocorrida (5), 
AgNO3 + Amostra C → Ag2CrO4 (ppt) (5) 
Logo, mediante o procedimento de reação, verificou-se a formação de um precipitado 
na amostra C. O mesmo se procedeu para caracterização do nitrito (𝑁𝑂2
−) que pode 
ser identificado pela reação de permanganato de potássio em meio ácido, de acordo 
com eq. (6): 
KMnO4/H
+ + Amostra D → HNO2 + KNO2 (incolor) (6) 
 
A solubilidade do nitrito de potássio associado a formação de ácido nitroso pela 
reação – deixando o meio incolor, indica a presença de ânion de nitrito. Por fim, na 
última análise é colocado na bateria das amostras, 2 mL permanganato de potássio 
(KMnO4 à 0,02 M), nos tubos restantes e posteriormente, 1 mL de 𝐵𝑎𝐶𝑙2 à 0,25 mol/L 
e 1mL de ácido oxálico 𝐻2𝐶2𝑂4 à 0,4 mol/L em cada um dos tubos, verificando a 
precipitação na forma de sulfato como se analisa na eq. (7): 
 
KMnO4(aq)+ BaCl2 + Amostra E → BaSO4 (róseo) (7) 
 
O surgimento de um precipitado róseo indicando a presença de sulfato na 
reação. Todo o esquema é descrito pelo fluxograma (fig. 10), que apresenta passo a 
16 
 
 
 
passo os métodos e procedimentos sequenciais necessários para a caracterização de 
ânions sobre as perspectivas didáticas elaboradas pelo estagiário no momento da 
testagem, ao passo em que tais caracterização se tratam de uma abordagem 
dinâmica e simplificada da técnica e demostra de maneira lúcida todos as etapas que 
se deu a experimentação de identificação dos ânions (BACCAN, et al. 1987). 
Além disso, o processo reavaliado e refeito pelo estagiário permite atribuir uma 
análise qualitativa às substâncias que estavam disponíveis no laboratório, 
armazenadas e estocadas, dando um parecer conclusivo sobre os critérios do 
contexto prático do roteiro teórico e dos reagentes utilizados no momento da 
experimentação e testagem: 
 
FLUXOGRAMA ESQUEMÁTICO 
 
Figura 10 – Esquema de separação e caracterização de ânions realizado pelo 
estagiário para reavaliação da qualidade dos produtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: QUEIROZ, R. 2012. 
17 
 
 
 
As fotografias registradas apresentadas nas Fig. 11 e 12 evidenciam o trabalho 
realizado, no contexto prático: 
Figura 11 – Avaliação das soluções em testes iniciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor, 2022. 
 
Figura 12 –Testagem intermediaria das amostras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor, 2022. 
 
Os testes foram refeitos em dois estágios trocando diferentes reagentes disponíveis 
no laboratório, como mostra a Fig. 13, no processo de finalização das testagens. 
 
18 
 
 
 
Figura 13 – Testagem final das práticas de ânions no dia 28 jul. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor, 2022. 
4.5. TESTAGEM DO MÉTODO DE MORH (ANÁLISE EM QUANTITATIVA) 
Foi feita, durante o período de estágio, uma titulação para determinação da 
quantidade de cloreto, na forma de 𝑁𝑎𝐶𝑙(𝑎𝑞) (água da torneira) 20 mL em Erlenmeyer 
de 50 mL, pelo método de Mohr, cujo titulante de nitrato de prata, o qual libera íons 
de prata 𝐴𝑔+, como mostra na eq. (8): 
AgNO2(aq)+NaCl(aq)→AgCl(s)+NaNO2(aq) (8) 
O volume de nitrato titulante utilizado foi de 8,5 mL (em bureta com volume de 20 mL) 
como experimentou-se na parte prática prevista na teoria, como esquematiza na Fig. 
14 e na Fig. 15 no experimento prático: 
Figura 14 – Processo de titulação de soluções. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: UNESP, 2015. 
19 
 
 
 
Figura 15 – Teste do experimento do método de Mohr. 
Fonte: Autor, 2022. 
 
Como analisa Barra et al. (2017) em seu artigo científico acerca do ensino quantitativo 
para os métodos de Mohr, utilizando substituição do nitrobenzeno pelo óleo de soja, 
pelo processo de titulação e indicação da prata. O titulado (cloreto de sódio apresentou 
uma coloração alaranjada para diferentes concentrações (0,1 M e 1 M) a medida com 
que as modificavam, como demostrado na Fig. 16: 
Figura 16 – Titulado em diferentes concentrações após a finalização do método. 
Fonte: Autor, 2022. 
 
20 
 
 
 
A conclusão experimental desta testagem é definida pela alteração de 
coloração mediante a mudança de concentração do cloreto de sódio com a reação do 
nitrato de prata, assim, pode-se concluir e determinar a concentração do cloreto, e 
ainda pode se verificar a presença de cloro na água potável (princípio fundamental da 
prática). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
5. COMENTÁRIOS E CONCLUSÃO 
 
O período de estágio nos laboratórios de Química do instituto traz uma 
segurança profissional que ajuda ao futuro técnico avaliar, criterizar e perceber que 
determinadas metodologias e processos são necessários associados, claro, a uma 
norma e uma boa conduta valorizando princípios importantes e a obtenção do 
conhecimento prático através das atividades de organização, preparação, elaboração 
dentre diversas outras atividades do curso técnico em química associado a didática e 
ambientação em laboratório. 
É importante destacar que no início do período, o estagiário teve algumas 
dificuldades para se ambientar e se adaptar as nomenclaturas de vidarias e rotulações 
do cotidiano do químico, alguns conceitos que envolvia preparação de solução foram 
se moldando e se apropriando à vivência do estagiário técnico. 
A dinâmica de aprendizagem e supervisionamento por parte dos técnicos 
responsáveis foi essencial e muito construtiva durante todo período de experiência. 
Assim, pode-se caracterizar o bom trabalho, além de inúmeros e incontáveis 
conhecimento que o estagiário adquiriu, fortificando e solidificando a formação 
profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BACCAN, N. et al, Química Analítica Quantitativa Elementar,3a edição. São Paulo 
(SP): Blucher, 2001. 
 
BARRA, Cristina Maria et al. Substituição do nitrobenzeno pelo óleo de soja como uma 
proposta para o ensino do método de Volhard em Análise Quantitativa. Química 
Nova, v. 40, n. 9, p. 6, 2017. 
 
IFPE, Instituto Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco, Projeto Pedagógico 
do Curso Técnico Subsequente em Química. Campus de Ipojuca. Ipojuca: 2018. 
 
IFPE, Instituto Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco, Ensino, IFPE 
Instituto Federal de Pernambuco. Disponível em: 
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