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ACLS - Cuidados pós-parada

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1 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Cuidados 
 Pós-parada 
Habilidades Médicas VI 
Exames Complementares 
 Gasometria arterial 
 Lactato 
 Glicemia 
 Radiografia de tórax 
 Marcadores de necrose do miocárdio 
(suspeita de síndrome coronariana aguda 
como causa da PCR) 
 TP/TPPA 
 ECG de 12 variações 
 Outros a depender da suspeição da causa 
da PCR 
HIPOTERMIA TERAPÊUTICA 
Recomendado para indivíduos comatosos 
com retorno da circulação espontânea após 
evento de parada cardíaca. 
Os indivíduos devem ser resfriados a 89,6 a 
93,2 graus F (32 a 36 graus C) por pelo menos 
24 horas. 
OTIMIZAÇÃO DA HEMODINÂMICA E 
VENTILAÇÃO 
100% de oxigênio é aceitável para 
intervenção precoce, mas não por longos períodos 
de tempo. 
O oxigênio deve ser titulado, de modo que 
a oximetria de pulso do indivíduo não seja maior 
que 94% para evitar toxicidade do oxigênio. 
Não ventile demais para evitar potenciais 
efeitos hemodinâmicos adversos. 
Taxas de ventilação de 10 a 12 respirações 
por minuto para atingir o ETCO2de 35 a 40 
mmHg. 
Fluidos intravenosos e medicamentos 
vasoativos devem ser titulados para estabilidade 
hemodinâmica. 
INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA 
A intervenção coronária percutânea (ICP) é 
preferível aos trombolíticos. 
O indivíduo deve ser levado pelo EMS 
diretamente para um hospital que realiza ICP. 
Se o indivíduo for encaminhado para um 
centro que apenas administra trombolíticos, ele 
deve ser transferido para um centro que ofereça 
ICP, se houver tempo. 
CUIDADOS NEUROLÓGICOS 
A avaliação neurológica é fundamental, 
especialmente ao retirar o tratamento (ou seja, 
morte encefálica) para diminuir as taxas de 
falso-positivos. Consulta de especialidade deve 
ser obtida para monitorar sinais e sintomas 
neurológicos durante todo o período pós-
ressuscitação. 
Cuidados Necessários 
 Controle direcionado de temperatura: 
manter esse paciente entre 32 e 36 
ºC. Crianças podem ser mantidas até 
72 horas a depender do suporte do 
serviço; 
 Otimização da hemodinâmica e da 
ventilação: manter uma sistólica 
acima de 90 ou PAM acima de 65. 
Ajustar FO2 para manter uma 
saturação entre 92 e 98% - 
PACIENTE NÃO PRECISA FICAR 
SATURANDO 100%. Manter PCO2 
entre 35 a 45. 
 Intervenção coronariana: se o 
paciente foi por causa de infarto e o 
serviço tiver hemodinâmica, pode 
fazer a hemodinâmica junto com o 
protocolo de hipotermia; 
 Fazer o diagnóstico de causa base (5 
H’s e 5 T’s). 
 
2 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Investigação da Causa e dos Danos da PCR 
História: coletada pela equipe durante a RCP 
através de familiares, amigos, equipe de 
emergência, entre outros, 
 após o 3 ou 4 ciclo começar a se indagar o 
que está causando o quadro? 5H, 5T? 
Exame físico: ABCDE 
A= vias aéreas 
B= (breathing) respiração 
C= circulação (complessão adequada? Retorno do 
tórax adequado? Paciente cianótico?) 
D= (disability) avaliação neurológica – escala de 
coma de Glasgow 
E= exposição: expor o paciente e vê-lo 
Controle Direcionado da Temperatura (CDT) 
Hipotermia induzida = manter entre 32 e 
36ºC por pelo menos 24h. *crianças podem ficar até 
72 hrs 
Objetivo: minimizar danos neurológicos. 
Método: 
 30 a 50 ml/Kg Soro fisiológico 0,9% ou 
ringer lactato a 4ºC e vai repetindo até 
atingir a temperatura de 34º nas 
primeiras 4 horas 
 Monitorização da Tº: esofágica, venosa 
central (cateter de Swan-Ganz) ou vesical. 
*Tº axilar e oral são inadequadas
Temperaturas mais altas: pacientes em 
coma moderado, sem complicações, sem nenhum 
padrão de EEG maligno ou edema cerebral 
evidente e que apresentam algum risco em 
temperaturas mais baixas (como sangramentos). 
Temperaturas mais baixas: pacientes em 
coma profundo, padrões de eletroencefalograma 
(EEG) malignos, suspeita de edema cerebral ou 
hipertensão intracraniana e que apresentam risco 
de agravo clínico em temperaturas mais altas 
(como convulsões). 
Suporte ventilatório deve ser realizado 
imediatamente após o retorno da circulação 
espontânea. Para isso: capnografia da forma de 
onda; utilizada para verificar o posicionamento 
3 
Khilver Doanne Sousa Soares 
correto da via aérea avançada  o ideal é que 
esteja entre 35-40 mmHg 
 
OBS.: se fizer uma RCP por mais de 20 min e a TCO2 
estiver abaixo de 10, pode encerrar que o paciente não 
vai voltar. 
Oxigenação: manter a saturação de O2 no 
mínimo entre 94-95%. Usar a menor 
concentração de O2 possível. 
Otimização hemodinâmica e da perfusão 
tecidual 
Manutenção da perfusão de órgão-alvo 
através da regulação da PA, evitando a 
hipotensão, com PAS>90 mmHg ou PAM > ou= 65 
mmHG – OU SEJA – PA sistólica > 90 ou PAM > 
65. 
Glicemia sérica entre 140 e 180 mg/dL. 
Reposição volêmica com SF isotônico ou RL 
para atingir pressão venosa central (PVC) de 8 a 
12 mmHg. 
OBS.: se for um paciente com insuficiência cardíaca ou 
comprometimento renal que não tolera volume, aí sim 
posso entrar com vasopressor – adrenalina (bomba de 
infusão), dopamina, noradrenalina. 
4 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Após PVC adequada, pode ser necessário 
agente inotrópico ou vasopressor para pacientes 
com PAM < 80 mmHg. 
Realização de ECG de 12 derivações para 
monitorar possíveis arritmias e identificar caso 
de SCA. 
A síndrome coronariana aguda é a causa 
mais comum de parada cardiorrespiratória e o 
ECG de 12 derivações imediatamente após o RCE 
é imprescindível; 
Terapia de reperfusão: achados de IAM, 
supra de ST ou novo BRE. 
Cateterismo cardíaco: alguns serviços 
indicam em todos os pacientes pós-PCR extra-
hospitalar por FV, TVSP ou instabilidade 
hemodinâmica contínua. 
OBS.: a intervenção cardíaca deve ser realizada o mais 
rápido possível, mesmo em pacientes em coma. 
 
O algoritmo de atendimento pós-PCR para adultos 
 
Referências ACLS Suporte Avançado de Vida em 
Cardiologia: Emergências em Cardiologia. 2020-
2025 diretrizes e padrões.

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