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CLASSIFICAÇÃO: Choque cardiogênico CHOQUE Choque hipovolêmico Choque distributivo Colapso circulatório progressivo Começa de forma aguda e pode se tornar sistêmico, por conta da alteração da homeostase; Incapacidade do sistema circulatório em manter a pressão arterial nos níveis adequados; Causas: hemorragia profunda, trauma, sepses bacterianas, queimaduras, diarreia; Sinais: hipotensão, taquicardia, mucosas secas e pálidas, hipotermia, acidose/alcalose metabólica e respiratória; Efeitos da hipoperfusão: de início, são reversíveis, mas se tiver uma persistência da causa, pode resultar em dano celular irreversível. CLASSIFICAÇÃO:@duda_bz (Diminuição da volemia) (Problema na bomba cardíaca) (Diminuição do tônus vascular) Choque anafilático; Choque neurogênico; Choque septico. ESTÁGIOS:ESTÁGIOS: Não progressivo: quando está presente mecanismos compensatórios, quais são suficientes para restaurar a homeostase; Progressivo: quando tem a hipoperfusão (hipóxia com produção de ácido láctico e redução do pH) e queda na pressão arterial; Irreversível: quando tem lesão celular e tecidual, necrose, CID, ruptura de lisossomos. O óxido nítrico vai tentar manter a contração do músculo cardíaco. CHOQUE HIPOVOLÊMICOCHOQUE HIPOVOLÊMICO Quando tem uma redução do volume sanguíneo circulante (que consequentemente vai alterar o débito cardíaco). @d uda _bz Causas: hemorragia intensa, perda secundária de fluídos (diarreia, êmese e queimadura), peritonite, exsudação intensa (perda de plasma), ruptura de grandes vasos, parvovirose, obstrução intestinal, parasistismo (hematofagia). Mecanismos compesatórios: focam em tentar aumentar a pressão por meio da vasoconstrição periférica e aumento de fluídos para o plasma para que mantenha a perfusão em tecidos críticos, como o cérebro e coração. Em casos leves, esses mecanismos são suficientes para restaurar a homeostase. É classificado choque hipovolêmico quando o cão perde 30% do seu volume sanguíneo e o gato perde 40% do seu volume sanguíneo. Se a perda chegar a 50%, o animal pode vir a óbito. O sangue vai ser direcionado para os órgãos vitais Pode ter três fases: fase compensatória inicial (quando tem a estimulação dos mecanismos compensatórios que vai aumentar o consumo de oxigênio, fornecido pela taquicardia e o aumento do débito cardíaco); fase descompensatória inicial (quando os mecanismos compensatórios falham, resultando em alterações metabólicas generalizadas, como hipotensão); fase terminal (quando tem uma falha na microcirculação, que resulta em dano celular irreversível e falência múltipla de órgãos). Um jeito de restabelecer o volume intravascular é por meio da administração de soluções, para aumentar a pré- carga cardíaca, aumentar a volemia e assim, estabilizar os parâmetros vitais. CHOQUE CARDIOGÊNICOCHOQUE CARDIOGÊNICO Quando tem a falência do coração, assim não vai bombear sangue adequadamente e resultar em uma diminuição aguda do débito cardíaco. @d uda _bz Causas: infarto do miocárdio (hipóxia, uma área muscular do coração não vai estar oxigenando direito), arritmia, tamponamento cardíaco, taquicardia ventricular, cardiomiopatia dilatada. Sinais: hipotensão grave e persistente, diminuição do volume sistólico (levando a hipoperfusão do tecido - aumentando o TPC e o lactato, deixando pele e extremidades frias), congestão pulmonar, azotemia, fraqueza muscular, cansaço fácil, síncopes, acidose metabólica, sopro. Eletrocardiograma (ECG): alterações inespecíficas de carga, desvio de eixo elétrico, distúrbios de condução, arritmias, distúrbios de repolarização. Ecocardiograma (ECO): "shunt" intracardíaco, derrame pericárdico (a presença de líquido vai deixar sem espaço para o coração bater), cardiomegalia. Monitoramento: avaliação hemodinâmica (detectar comprometimento da perfusão e oxigenação de órgãos e tecidos), ECG, aferição da pressão arterial, testes laboratoriais (lactato, gasometria, eletrólitos, glicose). Diagnóstico diferencial: choque hipovolêmico (causas hemorrágicas e não hemorrágicas), choque distributivo (vasodilatação generalizada), choque obstrutivo (tamponamento cardíaco, embolia pulmonar). Tratamento: faz um intensivismo; oxigenoterapia, ventilação não-invasiva com pressão positiva (VNIPP), diuréticos, fármacos inotrópicos (Dobutamina). Em casos de arritmias, pode ter a administração de Lidocaína intravenosa, Procainamida, Amiodarona. CHOQUE DISTRIBUTIVOCHOQUE DISTRIBUTIVO Quando tem uma má distribuição sanguínea, resultado de um problema vascular, que leva ao acúmulo de sangue nos tecidos periféricos. @d uda _bz Causa: vasodilatação sistêmica, com área microvascular aumentada, levando a uma hipoperfusão nos tecidos (acumula sangue). CHOQUE ANAFILÁTICO: Quando acontece uma reação de hipersensibilidade do tipo I generalizada (reação alérgica grave a um antígeno); Ocorre a degranulação de mastócitos, que libera histamina (mediadora química), levando a vasodilatação e broncoconstrição, aumentando a permeabilidade vascular, resultando em hipotensão e consequentemente a uma hipoperfusão; Causas: exposição a insetos ou alérgenos de plantas, fármacos, vacinas, alimentos. CHOQUE NEUROGÊNICO: Quando ocorre um trauma ao sistema nervoso. Está envolvido com estímulos autonômos que causam uma vasodilatação periférica; Causas: medo e estresse (descarga de adrenalina e aceleração das sinapses), trauma (principalmente em medula), anestesia geral. CHOQUE SÉPTICO: É o mais comum; quando tem substâncias tóxicas/microrganismos na circulação que induzem a liberação em excesso de mediadores inflamatórios; É basicamente a combinação do hipovolêmico + cardiogênico + distributivo (porque na distribuição o microrganismo pode chegar na bomba e, dependendo do que pode acontecer, pode romper o vaso - causar lesão, e causar hipovolemia); Predisposição: quimioterapia (diminui resistência do vaso), doenças imunossupressoras, comorbidades (hiperadrenocorticismo, DM); Alterações: clínica (taquipneia, edema, taquicardia, hiper/hipotermia), hemograma (leucocitose com desvio a esquerda, leucopenia, anemia associada a hipoproteinemia), bioquímico (hipoalbuminemia, azotemia), urina tipo I (diminuição débito urinário, bacterúria, hematúria), disfunção dos órgãos (CID); Tratamento: controle da infecção, suporte hemodinâmico, melhorar e maximizar oferta de oxigênio nos tecidos.
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