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TREVISAN ESCOLA DE NEGÓCIOS
ESTUDOS DIRIGIDOS – TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
Profa. Ana Ponce
TEMA: Fordismo, Toyotismo e Volvismo: Os caminhos da Indústria em busca do tempo perdido
Problema: Como os modelos de produção impactam na organização do trabalho e eficácia organizacional? 
Objetivo: Identificar nas organizações da atualidade características dos modelos abordados
Orientações: O Estudo Dirigido sobre Fordismo, Toyotismo e Volvismo aborda três modelos de organizações a partir das metáforas da máquina, organismo e cérebro. Leia atentamente o texto. Se julgar necessário, utilize marcações no texto para destacar palavras desconhecidas para buscar seus significados, as informações principais e/ou eventuais dúvidas. Refaça a leitura se necessário. Para responder as questões do estudo dirigido estude e utilize os textos de apoio disponibilizados na plataforma. Cada questão tem um peso de 0,53 pontos.
Bloco I – Parte 1 - Conteúdos conceituais – Fordismo
Objetiva – Questão 1
Texto 1
As organizações são uma forma de associação humana destinada a viabilizar a consecução de objetivos predeterminados. Inicialmente, as organizações tinham como objetivo final o atendimento às necessidades do homem. No decorrer do tempo e, por força do capitalismo, as organizações passaram a ser fins em si mesmas. De certa forma, isto está ligado à mecanização do trabalho e suas consequências, como a separação do trabalhador dos meios de produção, ser visto como mais uma peça do sistema e sendo desapropriado do conhecimento integral do trabalho.
Fonte: Wood Jr. Fordismo, Toyotismo e Volvismo: Os caminhos da Indústria em busca do tempo perdido. Revista de Administração de Empresas. SP: set/ou/92. Disponível na plataforma.
Texto 2
O filme “Tempos Modernos” tem um importante apelo social, enfatizando as linhas de produção e as consequências dessa forma de organização sobre o trabalho. Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome. A figura central do filme é Carlitos, o personagem clássico de Chaplin, que ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista conhecendo uma jovem, por quem se apaixona.  O filme focaliza a vida do na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas ideias "subversivas". 
Fonte: Disponível em http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=703. Acesso em 18/09/22.
Com base nos textos 1 e 2, analise as asserções a seguir:
I. Tarefas repetitivas e rotineiras alienam o trabalhador do conhecimento integral do trabalho. 
II. A mecanização e racionalização do trabalho permitem que o trabalhador conheça todas as etapas do processo de trabalho.
III. A mecanização e racionalização do trabalho humanizaram as relações no âmbito das organizações.
IV. A especialização do trabalho, proposta por Taylor e representada no filme Tempos Modernos, resulta da execução de apenas uma parte da tarefa.
É correto o que se afirma em:
(a) I e II
(b) I, IV
(c) II e III
(d) III e IV
Questões Dissertativas
Questão 1. Do ponto de vista do autor, nossa existência foi afetada quando começamos a moldar o mundo de forma mecânica. De que forma o mecanicismo alterou o nosso sistema de valores e crenças?
Questão 2. O que tipifica uma organização “racional”, segundo Fayol e seus seguidores?
Questão 3. O início do ciclo de produção capitalista iniciou-se fundamentalmente pela separação do trabalhador dos meios de produção. Porém, foi o surgimento das grandes fábricas e das linhas contínuas que aceleraram as mudanças, principalmente com a introdução da esteira mecânica. Explique.
Questão 4. Como você relaciona a verticalização da Ford com a introdução de sistemas burocráticos? Como isso impactou no declínio da Ford?
Questão 5. Quais os motivos do declínio e esgotamento do sistema de produção em massa, segundo o autor?
Bloco I – Parte 2 - Conteúdos Conceituais – Toyotismo
Objetiva – Questão 1
Texto 1
As premissas do taylorismo/fordismo representam uma organização mecanicista e um sistema fechado, no qual a padronização e racionalização das tarefas garantem maior previsibilidade. No enfoque da abordagem sistêmica, o modelo é considerado orgânico e flexível, dada as relações de influência que se estabelecem e a necessidade de adaptação contínua para garantia da sobrevivência. 
Fonte: Texto de Apoio Teoria de Sistemas, disponível na plataforma.
 
Texto 2
No Toyotismo, a produção é “puxada”, ou seja, sob demanda e, por isso, o sistema é flexível. Isso é possível dada as parcerias estratégicas e de longo prazo com fornecedores, bem como a reprogramação das máquinas (setup) em poucos mínimos adequando-as ao pedido, realizado pelos próprios operadores que foram treinados para isso (antes realizada pelo setor de manutenção), além de outros aspectos. 
Fonte: Wood Jr. Fordismo, Toyotismo e Volvismo: Os caminhos da Indústria em busca do tempo perdido. Revista de Administração de Empresas. SP: set/ou/92. Disponível na plataforma.
Com base nos textos 1 e 2, analise as asserções a seguir:
I. No Toyotismo, ao contrário do taylorismo/fordismo, a organização é vista como um sistema sociotécnico.
II. A metáfora do organismo vivo pode ser aplicada ao Toyotismo dada a sua capacidade de constante adaptação ao ambiente.
III. O Toyotismo é um sistema baseado na previsibilidade de suas operações e do ambiente. 
IV. O taylorismo/fordismo baseiam-se em uma abordagem de sistema aberto, considerando a imprevisibilidade do ambiente.
É correto o que se afirma em:
(a) I, II.
(b) I e III.
(c) II, III.
(d) Apenas II.
Objetiva – Questão 2
Texto 1
As premissas do taylorismo/fordismo foram postas em pauta após a crise de 1929, quando as empresas buscavam por métodos que lhe garantissem maior eficiência. Nesse contexto, uma nova abordagem estava em curso – a de humanização do trabalho. Vários pesquisadores contribuíram com estudos nessa área como Mayo, Münsterberg, Lewin, Follet e outros. Destacando Follet, “....a boa administração se caracterizava pela habilidade de coordenação e não de intimidação, destacando o fator humano nas organizações”.
Fonte: Texto de Apoio – Abordagem das Relações Humanas. 
Texto 2
Na visita que Eiji Toyoda fez a Ford nos Estados Unidos, ele concluiu que poderia melhorar o sistema de produção em massa. Um dos aspectos pelo qual esse sistema não funcionaria no Japão era o da organização do trabalho. No modelo de produção em massa, o trabalho era organizado de forma rotineira e repetitiva e a comunicação não chão-de-fábrica, assim como a participação no processo, não existiam. No sistema de produção japonês (lean production), uma das primeiras medidas foi “...agrupar os trabalhadores em torno de um líder e dar-lhes responsabilidade sobre uma série de tarefas. Com o tempo, isto passou a incluir conservação da área, pequenos reparos e inspeção da qualidade. Finalmente, quando os grupos estavam funcionando bem, passaram a ser marcados encontros para discussão de melhorias nos processos de produção”
Fonte: Wood Jr. Fordismo, Toyotismo e Volvismo: Os caminhos da Indústria em busca do tempo perdido. Revista de Administração de Empresas. SP: set/ou/92. Disponível na plataforma.
Com base nos textos 1 e 2, analise as asserções a seguir:
V. A garantia de maior participação do trabalhador, como no caso da Toyota, colabora para que esse se sinta mais satisfeito e realizado com o trabalho.
VI. O rompimento com a especialização do trabalho, modelo taylorista, decorre do agrupamento dos trabalhadores em torno de um líder e dando-lhes a responsabilidade por uma única tarefa.
VII. O Toyotismo rompe com a individualização do trabalho e favorecea comunicação, contribuindo para a melhoria do sistema como um todo.
VIII. Os preceitos de Follet sobre a forma de coordenação do trabalho contribuem para um ambiente mais propício à produtividade.
É correto o que se afirma em:
(e) I, II e III
(f) I, II e IV
(g) II, III e IV
(h) Apenas III
Questões Dissertativas
Questão 1. Por que o modelo de produção japonês é considerado um “modelo flexível?
Questão 2. Quais características diferenciam o modelo de produção japonês do modelo de produção em massa?
Questão 3. Quais características do Sistema de produção japonês apontam para a organização vista como organismo?
Questão 4. Quais as principais críticas ao modelo japonês?
Bloco I – Parte 3 - Conteúdos Conceituais - Volvismo
Questão 1. Quais as duas abordagens do cérebro que o autor se utiliza como analogia para explicar como as organizações funcionam? 
Questão 2. O que o autor quer dizer com “as organizações não são totalmente racionais”? Como isso interfere na sua dinâmica? 
Questão 3. A cibernética busca soluções como a inteligência artificial, ou seja, com funções cognitivas como as do cérebro, através da informação, comunicação e controle. O ponto central é a autorregulação, segundo o autor: single loop e double loop. O que você entende por isto? 
Questão 4. Quais medidas foram tomadas na Volvo que apontam para a organização vista como cérebro?
Questão 5. Qual a diferença entre o maestro de uma orquestra sinfônica e o do jazz, quando comparado ao ambiente organizacional?
Questão 6. Na sua opinião, será possível planejar organizações de tal forma que tenham a capacidade de ser tão flexíveis, resistentes e engenhosas como o funcionamento do cérebro? 
Bloco II – Conteúdos Atitudinais
Questão 1. Analisando as diferenças entre os 3 modelos, qual deles você considera presente(s) nas organizações da atualidade?

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