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Propedêutica Cirúrgica- Neoplasia de Esôfago e Estômago

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Propedêutica Cirúrgica 
Neoplasia de Esôfago 
Epidemiologia 
 8º câncer mais comum 
 6ª maior causa de morte 
 5♂ : 1♀ 
 95% 
 CEC 
 Adenocarcinoma 
 
 Acalásia 
 Ingestão de cáusticos 
 Tilose palmoplantar 
 
 Tabagismo 
 Etilismo 
 HPV – 16 e 18 
 Bebidas quentes 
 Negros 
 Brancos 
 Tabagistas 
 Obesos 
 DRGE 
 Esofâgo de Barrett (metaplasia -> displasia -> 
neoplasia) 
 Dieta pobre em frutas e verduras 
 Exposição ácida: 
 Zollinger Ellison (hipergastrinemia) 
 Miotomia cirúrgica (facilita o refluxo) 
 
Classificação de Siewert 
 
(UNICAMP-2017) Em relação ao adenocarcinoma 
da transição esofagogástrica tipo Siewert I, qual 
a técnica cirúrgica que obtém melhores 
resultados, considerando sobrevida a longo 
prazo? 
a) Esofagectomia subtotal e gastrectomia 
proximal 
b) Esofagectomia subtotal e gastrectomia total 
c) Esofagectomia distal e gastrectomia total 
d) Esofagectomia total e gastrectomia proximal 
Manifestações Clínicas 
 Disfagia progressiva 
 Perda ponderal 
 Odinofagia 
 Anemia 
 Pirose 
 Regurgitação 
 Outros: 
 Rouquidão, tosse crônica – laríngeo 
recorrente 
 Pneumonia de repetição - Fístula 
traqueoesofágica 
(UNICAMP-2022) Homem, 57a, refere 
dificuldade em se alimentar com alimentos sólidos 
e depois a líquidos há três meses, associada a 
perda de peso de 5 Kg no período. Há uma 
semana apresenta tosse todas as vezes que 
tenta ingerir líquidos e com a própria saliva. 
Antecedente pessoal: alcoolista e tabagista há 
longo tempo. A endoscopia mostra uma lesão 
vegetante e estenosante de esôfago a 22 cm 
da arcada dentária superior. 
A COMPLICAÇÃO CLÍNICA DESCRITA HÁ UMA 
SEMANA ASSOCIADA A ESSE DIAGNÓSTICO 
É: Fístula Traqueoesofágica. 
Diagnóstico 
 EDA -> Padrão ouro 
 Com biópsia 
 Mínimo 7 fragmentos 
 Cromoendoscopia com lugol 
 Áreas não coradas = suspeitas 
 
 Esofagografia baritada 
 Maçã mordida 
 
 Avaliar metástases (fígado, pulmão, osso, 
adrenal) 
 TC de pescoço, tórax, abdome e pelve 
 PET-CT FDG 
 USG endoscópico 
 Laparoscopia 
 Controverso 
 Nos potencialmente ressecáveis T3/T4 ou 
SII ou SIII 
 Avaliar meta peritoneal 
Estadiamento 
 
 
 
Tratamento 
 Restrito a mucosa (T1a N0) 
 
 Única 
 < 2 cm 
 Bem diferenciada 
 Não ulcerada 
 
Mucosectomia endoscópica 
 T1b, T2 N0 
 Esofagectomia + Linfadenectomia 
 T3, T4a e/ou N+ 
 QT + RT neoadjuvante 
 Esofagectomia + Linfadenectomia 
 T4b e/ou M+ 
 Paliativo 
 QT + alimentação 
(SURCE-2016) Paciente, 63 anos, masculino, 
tabagista importante há 40 anos, procurou o 
ambulatório com queixa de disfagia progressiva 
e perda de peso. Há 3 meses começou a sentir 
dificuldade para aceitação de dieta sólida e, 
atualmente, só consegue aceitar dieta líquida sem 
resíduo. No período perdeu 18 Kg (peso habitual 
72 Kg). No momento encontra-se emagrecido, 
pálido (++/4+); abdome escavado, flácido e 
indolor; extremidades com edema de membros 
inferiores com cacifo positivo. Apresenta ainda 
Hb 9,1g/dl, Ht 30%, leucócitos de 11.200 mm3 com 
930 mm3 linfócitos, transferrina de 153 mg/dl (VR 
215 a 365 mg/dl) e albumina sérica de 2,8g/dl. 
Realizou EDA que evidenciou lesão ulcerada e 
friável a 32 cm da arcada dentária superior com 
câmara gástrica sem alterações. A lesão foi 
biopsiada e o resultado histopatológico conclui 
por malignidade na amostra. TC de tórax sem 
alterações em parênquima pulmonar. TC de 
abdome e broncoscopia normais. Em relação ao 
caso, a melhor conduta pré-operatória seria: 
a) Ofertar, por sonda nasoenteral, dieta de cerca 
de 2.000 calorias/dia. 
b) Realizar hiperalimentação endovenosa com 
nutrição parenteral total. 
c) Administrar por via parenteral reposição de 
vitamina K por 3 dias. 
d) Indicar hemotransfusão de 3 concentrados de 
hemácias. 
Neoplasias Gástricas 
Epidemioloogia 
 4ª maior incidência 
 Japão e China – neoplasia mais comum 
 5ª neoplasia em mortalidade 
 2♂ : 1♀ 
 60-70 anos 
 95% - Adenocarcinoma 
Fatores de risco 
 
 H pylori 
 Gastrite atrófica 
 Infecção pelo Epstein Barr 
 Adenomas 
 
 Carnes e peixes salgados 
 Nitratos 
 Poucos vegetais 
 
 Tabagismo 
 Etilismo 
Patologia e Classificação 
 I – Polipoide 
 II – Ulcerado com margens bem demarcadas 
 III – Ulcerado e infiltrativo com margens rasas 
e pouco definidas - + comum 
 IV – Infiltrativo difuso – “Linite plástica” 
(quando infiltra todo o estômago) 
 V – Não se encaixa em nenhuma das 
definições anteriores 
 
 
NÃO invade além da submucosa 
Independente de acometimento linfonodal 
90% de sobrevida em 5 anos. 
Manifestações Clínicas 
 Sintomas dispépticos 
 Perda ponderal 
 Dor epigástrica 
 Vômitos 
 Disfagia 
 Melena 
SE SINAIS DE ALARME: 
 > 40 anos 
 Disfagia ou perda ponderal 
 AF de câncer do TGI 
 Anemia 
 Sangramento GI 
 Massa palpável 
 Linfadenopatia 
Exame Físico 
 Linfonodo supraclavicular esquerdo 
 
 Implante metastático umbilical 
 
 Linfonodo axilar esquerdo 
 
 Infiltração metastática do fundo de saco de 
Douglas 
 
 Implante metastático no ovário 
 
(UEL-2020) Pacientes com tumores de andar 
superior de abdome, principalmente no câncer 
gástrico, podem apresentar linfoadenomegalia 
supraclavicular esquerda. Assinale a alternativa 
que apresenta, corretamente, a denominação 
desse sinal. 
a) Rovsing. 
b) Virchow. 
c) Courvoisier. 
d) Murphy. 
e) Troisier. 
Diagnóstico 
 EDA + Biópsia 
 Antro, incisura angular, pequena e grande 
curvatura 
 Distância da TEG e do piloro 
 Cromoendoscopia 
 Índigo-carmim 0,4% 
–
 
 
Estadiamento 
 TC tórax, abdome e pelve 
 Metástase linfonodal 
 ↓ sensibilidade tu precoce 
 Ecoendoscopia 
 Sem indicação se houver sinais claros de 
invasão 
 PET-CT 
 Metástase à distância 
 Reservado para tu ⅓ proximal 
 Laparoscopia + CO peritoneal 
 Avaliação pré-neoadjuvância 
 Excluir meta oculta 
 
Tratamento 
 Ressecção endoscópica 
 Adenoca bem diferenciado 
 Restrito à mucosa (T1a) 
 < 2 cm 
 Não ulcerados 
 GASTRECTOMIA (margem de pelo menos 
6 cm) 
 Total - em tumores proximais 
 Subtotal - em tumores distais 
 LINFADENECTOMIA 
 Normalmente a D2 
 Mínimo de 15 linfonodos 
 
 
 
 
(INCA-2019) Antônio, 67 anos, sem 
comorbidades, tem diagnóstico de tumor 
ulcerado de corpo gástrico de 4 cm, cuja biópsia 
evidenciou adenocarcinoma pouco diferenciado. 
Os exames de imagem não evidenciaram 
doença a distância. Em relação ao câncer 
gástrico, assinale a alternativa CORRETA: 
a) Os adenocarcinomas gástricos sofrem 
metástase mais precocemente por via venosa 
de uma maneira geral, do que por via linfática. 
b) A classificação de Lauren para esse paciente 
deve ser do tipo difuso de Lauren. 
c) A linfadenectomia D3 é consenso atualmente 
como a melhor alternativa para o tratamento do 
câncer gástrico. 
d) Para a ressecção gástrica parcial uma margem 
de cerca de 5-6 cm de distância é indicada 
devido ao crescimento intramural para evitar 
recidiva local na anastomose. 
Linfoma Gástrico 
 TGI: estômago é mais frequente (30-40%) 
 Delgado e cólon 
 2ª neoplasia após o adenocarcinoma 
 2-3 ♂: 1 ♀ 
 > 50 anos 
 Sintomas vagos 
 Diagnóstico = adenocarcinoma 
 + biópsia medula óssea 
 LDH = pior prognóstico 
 
(AMRIGS-2018) Sobre o linfoma gástrico MALT 
(mucosa-associated lymphoid tissue), é 
INCORRETO afirmar que: 
a) Caso em estágio precoce e H. pylori positivo, 
a terapêutica inicial é apenas erradicação da 
bactéria. 
b) Entre o tratamento do H pylori até a 
regressão histológica completa, leva 
aproximadamente 15 meses. 
c) Ressecção gástrica é reservada para casos de 
obstrução ou perfuração. 
d) Radio e quimioterapia fazem parte do arsenal 
terapêutico para alguns casos. 
e) É considerado tipo de linfoma mais prevalente 
no estômago.Questões da Trilha

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