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Aula 6 Fisioterapia Respiratória

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Objetivos 
 Manter vias aéreas pérvias; 
 Diminuir o trabalho ventilatório; 
 Otimizar relação V/Q; 
 Prevenir e tratar complicações 
pulmonares. 
Aerossolterapia 
 Grupo de partículas sólidas ou 
líquidas que se encontra em suspensão em 
um gás. 
 Deposição ideal: partículas de 3 – 5 
µm e aerossol monodisperso (DPG < 1,22). 
 Impacto inercial, sedimentação 
gravitacional, difusão browniana. 
 Inaladores de pó seco (DPI): 
o Altos fluxos inspiratórios: 
60L/min; 
o Deposição: 15 – 40%. 
 Inaladores pressurizados 
dosimetrados (MDI) e espaçadores: 
o Partículas de 1 – 35 µm; 
o Sem espaçador: 10 – 15% das 
partículas são depositadas em 
VAI; 
o Sistema de válvulas 
unidirecionais; 
o Crianças pequenas: uso de 
máscara; 
o Com espaçador: manter as 
partículas em suspensão, 
diminuir a velocidade das 
partículas e aumentar a 
deposição pulmonar. 
Escolha de dispositivo aerossol e 
interface para pacientes de diferentes 
idades: 
 
Terapia de Remoção de Secreção 
 VAI Distal: 
o Ausculta pulmonar: estertores 
crepitantes; 
o Respiração: inspiração lenta; 
o Técnicas: DA, ELTGOL, CAR e 
EDIC (lado da secreção fica 
para cima). 
 VAI Medial: 
o Ausculta pulmonar: estertores 
bolhosos; 
o Respiração: expiração lenta; 
o Técnicas: DA, ELTGOL, CAR, 
ELPn, AFEl. 
 VAI Proximal: 
o Ausculta pulmonar: ronco; 
o Respiração: expiração forçada; 
o Técnicas: Huffing (glote aberta), 
AFEr, TD, TP. 
 VAS: 
o Respiração: inspiração forçada; 
o Técnicas: DRR, DRRi e GPR. 
Inspiração Forçada 
Desobstrução Rinofaríngea Retrogada - 
DRR 
 Manobra inspiratória forçada – 
reflexo inspiratório; 
 Crianças < 24 meses; 
 Contraindicações: ausência de 
tosse reflexa e estridor laríngeo; 
 Efeito de Venturi. 
 
Desobstrução Rinofaríngea Retrogada 
Associada à Instilação de Medicamento - 
DRRi 
1. Fase preparatória; 
2. Fase de instilação; 
3. Fase de mobilização das secreções; 
4. Fase de evacuação. 
Fisioterapia Respiratória 
 
Glossopulsão Retrógrada - GPR 
 Objetivos: conduzir as 
expectorações expulsivas pela tosse da 
cavidade bucal até a comissura labial; 
coletar as expectorações. 
Expiração Forçada 
 Técnicas com expiração forçada: 
o Técnicas com e sem fechamento 
glótico; 
o Componente de compressão que 
modifica o escoamento do ar; 
o Alteração do fluxo. 
Aumento do Fluxo Expiratório – AFE ou 
Técnica de Expiração Forçada - TEF 
 Efeitos deletérios: fadiga, aumento 
do tônus dos mm lisos brônquicos, 
hipoxemia, atelectasia e colapso 
brônquico; 
 Necessita de ativação da 
musculatura expiratória; 
 Deve-se retardar o seu uso até que 
haja secreção na traqueia superior; 
 Deve ser utilizada na ausência de 
tosse reflexa, em PO de cirurgias 
abdominais e torácicas, discinesia 
traqueobrônquica e; 
 Realização: pressão leve - moderada 
no tórax durante a expiração, no sentido 
diagonal, para baixo e para dentro. 
 
 
Tosse Provocada – TP 
 Estimulação de receptores 
mecânicos na traqueia extratorácica; 
 Segurar a cinta abdominal do 
lactante; 
 Deve ser realizada após ELPr; 
 Contraindicada em afecções 
laríngeas. 
 
Tosse Dirigida - TD 
 Utilizada em pacientes 
colaborativos; 
 Ajuda manual do fisioterapeuta: 
pressão manual abdominal de contenção; 
 Deve ser realizada na continuação 
das expirações lentas, quando as 
secreções forem acumuladas nas vias 
aéreas proximais. 
Expiração e Inspiração Lentas 
 Técnicas com expiração lenta: 
o Hipótese de mobilização 
contragravitacional e depuração 
efetiva das secreções distais 
pelas técnicas de expiração 
lenta; 
o Desinsuflação + variações 
cíclicas do volume pulmonar = 
hiperventilação regional. 
Expiração Lenta Total com a Glote 
Aberta em Infralateral - ELTGOL 
 Ativo-passiva ou ativa; 
 A partir de 8 – 10 anos; 
 CRF – VR; 
 Contraindicações: obstruções 
cavitárias, abcessos, bronquiectasias 
importantes (drenagem postural); 
 Realização: a expiração começa no 
nível ventilatório e segue até o VR. O 
paciente mantém a boca aberta para que 
seja possível perceber os ruídos bucais. 
o Na impossibilidade de manter a 
glote aberta, pode-se colocar um 
tubo na boca. 
 
Expiração Lenta Prolongada - ELPr 
 Objetivo: obter maior volume 
expiratório – final da expiração até o VR; 
 Deve ser aplicada até 8 – 10 anos; 
 Atenção em casos de Atresia de 
esôfago operada, malformações 
cardíacas, afecções neurológicas e 
síndromes abdominais não identificadas. 
 Realização: mãos no tórax do bebê, 
mão acompanha na inspiração, quando 
tiver expirando realiza uma pressão sobre 
o tórax, mantendo a pressão por 3 
tentativas de inspiração, depois solta e 
deixa ele respirar 3x normalmente. 
 
Exercício a Fluxo Inspiratório 
Controlado - EDIC 
 Manobras inspiratórias lentas e 
profundas em decúbito supralateral (o 
lado da secreção fica para cima); 
 Expansão regional passiva dos 
espaços aéreos periféricos 
(Hiperinsuflação relativa); 
 Aumento do diâmetro transverso 
do tórax (inspiração profunda); 
 Contraindicações: dor, hiper-
reatividade brônquica, PO 
pneumectomia. 
Drenagem Autógena - DP 
 Inspiração e expiração lentas, 
controladas pelo paciente, sentado; 
 VRE – VRI; 
 Fases; 
 O posicionamento serve tanto para 
perceber a mobilização das secreções, 
quanto para autocontrole do exercício. 
 
 AFEl para RNs e lenta e rápida para 
lactantes; 
 HM em pediatria e neonatologia; 
 Não realizar percussão em RNs; 
 Utilizar sistemas fechados de 
aspiração. 
Aspiração 
Procedimentos 
 O diâmetro da sonda não deve 
exceder metade do diâmetro interno da 
via aérea artificial; 
 Pode aumentar a FiO2 em 10% por 30 
– 60s antes da aspiração; 
 Verificar a pressão negativa (80 – 
100mmHg); 
 Paciente com oxímetro; 
 Aspiração superficial por no 
máximo 15s; 
 VAS: medir até lóbulo da orelha; 
 VAI: antes da carina; 
 Não instilar soro fisiológico; 
 Pode manter o aumento da FiO2 por 
1 min. 
Efeitos Colaterais 
 Diminuição da Cdyn e da CRF; 
 Atelectasia; 
 Hipóxia/Hipoxemia; 
 Trauma; 
 Broncoaspiração; 
 Broncoespasmo; 
 Variações de pressão; 
 Aumento da PIC; 
 Disritmias cardíacas. 
Terapia de Expansão Pulmonar 
Pressão Expiratória Positiva 
 ↑ VC e ↑ CVF; 
 ↓ FR; 
 Atividade do mm respiratório; 
 A inspiração aumenta para vencer a 
resistência expiratória. 
 
Breath Stacking 
 Breath Stacking (empilhamento de 
ar / volume pulmonar) => Sensores 
(quimiorreceptores e receptores 
pulmonares) => via aferente => Centro de 
controle central (ponte e bulbo) => via 
eferente => efetores (músculos 
respiratórios). 
Hiperinsuflação Pulmonar Manual / Bag 
Squeezing 
 Melhorar a oxigenação pré e pós 
aspiração; 
 Mobilizar o excesso de secreções; 
 Reverter atelectasias; 
 Inspiração lenta + pausa + rápida 
liberação da pressão. 
Air Stacking 
 Empilhamento de ar; 
 Utilizado para contemplar uma das 
fases da tosse.

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