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THAYSE CRISTINA GOMES MARTINS – 8072991 ATIVIDADE (Portfólio) Centro Universitário Claretiano Licenciatura em Pedagogia Tutor: Alessandra Farago Disciplina: Alfabetização e Letramento: Aspectos Didático-pedagógicos RIO DE JANEIRO/RJ 2022 CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO Curso: Licenciatura em Pedagogia Disciplina: Alfabetização e Letramento: Aspectos Didático-pedagógicos Tutor: Alessandra Farago R.A.: 8072991 Aluno: Thayse Cristina Gomes Martins Turma: DGPED2001RJOA0S ORIENTAÇÕES PARA A ATIVIDADE Com base nos conteúdos abordados, vocês deverão analisar as 10 escritas de crianças apresentadas no PLANO DE ENSINO, com base na Psicogênese da Língua Escrita. Nesta atividade, vocês deverão realizar a análise identificando a hipótese de escrita de cada criança, indicando: - Hipótese pré-silábica; - Hipótese silábica sem valor sonoro; - Hipótese silábica com valor sonoro; - Hipótese silábico-alfabética; - Hipótese alfabética. Além dessa identificação, você deverá descrever quais as características da hipótese para justificar o porquê a escrita infantil se enquadra em tal hipótese. Escrita 1 – Antônio - Hipótese silábico-alfabética O aluno questiona a estrutura silábica mais ainda falta repertório fonético para obter sucesso na escrita Pode ser caracterizada pela passagem da hipótese silábica para alfabética Escrita 2 – Odirley - Garatuja A criança começa a rabiscar ou garatujar e se surpreende ao ver que o movimento de sua mão agarrada a um lápis deixa um traço ou sinal no papel até então branco. Os traços lembram a letra cursiva. Escrita 3 – Fernando - Hipótese silábica com valor sonoro As letras utilizadas pertencem realmente em "quase ou todas" ocasiões, à sílaba que se tenta representar. Cada letra é lida como uma emissão sonora. Uma grafia para cada sílaba. Se conhecermos o contexto da escrita é possível ler suas produções Escrita 4 – Pedro - Hipótese alfabética Aqui a criança já compreende que a escrita é uma forma de comunicação e que pode fazer uso social dela. Ela já conhece o valor sonoro de todas ou quase todas as letras e já apresenta uma estabilidade na escrita das palavras. Escrita 5 – Daiana - Hipótese pré-silábica Ainda não compreende a correspondência entre o falado e o escrito. A escrita do aluno, nessa hipótese, pode ser grafada com letras, desenhos e outros símbolos. Dentro dessa hipótese de escrita, os alunos inicialmente escrevem sem se preocupar com a quantidade de letras e com que letras ou símbolos devem escrever. Também não se preocupam com a diferença que existe entre essas letras e símbolos. Escrita 6 – Talita - Hipótese silábica sem valor sonoro A hipótese silábica sem valor sonoro convencional é um divisor de águas na aquisição da escrita, pois a criança passa da fase da escrita não fonetizada para a escrita fonetizada . Relações se estabelecem: os pequenos começam a representar cada emissão sonora com uma letra. Por isso, nas escritas silábicas sem valor sonoro convencional, usam uma letra para cada sílaba (embora não compreendam ainda o conceito de sílaba). Outra marca importante é que ainda não fazem uso, necessariamente, das letras correspondentes para escrever as palavras. Justamente por isso, a hipótese é classificada como “sem valor sonoro convencional”. Em resumo, nessa fase, acontece a descoberta de que a quantidade de letras pode se relacionar com a quantidade de sílabas e os pequenos já sabem que têm de variar as letras ao escrever tanto uma palavra como um conjunto de palavras. Escrita 7 – Cleonilda - Hipótese silábica com valor sonoro As letras utilizadas pertencem realmente em "quase ou todas" ocasiões, à sílaba que se tenta representar. Cada letra é lida como uma emissão sonora. Uma grafia para cada sílaba. Se conhecermos o contexto da escrita é possível ler suas produções Escrita 8 – Taís - Hipótese silábica sem valor sonoro A escrita tende a estabelecer uma correspondência sistemática entre a quantidade de letras utilizadas e a quantidade de sílabas que se deseja escrever sem o valor sonoro correspondente. Escrita 9 – Ricardo - Hipótese silábica com valor sonoro Dessa vez cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa seu som correspondente. Geralmente, as crianças lançam mão das vogais para representar cada valor sonoro. Nesse momento, além de saber que a quantidade de letras se relaciona com a quantidade de sílabas das palavras (embora não conheçam o conceito de sílaba ainda), os pequenos já sabem que têm de variar as letras ao escrever tanto uma palavra como um conjunto de palavras, e usam letras adequadas aos sons. Escrita 10 – Fábio - Hipótese pré-silábica Quando a criança está neste momento de seu aprendizado, algumas características são muito presentes e marcantes. - Não relaciona a fala à escrita - Não diferencia letras e números - Apresenta traços típicos da escrita de forma desordenada - Usa as letras do próprio nome para quase todas outras escritas - Lê a palavra como um todo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: COUTINHO, Marília de Lucena. Psicogênese da língua escrita: O que é? Como intervir em cada uma das hipóteses? Uma conversa entre professores. IN: MORAIS, Artur Gomes de, ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de e LEAL, Telma Ferraz (orgs.). Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p. 47-69. ABREU, Ana Rosa. Como se aprende a ler e escrever. In: ABREU, A. R. Alfabetização: livro do professor Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2000, p. 10-24 - Percurso Evolutivo - Psicogênese da Língua Escrita: https://youtu.be/EMxEfDCFmmE - Hipóteses de Escrita - Psicogênese da Língua Escrita: Emília Ferreiro e Ana Teberosky https://youtu.be/78D0_wpgIrA
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