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HISTORIA DA PSICOLOGIA MODERNA

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História da Psicologia.
Período: 2º
Carga Horária: 80h
PROFª Ariana Carvalho.
O Estudo da
História da 
Psicologia
Duane P.
Schultz, SydnEy EllEn
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
“estudo do passado é relevante para o
presente, mas, primeiramente, nós
precisamos nos inteirar sobre o que foi feito
no passado. A história tem muito a nos
ensinar sobre o mundo atual, e os primeiros
passos na área da psicologia nos auxiliam a
compreender a natureza da psicologia no
século XXI. Esta é uma das respostas para a
pergunta que pode estar se fazendo, ou seja,
"Por que eu estou fazendo este curso?”” p.2
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
Por que estudar a história da psicologia?
Nós acabamos de observar um exemplo de
como entender o passado pode ser útil. Outro
exemplo é o fato de que este curso está sendo
oferecido na sua faculdade. Isso indica que a
faculdade acredita que seja importante
aprender sobre a história dessa disciplina.
Cursos de história da psicologia têm sido
ministrados desde 1911, e em muitas
universidades a disciplina consta na grade
curricular principal.
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 “Uma pesquisa de 374 universidades nos
Estados Unidos, realizada em 2005,
descobriu que 83% delas ofereciam cursos
em história da psicologia (Stoloff et ai.,
2010). Outra pesquisa de 311
departamentos de psicologia constatou que
93% ofereciam tais cursos (Chamberlin,
2010). De todas as ciências, a psicologia é
única deste ponto de vista.” p. 2
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 “Ao determinar como este interesse acadêmico
na história desta área vai ajudá-lo(a) a entender a
psicologia atual, considere o que já conhece de
outros cursos de psicologia, ou seja, que não há
uma única forma, abordagem ou definição de
psicologia com a qual todos os psicólogos
concordem. Você aprendeu, que existe uma
diversidade enorme, e até mesmo divisão e
fragmentação, na formação profissional e
científica, bem como nos temas.” p. 3
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 Diante das diversas abordagens em Psicologia:
 “A única linha de trabalho que une essas diversas áreas
e abordagens e lhes dá um contexto coerente é sua
história, ou seja, a evolução da psicologia ao longo do
tempo como uma disciplina independente. Somente a
exploração das origens da psicologia e o estudo do seu
desenvolvimento é que proporcionam uma visão clara
da natureza da psicologia atual. O conhecimento
histórico organiza a desordem e estabelece um
significado ao que parece ser um caos, colocando o
passado em perspectiva para explicar o presente.”
p. 3
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 “Muitos psicólogos aplicam uma técnica
semelhante e concordam que a influência do
passado ajuda a moldar o presente. Por exemplo:
alguns psicólogos clínicos tentam compreender os
pacientes adultos explorando a infância,
examinando as forças e os eventos que provocam
no paciente determinado tipo de comportamento
ou pensamento. Com a compilação desses
históricos, os clínicos reconstituem a evolução da
vida do paciente e esse processo, muitas vezes,
explica o seu comportamento atual e padrões de
pensamento.”
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 “a história da psicologia por si só é
fascinante, pois envolve drama, tragédia,
heroísmo e revolução, além de um pouco de
sexo, drogas e comportamentos realmente
extravagantes. Apesar do início hesitante,
dos erros e dos conceitos equivocados, no
geral há uma nítida e contínua evolução na
formação da psicologia contemporânea que
nos permite explicar sua riqueza.” p. 3
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 O Desenvolvimento da Psicologia Moderna
“por qual ponto começamos nosso estudo da história da
psicologia? A resposta depende de como definimos
psicologia. As origens da área que chamamos psicologia
podem ser determinadas em dois períodos distintos,
com cerca de 2 mil anos de distância um do outro.
Portanto, a psicologia está entre as disciplinas mais
antigas, bem como uma das mais novas. Podemos
inicialmente traçar ideias e fazer especulações a respeito
da natureza e do comportamento humano já no século V
a.C., quando Platão, Aristóteles e outros filósofos gregos já
discutiam muitas questões comuns aos psicólogos de
hoje.” p. 3
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 “Em contraposição, podemos optar por considerar a
psicologia como uma das áreas mais novas de estudo e
começar nossa cobertura há aproximadamente 200 anos
atrás, quando a psicologia moderna surgiu da filosofia e de
outras abordagens científicas emergentes para proclamar
sua própria identidade como uma área formal de estudo.” p.
4
 “A nova disciplina da psicologia precisava de métodos
precisos e objetivos para lidar com o assunto. A maior parte
da história da psicologia, depois de sua separação das raízes
filosóficas, é a do desenvolvimento contínuo de
ferramentas, técnicas e métodos para atingir precisão e
objetividade crescentes, refinando não só as perguntas que
os psicólogos faziam, mas também as respostas que
obtinham.” p.4
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 “Um grande estudioso da história da psicologia,
Kurt Danziger, faz referência às abordagens
filosóficas antigas para questões da natureza
humana como a "pré-história" da psicologia
moderna. Ele acredita que a "história da
psicologia se limita ao período em que ela
reconhecidamente surge como disciplina, e que é
extremamente problemático falar em uma
história da psicologia antes disso" (Danziger
apud Brock, 2006, p. 12).” p. 4
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 Dados históricos: reconstruindo o passado da
psicologia
 Historiografia: como estudamos história
“Neste livro, História da psicologia moderna, tratamos de
duas disciplinas - a história e a psicologia - , usando os
métodos da história para descrever e compreender o
desenvolvimento da psicologia. Como a análise da
evolução da psicologia depende dos métodos da história,
apresentamos uma rápida introdução sobre a definição de
historiografia, que se refere às técnicas e aos princípios
empregados na pesquisa histórica.” p. 5
 Historiografia: princípios, métodos e questões filosóficas
da pesquisa histórica.
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 “Os historiadores enfrentam vários problemas que não
ocorrem com os psicólogos. Os dados históricos, isto é, os
materiais usados pelos historiadores para reconstituir vidas,
fatos e épocas, diferem, claramente, dos dados científicos. O
aspecto mais distintivo é o modo como são coletados.” p. 5
 Psicólogos: observações da realidade de forma controlada:
rato em laboratório
 Historiadores: “Ao contrário, os dados históricos não podem
ser reconstruídos ou replicados. Uma situação ocorrida em
algum momento do passado, às vezes há séculos, talvez não
tenha recebido o cuidado devido dos historiadores em registrar
as particularidades do evento na época, ou em registrar os
detalhes com exatidão.” p. 5
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 Embora não possam repetir a situação para gerar
os dados corretos, os historiadores ainda têm
informações significativas para análise. Os dados
sobre os acontecimentos do passado estão
disponíveis na forma de fragmentos, descrições
escritas por participantesou testemunhas,
cartas e diários, fotografias e peças de
equipamentos de laboratório, entrevistas, e
outras descrições oficiais. E é com base nessas
fontes, nesses fragmentos, que os historiadores
tentam recriar os eventos e as experiências do
passado.
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 “Arqueólogos que analisam os fragmentos das
civilizações passadas - tais como pontas de flechas,
pedaços de potes de argila ou de ossadas humanas –
para tentar descrever as características dessas
civilizações.” p. 5
 “escavações da história podem produzir fragmentos de
dados extremamente substanciais, a ponto de deixar
poucas dúvidas em relação à precisão do registro. No
entanto, há outras circunstâncias em que os dados
podem ser perdidos, distorcidos ou, de alguma forma,
comprometidos.” p. 5
Duane P.
Schultz, SydnEy EllEn
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 Dados perdidos ou omitidos
Watson: “Em alguns casos, o registro histórico
está incompleto porque os dados foram perdidos,
algumas vezes deliberadamente. Considere o caso
de John B. Watson, o fundador do behaviorismo.
Antes de morrer, em 1958, aos 80 anos, ele
sistematicamente queimou suas cartas,
manuscritos e notas de pesquisa, destruindo
todo o registro não publicado de sua vida e
carreira. Logo, esses dados estão para sempre
perdidos para a história.” p. 6
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
Ebbinghaus: “Em 1984, os trabalhos de Hermann
Ebbinghaus, que se destacou no estudo da
aprendizagem e da memória, foram encontrados
cerca de 75 anos após a sua morte.” p.6
Fechner: “Em 1983, foram descobertas dez caixas
enormes contendo diários manuscritos de Gustav
Fechner, que desenvolveu a psicofísica. Esses diários
registravam o período de 1828 a 1879, época
significativa dos primórdios da história da psicologia,
ainda que, por mais de 100 anos, psicólogos
desconhecessem sua existência.” p. 2
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
Darwin: “Certamente podemos afirmar que
o registro escrito da sua vida e do seu
trabalho hoje está completo e bem apurado.
Mas, recentemente, em 1990, mais de 100
anos depois da sua morte, muito material
novo foi colocado à disposição, até os
cadernos e as cartas pessoais que não
estavam acessíveis para a análise dos
biógrafos anteriores.” p.7
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
René Descartes: “dados históricos podem
ter sido roubados e não recuperados, senão,
após muitos anos. Em 1641, um
matemático italiano roubou mais de
setenta cartas do filósofo francês René
Descartes. Uma das cartas foi descoberta
em 2010 em uma coleção abrigada em uma
universidade nos Estados Unidos e,
posteriormente, devolvida à França (Smith,
2010).”p .7
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
“Outras informações podem ter sido
deliberadamente ocultadas, ou alteradas a
fim de proteger a reputação das pessoas
envolvidas. Ernest Jones, o primeiro biógrafo
de Sigmund Freud, minimizou de propósito a
menção sobre o uso que Freud fazia da
cocaína, comentando em uma carta: "Acho
que Freud usava mais cocaína do que
deveria, no entanto, não menciono esse fato
(na minha biografia]" (Isbister, 1985, p. 35).”
p. 7
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 “Quando a correspondência do psicanalista Carl
Jung foi publicada, as cartas foram selecionadas e
editadas de forma que apresentassem uma
impressão positiva de Jung e do seu trabalho.
Além disso, descobriu-se que a chamada
autobiografia de Jung não foi escrita por ele, mas
por um leal assistente. As palavras de Jung foram
"alteradas ou excluídas para a sua imagem ficar de
acordo com a desejada por seus familiares e
discípulos ( ... ) Obviamente, o material
desabonador foi omitido" (Neil, 1997, p. xiii).” p.7
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
“um estudioso que catalogou os escritos de
Wolfgang Kohler, o fundador da escola de
pensamento conhecida como psicologia da
Gestalt, talvez tenha sido um admirador devoto
demais. Quando ele revisou o material
selecionado para publicação, omitiu
determinadas informações com o objetivo de
melhorar a imagem de Kohler. Os trabalhos
haviam sido "cuidadosamente selecionados para
apresentar um perfil favorável de Kohler “.” p. 7
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 “Esses exemplos ilustram as dificuldades
enfrentadas pelos pesquisadores para avaliar o
valor do material histórico. Será que os
documentos ou outros fragmentos de
informação são realmente representações
precisas da vida e do trabalho da pessoa ou
foram escolhidos apenas para causar certa
impressão, seja positiva, negativa ou neutra?”
p.7
 Verdade absoluta não existe.
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 Dados distorcidos na tradução:
“Os dados estão disponíveis, mas de algum modo
foram alterados, talvez por causa de erro de
tradução de uma língua para outra ou pelas
distorções introduzidas, de propósito ou por
descuido, pelo participante ou observador que
registrou os eventos relevantes.” p. 8
 Sigmund Freud: “Não são muitos os psicólogos
com fluência suficiente em alemão para ler Freud
no idioma original.” p.8
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
“Os três conceitos fundamentais da teoria da
personalidade de Freud são o id, o ego e o superego,
termos já familiares na introdução à psicologia.
Entretanto, essas palavras não representam com
precisão as ideias de Freud. Elas são o equivalente em
latim das palavras de Freud em alemão: id para Es (que
literalmente se traduz como "isso"), ego para Ich ("Eu")
e superego para Über-Ich ("sobre-Eu").” p. 8
Um provérbio italiano expressa bem essa ideia:
Tradutore - Traditore (tradutor - traidor).
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 Informações tendenciosas:
“As atitudes dos próprios personagens, na narração de eventos
importantes, também podem afetar os dados históricos. As
pessoas produzem, consciente ou inconscientemente, relatos
tendenciosos para se protegerem ou para melhorarem sua
imagem pública.” p. 8
“Eu acordava às 6, estudava até a hora do café da amanhã, assistia
às aulas, seguia para os laboratórios e para as bibliotecas e não tinha
mais que 15 minutos livres durante o dia, estudava até exatamente
9 horas da noite e dormia. Não frequentava cinema ou teatro,
raramente assistia a concertos e poucas vezes saía para namorar, e
os únicos livros que lia eram de psicologia e fisiologia. (Skinner,
1967, p. 398)” p. 8
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
Ele disse 51 anos depois: "Eu estava me
valorizando em vez de descrever a vida
que realmente levava" (Skinner, 1979, p. 5),
p. 9
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 “O que esses problemas com os dados históricos
significam para o estudo da história da psicologia? Eles
mostram principalmente que a compreensão da
história é dinâmica. Ela se modifica e evolui
continuamente, além de ser refinada, aprimorada e
corrigida sempre que novos dados são revelados ou
reinterpretados. Portanto, a história não pode ser
considerada terminada ou completa. Ela está sempre
em progresso, ou seja, é uma história sem fim. A
narrativa do historiador pode apenas aproximar ou
discutir a verdade; no entanto, o registro é
complementadoa cada nova descoberta ou análise
sobre os fragmentos dos dados históricos.” p. 9
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
Forças contextuais na Psicologia
 Uma ciência como a psicologia não se desenvolve no
vazio, sujeita apenas às influências internas. Por fazer
parte de uma cultura mais ampla, a psicologia também
sofre influência das forças externas, que dão forma à sua
natureza e direção. Para entender a história da
psicologia, é necessário analisar o contexto em que a
disciplina se desenvolveu, as ideias predominantes na
ciência e cultura da época, ou seja, o Zeitgeist ou clima
intelectual da época, além de examinar as forças
sociais, econômicas e políticas existentes.
 Zeitgeist: clima intelectual e cultural ou espírito da 
época.
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 “Os primeiros anos do século XX testemunharam
mudanças drásticas na natureza da psicologia nos
Estados Unidos e no tipo de trabalho que os psicólogos
estavam desenvolvendo. Principalmente em razão do
cenário econômico, muitas oportunidades surgiram
para que os psicólogos aplicassem seus
conhecimentos e técnicas em busca das soluções
para os problemas do mundo real. A primeira
explicação para essa situação tinha um sentido prático,
assim como declarou um psicólogo: "Eu adotei a
psicologia aplicada para ganhar a vida" (H.
Hollingworth apud O'Donnell, 1985, p. 225).” p. 10
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 “Ao mesmo tempo, devido às mudanças sociais observadas na
população norte- americana criou-se uma ótima oportunidade
para os psicólogos aplicarem suas habilidades. O fluxo de entrada
de imigrantes nos Estados Unidos, aliado à alta taxa de
natalidade, transformou a educação pública em uma indústria
crescente. Matrículas nas escolas públicas cresceram 700% entre
1890 e 1918 e as escolas de ensino médio foram construídas na
proporção de uma por dia. Alocava-se mais verba para a educação
do que para os programas sociais ou de defesa juntos.” p. 10
 “Muitos psicólogos tiraram proveito dessa situação e
rapidamente buscaram formas de aplicar o conhecimento e
métodos de pesquisa à educação.” p. 10
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 As guerras mundiais:
 “As guerras foram outra força contextual que ajudou
a estruturar a psicologia moderna, criando
oportunidades de trabalho para os psicólogos. [...]
que as experiências dos psicólogos norte-americanos,
colaborando com o esforço de guerra nas duas Guerras
Mundiais, aceleraram o desenvolvimento da psicologia
aplicada e estenderam a sua influência para áreas
como seleção de pessoal, testes psicológicos e
psicologia aplicada à engenharia. Esse trabalho
demonstrou à grande parte da comunidade psicológica
e ao público em geral a importante ajuda que a
psicologia tinha a oferecer.” p. 10
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 “A Segunda Guerra Mundial também alterou a
constituição e o destino da psicologia europeia,
principalmente na Alemanha (onde surgiu a
psicologia experimental) e na Áustria (o berço da
psicanálise). Muitos pesquisadores e teóricos
renomados fugiram da ameaça nazista na
década de 1930, e a maioria passou a viver nos
Estados Unidos. Esse exílio forçado marcou a
fase final de transferência da psicologia da
Europa para os Estados Unidos.” p. 10
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
Preconceito e discriminação
“Outro fator contextual é a discriminação
por raça, religião e sexo. Durante vários
anos, esses preconceitos influenciaram
algumas questões básicas, como quem
poderia ser psicólogo ou onde ele ou ela
poderiam encontrar trabalho.” p. 11
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 Discriminação contra as mulheres. 
“A discriminação disseminada contra as mulheres existiu por
toda a história da psicologia. Há inúmeros exemplos em que as
mulheres não eram admitidas no programa de pós-graduação ou
eram excluídas do corpo docente. Mesmo quando estavam
capacitadas a ocupar essas posições, recebiam salários inferiores
aos dos homens e encontravam barreiras para obter uma promoção
ou uma titularidade. Por muitos anos, a única posição acadêmica
tipicamente acessível às mulheres encontrava-se nas faculdades
exclusivamente femininas e, mesmo assim, muitas dessas entidades
praticavam uma forma própria de discriminação, recusando a
contratação de mulheres casadas. A justificativa dada era de que
a mulher não estava capacitada a administrar ao mesmo tempo a
vida doméstica e a carreira docente.” p. 11
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 Discriminação com base em origem étnica. 
“Na década de 1960, homens e mulheres judeus enfrentaram
cotas de admissão em faculdades e cursos de pós-graduação.
Um estudo sobre a discriminação contra judeus, na época, em
três universidades de elite - Harvard, Yale e Princeton - verificou
que essas práticas de exclusão eram bastante difundidas. As
pessoas que trabalhavam nos departamentos de Admissão e os
presidentes de universidades falavam rotineiramente a respeito
de manter a "invasão dos judeus" sob controle. Em 1922, o
diretor de admissões da Yale University escreveu um relatório
intitulado "O problema judaico". Ele descreveu os judeus como
"elementos alienígenas e sujos" (Friend, 2009, p. 272).” p.12
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
 Os afro-americanos:
“Enfrentaram fortes preconceitos da psicologia em geral. Em 1940,
somente quatro faculdades para negros nos Estados Unidos ofereceram
os cursos de graduação em psicologia. Quando o negro era aceito em uma
universidade para brancos, enfrentava uma série de barreiras para
conseguir frequentar os cursos. Nas décadas de 1930 e 1940, diversas
faculdades nem permitiam que os negros morassem no campus. Francis
Sumner, o primeiro negro a obter o título de doutorado em psicologia,
recebeu, em 1917, uma carta de recomendação considerada excelente, para
um estudante de pós-graduação. O seu orientador o descreveu como "um
homem de cor ( .. . ] relativamente livre das características físicas e mentais
que muitas pessoas de outras raças consideram tão condenáveis" (Sawyer,
2000, p. 128). Quando Sumner matriculou-se para o curso de pós-
graduação na Clark University, a direção da faculdade providenciou uma
mesa separada no refeitório para ele e para os poucos colegas que se
dispunham a acompanhá-lo nas refeições.” p.13
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 “De 1920 a 1966, os dez departamentos de
psicologia de maior prestígio nos Estados
Unidos concederam oito doutorados a
negros, de um total de mais de 3.700
títulos concedidos (Guthrie, 1976; R usso e
Denmark, 1987).” p. 13
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 Discriminação sexual:
“Mamie Phipps Clark também obteve o doutorado na
Columbia University, mas, além de discriminação racial,
enfrentou discriminação sexual. Ela escreveu que "após a
conclusão do curso, logo se tornou evidente para mim que
uma mulher negra, com um Ph.D. em psicologia, era uma
anomalia indesejada na cidade de Nova York no início da
década de 1940" (M. P. Clark apud Cherry, 2004, p. 22).
Embora seu marido, Kenneth Clark, fizesse parte do corpo
docente da City College, Mamie Phipps Clark foi efetivamente
barrada das posições acadêmicas. Ela conseguiu um emprego
como analista de dados de pesquisa, posição inferior e que ela
considerava "humilhante" para uma psicólogacom Ph.D. (M.
P. Clark apud Guthrie, 1990, p. 69).” p.13
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
Concepções da história científica
Há duas perspectivas de análise do 
desenvolvimento histórico da psicologia 
científica: 
a teoria personalista 
e a teoria naturalista.
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 A teoria personalista
“A teoria personalista da história científica concentra-se nas
realizações e contribuições de pessoas específicas. De acordo com
essa perspectiva, o progresso e a mudança resultam diretamente da
vontade e do carisma do indivíduo, que, sozinho, redireciona o curso da
história. Napoleão, Hitler ou Darwin foram, assim como afirma a
teoria, os principais condutores e formadores dos grandes eventos. A
visão personalista parte do pressuposto de que os eventos nunca
teriam ocorrido sem o surgimento dessas impressionantes figuras. Na
verdade, a teoria afirma que o indivíduo é responsável por edificar
uma era.” p.15
 Teoria personalista: visão de que o progresso e as mudanças na
histórica científica são atribuídas às ideias de um único indivíduo.
 Einstein na Física
 Hitler com os discursos de ódio e da sedução em adeptos do nazismo
 Napoleão com os desbravamentos
 Freud com a psicanalise
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
Entretanto....
“a aceitação e a aplicação da descoberta ou da
ideia de uma grande personalidade podem ser
restringidas pelo pensamento predominante,
mas uma ideia heterodoxa demais para uma
época e um determinado lugar pode
prontamente ser recebida e apoiada por uma
geração ou um século mais tarde. O progresso
científico tem como regra a mudança lenta.” p.
15
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 A teoria naturalista
“Vimos, então, que o conceito de o indivíduo ser o responsável
por determinar uma época não é totalmente correto. Talvez,
assim como propõe a teoria naturalista da história, a época é o
que molda o indivíduo, ou, pelo menos, torna possível
reconhecer e aceitar a proposta de um indivíduo. A menos que o
Zeitgeist e outras forças contextuais sejam receptivas ao novo
trabalho, o proponente pode ser ignorado, isolado ou
massacrado. A reação da sociedade também depende do
Zeitgeist.” p. 15
“Teoria naturalista: visão de que o progresso e as mudanças na
história científica são atribuídos ao Zeitgeist, que torna a cultura
receptiva a algumas ideias, mas não a outras.” p. 16
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
“Uma teoria às vezes é tão plenamente apoiada pela maioria
dos cientistas que qualquer investigação de novos assuntos
ou métodos é dificultada. A teoria estabelecida pode
determinar tanto a forma de organização e de análise dos
dados, como a autorização da publicação dos resultados de
pesquisas pelas principais revistas científicas. Descobertas
contraditórias ou opostas ao pensamento corrente podem
ser rejeitadas pelos editores de publicações especializadas,
que funcionam como "porteiros" ou censores, impondo a
conformidade de pensamento, descartando ou banalizando
ideias revolucionárias ou interpretações inusitadas.” p.16
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
“A ciência existe no contexto de um ambiente, o
Zeitgeist, ao qual deve reagir com rapidez. O Zeitgeist
é mais intelectual do que físico, mas, assim como o
ambiente físico, está sujeito a mudanças. Existem
provas desse processo de evolução em toda a história
da psicologia. Quando o Zeitgeist favorecia a
investigação, a reflexão e a intuição como caminhos
em busca da verdade, a psicologia também apoiava
esses métodos. Mais tarde, quando o espírito
intelectual dos tempos impunha uma abordagem de
observação e experimental, os métodos da psicologia
orientaram-se nessa direção.” p. 17
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
“A ênfase dada ao Zeitgeist não nega a
importância da visão personalista da história
científica, ou seja, as importantes contribuições
dos grandes homens e das grandes mulheres,
mas é necessário analisar as ideias em seu
contexto. Charles Darwin ou Sigmund Freud não
alteraram sozinhos o curso da história apenas
pela força da genialidade. Eles o fizeram porque
o clima era favorável.” p. 17
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
 Escolas de pensamento na evolução da psicologia
moderna
 Wundt: 1979  “inauguração da psicologia como
ciência”.
“No entanto, não demorou muito para aparecerem
divergências entre os muitos psicólogos que surgiam.
Novas ideias sociais e científicas se desenvolviam.
Alguns psicólogos, refletindo mais as correntes de
pensamento modernas, discordavam da versão da
psicologia de Wundt e apresentavam visões próprias.
Por volta de 1900, diversas posições sistemáticas e
escolas de pensamento coexistiram.” p. 17
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
“A expressão escola de pensamento refere-se a um grupo
de psicólogos que se associam ideologicamente e, algumas
vezes, geograficamente com o líder do movimento.
Geralmente, os membros de uma escola de pensamento
compartilham da mesma orientação sistemática e teórica e
investigam problemas semelhantes. O surgimento de
várias escolas de pensamento, seu posterior declínio e a
consequente substituição por outras são características
marcantes da história da psicologia.” p.18
“Paradigma, ou seja, um modelo ou padrão, é uma forma
de pensamento aceita na disciplina científica que fornece
perguntas e respostas fundamentais” p. 18
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
Psicologia: paradigmática 
ou pré-paradigmática?
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
“A psicologia parece estar mais fragmentada
hoje do que em qualquer outro período de
sua história, com cada facção apegando-se à
sua orientação teórica e metodológica,
estudando a natureza humana com
diferentes técnicas e se autopromovendo
com jargão especializado, jornais e as
pompas de cada escola de pensamento.”
p.18
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1: 
O estudo da
história da psicologia
“Cada uma das primeiras escolas de pensamento na
psicologia foi um movimento de protesto, ou seja, uma
revolta contra a posição sistemática dominante. Cada
escola chamava a atenção para os pontos fracos
observados no sistema antigo e oferecia novas
definições, conceitos e estratégias de pesquisa a fim de
corrigir falhas. Quando uma nova escola de pensamento
despertava a atenção de um segmento da comunidade
científica, os especialistas rejeitavam a visão anterior.
Esses conflitos intelectuais entre as posições antiga e
nova costumavam provocar discussões acaloradas.” p.18
Duane P.
Schultz, Sydnéy Ellén
Schultz: HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA, CAP. 1:
O estudo da
história da psicologia
“Cada nova escola usava o seu antigo
oponente como alvo das investidas para
ganhar destaque. Cada uma manifestava
claramente a posição contrária e a
característica que a distinguia do sistema
teórico estabelecido. A medida que o novo
sistema se desenvolvia e atraía novos
adeptos e novas influências, fomentava a
oposição e todo o processo combativo era
renovado.” p. 19
Referência
 Schultz, Duane P.; Schultz, Sydney Ellen Schultz. História da 
psicologia moderna. / Duane P. São Paulo: Cengage Learnir1g, 
2014 .

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