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Renato Porto - SOI III Palestr� Ant� - hipe�tensiv�� 19/08 🟡Pressão arterial é o resultado do DC X RVP. ** Paciente que apresenta uma PA constante, ou seja, em períodos maiores do que o tempo fisiológico é considerado hipertenso. 🟡Conseguimos ajustar a PA, regulando o DC ou a RVP. Classificaçã� d� pressã� a�teria� : 🟡90 % Hipertensão arterial → problemas no sistema cardiovascular. 🟡 10% Hipertensão secundária: Doença do parênquima renal; Doença renovascular; Feocromocitoma ( tumor na glândula renal, que resulta na liberação excessiva de adrenalina); Síndrome de Cushing; Hiperaldosteronismo primário. Objetiv�� d� tratament�: O objetivo do tratamento é prevenir sequelas a longo prazo → reduzir o DC, reduzir a volemia, reduzir a resistência vascular periférica (relaxamento da musculatura lisa). Tratament�: 🔷Não medicamentoso: Modificação no estilo de vida de forma permanente. 🔹Controle do peso; 🔹Dieta saudável; 🔹Redução da ingestão de sódio; 🔹Aumento da ingestão de potássio; 🔹Atividade física; 🔹 Ingestão de álcool (interfere diretamente no metabolismo hepatocelular => aumenta soluto no sangue => aumenta PA). 🔷Medicamentoso: Utilização de fármacos anti-hipertensivos com o objetivo de prevenir as sequelas a longo prazo. 🔹Reduzir o DC; 🔹Reduzir a volemia; 🔹 Reduzir a RVP (medicamentos que vão atuar no músculo liso vascular). → Importante não prescrever dois medicamentos (terapia combinada) que atuem no mesmo lugar; → Tentar primeiramente a monoterapia => evitar hipotensão. → Não reduzir bruscamente a PA => pode ocorrer taquicardia reflexa ⇒Fármacos que alteram o balanço de sódio e água (promovem a diurese); Renato Porto - SOI III Fármac�� qu� altera� � balanç� d� sódi� � águ�: Diurétic�� 🔷Diuréticos de alça: Furosemida , bumetanida; → Furosemida (maior poder diurético, atua no principal transportador concomitante de solutos de todos os túbulos renais). O poder diurético vai inibir esse transporte, ou seja, o segmento espesso da alça de henle vai conservar mais sódio, potássio e mais cloreto (mais solutos). ** Onde o sódio vai a água vai atrás, consequentemente vai acumular mais água). 🔹Maior poder diurético (paciente urina grande quantidade de volume); 🔹Atuam na alça de henle; 🔹Inibição do transportador Na+/K+/2Cl- (principal transportador de solutos); 🔹Concentra mais soluto; 🔹Grande espoliador de K+ (perde muito K+); 🔹Aumenta excreção de Na + e água => diminui o volume sanguíneo => diminui o DC => diminui a PA. **Furosemida: Diurético espoliador de potássio (apelido), perda potássio urinária aumenta muito. Pode ter efeitos adversos, prejudicando a fisiologia normal da pessoa. Quando for muito impactante, o médico tem que trocar para um diurético poupador de K (espironolactona). **suplementação com potássio. Efeitos adversos Diuréticos de alça: 🔹Hipomagnesemia; 🔹Hipopotassemia; 🔹Aumento da excreção de cálcio; 🔹Ototoxicidade; 🔹Alcalose metabólica hipopotassêmica 🔹Hiperuricemia. 🔷Diuréticos tiazídicos: hidroclorotiazida (muito importante), clortalidona, indapamida, metolazona; Hidroclorotiazida → Ótimo diurético, não é tão potente quanto a furosemida. → Se espera uma redução da PAS mais rápida, ou seja, redução de volume mais rápida, não use hidroclorotiazida → use furosemida. 🔹Atuam no TC distal; 🔹Inibição do co-transportador de Na+/CL-; 🔹Aumenta excreção de Na+ e água => diminui o volume sanguíneo => diminui o DC => diminui a PA; 🔹Não tem ação tão rápida quanto a furosemida. Efeitos adversos tiazidicos: 🔹Alcalose metabólica hipotassêmica (em doses elevadas); Renato Porto - SOI III 🔹 Hipernatremia; 🔹Hiperlipidemia; → Com aumento de 5 – 10% nos níveis séricos totais de colesterol e de LDL. 🔹Intolerância a carboidratos; 🔹Hiperglicemia. 🔷Diuréticos poupadores de K+ : espironolactona. 🔹Antagonistas da aldosterona (ligam-se aos mesmos receptores, impedindo a ação desse hormônio); 🔹Evita reabsorção de Na+ e água; 🔹Aumenta excreção de Na+ e água => diminui o volume sanguíneo => diminui o DC => diminui a PA; 🔹Menor poder diurético; 🔹Mais usado em situações em que o paciente não pode perder K + (paciente que sofre de ICC, algumas arritmias cardíacas). Efeitos adversos poupadores de K+: 🔹Hiperpotassemia; 🔹 Acidose metabólica hiperclorêmica; 🔹Ginecomastia (liga-se a receptores da diidrotostestorona). Fármac�� qu� altera� � funçã� d� sistem� nerv�s� adrenérgic�; FÁRMACOS ADRENÉRGICOS DE AÇÃO CENTRAL: SNC (tronco cerebral) → Ativação do receptor alfa 2 → Redução da atividade simpática eferente → Redução da pressão sanguínea arterial. Renato Porto - SOI III Receptor alfa 2 ativado: é um receptor acoplado à proteína G inibitória, quando ativado a sinalização intracelular daquele neurônio não vai possibilitar uma liberação de noradrenalina, vai reduzir. → por isso esses fármacos conseguem tratar quadros de HAS. ** Não são medicamentos que vão atuar diretamente no vaso e nos músculos cardíacos, vão atuar de maneira secundária reduzindo a atividade adrenérgica nesses setores. 🔷Clonidina: Mais usada na anestesia, usa o efeito adverso de sedação/analgesico a favor. 🟡 Reduz RVP ⇒ reduz DC ⇒ reduz PA; 🟡 Efeitos adversos: → Sedação, Secura da boca e mucosa nasal, Disfunção Erétil, Depressão mental. → Diagnóstico do Feocromocitoma (redução do nível plasmático de noradrenalina). → Interrupção após uso prolongado: Hipertensão de rebote. → Omissão 1-2 doses: taquicardia, cefaléia, sudorese 🟡 Pouco utilizado; 🟡 Atua no próprio receptor alfa 2. Redução do Débito cardíaco (redução da frequência cardíaca e volume ejetado – cuidado na ICC). 🔷α-METILDOPA: Aldomet, Etildopanan, Metildopa. → Anti Hipertensivo efetivo, principalmente em pacientes com insuficiência renal. 🟡 Interfere na síntese da noradrenalina => muita afinidade com a dopa; → O subproduto dessa interferência, tem afinidade pelo receptor alfa 2 → consegue atenuar de forma secundária a liberação da noradrenalina. 🟡 Efeitos adversos: depressão; 🟡Seguro para gestantes → medicamento de eleição na hipertensão gestacional, baseado na eficácia e segurança para a mãe e feto. **hidralazina é uma opção também. → 90% dos medicamentos anti hipertensivos têm efeito teratogênico ou vão interferir na circulação materno fetal. Por exemplo os Beta bloqueadores (péssima opção), reduz drasticamente o DC da mãe e consequentemente vai reduzir a circulação materno fetal, o bebe vai estar em sofrimento → hipóxia → morte. Efeitos Adversos: Depressão, redução da libido,hiperprolactinemia (ginecomastia e galactorréia), hipotensão ortostática, disfunção erétil, anemia hemolítica (1- 5%) com o uso > 1 ano. BLOQUEADORES ALFA-1 ADRENÉRGICOS: Prazosina (seletividade para o alfa 1 do músculo vascular), Terasozina. Tem os bloqueadores de alfa-1 não seletivos => contudo, não são muito utilizados para HAS, pois pode causar taquicardia → utiliza-se para tratar feocromocitoma; 🟡 Mecanismo anti hipertensivo: Bloqueio direto do receptor alfa 1; ** Vasodilatação arteriolar ⇒ Reduz RVP ⇒ Reduz PA; 🟡Não alteram o fluxo renal; os rins continuam recebendo sangue normalmente. 🟡Melhoram o perfil lipídico; Renato Porto - SOI III 🟡Efeitos adversos: tolerância (é necessário aumentar a dose depois de certo tempo de uso do medicamento, para manter o efeito), tontura, palpitações, fraqueza. 🟡 Associação com diuréticos ou IECA; **O intuito dessa associação é usar uma dose mínima de prazosina, sabendo que algum momento tem que aumentar a dose → associa com uma dose mínima possível, para tentar atingir o objetivo terapêutico. 🟡Terasozina: Tratar hiperplasia hiperprostática benigna; ❗❗❗ Prazosina: tratar HAS ==> pode provocar ortopneia ortostática na primeira dose. → prescrever de uso noturno. Bloqueadores β-adrenérgicos : O médico vai usar quando precisar de um efeito mais seletivo. 🟡 Nebivolol: além de atuar em receptor β1, induz a liberação de óxido nítrico (potente vasodilatador). 🟡Bloqueiam o receptor beta; 🟡Beta 1 - está localizado no músculo cardíaco e próximo do nodo sinusal. ** Ao bloquear o receptor β1vai ter efeitos cronotrópico negativo (reduzir a frequência cardíaca) e inotrópico negativo ( reduzir a contratilidade cardíaca). 🟡Reduz a FC ⇒ tratamento de arritmias ventriculares. 🟡Doses altas: atinge o receptor β2 → age no pulmão ⇒ quando bloqueia, causa broncoconstrição - uma vez que quando ativado ele é broncodilatador ⇒ atenção aos asmáticos. ⇒ Atividade simpatomimética intrínseca - bloqueiam o receptor, mas permitem parte da atividade do receptor - seus efeitos são mais suaves - interessante para gestantes ⇒ Pindolol (uso em último caso!) Carvedilol: mais eficiente, pois bloqueia β 1 e alfa 1⇒ atua tanto no coração quanto no músculo liso vascular. ** É muito mais fácil controlar a PA com carvedilol, do que com metoprolol e propranolol. Renato Porto - SOI III 🟡Os BB reduzem a PA → facilitando a chegada de sangue nos rins, recupera circulação renal que estava sendo prejudicada pela hipertensão. Os rins reduzem a circulação de renina, porque os rins voltam a filtrar normalmente → com isso o SRAA vai ser menos ativado, vai impactar na melhora do paciente hipertenso, com menor concentração de angiotensina II circulante. ** É um dos fins que faz utilizar essa classe de medicamentos para tratar pacientes hipertensos e ICC, onde é necessário a redução da angiotensina II. 🟡Maior eficácia: homens, menos de 40 anos, brancos (mais eficazes), HAS com renina elevada. ❗❗ Afrodescendentes são + resistentes ao efeito terapêutico do β bloqueador. HAS em afrodescentes - HAS baseada na reabsorção de sódio no túbulo contorcido distal 🟡Indicações: Paciente com HAS associada a Débito cardíaco elevado; Taquicardias; Cardiopatia isquêmica; Insuficiência cardíaca leve. 🟡Efeitos adversos: depressão => especialmente em BB com alta lipossolubilidade - propranolol - chegam facilmente no cérebro, causando depressão, pesadelos; aumento de triglicerídeos (exceto celiprolol); mascaram sintomas de hipoglicemia (em diabéticos); disfunção erétil. Na gravidez, o uso deve ser cauteloso, visto que aumenta a contratilidade uterina e promove hipoglicemia e bradicardia fetal. Fármacos que interferem no sistema renina angiotensina Inibidores da ECA (IECA): Benazepril; Captopril; Enalapril; Fosinopril; Lisinopril; Moexipril; Perindopril; Quinapril; Ramipril; Trandolapril. Uso terapêutico: 🔸Maior eficácia em pacientes hipertensos brancos e jovens. 🔸Associados aos diuréticos a efetividade é semelhante em brancos e afrodescendentes. 🔸Hipertensão com obesidade visceral. 🔸Hipertensão renovascular. 🔸Hipertensos Diabéticos com ou sem nefropatia diabética ⬇ Ang II → Vasodilatação da aa aferente renal → ⬆ taxa de filtração e reduz a proteinúria. 🔸Pacientes portadores de insuficiência cardíaca congestiva crônica. Renato Porto - SOI III Efeitos adversos: 🔸Tosse seca (50 % mulheres, 10% homens); → A ECA inibe a bradicinina, logo seu bloqueio promove o aumento/ acúmulo de bradicinina ⇒ que irrita os tecidos pulmonares, causando tosse seca. → Tosse patológica →⬆ a pressão intratorácica →⬆ P.A (piorando o controle pressórico) ⇒ deve suspender essa classe. **trocar pelo fármaco que inibe o receptor AT1, para inibir esse quadro de tosse → a bradicinina vai ser degradada normalmente pela ECA. 🔸Vermelhidão cutânea; 🔸Febre ( até 10%); 🔸Alteração do paladar; 🔸Angioedema (raro); → edema profundo. **Afrodescendente tem muito angioedema devido ao acúmulo de bradicinina. 🔸Hipotensão (em situações de hipovolemia); 🔸Hipercalemia (potencializado pelos diuréticos poupadores de potássio); 🔸Hepatopatia (altas doses); Contra indicações: 🔸Gravidez; 🔸História de hipersensibilidade; 🔸História de angioedema; 🔸Estenose bilateral das artérias renais ou estenose severa em artéria para rim único; 🔸Insuficiência renal avançada (creatinina sérica 3 0 mg/dl); Antagonistas do receptor AT 1: LOSARTAN; IBERSARTAN; CANDERSARTAN; VALSARTAN. → É um receptor que vai estar presente no músculo liso vascular, responsável pela vasoconstrição também (não só alfa 1). 🔸 Interagem com o receptor AT1 da angiotensina II - inibindo a expressão dos seus efeitos deletérios => vasoconstrição; 🔸Tão eficazes na redução da PA quanto os inibidores da ECA no tratamento da HAS leve a moderada úteis em idosos; 🔸Não provoca Tosse; 🔸Não aumentam a frequência cardíaca e parece conferir proteção renal e efeitos antitróficos como na hipertrofia ventricular e vascular; 🔸Não alteram o metabolismo dos lipídios e da glicose; 🔸Não modificam a creatinina e o potássio; Efeitos adversos: Tontura (4,1%) Contra indicações: Gestante; Riscos de malformações fetais; Cautela da Insuficiência hepática (reajuste da dose). →Fármacos vasodilatadores. 1. ANTAGONISTAS DE CANAIS DE CÁLCIO TIPO L: Fenilalquilaminas: Verapamil; Benzodiazepinas: Diltiazem; Diidropiridinas: Nifedipina, Nitrendipina, Amlodipina, Isradipina, Lacidipina, Lercanidipino Renato Porto - SOI III 2. VASODILATADORES DE AÇÃO DIRETA: Hidralazina; Minoxidil; Diazóxido 🔸Baixa toxicidade, não se sabe o mecanismo de ação. 🔸Hidralazina - pode ser utilizado em grávidas. 🔸 Minoxidil - utilizado para questões capilares - nesse caso, redução erétil relaxamento da musculatura lisa dos vasos => diminui RVP => diminui PA => elevação reflexa da FC e DC (BB); 🔸 Ativação simpática reflexa - aumento DC e frequência cardíaca, e via sistema RAA, pode levar à retenção hídrica; 🔸Usado sempre em associação ao diurético e BB. 3. DOADORES DE NO: Nitroprussiato de sódio; Nitroglicerina; Isossorbida. 🔸Nitroprussiato de sódio - usado em emergência de crise hipertensiva. 🔸Nitroglicerina - usado em emergências. 🔸Isossorbida - usado em casos laboratoriais e em casa - sublingual - utilizado para angina. 🔸Efeito Robin Hood: desvio do sangue das áreas coronárias normais para as áreas com isquemias. 🔸Pode trocar aumento (reduz pós-carga) ou redução do DC (reduz pré-carga). 🔸Nitroprussiato pode virar cianeto (atenção). 🔸Utilizado primeiramente no tratamento da crise hipertensiva grave. 🔸Melhora o DC na ICC, especialmente com hipertensão e edema pulmonar. 🔸Reduz o consumo de O2 após IAM. Renato Porto - SOI III Palestr� - Antibioticoterapi� 09/09 🟡 Antibacteriano → impede o desenvolvimento das bactérias; 🟡 Antibiótico → substâncias que combatem as infecções através da destruição do agente causador, originalmente obtidos de organismos vivos como os levedos (muitos podem agora ser sintetizados quimicamente). 🟡 Antibióticos ideais: é aquele que exerce a sua função sobre o microorganismo invasor, sem causar danos ao hospedeiro: Toxicidade seletiva. 🟡Locais de ação: ⇒ Síntese de parede celular → Betalactâmicos: Penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos, monobactâmicos, glicopeptídeos. ⇒ Inibição da síntese de DNA: Quinolonas; ⇒Inibição da síntese das purinas e ácido fólico: trimetropina, sulfonamidas. ⇒ Membrana citoplasmática: Polimixina B. ⇒ Inibição da síntese protéica: Tetraciclinas, aminoglicosídeos, macrolídeos, lincosamidas, cloranfenicol, estreptograminas. RNAt oxazolidinonas. 🟡 Classificação dos antibióticos quanto a ação biológica: Bactericida X Bacteriotático. **Mecanismo de ação, concentração do fármaco, tipo de microorganismo. ⇒ Antibioticoterapia não promove a erradicação da infecção, mas a redução no número de microorganismos. ⇒ Tratamentos com bacteriostático pode levar mais tempo; ⇒ Os bacteriostáticos precisam manter a CIM durante o tratamento; ⇒ Em casos específicos, a antibioticoterapia visa eliminar todos os patógenos. 🟡 Bactericidas: aminoglicosídeos, cefalosporinas, monobactâmicos, fluoroquinolonas, metronidazol, penicilinas, polimixinas, vancomicina; 🟡Bacteriostáticos: Clindamicina, cloranfenicol, macrolídeos, sulfonamidas, tetraciclinas e trimetropina. 🟡 Variáveis que influenciam o tratamento antimicrobiano: 🔸Diagnóstico e escolha do antibiótico; 🔸 Concentração do antibiótico no local de infecção. 🔸 Idade, tipo e extensão da infecção; 🔸 Fatores do hospedeiro. ▶ Antibióticos só devem ser usados se realmente houver necessidade. ▶ Avaliação correta do paciente com histórico dealergias, efeito tóxico e comorbidades; ▶ Não usar dose menos que a terapêutica recomendada. ▶ Pacientes devem apresentar resposta benéfica no período de 24 a 48 horas. ▶ Manutenção do tratamento por 3 dias após o desaparecimento da sintomatologia; ▶ Se a antibioticoterapia falhar, usar outro antibiótico baseado no antibiograma. ▶ Avaliação de possíveis efeitos tóxicos. ▶ É aconselhável a administração ½ hora antes ou 2 a 3 horas após as refeições. Renato Porto - SOI III Betalactâmic��: ⇒ Mecanismo de ação 🔸INIBIÇÃO DA TRANSPEPTIDASES: Os antibióticos agem impedindo as ligações cruzadas (cadeias de aminoácidos que formam a parede celular das bactérias). → essa ligações cruzadas são formadas por uma enzima chamada transpeptidase → essa enzima é essencial para que as bactérias mantém a sua integridade osmótica, lógico que se essa parede não for resintetizada / renovada, ela cliva / rompe → gerando um desequilíbrio osmótico gravíssimo e a bactéria não consegue se manter viva. 🔸 INTERAGEM COM AS PLPs → As bactérias também possuem proteínas chamadas de PLPs → proteínas ligadoras de penicilinas. →os antibióticos estimulam a produção de uma enzima chamada autolisina → quando associada a uma parede frágil / parede que não produz as ligações protéicas → ocorre a lise completa da bactéria. 🔴ATENÇÃO: Os betalactâmicos não possuem apenas como mecanismo de ação a inibição da transpeptidase, também estimula a produção de autolisina. ⇒ Mecanismo de resistência: 🟡 Inativação do antibiótico pelas B-lactamases; 🟡Alteração conformacionais das PLPs; **muda a forma e o antibiótico perde a afinidade pelas PLPs, não produzindo as autolisinas em altas concentrações. 🟡 Redução da permeabilidade da parede celular; ** altera alguns poros, baseado no peso molecular do antibióticos e a bactérias não consegue penetrar. 🟡Presença de uma bomba de efluxo do antibiótico (Gravíssimo) → é um canal que expulsa o antibiótico de dentro da bactéria → cria uma cinética que ele entra e rapidamente é expulso. **não tem nenhuma medicação que inibe essa bomba. ⇒ Única forma que temos pra evitar a resistência aos beta lactâmicos, são medicamentos que inibem as beta lactamases. Ex. AMOX + CLAV ⇒ Antibiótico + substância que alta afinidade pela Beta lactamase.
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