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1. Atividade Cultura Religiosa - Fenômeno Religioso ALUNA: Luana A Pimentel A partir do estudo da Unidade II – Textos sagrados: Fontes de estudo e experiência espiritual, especialmente de Literatura sagrada - Textos sagrados em Diálogo descreva a dinâmica geradora da sacralidade de um texto, fazendo o que se pede nos itens a seguir. a) Redigir um texto de, no máximo, 600 caracteres (com espaço), explicando a dinâmica geradora da sacralidade de um texto, de acordo com Pedro Vasconcelos, em "A vida tece o venerável". (2 pontos) Os textos sagrados não nascem necessariamente assim. Se tomarmos, por exemplo, os textos do Novo Testamento cristão, nenhum deles foi redigido com pretensão de se tornar normativo, ou de ser lido pelas gerações posteriores. O que importa é que estes registros sejam capazes de sobreviver ao tempo. E isso só é possível quando alguma relevância, ou significação, se encontre neles. Uma dinâmica fundamental interfere no processo de gestação dos textos sagrados, a que articula a palavra e a redação. b) Explicar as diferenças entre as bíblias "católica" e "protestante", explicitando as razões que levaram à tradução da bíblia para o grego. (1 ponto) A razão para isso aconteceu em 1517, com a separação da Igreja em Católica e Protestante. A ideia inicial do monge Martinho Lutero (1483-1546), de reformar a Igreja Católica, acabou não se concretizando. Pelo contrário, a publicação de suas 95 teses em 31 de outubro de 1517 contra o que considerava teologicamente inoportuno na Igreja de seu tempo é considerada a base da Igreja Protestante e o ponto de partida da divisão em confissão católica e evangélica luterana na Alemanha. A Bíblia é traduzida desde, pelo menos, a época de Esdras e Neemias (leia Ne 8.8). Naquela época, era necessário fazer uma tradução oral ou falada para o aramaico, necessidade sentida ainda nos tempos de Jesus. No entanto, a mais antiga tradução da Bíblia em forma escrita é a Septuaginta, que foi feita ao longo dos últimos 200 ou 300 anos antes de Cristo. c) Listar até três exemplos de literatura sagrada da humanidade, identificando cada livro ou conjunto de livros (Por exemplo, Vedas: Esta coletânea pertence à tradição religiosa hindu, se divide em quatro conjunto de textos (Rigveda, Yajurveda, Samaveda e Atharvaveda) e suas origens remontam a mais de 2000 a.C.). (1 ponto) Sunnah ou Hadith: A Sunnah ou Hadith são a segunda fonte da qual os ensinamentos do Islam são esboçados. Hadith significa literalmente um dito transmitido ao homem, mas em terminologia islâmica significa os ditos do Profeta (paz esteja com ele), sua ação ou https://pucminas.instructure.com/courses/127839/files/7092816?verifier=4xUCH1AhnhT3b47dnuiaMh4GOemGQFi2PNhSb5P9&wrap=1 1. 2. 3. prática de sua aprovação silenciosa da ação ou prática. Hadith e Sunnah são usados intercaladamente, mas em alguns casos são usados com significados diferentes. Torá: (do hebraico, significa instrução, apontamento, lei) é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo. Contém os relatos sobre a criação do mundo, a origem da humanidade, o pacto de Deus com Abraão e seus filhos, e a libertação dos filhos de Israel do Egito e sua peregrinação de quarenta anos até a terra prometida. Inclui também os mandamentos e leis que teriam sido dadas a Moisés para que entregasse e ensinasse ao povo de Israel. Tri-Pitakas: Os textos começaram a ser escritos na Índia, dois séculos após a morte de Buda (486 a.C.), quando os discípulos resolveram transcrever os discursos do mestre. d)O biblista Johan Konings gostava de citar o Apóstolo Paulo (2cor 3,6): "A letra mata, o espírito é que faz viver". A partir do material apresentado para a realização desta tarefa e de outros conhecimentos, interpretar, produzindo um texto de, no máximo, 600 caracteres (com espaço), o trecho citado por Konings (2 pontos). Curiosamente muitas pessoas utilizam essa frase de forma completamente equivocada, especialmente para rejeitar o estudo teológico. Nessa frase, a “letra” que o apóstolo se referiu significa a Lei Mosaica, que mostrava a incapacidade humana em obedecê-la. A Lei apontava a desobediência dos homens para com os mandamentos de Deus. Os religiosos judeus entenderam essa Lei como um tipo de código externo, e com seu legalismo achavam-se cumpridores da Lei. Mas na verdade, eles estavam sendo condenados por ela. É por isso que “a letra mata”. Em outras palavras, a letra mata mas o Espírito vivifica porque não é a letra que muda o coração da pessoa, mas, sim, o Espírito Santo. Sem Ele, o homem só poderá obedecer a Lei superficialmente e exteriormente. Mas com o Espírito, o homem é capacitado a cumpri-la em uma genuína obediência interior. e) A partir dos cuidados sugeridos por Pedro Lima, em "4. Para interpretar mensagens de amor", ao se ler textos sagrados, posicionar-se sobre o quanto a leitura deles pode trazer de benefícios para a vida das pessoas e das comunidades e o quanto, por outro lado, pode ser perniciosa, quando se faz uma leitura fundamentalista, fechada ou tendenciosa. (1 pontos) Os textos sagrados nascem do mito, pois, nesta forma simbólica de expressão, as pessoas buscam encontrar explicações para a sua realidade, orientações para a vida e para o pós-morte. Ainda hoje, há algumas tradições religiosas que se utilizam da oralidade, como, por exemplo, as culturas nativas, as indígenas, as australianas (aborígines), as africanas, entre outras. Nestas, a oralidade é o meio utilizado para repassar os ensinamentos revividos em diferentes rituais. Apesar de algumas dessas culturas dominarem a escrita, preferem preservar o texto oral para que a mensagem divina não perca a sua essência. Outras tradições religiosas, com o advento da invenção da escrita, fizeram a opção de escrever os seus textos sagrados, como forma de garantir a preservação de seu conteúdo. Entre as tradições com registro escrito dos textos sagrados tem-se, por exemplo, a judaica, a cristã, a muçulmana etc. Essencialmente, os textos sagrados desenvolvem os pressupostos básicos da vida em comunidade e colocam o homem diante da interpretação da manifestação do sagrado que seu grupo incorpora, de forma institucionalizada, organizada.
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