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Semiologia em mastologia

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Semiologia em mastologia 
 
ANATOMIA DA MAMA 
 
1. Parede Torácica 
2. Músculos Peitorais 
3. Lobo mamário 
4. Mamilo 
5. Aréola 
6. Ductos Lactíferos 
7. Tecido Adiposo 
8. Pele 
DESENVOLVIMENTO MAMÁRIO 
• Estágio 1: Apenas elevação da papila; 
• Estágio 2: Formação do broto mamário e aumento areolar com pequena 
saliência das mamas e papilas 
• Estágio 3: Aumento contínuo das mamas e aréolas sem separação dos 
contornos; 
• Estágio 4: A aréola e as papilas se projetam acima do contorno das mamas: 
• Estágio 5: Mamas adultas 
 
MODIFICAÇÕES DA MAMA 
- Altera-se em função da intensidade e qualidade 
do estímulo hormonal que recebe a cada momento. 
O que justifica as mudanças que a mama apresenta 
ao longo da vida da mulher. 
• Puberdade 
• Gestação 
• Climatério/menopausa/Envelhecimento 
MODIFICAÇÕES CONFORME FASE DA VIDA 
Os ciclos menstruais causam um aumento da porção glandular da 
mama, em consequência da influência das hormônios sexuais 
femininos. As glândulas mamárias diminuem de volume e são 
progressivamente substituídas por tecido adiposo .
 O tecido fibroso 
que suporta a mama, perde progressivamente a sua firmeza e os seios 
tornam-se mais flácidos e pendentes 
ANAMNESE 
• NÓDULO: data da percepção, velocidade de crescimento, localização, 
consistência e relação com traumatismos ou ciclo menstrual; 
• DOR: data do início, intensidade, localização, irradiação, relação com 
atividade física, ciclo menstrual e traumatismo, presença de hipertermia, 
uso de fármacos; 
• DERRAME PAPILAR: início, cor, uni ou multiductal, espontâneo ou 
provocado (geralmente só o espontâneo tem valor semiótico), uni ou 
bilateral, uso de medicamentos; 
• ANTECEDENTES GINECO-OBSTÉTRICOS: idade da menarca e menopausa, uso de hormônios, 
paridade e idade da primeira gestação termo, duração e intercorrência de lactações; 
• ANTECEDENTES MASTOLÓGICOS: cirurgias prévias (estéticas, diagnósticas), punções, 
mamografias prévias e tratamentos efetuados; 
• ANTECEDENTES FAMILIARES: pesquisar carcinoma de mama e eventual associação com ovário 
e cólon na família, inclusive na linhagem paterna; verificar a idade e a ocorrência de bilateralidade; 
• PERFIL PSICOSSOCIAL: tabagismo (quantidade e duração), uso de álcool e drogas. 
AUTOEXAME DE MAMAS 
• O INCA não estimula o autoexame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do 
câncer de mama. 
• A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação 
para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo. 
• As evidências científicas sugerem que o autoexame das mamas não é eficiente para o rastreamento 
e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama 
EXAME FISICO 
INSPEÇÃO 
• Inspeção estática = Observar características das mamas 
• Inspeção dinâmica 
a. Elevação dos membros (torna tensa a pele e os ligamentos de Cooper) 
b. Mãos na cintura e realizar compressão (contrair peitoral maior) 
c. Estender o braço e flexionar o tronco 
 
PELE DE MAMA 
• - Modificações recentes, 
• - Sinais como manchas, hiperemia, 
aumento da temperatura, edema cutâneo, 
aumento da pilosidade e sua distribuição 
devem ser verificados. 
• - Vascularização e seu padrão de 
distribuição. 
COMPLEXO ARÉOLO-PAPILAR 
• - Número, forma, forma da papila 
(bipartido, umbilicado), dimensões tanto da 
aréola e da papila, simetria com a mama 
contra-lateral, coloração, presença de 
lesões como infecções descamação, 
ulceração, nodulação, crostas ou ainda 
com fissuras. 
• - Investigar se há queixa de dor, prurido, 
queimação ou ardor. 
ADENOPATIAS 
• - Número, tamanho, local, consistência, 
edema do braço, 
• - Limitações funcional do membro e da 
articulação do ombro 
ALTERAÇÕES CONGÊNITAS 
• - AMASTIA: ausência de mamas 
• - ATELIA: ausência do complexo areolo-
mamilar 
• - POLITELIA: aumento do número de 
complexo areolo-mamilar 
• - POLIMASTIA | MAMAS 
SUPRANUMÉRICAS: aumento do 
número de mamas, ocorre sempre ao 
longo da linha láctea (regressão anormal 
da mesma) 
• - INVERSÃO MAMILAR 
 
 
INVERSÃO MAMILAR 
 
PALPAÇÃO 
 
- Posicionar de frente para a paciente, e iniciar a palpação pelas cadeias 
ganglionares cervicais e supraclaviculares. 
- Após, palpa-se as cadeias infra-clavicular e finalmente as cadeias axilares. 
- Para a palpação da cadeia linfática axilar direita, deve- se deixar o braço direito 
da paciente solto ao longo do corpo, ou apoiado ou sustentado pelo braço direito 
do examinador, enquanto com a mão esquerda faz a palpação. 
- Para a cadeia linfática do lado esquerdo, 
inverte-se o braço de apoio e a mão que 
palpa, ou seja, mão direita palpa axila 
esquerda e mão esquerda palpa axila 
direita. 
- Deve-se observar a presença de gânglios, localização dos 
mesmos, tamanho, consistência, mobilidade, relação entre si, 
aderência a planos profundos e eventuais ulcerações. 
- A palpação deve ser sempre sistematizada, de forma suave e 
deve abranger toda a extensão 
mamária. 
- Deve-se utilizar a ponta e a polpa 
digital dos dedos indicadores, médios, 
anulares e mínimos. 
- Movimentos de dedilhamento, de massagem e de deslizamento das mãos 
podem aumentar a sensibilidade do examinador, como também a pressão 
variável sobre as mamas. 
- Achados como nódulos, espessamentos, consistência do parênquima, 
temperatura e dolorimento devem ser anotados. 
DEFINIÇÃO DOS QUADRANTES E DESCRIÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DE LESÕES MAMÁRIA. 
 
I. QSLD | QSE : quadrante súpero-lateral | superior externo direito; 
II. QSMD | QSI: quadrante súpero-medial | superior interno direito; 
III. QILD | QIE : quadrante ínfero-lateral | inferior externo direito; 
IV. QIMD | QII : quadrante ínfero-medial | inferior interno direito. 
DESCARGA PAPILAR 
- Uni ou bilateral 
- Conduto único ou vários 
- Aspecto: sanguinolenta, purulenta, serosa, 
clara/água de rocha, leitosa, pastosa, 
esverdeada, castanha 
- Relação com o ciclo menstrual 
- Espontânea, recorrente ou intermitente 
- Relação com gestação 
- Antecedentes de amenorréia 
- Uso de medicação 
- Antecedentes de traumatismo, cirurgia ou 
estímulo 
EXAMES COMPLEMENTARES EM 
MASTOLOGIA 
MAMOGRAFIA 
Conforme recomendação da FEBRASGO, CBR, 
SBM: Recomenda-se o rastreamento anual com 
mamografia para as mulheres entre 40 e 74 anos, 
preferencialmente com técnica digital. 
RASTREAMENTO EM MULHERES COM ALTO RISCO DE CA DE 
MAMA 
- Mulheres com mutação dos genes BRCA1/2, ou com parentes de 1° grau 
com mutação provada, devem realizar o rastreamento anual com 
ressonância a partir de 25 anos e mamografia a partir dos 30 anos de 
idade 
- Mulheres com risco ≥ 20% ao longo da vida, calculado por um dos 
modelos matemáticos baseados na história familiar, devem realizar 
rastreamento anual com 
Mamografia e ressonância iniciando 10 anos antes da idade do diagnóstico do parente mais jovem 
- Mulheres com história de terem sido submetidas a irradiação no tórax entre os 10 e 30 anos de idade 
devem realizar rastreamento anual com mamografia e ressonância a partir do 8° ano após o tratamento 
radioterápico 
- Mulheres com diagnóstico de síndromes genéticas que aumentam o risco de câncer de mama (como Li-
Fraumeni, Cowden e outras) ou parentes de 1° grau acometidos devem realizar rastreamento anual com 
mamografia e ressonância a partir do diagnóstico 
- Mulheres com história pessoal de hiperplasia lobular atípica, carcinoma lobular in situ, hiperplasia ductal 
atípica, carcinoma ductal in situ e carcinoma invasor de mama devem realizar rastreamento anual com 
mamografia e ressonância a partir do diagnóstico 
 
 
INCIDENCIA MEDIO-LATERAL 
 
INCIDENCIA CRÂNIO-CAUDAL 
 
 
NÓDULOS COM ASPECTO 
BENIGNO - Nódulo com tecido radiotransparente 
de permeio ou hipotransparentes; Nódulo sólido 
circunscrito (não palpável), total ou parcialmente 
delimitado 
 
NÓDULOS COM ASPECTO MALIGNO = Nódulo 
sólido palpável, parcialmente circunscrito; Nódulo 
sólido irregular, maldefinido, com margens 
indistintas e espiculadas; Nódulo espiculado, 
irregular, de alta densidade. 
 
 
 
 
 
CALCIFICAÇÕES COM ASPECTO BENIGNO 
 
• - Pele (anelares, centro radiotransparente, situadas na prega inframamária, região paraesternal, 
axila e aréola). 
• - Vasculares (trilhas paralelas de calcificações lineares associadas à estruturas tubulares). 
• - Grosseiras, em “pipoca” (grandes, mais de 2 a 3 mm de diâmetro). Pode corresponder a um 
fibroadenoma 
• - Grandes, semelhantes à “bastonetes” lineares, sólidos e descontínuas (geralmente associada à 
ectasia ductal) 
CALCIFICAÇÕES COM ASPECTO MALIGNO 
• - Pleomórficas finas (variam de 
tamanho e forma, menos de 0,5 mm, 
mais visíveis que as amorfas 
• - Lineares finas ou lineares 
ramificadas (finas, lineares ou 
curvilíneas, podem ser descontínuas 
ou menores que 0,5 mm, sugerem o 
preenchimento do lúmen de um ducto envolvido 
irregularmente pelo câncer de mama) 
 
ULTRASSONOGRAFIA MAMÁRIA 
• - Diferenciação entre nódulos sólidos e 
císticos. 
• - Superior a MMG na avaliação de mamas 
densas, de jovens e de grávidas. 
• - Não serve como screening, pois uma de 
suas limitações é não conseguir detectar 
microcalcificações agrupadas fora de 
tumores. 
• - Bom para orientar punções e marcações 
- estereotaxia. 
• - Manejo dos cistos mamários, 
denunciando a presença de tumorações 
intracavitárias. 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA = INDICAÇÕES: 
• - Casos não conclusivos com métodos 
tradicionais 
• - Carcinoma oculto 
• - Planejamento terapêutico 
• - Avaliação de resposta à quimioterapia 
neoadjuvante 
• - Suspeita de recidiva 
• - Avaliação de complicação de implantes 
de silicone! melhor para ruptura 
• - Mulheres com alto risco para Ca de 
mama com mamas densas, sobretudo 
portadoras de BRCA 
PUNÇÃO ASPIRATIVA COM AGULHA FINA 
• - Fornece material para estudo citopatológico 
• - Diferencia lesões císticas de lesões sólidas 
Técnica de punção: 
> explicar o procedimento à paciente; 
> antissepsia; 
> usar seringa de 10 ou 20 mL e agulha fina; 
> imobilizar o nódulo entre os dedos indicador e médio; 
> introduzir a agulha levemente inclinada; 
> aspirar, movendo a agulha em várias direções mantendo o vácuo; 
CORE BIOPSY 
• - Fornece material para estudo 
histopatológico 
• - Indicado se nódulo sólido, 
densidade assimétrica, distorção do 
parênquima

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