Buscar

protese sobre implante

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PRÓTESE SOBRE IMPLANTE – 
AULA 13 
PRÓTESE UNITÁRIA SOBRE 
IMPLANTE – QUANDO DEVO 
INDICAR? 
Primeiramente, deve-se: 
1. Reconhecer e entender o problema; 
2. Explorar e identificar o problema; 
3. Interpretar e explicar o problema; 
4. Oferecer uma solução para o problema. 
PRÓTESE SOBRE IMPLANTE X 
PACIENTE: 
1. Quer usar prótese sobre implante, ou o 
cirurgião é quem tá empurrando? 
2. Está apto a passar por cirurgia? 
3. O implante é a melhor solução para o 
caso? 
4. O cirurgião-dentista e o técnico estão 
familiarizados com a técnica e material 
utilizados? 
- Se a resposta pra tudo isso for sim, deve 
ser seguido o tratamento. 
→ Em termos de exames, o mais indicado 
a fazer é a tomografia, que traz uma 
imagem tridimensional para análise, o que 
permite que o CD veja como está a 
anatomia do paciente, qual a distancia 
para estruturas nobres como o nervo AI, 
qual a profundidade/mensuração 
volumétrica do osso, posição de instalação 
do implante e etc, fornecendo um conforto 
maior durante todo o planejamento do 
caso. 
 
 
- Na mandíbula o CD sempre deve se 
preocupar com o canal mandibular 
(principalmente onde emerge o forame 
mentual), e entender que: da borda do osso 
alveolar até o nervo alveolar, deve ter uma 
altura e largura suficientes para instalação de 
implantes. 
 
Nesse esquema o paciente perdeu os 
elementos 11 e 21, então além de pensar no 
comprimento mínimo do implante, tem que 
pensar: a distância entre o implante e a raiz 
do dente natural deve ser maior que 
1,5mm. Ou seja, não deve ser planejado um 
implante que fique muito justo a raiz do dente, 
porque pode haver alguma alteração no 
ligamento do dente, deixando o dente sensível 
demais e necessitando da endodontia. Pode 
gerar uma reabsorção da crista marginal e 
além disso, entre implantes (11 e 21) é 
necessário uma distância maior que 3mm. Se 
for menor que isso, a crista óssea vai ser 
reabsorvida e consequentemente a papila é 
perdida. Porém, se for deixado muito distante 
ocorre uma planificação dessa crista. 3mm é 
o ideal entre eles. 
 
- A distância do implante pra região V do osso 
deve ser maior que 2mm, porque se for 
menor, a tábua óssea V pode reabsorver e 
mesmo que isso não aconteça, mas se o 
fenótipo gengival for fino, vai por 
transparência visualizar uma área escurecida 
que é o titânio do implante (uma sombra). O 
osso é necessário pra esconder o implante e 
pra evitar uma fenestração óssea para uma 
reabsorção do osso durante o período de 
ósseo-integração. 
 
- Já no sentido vertical, deve ser avaliado a 
profundidade da instalação do implante em 
relação aos dentes adjacentes. Então, quando 
o paciente perde um dente, a porção mais 
cervical do implante deve ficar 2-3mm abaixo 
da junção amelo-cementária do dente 
adjacente. Então na hora da cirurgia, deve ser 
mensurado com a sonda milimetrada essa 
profundidade mínima. Além disso, se ficar 
muito profundo, há um maior risco de 
remodelação das cristas marginais. Se ficar 
muito raso (não insere muito), a margem 
gengival (o sulco) fica muito raso e a região 
fica muito acinzentada. 
- Outra coisa: o implante é cilíndrico, e o dente 
não é (nem raiz nem coroa), então tem que ter 
uma certa profundidade pra criar um perfil de 
emergência que fique parecido com o dente 
natural. Essa profundidade de instalação do 
implante está relacionada com essa 
naturalidade, de forma que: se ficar muito 
raso, não fica com um bom perfil de 
emergência (bom formato), e se for muito 
profundo, corre o risco de reabsorção das 
cristas marginais e problema de formação de 
papila. 
SAUCERIZAÇÃO: 
 
 
- É uma reabsorção do osso ao redor do 
implante durante o período de 
ósseointegração do dente, sendo mais 
presente em implantes com hexágono externo 
(fica com formato de taça). 
- Isso é ruim, o ideal era que tudo ficasse 
intraósseo, para que houvesse uma maior 
ósseointegração e estabilidade. 
→ Nesses casos, através do sulco gengival, 
alguns MO podem chegar nessa região e 
contaminar. É muito mais difícil tratar isso. 
→ Essa distância que há do cover 
(cicatrizador) do hexágono interno (o melhor) 
é a responsável por manter as bactérias 
distantes do osso. Então, quanto mais distante 
elas ficam, menor é o índice de 
reabsorção/remodelação óssea pela 
saucerização. 
AVALIAÇÃO: 
 
Imagem da esquerda: volumetria clínica no 
sentido vestíbulo-palatino, onde o paciente 
provavelmente não perdeu muito osso 
durante o processo de reabsorção após a 
exodontia. 
➔ O bom é que o paciente procure o 
profissional para reabilitação antes da 
exodontia, porque muitas vezes na 
exodontia já pode colocar o implante e 
o enxerto para manter o arcabouço 
original, até uma instalação de coroa 
provisória. 
Imagem do meio e lado direito: através da 
linha azul é perceptível a formação de um 
defeito ósseo. Existe uma boa possibilidade 
disso estar associado à um resultado 
tomográfico que dite que essa espessura está 
inferior à um diâmetro seguro para instalação 
de implante e mantenha as dimensões ósseas 
adequadas. Nesse caso, é indicado um 
enxerto para ganhar volumetria no sentido 
horizontal. 
 
- O implante tem que ficar num lugar 
específico: é preciso determinar aonde o 
dente deveria estar. Normalmente, deve-se 
moldar o paciente (ou escaneia o paciente e 
faz o enceramento virtual), faz o enceramento 
diagnóstico analógico, pra ver se o espaço é 
realmente o necessário para a instalação e 
confeccionar guias cirúrgicos para encaixar 
nas bordas dos dentes vizinhos (sem se 
movimentar), ter uma abertura no centro, para 
que as perfurações sejam feitas e dessa 
forma, direcionar da melhor maneira possível 
essa instalação. 
- Em que posição V-L ou V-P o implante deve 
ser inserido? Quando é definido o espaço, é 
preciso pensar onde será o ponto de 
instalação (que geralmente é no centro da 
coroa clínica), e se for um dente posterior, é 
no centro da oclusal, e anterior, no centro da 
borda oclusal. 
→ Se o implante emergir na região do cíngulo, 
pode ser que o paciente venha ter na 
confecção final da prótese, uma prótese + 
volumosa na palatina ou lingual. 
REABERTURA: 
 - Na 
última foto da direita o paciente fez uma 
técnica clássica: instalou o implante e 
aguardou o período de ósseointegração com 
a mucosa suturada cicatrizando... 
- No momento em que ocorre a 
ósseointegração (mandíbula 120 dias e 
maxila 180 dias), é solicitado uma radiografia 
periapical e observando que consegue ver 
bem o implante e o osso circundando bem o 
implante, já é comprovado que ocorreu bem o 
processo e o paciente é indicado para a 
reabertura, que pode ser feito com lâmina 15 
de bisturi, ou com esses materiais da foto da 
esquerda e do meio, em que na porção de 
metal, sua borda é uma lâmina. Ele é 
encaixado na área (mucosa) onde foi 
instalado o implante e é feito um movimento 
rotatório para que a mucosa seja removida de 
forma circular (técnica chamada de bisturi 
circular ou “punch”). 
 
Essa remoção também pode ser feita com a 
lâmina 15. Onde foi feito um recorte no sentido 
mésiodistal e depois uma formação de uma 
letra H, onde foi feito dois recortes no sentido 
mesiolingual e vestíbulopalatino feito um 
descolamento para vestibular e para palatina. 
Colocando um tapa implante, que fica exposto 
em boca. 
Não é utilizado cover pois a gengiva iria 
cicatrizar e cobri-lo, sendo assim é utilizado o 
cicatrizador. Fixa o cicatrizador na cavidade 
gengival. O tamanho do cicatrizador é de 
acordo com o tamanho da mucosa. Podendo 
mensurar com a sonda milimetrada o tamanho 
da borda da gengiva para a posição cervical 
do implante e por essa altura define o 
tamanho. Deixa o cicatrizador em torno de 20-
30 dias para cicatrizar completamente. 
COROA PROVISÓRIA 
Depois que tirar o cicatrizador, é colocado 
uma coroa provisória. Em alguns casos oprofissional opta por provisórios imediatos, 
pois a gengival já começa a se “encaixar” no 
dente e quando colocar o permanente a 
gengiva já vai está mais ou menos 
adequada. Depois que o provisório está 
instalado a gengiva está condicionada 
começa a confecção da coroa definitiva. 
PRÓTESE CIMENTADA 
 
 
É colocado um munhão/pilar no local do 
implante e por cima dele é colocado o dente 
em cerâmica. O munhão é fixado com uma 
chave, pela vestibular. O eixo tem que está 
vertical ao dente. 
 
PRÓTESE PARAFUSADA 
 
 
A primeira imagem vemos um cicatrizador, 
na secunda imagem temos um pilar em 
zircônia, lembrando um núcleo, um dente 
preparado. Na terceira imagem é nítido que o 
eixo está bem vertical, que é o eixo ideal 
para a prótese parafusada. 
 
TRANSFERENTE (TRANSFER) 
 
É um componente que é parafusado sobre 
um implante. E ele vai servir para moldar na 
boca do paciente. O transfer serve para 
indicar qual é a posição que aquele implante 
está na boca do paciente. 
Circulado em amarelo está o transfer que 
serve para moldagem com moldeira fechada, 
já o circulado em verde ele serve para 
moldagem aberta. 
Nos dois casos o paciente terá que ser 
moldado com silicone de adição, para que o 
molde possibilite ter um modelo de gesso, 
para mostrar onde o implante está na boca 
do paciente. 
Diferença entre o análogo de titanium e o 
análogo de latão. A literatura descreve o 
análogo de latão como um análogo 
descartável, porque ele amassa com 
facilidade e sofre danos com facilidade e 
considera o análogo de titanium reutilizável, 
porque ele amassa menos e tem um tempo 
de vida útil maior. E eles vão servir para 
serem instalados no molde e quando o gesso 
for vazado o análogo fique dentro do gesso 
posicionado de forma similar ao implante em 
boca. 
TRANSFER PARA MOLDEIRA 
ABERTA 
 
 
O transfer de moldeira aberta é mais 
cumprido, ele passa da moldeira. 
O de moldeira aberta é colocado na boca do 
paciente e é aplicado um fluido, na moldeira 
é colocado um silicone denso e posiciona a 
moldeira com o silicone denso, dentro da 
boca sobre esse transfer que está circundado 
por silicone fluido. 
Geralmente é utilizado moldeiras de plástico, 
porque em alguns casos é necessário 
aumentar o buraco na moldeira. Para que os 
trasfers passem por esse buraco e fiquem na 
moldeira. 
Na quarta imagem vemos que os transfers 
eles ficam no molde. 
TRANSFER PARA MOLDEIRA 
FECHADA 
 
Molda o paciente e não precisa cortar a 
moldeira. Só faz a moldagem e tira o 
conjunto moldeira, molde da boca. Quando é 
removido o molde, o transfer continua na 
boca do paciente e o profissional tem que 
desrosqueá-lo e encaixá-lo junto ao análogo 
e instala no molde. 
É importante que antes da moldagem faça 
uma radiográfica, para ver se o transfer está 
bem encaixado. Isso serve tanto para 
moldeira aberta, como para moldeira 
fechada. 
CONSTRUÇÃO DO MODELO PARA 
PSI 
 
Para que seja instalado o análogo, é 
necessário fazer a desinfecção do molde e 
após a desinfecção é aplicado um agente 
isolante e depois é aplicado uma gengiva 
artificial ao redor do análogo. 
Se não for aplicado esse produto da imagem, 
um silicone vai grudar no outro e não vai ter 
como separar. 
MODELO PARA PSI 
 
A gengiva artificial é necessária para o 
técnico muitas vezes vai precisar remover 
essa gengiva para observar se as coroas que 
estão sobre o implante estão adaptadas ao 
análogo e também para poder trabalhar, 
encerar e cuidar do perfil de emergência. É 
bem importante também que ela seja flexível 
para poder tirá-la e colocá-la.

Continue navegando