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COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES Profª Giselle Cristina INTRODUÇÃO: “As doenças cardiovasculares são responsáveis por 29,4% de todas as mortes registradas no País em um ano. Isso significa que mais de 308 mil pessoas faleceram principalmente de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). A alta frequência do problema coloca o Brasil entre os 10 países com maior índice de mortes por doenças cardiovasculares”. ANATOMIA CARDÍACA: ➢O Coração: ✓Órgão muscular oco, situado no centro do tórax, atrás do esterno, a frente da coluna, na cavidade mediastínica, apoiado sobre o diafragma. Pesa cerca de 300 gramas. ✓Possui uma parte superior (base) e aparte inferior (ápice), inclinando-se à esquerda. AS CAMADAS CARDÍACAS: ➢Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso (mais externo) e pericárdio seroso (dividido em: parietal e visceral. Entre os dois existe cerca de 10 a 20 ml de líquido.) ➢Epicárdio: camada delgada de tecido seroso localizada na porção externa do coração. O epicárdio é a camada visceral do pericárdio seroso. ➢Miocárdio: camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. ➢Endocárdio: camada mais interna do coração. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração. ANATOMIA CARDÍACA: O coração internamente consiste de em quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos separados por um septo. O coração contém quatro valvas – duas valvas atrioventriculares e duas valvas semilunares. ➢Valvas atrioventriculares – Tricúspide e Mitral; ➢Valvas Semilunares – Aórtica e Pulmonar; A circulação sanguínea é dividida, basicamente, em duas: circulação sistêmica (ou grande circulação) e circulação pulmonar (ou pequena circulação). Na circulação sistêmica, o sangue parte do ventrículo esquerdo do coração rico em oxigênio (o chamado sangue arterial) através da artéria aorta e suas ramificações e é distribuído para todos os tecidos do corpo, que absorvem o oxigênio e liberam gás carbônico. Esse sangue rico em gás carbônico (o chamado sangue venoso) volta para o coração através das veias, que se confluem em três grandes vasos que chegam ao átrio direito do coração: a veia cava superior, a veia cava inferior e o seio coronário (que só é visto na parte posterior do coração). Na circulação pulmonar, o sangue venoso que veio do corpo tem que ir para os pulmões a fim de ser oxigenado. Esse sangue sai do ventrículo direito do coração através da artéria pulmonar, uma direita e uma esquerda, que se dirigem, respectivamente, aos pulmões direito e esquerdo. Nos alvéolos pulmonares, as últimas estruturas no interior dos pulmões, acontece a hematose. Agora que o sangue está pronto para ser distribuído pelo corpo, ele volta para o átrio esquerdo do coração através das veias pulmonares. ARTÉRIAS CORONÁRIAS: As artérias coronárias são os vasos responsáveis pela chegada de oxigênio e outros nutrientes ao músculo cardíaco (miocárdio). As artérias coronárias têm origem na porção inicial da aorta e são chamadas artéria coronária direita e artéria coronária esquerda (ou tronco da coronária esquerda). A artéria coronária esquerda, na grande maioria dos casos, é subdividida em dois ramos: a artéria descendente anterior (DA) e artéria circunflexa (CX), que se subdividem em ramos menores. A artéria coronária direita também se subdivide em ramos, porém de menor magnitude que os ramos da coronária esquerda. FISIOLOGIA CARDÍACA: A fisiologia cardíaca é dividida em 03 mecanismos: Químico, mecânico e elétrico; • QUÍMICO: Íons • MECÂNICO: A circulação cardíaca consiste em pequena e grande circulação através do mecanismo de sístole e diástole. Pequena circulação: Coração x Pulmão x Coração; Grande circulação: Coração x corpo x coração; Mecanismo de sístole e diástole; ➢Contração: Sístole ➢Relaxamento: Diástole FISIOLOGIA CARDÍACA: FISIOLOGIA CARDÍACA: ➢ELÉTRICO: Sistema de Condução Estruturas do Sistema de Condução: ✓Nodo Sinoatrial (NSA) ✓Feixes Internodais ✓Junção Átrio Ventricular (JAV) ✓Feixe de His e seus ramos ✓Fibras de Purkinje FISIOLOGIA CARDÍACA: Para um bom desempenho cardíaco existem quatro componentes fundamentais envolvidos: • Frequência cardíaca • Pré-carga • Pós-carga • Contratibilidade SÍNDROME CORONARIANA AGUDA A cada 25 segundos, aproximadamente, um americano sofrerá um evento coronariano, e a cada minuto alguém morrerá em consequência de um desses eventos. Aterosclerose, é uma condição em que ocorre o acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias, o que restringe o fluxo sanguíneo e pode levar a graves complicações de saúde. Suas manifestações dependem do local que a doença compromete primeiro. Entre elas estão: infarto ou angina quando acomete as artérias coronárias, dor e claudicação em membros inferiores quando acomete as pernas e, por fim, acidente vascular cerebral quando compromete as carótidas. LDLHDL Na angina, a dor ocorre devido à falta de oxigênio no músculo cardíaco, especialmente após exercício ou fortes emoções, iniciando como uma sensação de aperto ou constrição no peito, podendo irradiar para o pescoço, mandíbula, ombros, braços e mãos. Ocasionalmente, também pode irradiar para o abdome superior. Pode ocorrer falta de ar, fadiga ou palpitações ao invés da dor. Os ataques frequentemente são acompanhados por uma sensação de sufocação ou morte iminente. A angina é classificada por dois grupos: Angina estável e instável. ANGINA PECTORIS: ANGINA PECTORIS: ➢Angina Estável: A angina estável pode ser extremamente dolorosa, mas sua ocorrência é previsível. Geralmente é desencadeada por exercícios ou estresse e melhora com o repouso. A angina estável responde bem ao tratamento medicamentoso. Qualquer ocorrência que aumente a demanda de oxigênio pode causar angina, incluindo exercício, tempo frio, tensão emocional e até mesmo refeições exageradas. ANGINA PECTORIS: ➢Angina Instável: Situação muito mais grave e frequentemente é um estágio intermediário entre a angina estável e o ataque cardíaco. O diagnóstico se dá sob as seguintes circunstâncias: a dor desperta o paciente ou ocorre durante o repouso, um paciente que nunca teve angina sente uma dor forte ou moderada durante um exercício leve (por exemplo, ao subir um lance de escadas), ou progressão de um caso de angina estável com aumento da severidade da dor e da frequência. ANGINA PECTORIS: ➢Diagnóstico Diferencial: ❖Distúrbios de ansiedade; ❖Gastrointestinais (crises de vesícula, úlcera gástrica, hérnia hiatal, azia); ❖Pulmonares (asma, infarto pulmonar, bronquite, pneumonia, colapso pulmonar); ❖Problemas afetando as costelas e os músculos torácicos (lesão muscular, fraturas, artrite, espasmos, infecções). ANGINA PECTORIS: ➢Tratamento: O tratamento da Angina pectoris consiste: ❖Perda de peso (caso se trate de pessoa obesa); ❖Controle da hipertensão; ❖Suspensão do tabagismo; ❖Exercícios moderados e regulares (melhorando a circulação cardíaca). ❖Remédios, tais como nitroglicerina, betabloqueadores também podem ser úteis pois podem evitar a dor reduzindo a quantidade de oxigênio que o músculo cardíaco necessita. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: Infarto (ou enfarte) é a deficiência de irrigação sanguínea em determinadas áreas de tecido. A falta de sangue (isquemia) provoca dor intensa e imediata, que às vezes se prolonga. Ao mesmo tempo, a falta de oxigêniocausa a morte gradual dos tecidos. Quando ocorrer obstrução completa da artéria, todas as áreas servidas por ela e por suas ramificações, a partir desse ponto, ficam privadas do oxigênio transportado pelo sangue. E as células começam a morrer (necrose). ➢Epidemiologia: O infarto agudo do miocárdio é a principal causa de morte nos países industrializados. Das mortes consequentes a um infarto, a maior parte é rápida, na primeira hora, em geral por uma arritmia severa chamada de Fibrilação ventricular. Um em cada 25 pacientes que tem alta hospitalar morre no primeiro ano pós infarto. A mortalidade pós infarto é diferente conforme a faixa etária, sendo maior nas faixas etárias mais avançadas. Cerca de 60% dos óbitos acontecem na primeira hora após início do sintomas. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: ➢Fisiopatologia: Lesão da artéria coronária: O suprimento de sangue para o coração é feito através das artérias coronárias, que surgem diretamente da artéria aorta na valva aórtica. São duas as principais artérias coronárias: a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda que logo se bifurca em duas grandes artérias, a artéria descendente anterior e artéria circunflexa. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: A interrupção do suprimento ou fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco é causada pela obstrução de uma artéria coronária ou de um de seus ramos. A obstrução é causada mais freqüentemente pela formação de um coágulo (ou trombo) sangüíneo sobre uma placa aterosclerótica no interior de uma das artérias coronárias. Quando ocorre a ruptura da placa, existe exposição de colágeno e fragmentos de tecido conjuntivo da região subendotelial. As plaquetas se aderem e se agregam ao local da ruptura, liberando substâncias que desencadeiam o processo de coagulação, resultando na formação do trombo. Tipo de infarto de acordo com lesão ➢Fatores de risco: Os fatores de risco podem ser dividos em dois grupos: ✓Fatores modificáveis ou controlados: Hiperlipidemia Hipertensão Arterial Tabagismo Obesidade Sedentarismo Diabete Mellitus Dieta Stress ✓Fatores não modificáveis ou incontroláveis: Idade História familiar; Predisposição genética; ➢Sinais e Sintomas: INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: DOR TÍPICA DOR ATÍPICA SEM DOR O ELETROCARDIOGRAMA: Três sinais eletrocardiográficos específicos: ➢ Isquemia: Aparecimento de ondas T negativas; ➢ Lesão: Elevação do segmento ST ➢ Necrose: Onda Q profunda – Q patológica INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: ➢Enzimas cardíacas: Os marcadores de necrose miocárdica têm dupla função na avaliação do IAM, têm efeito diagnóstico e também na avaliação prognóstica. Em decorrência da isquemia prolongada a membrana celular perde sua integridade permitindo a saída para o meio extracelular de macromoléculas, possibilitando a dosagem sérica das mesmas. Dentre as mais importantes podemos citar: ❖CK (CREATINOQUINASE TOTAL): É uma enzima reguladora responsável pela produção de fosfatos de alta energia e está presente tanto em células miocárdicas quanto em células do músculo esquelético.( VR: CK: Homens:38- 174U/L Mulheres: 26-140U/L) ❖CK – MB MASSA: A CKMB massa é o marcador bioquímico para o infarto do miocárdio peri-operatório durante as primeiras 48 horas após o início da dor. Porém está presente no músculo cardíaco e esquelético. (VR:CK-MB: Até 4,94ng/ml) INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: ❖TROPONINA I: É uma proteína que participa do sistema contrátil das miofibrilas cardíacas. Sua elevação sugere IAM ou SCA. A troponina I é a mais específica para o diagnóstico de IAM. VALORES DE REFERÊNCIA: Até 0,03ng/ml ❖MIOGLOBINA: É responsável pelo transporte de oxigênio e encontrada no músculo cardíaco e esquelético. É um marcador precoce de necrose miocárdica. VALORES DE REFERÊNCIA: INFERIOR a 110,00 ng/mL INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: ➢COMPLICAÇÕES: FICAR ATENTO AOS SINAIS DE INSTABILIDADE ARRITMIA, CHOQUE, EAP. Alteração do nível de consciência. Piora da dor apesar da medicação já administrada. Hipotensão e choque. Sudorese, lipotímia, diminuição da diurese - sinais de má perfusão. Dificuldade respiratória. Aparecimento de arritmias. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: ➢Conduta Inicial: ❖Colocar o paciente em repouso em posição confortável. ❖Monitorização não invasiva: PA, FR, oximetria de pulso, monitorização cardíaca constante. ❖Colocar O2 - 3 a 4 litros por minuto, se SPO2 for menor que 94%. ❖Acesso venoso periférico com cateter sobre agulha. ❖Infusão venosa lenta com solução cristalóide. ❖Providenciar ECG de 12 derivações. ❖Preparar material de PCR. ❖Colher sangue para enzimas cardíacas. ❖Contactar o médico responsável. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: ➢Tratamento: MONA MORFINA - alívio da dor, sedação, diminuição do retorno venoso. Contra indicação - PAS < 90 mmHg. OXIGÊNIO - 3 A 4 l/min - SEM CONTRA INDICAÇÃO. NITRATO - vasodilatador coronariano. Geralmente via sublingual ou venosa. Contra indicação - PAS < 90 mmHg. ASPIRINA - 200 - 325 mg VO mastigado. Contra indicação - alergia à aspirina. AAS É INDICADO POR MELHORAR O PROGNÓSTICO, REDUZINDO A ÁREA ISQUÊMICA E DIMINUINDO O TEMPO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: ➢Tratamento: ❖Terapia trombolítica: Uso de drogas que dissolvem o coágulo. EX:. r-TPA (Estreptoquinase,, Alteplase e etc). ❖Terapia de reperfusão: ▪Cateterismo: é um exame invasivo utilizado para confirmação da presença de obstruções das artérias coronárias ou avaliar o funcionamento das valvas e do músculo cardíaco. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: ▪Angioplastia: é o tratamento não cirúrgico das obstruções das artérias coronárias por meio de cateter balão, com o objetivo de aumentar o fluxo de sangue para o coração. Após a desobstrução da artéria coronária, por meio da angioplastia com balão, procede-se ao implante de uma prótese endovascular (para ser utilizada no interior dos vasos) conhecida como ‘stent’ - pequeno tubo de metal, semelhante a um pequeníssimo bobe de cabelo, usado para manter a artéria aberta. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: ➢Cuidados de Enfermagem: Orientar o paciente quanto repouso absoluto; Realizar eletrocardiograma; Instalar oxigênio; Administrar medicações do protocolo ACM; Realizar trombólise; Avaliar efeitos adversos da terapia trombolítica; Observar sinais de sangramento; Acompanhar padrão hemodinâmico; Avaliar ECG e enzimas cardíacas; Acompanhar curva enzimática e rotina de ECG; Avaliar evolução do quadro; SÓ PARA RELAXAR!!!! EDEMA AGUDO DE PULMÃO: O edema agudo de pulmão é caracterizada por um acúmulo anormal de líquidos no interstício e nos alvéolos pulmonares ( congestão pulmonar ) . O interstício é o espaço que separa os capilares pulmonares ( pequenos vasos ) dos alvéolos . Estes últimos , os alvéolos , são pequenos compartimentos dos pulmões , aonde ocorrem as trocas gasosas ( o gás carbônico do sangue é substituído pelo oxigênio ). ➢Etiologias comuns: ✓Cardiogênico: IAM Exacerbação de insuficiência cardíaca crônica Disfuncões aórticas e/ou mitrais Excesso de volume; EDEMA AGUDO DE PULMÃO: ✓ Não cardiogênico: Pneumonia Sepse Trauma grave Aspiração de conteúdo gástrico: ➢SINAIS E SINTOMAS: ✓Falta de ar súbita e intensa; ✓Tosse com expectoração semelhante a clara de ovo ou avermelhada; ✓Chiado de peito e, eventualmente , dor torácica e no exame físico , presença de ruídos anormais nos pulmões ( estertores ) , associados a uma diminuiçãoou ausência do ruído normal do pulmão (murmúrio vesicular ); ✓A pressão arterial e o batimento cardíaco, poderão estar elevados ou diminuídos , dependendo da causa do edema agudo de pulmão. ✓Taquipnéia; ✓Ortopnéia; ➢Diagnóstico: ✓História; ✓Quadro clínico; ✓Exame físico; ✓Exames laboratoriais (gasometria arterial, enzimas cardíacas, D- dímero e BNP); ✓Exames complementares (ECG, RX e TC de tórax, ecocardiograma); EDEMA AGUDO DE PULMÃO: ➢Tratamento: ✓M - Monitor; ✓O – Oxigênio; ✓V – Veia; ✓E – Exames ( sangue, ECG e etc) ✓ Diurético (furosemida 40 a 80mg EV); ✓Opióide (morfina2mg intervalo de 1 a 2min); ✓Vasodilatadores - nitratos (nitroglicerina e); agente inotrópico (dobutamina); ✓CPAP, TOT+VM ; ✓Tratamento da causa. EDEMA AGUDO DE PULMÃO: EDEMA AGUDO DE PULMÃO: ➢Cuidados de Enfermagem: ✓Monitorizar paciente, ✓Sentar o paciente; ✓Instalar oxigênio; ✓Administrar medicações prescritas; ✓Instalar cateter vesical de demora (CVD); ✓Iniciar BH rigoroso; ✓Vigília Hemodinâmica; DISSECÇÃO AÓRTICA: Uma dissecção aórtica (aneurisma dissecante; hematoma dissecante) é uma situação muitas vezes mortal na qual o revestimento interno da parede da aorta se rasga enquanto o revestimento externo permanece intacto; o sangue penetra através da laceração e provoca a dissecção da camada média, o que origina a criação de um novo canal dentro da parede aórtica. ❖Causas: ✓Deterioração da parede ; ✓Hipertensão; ✓Doenças hereditárias (síndrome de Marfan); ✓Anomalias cardiovasculares congénitas (a coarctação da aorta, a persistência do canal arterial persistente e os defeitos da válvula aórtica); ✓Arteriosclerose; ✓Lesões traumáticas. ➢Sintomas: Quase todas as pessoas com uma dissecção aórtica apresentam dor, geralmente repentina e muito intensa. Habitualmente, os doentes descrevem-na com uma ruptura ou rasgão no peito. Também é frequente nas costas, entre as omoplatas. A dor irradia na mesma direção da dissecção ao longo da aorta. Enquanto a dissecção avança, ela pode tapar um ponto de onde uma ou várias artérias se ligam à aorta. Em função das artérias obstruídas, as consequências podem ser um acidente vascular cerebral, um ataque cardíaco, uma dor abdominal repentina, uma lesão nervosa que cause formigueiro e a impossibilidade de mover uma extremidade. DISSECÇÃO AÓRTICA: DISSECÇÃO AÓRTICA: ➢Diagnóstico: ✓No exame físico, os pulsos estão diminuídos; ✓Presença de sopro cardíaco; ✓Radiografia do tórax; ✓Ecocardiograma confirmar o diagnóstico; ➢TRATAMENTO: As pessoas com uma dissecção aórtica devem ser atendidas numa unidade de cuidados intensivos, onde os seus sinais vitais (pulso, pressão arterial e ritmo da respiração) são cuidadosamente controlados. A morte pode ocorrer poucas horas depois de se iniciar a dissecção aórtica. Por conseguinte, administram-se fármacos o mais cedo possível para reduzir a frequência cardíaca e a pressão arterial até valores mínimos com os quais se possa manter um fornecimento suficiente de sangue ao cérebro, ao coração e aos rins. Imediatamente a seguir ao tratamento farmacológico, o médico deve decidir se a cirurgia está indicada ou se se continuará a terapia com fármacos. Durante a cirurgia, o cirurgião extrai a maior parte possível da aorta dissecada, impede que o sangue entre no canal falso e reconstrói a aorta com um enxerto sintético. Se a válvula aórtica se encontrar danificada, repara-se ou substitui-se. VENTRÍCULO ARTIFICIAL CORAÇÃO ARTIFICIAL VISÃO GERAL DA CIRURGIA ROBÓTICA Já acabou?
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