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Sanar flix - Vias de administração

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Resumo de Farmacocinética – Vias de Administração 0 
 
 
 
 
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Resumo 
Farmacocinética – 
Vias de 
Administração 
Resumo de Farmacocinética – Vias de Administração 1 
 
 
 
 
1 
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1. Introdução 
A via de administração de uma droga é o local e a forma de entrada de um dado 
medicamento em um organismo. A via utilizada depende primariamente das 
propriedades do fármaco (hidro ou lipossolubilidade, ionização, etc.) e do objetivo 
terapêutico (necessidade de início rápido de ação, tratamento crônico ou restrição de 
acesso a um local específico). Além disso, existem alguns fatores que devem ser levados 
em conta na decisão da via de administração escolhida: 
- Efeito local ou sistêmico da droga; 
- Idade do paciente; 
- Conveniência; 
- Obediência do paciente ao regime terapêutico. 
 
2. Principais Vias de Administração 
ENTERAL (ORAL E SUBLINGUAL) 
Oral: Constitui a modalidade mais conveniente, segura, 
comum e econômica de administração de drogas. As 
drogas administradas por essa via podem exercer efeito 
local no trato gastrointestinal (TGI) ou serem absorvidas 
pela mucosa do TGI e exercerem efeitos sistêmicos. As 
principais vantagens dessa via de administração giram em 
torno do fato de os medicamentos serem facilmente 
administrados, bem como, a toxicidade e dosagem 
excessiva poderem ser neutralizados com antídotos 
simples (como carvão ativado). A principal desvantagem é 
o baixo pH do estômago, que inativa algumas drogas. 
FONTE: Farmacologia ilustrada, 6ª Ed. 
Resumo de Farmacocinética – Vias de Administração 2 
 
 
 
 
2 
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As drogas administradas por essa via podem ser absorvidas na própria boca, no 
intestino delgado, no reto e, em menor extensão, no estômago e intestino 
grosso. Isso depende basicamente do tipo de droga que está sendo utilizada. 
Existem alguns tipos de preparações especiais que podem ser administradas po 
essa via: 
- Preparações revestidas (entéricas): o revestimento entérico é um envoltório 
químico que protege o fármaco do ácido gástrico e se dissolve apenas no 
intestino, fazendo com que seu conteúdo seja liberado em um local que possui 
pH menos ácido. Esse tipo de preparação é útil para ser utilizada em fármacos 
que são instáveis em meio ácido ou naqueles que são muito irritantes ao 
estômago. 
- Preparações de liberação prolongada: esses fármacos possuem revestimentos 
ou ingredientes especiais que controlam a liberação do fármaco, permitindo 
assim, uma absorção mais lenta e uma duração de ação mais longa. Essas 
preparações podem ser administradas com menor frequência, o que aumenta a 
adesão dos pacientes a certos tratamentos. Além disso, elas podem manter as 
concentrações do medicamento em faixas terapêuticas por um longo período, 
ao contrário das preparações normais que geram picos de concentração do 
medicamento no plasma. Esse tipo de preparação é vantajosa para 
medicamentos com meia-vida curta, que precisariam ser administrados muitas 
vezes ao dia. 
- Preparações de ação repetida: a liberação da droga é feita em intervalos 
intermitentes após a administração. 
- Preparações de liberação aumentada: ocorre o aumento da velocidade de 
liberação pela redução, por exemplo, do tamanho das partículas. 
 
Existem alguns tipos de veículos que podem ser administrados por essa via: 
- Pílula: forma farmacêutica sólida, ovóide ou esférica na qual os 
ingredientes ativos se distribuem uniformemente por todo o veículo. 
Resumo de Farmacocinética – Vias de Administração 3 
 
 
 
 
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- Cápsula: forma cilíndrica, usualmente de gelatina, que armazena a 
droga na forma sólida ou líquida. 
- Drágea: comprimido recoberto por substâncias que resistem à ação da 
secreção gástrica, sendo dissolvido apenas no intestino. 
- Solução e suspensão: formas líquidas de administração. 
 
Sublingual: A colocação do fármaco sob a língua permite que ele se difunda na rede 
capilar e, assim, entre diretamente na circulação sistêmica, sem sofrer o efeito de 
primeira passagem no fígado. As principais vantagem dessa via são a facilidade de 
administração, absorção rápida, ultrapassagem do ambiente do TGI hostil e capacidade 
de evitar biotransformação hepática. Normalmente, as drogas usadas por essa via são 
as de baixa biodisponibilidade, que sofrem elevado metabolismo hepático ou que 
precisam agir de forma muito rápida. 
PARENTERAL: Essa via introduz o fármaco diretamente na circulação sistêmica. É usada 
para fármacos que são pouco absorvidos no TGI ou que são muito instáveis nesse meio, 
para tratamento de pacientes impossibilitados de tomar medicação oral e quando é 
necessário um início rápido da ação de certa droga. As drogas administradas por essa 
via não estão sujeitas à biotransformação de primeira passagem e podem assegurar o 
melhor controle sobre a dose real de fármaco administrada ao organismo. Em geral, os 
efeitos adversos mais comuns após injeção intravenosa são: dor no local da injeção; 
extravasamento; infiltração e flebite. Já no caso de injeção intramuscular realizada com 
técnica inadequada, as reações mais recorrentes são sangramento ou lesão de nervo 
periférico. 
As principais vias de administração parenteral são: 
- Intravenosa (IV): É a via parenteral mais comum. Permite um efeito rápido e 
um grau de controle máximo sobre a quantidade de fármaco administrada. 
Quando injetada em bólus, toda a dose de fármaco é administrada na circulação 
sistêmica quase imediatamente. Porém, se a droga for administrada como 
infusão IV o fármaco é infundido em um período maior, resultando em pico de 
concentração plasmática mais baixo e aumento da duração do nível do fármaco 
Resumo de Farmacocinética – Vias de Administração 4 
 
 
 
 
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circulante. Esse tipo de administração é vantajoso para 
fármacos que podem causar irritação quando administrados 
por outras vias, porque o fármaco se dilui no sangue 
rapidamente. Vale ressaltar que, o antídoto para a intoxicação 
por essa via é de mais difícil atuação e a administração do 
fármaco pode causar infecção por contaminação no local da 
injeção. Além disso, essa via está associada a efeitos adversos 
como hemólise e trombose. 
- Intramuscular (IM): os fármacos administrados por essa via 
podem estar em solução aquosa, que são absorvidas 
rapidamente, ou em preparações especializadas de depósito, 
que são absorvidas lentamente. Essas preparações especializadas, geralmente, 
são uma suspensão do fármaco que se precipita no local da injeção. O fármaco, 
então, se dissolve lentamente, fornecendo uma concentração sustentada 
durante um período prolongado. 
- Subcutânea (SC): oferece absorção por difusão simples e é mais lenta do que a 
IV. A injeção SC minimiza os riscos de hemólise ou trombose associados à injeção 
IV e pode proporcionar efeitos lentos, constantes e prolongados. 
 
TÓPICA: É mais utilizada quando se deseja um efeito local 
do fármaco. As drogas utilizadas por essa via devem 
penetrar a camada apropriada da pele para produzir 
efeitos terapêuticos desejados. A barreira principal à 
absorção de drogas através da pele é o extrato córneo, que 
é uma camada externa densa e queratinizada, portanto, os 
fármacos utilizados por essa via devem ser capazes de 
ultrapassá-la para chegar às regiões mais vascularizadas 
onde vão exercer seus efeitos. As principais vantagens 
dessa via de administração são: evitam os inconvenientes 
dos riscos intravenosos; as drogas que possuem índice 
FONTE: Farmacologia ilustrada, 6ª Ed. 
Farmacologia 
ilustrada, 6ª Ed. 
FONTE: Farmacologia ilustrada, 6ª Ed. 
Resumo de Farmacocinética – Vias de Administração 5 
 
 
 
 
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terapêutico estreito ou meias-vidas curtas podem ser administradas com mais 
segurança;os efeitos colaterais são reduzidos e o efeito da droga pode ser 
facilmente reduzido simplesmente com a remoção mecânica do medicamento 
utilizado. 
TRANSDÉRMICA: É usada exclusivamente para a produção de efeitos sistêmicos. A 
velocidade de absorção pode variar de modo acentuado, dependendo das 
características físicas da pele no local da aplicação e da lipossolubilidade do fármaco. É 
usada com mais frequência para a oferta prolongada de fármacos. Os sistemas de 
administração transdérmicos são de quatro tipos: 
- Sistema modulado por membrana: consiste em quatro camadas, sendo a droga 
dispersa ou suspensa em um compartimento sólido ou líquido. Uma membrana 
polimérica que controla a taxa de permeabilidade definida à droga é recoberta 
por um polímero para manter o contato com a pele. 
- Sistema controlado pela difusão e adesão: formado por um dispositivo 
simplificado de três camadas, no qual a droga é absorvida e dissolvida em uma 
base polimérica, insolúvel em água, que funciona como reservatório e elemento 
de controle da liberação da droga. 
- Sistema de matriz de difusão: contém a droga homogeneamente dispersa em 
uma matriz de superfície e espessura controladas. 
- Sistema de microrreservatório: utiliza uma combinação de abordagens de 
reservatório e de dispersão em matriz. 
INTRAOCULAR: As drogas são aplicadas no olho, em geral 
diretamente, sob a forma de gotas (colírios) ou pomadas. Usam-se 
injeções oculares quando a droga é ineficaz para atingir o sítio 
intraocular desejado após administração local; ou quando não é 
possível obter-se concentração terapêutica de droga na parte 
posterior do olho após aplicação direta. Pode-se empregar um 
sistema de liberação controlada no olho com um dispositivo flexível 
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que é colocado sob a pálpebra inferior e fornece a droga intermitentemente. 
INTRARRESPIRATÓRIA: Essa via envolve a administração de 
fármacos diretamente dentro do nariz. Incluem-se os 
descongestionantes nasais, corticosteroides e anti-inflamatórios. As 
drogas utilizadas por essa via têm o objetivo principal de efeitos 
locais. Entretanto, algumas drogas têm sido utilizadas para provocar 
efeitos sistêmicos, como a desmopressina para o tratamento do 
diabetes insípido. A cavidade nasal é muito vascularizada, o que 
ajuda na absorção dos fármacos. Geralmente, a aplicação é feita através de gotas ou 
spray. 
RETAL: Com o uso dessa via, a biotransformação dos 
fármacos pelo fígado é muito reduzida, já que 50% da 
drenagem dessa região não passa pelo fígado. É útil para 
fármacos que provocam êmese quando administrados 
por via oral ou se o paciente já se encontra vomitando 
ou inconsciente. Com frequência, a absorção retal é 
incompleta, e vários fármacos acabam irritando essa via. 
É usada para administração de drogas de ação local ou sistêmica e pode ser uma via 
alternativa para crianças, pessoas com distúrbios mentais e comatosos. As drogas 
destinadas à administração retal são formuladas principalmente na forma de 
supositórios sólidos, que, após a inserção, dissolvem-se ou se fundem nas secreções 
retais, liberando a droga para ação local ou absorção. Existe ainda a possibilidade de 
administração de enemas – soluções ou suspensões que são mais utilizados para 
estimular a evacuação do intestino ou aplicar agentes de contraste radiológico. 
Resumo de Farmacocinética – Vias de Administração 7 
 
 
 
 
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INTRAVAGINAL: O epitélio da vagina é permeável a 
muitos derivados orgânicos e inorgânicos. De modo 
geral, as drogas administradas por essa via visam efeito 
local. Essa via não é adequada para administração de 
drogas que objetivam efeito sistêmico devido à 
influência do ciclo menstrual sobre o tecido vaginal e a 
composição e volume das secreções vaginais. As formas 
farmacêuticas mais utilizadas por via vaginal são óvulos 
semissólidos, comprimidos vaginais, pomadas, géis, cremes líquidos e comprimidos 
espumantes. Usualmente, é necessário o uso de aplicadores vaginais para a inserção das 
drogas. Após a inserção, as preparações amolecem, fundem-se ou dissolvem-se, o que 
as espalham sobre a superfície vaginal permitindo sua ação. Pode ocorrer absorção 
sistêmica de drogas após esse tipo de administração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
1. Whalen K, Finkel R, Panavelil TA. Farmacologia Ilustrada. 
2. Silva P. FARMACOLOGIA/ Penildon Silva. - 8.ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 
2010. il. 
3. GOODMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: 
McGraw-Hill, 2006; 
 
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