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1 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP Urgência do Adulto- IRA e Uremia Introdução Filtração glomerular: O marcador clínico da TGF é a concentração sérica de creatinina, pois não ocorre nem reabsorção e nem secreção tubular desta substância. Dessa forma, a TFG é inversamente proporcional à concentração sérica de creatinina. A formação da urina possui 3 etapas: - Filtração glomerular: a barreia de filtração funciona como uma barreira, filtrando principalmente de acordo com a carga elétrica (cargas positivas são filtradas mais facilmente) e tamanho (quanto menor tamanho, mais fácil é a filtração). As forças de Filtração regulam o movimento de fluído entre os compartimentos, sendo elas: pressão hidrostática e pressão oncótica. Na cápsula de Bowman só possui pressão hidrostática, uma vez que ela não filtra proteínas. A diferença de pressão favorece a passagem de fluídos e substâncias do capilar para à capsula de Bowman. Mecanismos que regulam a taxa de filtração: Alterações de pressão (mecanismo miogênico): através do calibre das arteríolas; Na arteríola eferente Alterações na concentração de NaCl no líquido tubular (mecanismo de retroalimentação tubular). Sistema nervoso e hormonal também regula a TFG. - Reabsorção tubular: A maior parte do NaCl e de água é reabsorvido à nível do túbulo proximal; Existe um anti-transporte Na/H+; Existe um simporte Na/glicose. Já na alça de Henle não há reabsorção de água e uma pequena reabsorção de NaCl Isso gera um seguimento diluidor, ou seja, mais água na urina; Já no túbulo distal e no ducto coletor há reabsorção de água e também de NaCl. Além disso, neste local há secreção de K+ (Sai na urina); A glicose e proteínas pequenas são reabsorvidas no túbulo proximal principalmente; Há também reabsorção de cálcio no túbulo proximal, na Alça de Henle e túbulo distal. - Secreção tubular: Há secreção de H+ no túbulo proximal e Alça de Henle, associado à reabsorção de HCO3. 2 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP Definição Atualmente o termo mais apropriado é Injúria renal aguda (IRA), ao invés de Insuficiência renal aguda, uma vez que essa segunda é uma forma grave da primeira. OBS: A Síndrome urêmica representa a percepção clínica e laboratorial de injúria renal. A IRA é definida pelo KDIGO como: - Aumento > 0,3 mg/dL de creatinina em 48 HORAS OU; - Aumento de > 50% da creatinina basal em 1 SEMANA E/OU; - Redução do débito urinário < 0,5 ml/kg/gora EM MAIS DE 6 HORAS. Ou seja, precisamos de PELO MENOS DE 1 DOS CRITÉRIOS ACIMA. Apesar de a IRA pressupor uma redução da taxa de filtração glomerular, na prática, NÃO MEDIMOS A TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR PARA DAR DIAGNÓSTICO DE IRA. Classificação A classificação pode ser baseada no RIFLE ou no AKIN, de modo que temos: Etiopatogenia Pré-renal: É a forma mais comum de IRA, a qual ocorre por um baixo fluxo renal. O que ocorre é que quando o paciente possui um baixo fluxo renal, há uma redução da pressão hidrostática no tufo glomerular renal, e isso reduz o gradiente transcapilar, que, por conseguinte, reduz a TFG. OBS: Autorregulação da TFG: quando há uma redução do volume circulante efetivo ou uma redução da perfusão renal, o rim até certo ponto consegue manter a taxa de filtração glomerular, por meio de mecanismos adaptativos, sendo eles: vasodilatação da arteríola aferente, feita por meio da produção local de citocinas pró-inflamatórias e vasoconstricção da arteríola eferente, que é mediada pela ação da angiotensina II. Neste contexto, há chegada mais sangue e menos saída de sangue, o que promove aumento da pressão hidrostática no tufo glomerular. Esse mecanismo é mantido até uma Pressão arterial sistólica de 80 mmHg, abaixo deste valor, o mecanismo não consegue manter a TFG. OBS1: Quando usamos um AINE, há inibição da síntese de citocinas pró-inflamatórias, que consequentemente, impede que a arteríola aferente vasodilate. OBS2: Quando usamos IECA ou BRA, há um bloqueio do SRAA, o que promove uma impossibilidade da arteríola eferente realizar a vasoconstricção compensatória, ou seja, fazem vasodilatação da eferente CRONICAMENTE PROMOVEM MELHORA DA FUNÇÃO RENAL (Na fase aguda NÃO USAR, uma vez que fazendo vasodilatação da eferente, o sangue passa mais rápido e ai diminuir a TFG, gerando aumento de ureia e creatinina e mais lesão). OBS3: A dopamina promove dilatação da arteríola aferente, mas não diminui a injúria renal, uma vez que precisaria além de vasodilatar a aferente, precisaria vasoconstricção da eferente. Intrínseca: Ocorre devido a síndromes Compartimentais renais, seja no glomérulo ou no túbulo ou nos vasos e as manifestações clínicas dependem de onde há o comprometimento. Geralmente, o paciente possui uma apresentação de pré- renal junto com a intrínseca, uma vez que devido à hipoperfusão contínua gera uma lesão intrínseca renal. Pós-renal: Ocorre devido a obstruções dos ureteres ou em nível de bexiga. Geralmente, para o paciente apresentar clínica sugestiva, há necessidade de alterações nos 2 rins, ou seja, uma obstrução mais baixa ao nível de uretra ou ao nível de bexiga. Ou então, o paciente é nefropata e por uma obstrução de ureter gera uma IRA, uma vez o rim que ficou pérvio não é bom funcionante. O que ocorre é que quando há uma obstrução anterógrada da urina, há um aumento da pressão hidrostática dentro do sistema urinário, que à montante também aumenta a pressão, o que promove uma inflamação local. Esse aumento da pressão é transmitido para cápsula de Bowman, o que dificulta a filtração glomerular (por uma redução da diferença pressórica). - Inicialmente, há uma compensação com vasodilatação dos vasos pré-renais, a chamada fase hiperêmica; - Posteriormente, se a obstrução não for resolvida, as ocitocinas inflamatórias ficam mais exacerbadas, gerando a uma vasoconstricção parenquimatosa, culminando em isquemia do sistema tubular, que pode levar à DRC. 3 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP Quadro Clínico As principais manifestações são: - Perda da força de filtração, o que gera retenção das escórias nitrogenadas (azotemia); Valores normais: Ureia 20-40 mg/dL e Creatinina: < 1,3-1,5 mg/dL. Pode desenvolver encefalopatia urêmica (alteração de sensório, flapping convulsão e coma) e sangramento (devido da hemostasia primária). - Hipervolemia, edema periférico, congestão pulmonar e hipertensão: há uma perda da capacidade de eliminar sódio e água; - Hipercalemia: ocorre por incapacidade de excretar o potássio pela urina (lembre-se que o rim promove a excreção de K+); OBS: Existe IRA com hipocalemia, a exemplo do uso de Aminoglicosídeos, uso de Anfotericina B e HAS maligna. - Acidose metabólica: ocorre devido à incapacidade de excretar H+; - Hiperfosfatemia: ocorre por uma perda da incapacidade de excretar fósforo (Lembre-se que o rim tem papel de excreção de P); - Hipocalcemia: o fosfato se liga ao cálcio, dessa forma, devido excesso de fosfato, há uma redução do cálcio Apesar disso, não há manifestações clínicas, uma vez que a acidose libera o cálcio ligado à albumina, que é o cálcio responsável pelas funções no organismo; - Hiponatremia: ocorre por um excesso de água, gerando uma diluição do sódio; OBS: Regra prática: A IRA é BACANA, ou seja, baixa o cálcio e o sódio. - Pericardite urêmica e hemorrágica: decorre da inflamação das membranas cardíacas devido uremia PRESENÇA DE ATRITO EM FOCOS DE AUSCULTA; - ICFER: decorre da cardiotoxicidade das escórias nitrogenadas, que inclusive pode gerar edema agudo de pulmão; - Desnutrição/infecções: as escórias nitrogenadas causam vômitos, náuseas e inapetência e menor função das células de defesa do organismo; - Redução da produção de eritropoietina: geraanemia; - Redução da vitamina D: o rim é o órgão responsável por ativar a vitamina D, então, se ele está insuficiência, há redução da vitamina D. OBS: A perda endócrina, com redução de eritropoietina e vitamina D é mais característica da DRC. Fatores de risco: Os principais fatores de risco são: - Doença hepática; - DM2; - Hipertensão; - IC; - Obesidade. OBS: Fatores predisponentes para IRA: IAM, IC, pacientes IOT e pacientes que vão para angioplastia (pela gravidade, pela questão interação pulmão-rim por provas inflamatórias e pelo uso de contraste). Diagnóstico Inicialmente precisamos diferenciar se realmente é uma IRA ou o paciente era um nefropata prévio que descompensou, avaliando a creatinina de base. Além disso, na ausência de um valor de creatinina de base, podemos utilizar: - Imagem: USG de rins e vias urinárias: atrofia renal (< 8 cm de diâmetro) indicando cronicidade; e também permite avaliar se há obstrução (há dilatação do sistema urinário); OBS: Existem situações onde há obstrução, mas não é visível na USG, a exemplo, de uma hipovolemia associada ou a obstrução acabou de iniciar e ainda não promoveu dilatação do sistema Devemos lançar mão de TC de rins ou Pielografia. - Laboratório: Evidências de Osteodistrofia renal: caracterizado por alterações do metabolismo mineral: hipocalcemia com hiperfosfatemia, o que indica cronicidade. Há também aumento do paratormônio também indicando cronicidade; Presença de anemia normo-normo também sugere cronicidade; SUMÁRIO DE URINA:É A QUE PERMITE INVESTIGAR A ETIOLOGIA. Presença de cilindros hemáticos (indicam glomerulonefrite); cilindros hialinos (indicam uma IRA pré-renal); cilindros 4 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP granulosos/epitelial (sugere necrose tubular aguda); Cilindros leucocitários (indicam nefrite intersticial); Eosinofilúria (indicam nefrite intersticial aguda, a qual é caracterizada por rash cutâneo e uso de alguns remédios ou ateroembolismo); CILINDROS HIALINOS IRA PRÉ-RENAL CILINDROS GRANULOSOS OU EPITELIAIS NECROSE TUBULAR AGUDA CILINDROS LEUCOCITÁRIOS + EOSINOFILÚRIA NEFRITE INTERSTICIAL AGUDA CILINDROS HEMÁTICOS GLOMERULONEFRITE Presença de hemácias dismórficas (indica glomerulonefrite); Epiteliais (indicam necrose tubular aguda); Piúria (indicam nefrite intersticial); Presença de cristais de Oxalato (pensar por intoxicação de etilenoglicol). - Biópsia: não é feita de rotina, sendo indicada quando não se consegue explicar a IRA após excluir IRA pré-renal e pós- renal. MARCADORES DE FUNÇÃO SÃO CREATININA E UREIA.(Lembre- se que se o paciente está anúrico, o clearance de creatinina é zero). Índices de falência renal São utilizados para diferenciar uma oligúria gerando IRA pré- renal ou já está em uma fase de necrose tubular aguda. - Relação ureia/creatinina plasmática: > 40: é característica de IRA pré-renal O paciente fica ávido por reabsorver sódio e água, mas como os túbulos não sofreram necrose, há essa reabsorção, o que promove uma redução da concentração hídrica e de sódio na urina. Dessa forma, o fluído tubular fica hiperconcentrado, ou seja, a ureia fica superconcentrada e acaba se difundindo para o sangue (lembre-se que a ureia é lipossolúvel) e isso faz com a relação fique aumentada; < 20: É característica de necrose tubular aguda. - Fração excretória de sódio (FENa): < 1%: é característica de IRA pré-renal uma vez que os túbulos estão ávidos por reabsorver sódio; > 1%: é característica de necrose tubular aguda uma vez que os túbulos já sofreram necrose e não conseguem mais reabsorver bem o sódio. OBS: Exceções: NTA < 1%: ocorre em casos de rabdomiólise (devido ao mioedema, que causa sequestro de líquido do terceiro espaço, o que acaba representando uma IRA pré- renal) e uso de contraste (há um grave vasoespasmo das arteríolas pré-glomerulares, o que acaba se apresentando como uma IRA pré-renal). OBS1: Exceções: Pré-renal > 1%: ocorre em casos de uso de Diuréticos e DRC (Lembre-se que na DRC há uma sobrecarga dos néfrons remanescentes, o que promove uma hiperfiltração do sódio). Tratamento Princípios gerais: - Pré-renal: repor o fluído perdido, seja cristaloide ou sangue; - Pós-renal: desobstruir o trato urinário, através do cateter vesical ou uso de cateter duplo-J; - Intrínseca: depende do mecanismo de lesão. Medidas de suporte: As medidas de suporte são: - Hipervolemia: realizar restrição de sódio e uso de diuréticos; Furosemida 200 mg, bolus seguida com 10-40 mg em bomba de infusão; - Hipercalemia: 1º atitude: uso de Gluconato de cálcio 1 g 2-3 minutos IV, para proteger a membrana; 5 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 2ª atitude: uso de glicoinsulina para fazer o potássio entra na célula; 3ª atitude: nebulização com beta-2 agonista: para fazer o potássio entrar na célula; 4ª atitude: Sorcal para aumentar a eliminação fecal de potássio. - Acidose metabólica: Uso de Bicarbonato IV se pH < 7,2 e bicarbonato < 15. - Hiperfosfatemia: Fazer restrição de fosfato na dieta: evitar excesso de proteínas primeira atitude. Uso de quelantes do TGI segunda atitude. - Desnutrição: Dieta com 20-30 kcal/kg/dia; Uso de proteínas 1 g/kg/dia sem diálise ou 1,5 g/kg/dia se diálise. - Prevenir HDA através do uso de IBP. OBS: Indicações de diálise na IRA: UREMIA: ENCEFALOPATIA, PERICARDITE E HEMORRAGIA; HIPERCALEMIA OU HIPERVOLEMIA REFRATÁRIA CREATININA NÃO É INDICATIVO DE DIÁLISE DIALISE NÃO MELHORA A FUNÇÃO RENAL! OBS1: Orientações KDIGO: Doença Renal Crônica (DRC) Definição: É diferenciado da IRA, uma vez que a DRC apresenta uma evolução mais lenta, porém irreversível. Além disso, há um quadro clínico com anemia ou doença óssea, com uma creatinina prévia já alterada. Por fim, na DRC pela USG podemos visualizar um rim com redução do tamanho (<8,5 cm) e com perda da relação corticomedular. Logo, a DRC é definida como: - Redução da TFG < 60 mL/min POR MAIS DE 3 MESES OU; - Lesão renal avaliada por Albuminúria > 30 mg/dia ou por grama de creatinina (em uma amostra de urina) POR MAIS DE 3 MESES. Etiologias As principais etiologias são: - HAS E Diabetes; - IRA prévia que gera cicatrizes renais. Classificação Para classificar a DRC devemos avaliar a TFG e Albuminúria. OBS: Estimativa da TFG: O padrão ouro para avaliar esse parâmetro é o clearance da Inulina, uma vez que é uma substância filtrada e não é reabsorvida. Porém, é uma substância cara e pouco utilizada na prática, então, utilizamos a creatinina. 6 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP OBS: No estágio G1 e G2 a TFG está normal, logo, para ter DRC precisa ter Albuminúria. OBS1: O IECA E BRA evita a progressão, uma vez que reduz a ação da angiotensina II, reduzindo a pressão renal, reduzindo o trabalho glomerular. Tratamento das Complicações Iremos tratar tais complicações a partir do estágio 3. Anemia: A eritropoietina produzida pelo rim age na medula óssea, de modo que essa região irá produzir hemácias, em conjunto com a ação do ferro e ácido fólico. - Causa: Redução da síntese de eritropoietina. - Tratamento: Busca-se um alvo de HB 10-12 g/dL; Reposição de eritropoietina humana, associada à reposição de ferro e ácido fólico; Manter ferritina > 200 mg e Saturação de transferrina > 20%. Osteodistrofia renal: O alimento que é composto de cálcio é absorvido em nível de intestino, através da ativação da Vitamina D pelo rim, de modo que o cálcio é utilizado na matriz óssea. Com o estímulo do PTH produzido pelas paratireoides, o cálcio é “retirado” do osso e cai na corrente sanguínea. - Formas: Osteíte fibrosa: é a mais importante Osteodistrofia renal É uma osteodistrofia de altoturn-over, uma vez que há reabsorção e neoformação óssea de forma excessiva. Fisiopatologia: Quando há redução da função renal, há um aumento do fosfato (VR: 2,5-4,5 mg/dL) e consequente consumo do cálcio. Associado a redução da ativação da vitamina D pelos rins há redução da absorção do cálcio gerando redução do cálcio (VR: 8-10,8 mg/dL). A Partir dessa redução do cálcio, há uma ativação do PTH (VR: 10-60 pg/dL), o que chamamos de Hiperparatireoidismo secundário, o que gera reabsorção óssea e posteriormente uma neoformação óssea defeituosa/excessiva. Achados laboratoriais: P: > 4,5; PTH > 60; Ca <8. Achados de imagem: reabsorção subperiosteal das falanges; crânio em sal e pimenta; Coluna de Rugger Jersey (região central da coluna mais escurecida). Condutas: 1- Primeira atitude: Restringir fósforo na dieta (800-1000 mg/dia); 2- Segunda atitude: Quelante de fósforo: Sevelamer ou Carbonato de Cálcio; 3- Terceira atitude: Fornecer vitamina D: calcitriol/paricalcitol, quando o PTH ainda não caiu; 4- Quarta atitude: Calcimimétrico- Cinacalcete, que tem como objetivo aumentar a afinidade do PTH pelo cálcio, o que reduz a produção do PTH. OBS: Após tantos estimulos à paratireoide, ela pode ser tornar automatizada, gerando um hiperparatireoidismo terciário, o que gera uma HIPERCALCEMIA E AUMENTO DO PTH Conduta: paratireoidectomia. Doença óssea adinâmica: há um hipertratamento para a hipocalcemia, o que acaba gerando o contrário: REDUÇÃO DO PTH E AUMENTO DO CÁLCIO. Conduta: redução da intensidade do tratamento da osteíte fibrosa. Terapia de substituição renal: A partir do estágio 4 devemos nos preparar para terapia de substituição renal, a qual compreende a diálise peritoneal, hemodiálise e transplante renal. - Diálise peritoneal: nesta modalidade utilizamos o peritônio como filtro. Como contraindicações temos: impossibilidade cirúrgica para implante de cateter, Doença inflamatória ou isquêmica intestinal, malformações de parede abdominal. 7 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP - Hemodiálise: as contraindicações absolutas são: falência de acesso vascular. Geralmente é indicado quando os rins estão filtrando apenas 10-15%, bem como renal crônico, já que precisa confeccionar uma fístula AV (para permitir maior fluxo sanguíneo e também para permitir ficar puncionando a veia em cada sessão ao invés de puncionar a artéria e ter risco de trombosar a mão, por exemplo), a qual precisa sofrer maturação. Quanto mais grave/instável o paciente mais lenta deve ser a filtração/hemodiálise. - Transplante renal: neste caso precisamos tomar uma atitude para evitar rejeição, sendo ela: Corticoide + Inibidor de Calcineurina (Tacrolimus) + Droga Antiprofilerativa (Micofenolato ou Azatioprina).
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