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Livro - Cascavel Jazz Festival

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1 9 9 3 • 2 0 1 7
MINISTÉRIO DA CULTURA E VIAPAR APRESENTAM
CURITIBA • NATAL • RECIFE • RIO DE JANEIRO • SÃO PAULO
CASCAVEL • MARINGÁ • TOLEDO • CAMPO MOURÃO
www.brinstrumental.com.br
www.bwaconsultoria.com.br
Produtor Executivo
William Fischer
Aux. Administrativo e Digitação
Ricardo Leandro
Assessoria Jurídica
Dr. Jurandir Parzianello
Assistente de Produção
William Fischer Netto
Editora responsável
Eliane Mendonça (MTB 4577/PR)
Seleção e Edição de Imagens/DVD
Estúdio Veronese
Luiz Zanata
Locução/Apresentação DVD
Mauro Prando
Tradução / Revisão de texto
William Fischer Netto
Luana Rodrigues 
Direção de Criação
Clairo Pereira 
Registros fotográficos:
• Produção – 1993, 1994, 2008 em
 Cascavel; 2001 a 2005 em Natal, Recife, 
 Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba;
 2013 em Campo Mourão; 2015 em Toledo.
• Salete Bramati - 1995 a 2001/2003 a 2005
 em Cascavel. 
• Cleri Bramati - 2002 em Cascavel. 
• Cesar Pilatti - 2010, 2012, 2013 e 2015 em
 Cascavel. 
• Samuel Machado (Samuca) - 2015
• Bulla Jr - 2012 a 2016 em Maringá. 
• Breno Fischer – 2017 em Maringá.
 
Tiragem
3.000 exemplares/Revista e DVD
Distribuição Gratuita
Proibida a Comercialização
Expediente
RealizaçãoPatrocinio
Produção Apoio
a explorar essa linguagem musical nos 
anos oitenta e noventa. O primeiro festival 
instrumental no Brasil foi o I Festival de Jazz 
São Paulo-Montreux realizado em setembro de 
1978. Na década de oitenta também citamos o 
Rio Jazz Monterey Festival realizado no Rio de 
Janeiro, além do Free Jazz Festival, que mais 
tarde passou a se chamar Tim Jazz Festival. O 
Heineken Concerts e o Chivas Jazz Festival. 
O festival de música instrumental de 
Cascavel e as suas etapas foi crescendo e 
contando com a participação de artistas 
brasileiros consagrados no cenário nacional 
e no internacional também. Mas, diferente de 
outras produções, havia o interesse pelos novos 
talentos selecionando-os em etapas regionais 
e colocando-os no palco principal junto 
aos demais convidados para a programação 
principal na sede do festival no Paraná.
Durante esses anos todos recebeu 
importantes apoios e patrocínios de empresas, 
da imprensa local e regional e também do 
Governo Federal pelo seu Ministério da 
Cultura, utilizando-se da Lei de Incentivo à 
Cultura.
Algumas de suas edições foram transmitidas 
ao vivo na televisão e na internet ou exibidas 
em programas especiais na televisão com a 
equipe da Fundação Canal 20 – CATVE e do 
Canal 21. Também conquistou um importante 
espaço na mídia especializada nacional com 
a cobertura jornalística sendo realizada pela 
H Sheldon, editora que publica a revista 
Backstage e também pela editora HMP, cujas 
revistas davam destaque para os instrumentos 
musicais, como a Cover Batera, Cover Guitarra 
e outras. 
Atualmente, existem diversos festivais de 
música instrumental no Brasil e a partir de 
agora você vai conhecer um pouco mais sobre 
o projeto Brasil Instrumental - Cascavel Jazz 
Festival, Maringá Jazz Festival, suas etapas e 
suas histórias!
To tell the story of this important festival for musicians and Brazilian instrumental music, it is necessary first to comment briefly on its originator. 
For more than twenty years, the musician and cultural producer William Fischer has dedicated himself to building a musical culture related to 
the instrumental style in the western region of Paraná state and in the municipality of Cascavel (Brazil). He had a background as a musician in 
his hometown – Paranaguá - where he began his musical studies. In addition, he also participated in the circuit of shows and studio recordings in 
the states of Paraná, São Paulo and Rio de Janeiro; and has accompanied several singers and composers in concerts and festivals. He was also a 
pioneer in participating in the first Brazilian drummers’ meeting in São Paulo in the eighties. There were few festivals dedicated to exploring this 
musical language in the eighties and nineties. The project Cascavel Jazz Festival was born in this context, and a little later added the subtitle of 
Brazil Instrumental, for involving other cities in the country. The first instrumental festival in Brazil was the Montreux Jazz-São Paulo Festival 
held in September, 1978. The Cascavel instrumental music festival and its stages were growing and counting on the participation of Brazilian artists 
established in the national and international settings. But unlike other productions, there was an interest in new talent, selecting them in regional 
stages and putting them on the main stage. During these years, the event received important support and sponsorship from companies, the local and 
regional press as well as from the Federal Government through the Ministry of Culture, using the Federal Law to encourage cultural investments. 
It has also gained important coverage in print and television media. Currently there are several instrumental music festivals in Brazil and from now 
on you will know a little more about the Brazil Instrumental project - Cascavel Jazz Festival, Maringá Jazz Festival, its stages and their stories! 
Editorial Para contar a história desse importante 
festival para os músicos e para a música 
instrumental brasileira é preciso antes comentar 
brevemente sobre o seu idealizador.
Ao longo de mais de vinte anos o 
músico e produtor cultural William Fischer 
dedicou-se a construir no interior do Paraná, 
precisamente na região oeste e no município 
de Cascavel, uma cultura musical relacionada 
ao estilo instrumental. Trazia na sua bagagem 
experiência como músico em sua cidade natal 
– Paranaguá, no litoral do estado do Paraná, 
onde iniciou seus estudos musicais na banda 
municipal, conjuntos de baile, orquestra e 
bandas de pop rock. Além disso, também 
participou no circuito de shows e gravações 
em estúdio nos estados do Paraná, São Paulo 
e Rio de Janeiro. Acompanhou cantores e 
compositores em shows e festivais como 
Rafael Altério, Fred Martins, Juca Novaes, 
Edu Santana, Tibério Gaspar e em Cascavel fez 
parte do trio que tocou com a cantora de bossa 
nova Maria Creuza. Foi também pioneiro ao 
participar do primeiro encontro brasileiro de 
bateristas em São Paulo na década de oitenta, 
promovido pela escola de bateria DRUM. 
Difícil imaginar na década de noventa 
que em uma região dominada pela cultura 
tradicionalista dos estados do sul e de grande 
influência das composições sertanejas, um 
evento de música instrumental brasileira com 
pouco espaço na agenda cultural nacional 
pudesse alçar voo distante.
Mas, foi exatamente isso o que aconteceu 
e, como em todas as boas histórias, surgiram 
pessoas com as mesmas afinidades e dispostas 
a colaborar de alguma forma.
Assim, nascia o projeto do que seria mais 
tarde denominado Cascavel Jazz Festival, e 
um pouco mais adiante agregando o subtítulo 
de Brasil Instrumental, por envolver outras 
cidades no país. 
Eram poucos os festivais dedicados 
Acknowledgements
During these years, we formed partnerships with companies that contributed to the success of this Project, such as: Olice Mantovani’s Mantovani 
Promoções Artísticas, Marcia Couto’s Instituto da Música, Antonio Mario’s Conservatório and Faculdade Souza Lima, Consuelo Spoladore and 
Denise Beal’s Centro de Desenvolvimento Som & Ritmo, Guto Goffi’s Maracatu Brasil school; the musicians Paulo Oliveira, Mauricio Leite and 
Ebel Perrelli, Muniz from Drum Shop, and the Cascavel’s Municipal Secretary of Culture.
In the press release from Paraná, we received important support from professionals such as Jorge Guirado, Paulo Martins, Silvana Veronese, 
Rose Bracht, Caio Gottlieb, Stela Giordani, Jean Carlo Paterno, Eliane Mendonça, Antonio “Toninho” Sbardelotto, Carla Hachmann Collete, 
Reginald Armstrong, Valdomiro Cantini, Sergio Brum, Cidinha Marcon, Emílio Martini, Rejane Martins Pires, Ivan Luiz and Jairo Eduardo.
We highlight the support of the national press by the H. Sheldon publishing house and “Backstage” magazine, its director NelsonCardoso and 
the journalist Gustavo Victorino; as well as HMP publisher Marcio Masulino Alves in his magazines “Batera, Teclado, Guitarra e Baixo”; the editors 
Angelo Nunes and Sergio Gomes (In memoriam) of the Jazz publishing house, with the magazine “Batera & Percussão”; as well as São Paulo 
publicist Daniel Neves, the publisher of the magazine “Drummer – Brasil” years ago and currently editor of the magazine “Música & Mercado”.
For a good period, the festival did not count on the financial resources needed to support its entire operational structure. In this sense, the support 
provided by the entrepreneurs Paulo Sciarra and Lyncoln Carneiro with their restaurants: Bistrô, Picasso, and Fly, were precious; as well as Milton 
Cesar with Hotel Regente. It is also important to highlight entrepreneurs such as Anselmo Rampazzo, Marino Rampazzo Del Valhe, Sr Marino Del 
Valhe, Rubinho Fischer, and other manufacturers of the national music industry who were very important, collaborating with the production of 
the festival, such as: RMV, METEORO, GIANINNI, NIG, STAFF DRUM, DEVAL, ATTACK, SAFE & SOUND, OCTAGON; and the brand of 
drums: FISCHER and NAGANO.
Agradecimentos
William Fischer
Foram realizadas parcerias que 
contribuíram para o sucesso do projeto, tais 
como a Mantovani Promoções Artísticas do 
Olice Mantovani, o Instituto da Música da 
Marcia Couto, o Conservatório e Faculdade 
Souza Lima do Antonio Mario, o Centro de 
Desenvolvimento Som & Ritmo da Consuelo 
Spoladore e Denise Beal, a escola Maracatu 
Brasil do Guto Goffi, os músicos Paulo 
Oliveira, Mauricio Leite e Ebel Perrelli, o 
Muniz da Drum Shop, a Secretaria da Cultura 
de Cascavel.
Na divulgação pela imprensa paranaense 
recebemos apoios importantes de profissionais 
como Jorge Guirado, Paulo Martins, Silvana 
Veronese, Rose Bracht, Caio Gottlieb, 
Stela Giordani, Jean Carlo Paterno, Eliane 
Mendonça, Antonio “Toninho” Sbardelotto, 
É necessário agradecer à minha família, a equipe de produção, aos 
patrocinadores, ao Ministério da Cultura, aos músicos convidados, aos 
coprodutores, à imprensa, aos colaboradores, aos incentivadores e ao 
público que nos prestigiou nesses anos todos. Portanto, registro aqui 
a melhor forma que encontro para reconhecer tudo isso: GRATIDÃO!
Carla Hachmann Collete, Reginald Armstrong, 
Valdomiro Cantini, Sergio Brum, Cidinha 
Marcon, Emílio Martini, Rejane Martins Pires, 
Ivan Luiz e Jairo Eduardo.
Destacamos o apoio da imprensa 
especializada nacional pela editora H. Sheldon 
e revista Backstage, com o seu diretor Nelson 
Cardoso e o jornalista Gustavo Victorino, 
e ainda a editora HMP - diretor Marcio 
Masulino Alves, em suas revistas Batera, 
Teclado, Guitarra e Baixo, como também os 
editores Angelo Nunes e o Sergio Gomes (In 
memoriam) da editora Jazz, com a revista 
Batera & Percussão, além do publicitário 
paulista Daniel Neves, na época editor da 
revista Drummer – Brasil e atualmente editor 
da revista Música & Mercado.
Durante um bom período, o festival não 
conseguiu grande parte dos recursos financeiros 
necessários para suportar toda a sua estrutura 
operacional. Nesse sentido, o suporte fornecido 
pelos empresários Paulo Sciarra e Lyncoln 
Carneiro com os restaurantes Bistrô, Picasso e 
Fly, respectivamente, foram preciosos. Milton 
Cesar, com o Hotel Regente, igualmente. 
Também é importante destacar empresários 
como Anselmo Rampazzo, Marino Rampazzo 
Del Valhe e o Sr Marino Del Valhe, Rubinho 
Fischer, e outros fabricantes da indústria 
musical nacional foram muito importantes 
colaborando com a produção do festival, 
como a RMV, METEORO, GIANINNI, NIG, 
STAFF DRUM, DEVAL, ATTACK, SAFE & 
SOUND, OCTAGON, baterias FISCHER e a 
NAGANO.
1998 até 2001. O Concurso tinha por objetivo 
oportunizar aos novos instrumentistas e ou 
grupos instrumentais um espaço de grande 
visibilidade para divulgar os seus trabalhos 
concorrendo a prêmios com instrumentos 
musicais nacionais e importados. Na última 
edição foram mais de 100 inscrições de todo o 
Brasil nas quatro categorias existentes: Baixo, 
Bateria, Guitarra e Metais.
Outra forma de inovar que o festival 
implantou a partir de 2002 até o ano de 2005 
foi a de promover “Etapas Seletivas” em outras 
cidades brasileiras, onde foram selecionados 
grupos instrumentais para estarem presentes 
no palco do Cascavel Jazz Festival fazendo 
parte da programação principal e interagindo 
com os demais músicos convidados. Naquele 
momento, o projeto recebeu o subtítulo de 
Brasil Instrumental. As cidades de Natal, 
São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Curitiba 
receberam essas etapas, sendo a coprodução 
realizada por músicos locais convidados. 
Em outra fase, criou-se o circuito “Norte-
Oeste” onde foram realizadas produções 
similares a da sede do festival em mais regiões 
do estado do Paraná entre os anos de 2012 a 
2017. Além de Cascavel, as cidades de Toledo, 
Maringá e Campo Mourão foram as escolhidas.
The Cascavel Jazz Festival has been held in the city of Cascavel, state of Paraná, since 1993 when it was still called the “Encontro de Bateristas 
do Oeste do Paraná” (Western Paraná Dummers’ Meeting). With the passing of the years, it attracted greater interest of the invited musicians, the 
public and the sponsoring companies. In 1998, the “Concurso Nacional de Instrumentistas” (National Contest of Instrumentalists) was created, 
with four events happening between 1998 and 2001, which provided a platform of great visibility for the dissemination of works and competition 
for prizes, encouraging new talent. During the last event, in 2001, more than 100 entries from all over Brazil were received in the four existing 
categories: Bass, Drums, Guitar and Metals. In 1999, the event was renamed Cascavel Jazz Festival. Many renowned artists from the Brazilian 
instrumental scene and with international experiences have performed on the stage of this event and will be mentioned later in this article. From 
2002 until 2005, auditions were held in other Brazilian cities. From that moment, the project received the subtitle of Brasil Instrumental. Auditions 
were held in the cities of Natal, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife and Curitiba, and invited local musicians performed the co-production. In another 
phase, the “North-West” circuit was created, in which similar productions were made to the festival headquarters in more regions of the state of 
Paraná between the years of 2012 and 2017.
Histórico
O Cascavel Jazz Festival vem sendo 
realizado na cidade de Cascavel, estado do 
Paraná, desde o ano de 1993 quando ainda 
denominava-se Encontro de Bateristas do 
Oeste do Paraná. Inicialmente, aconteciam 
apenas apresentações de músicos bateristas 
que realizavam workshops durante o evento.
Com o passar dos anos e passando a contar 
no palco com apresentações também de 
grupos completos, despertou maior interesse 
dos músicos convidados, do público e das 
empresas patrocinadoras. E em 1999 o evento 
passou a denominar-se Cascavel Jazz Festival. 
Muitos artistas consagrados do cenário 
instrumental brasileiro e com experiências 
internacionais já passaram pelos palcos do 
evento e estarão sendo lembrados mais adiante.
O festival foi muito bem aceito pelo 
público. Recebeu visitantes de quase todas as 
regiões do estado do Paraná, de outros estados 
e também de países vizinhos como a Argentina 
e o Paraguai, devido a fronteira territorial 
próxima da cidade sede. 
Uma das inovações aconteceu no ano de 
1998 quando foi criado um espaço inédito que 
incentiva novos talentos e foi denominado de 
“Concurso Nacional de Instrumentistas”, com 
quatro edições realizadas entre os anos de 
1993
The first event was called the Encontro de Bateristas do Oeste do Paraná and happened in 1993 on November 13-15 at the music school Centro 
de Desenvolvimento Som e Ritmo, in the city of Cascavel. With support and collaboration in the production of the event, the directors of the school 
Som e Ritmo, Consuelo Spoladore and Denise Beal, as well as Ana LuciaToledo Fischer, Paulo Martins, and Luciano Veronese, helped to sketch 
the idea of the first event. It served to arouse the interest of students and professional musicians in our region, since to participate in an event in 
the city itself was much more practical and less expensive than to move to the major musical centers at the time like Curitiba, São Paulo or Rio de 
Janeiro. To perform the workshops drummers Rubem Pato Romero, Maurici Ramos (In Memoriam) and Charmak were invited. “Pato” Romero is 
an Argentinian, member of one of the biggest rock bands, called Blindagem. The musician Maurici Ramos was always referred to in the scene of 
instrumental music in Paraná and Santa Catarina. The drummer Charmak was part of the new generation of musicians from the capital of Paraná 
and currently stands out in the music scene of the southern region. In addition to the workshops, exhibitions of video lessons, scores and methods 
for musical instruments were held.
O primeiro evento foi denominado de 
Encontro de Bateristas do Oeste do Paraná e 
aconteceu no ano de 1993, nos dias 13,14 e 
15 de novembro, na escola de música Centro 
de Desenvolvimento Som e Ritmo, cidade de 
Cascavel.
Com o apoio e a colaboração na produção 
do evento das diretoras da escola Som e Ritmo, 
Consuelo Spoladore e Denise Beal, além de 
outras pessoas ligadas à música na cidade 
como a professora e pianista Ana Lucia Toledo 
Fischer, o jornalista e baterista amador Paulo 
Martins, o compositor e pianista Luciano 
Veronese; foi possível rascunhar a ideia 
daquela primeira edição. Essas pessoas foram 
fundamentais durante as primeiras edições do 
projeto e algumas delas acabaram formando o 
núcleo principal da equipe técnica de produção 
do festival. 
A iniciativa de criar esse formato de evento 
foi baseada no que estava acontecendo no 
país naquela época. As diversas marcas de 
instrumentos musicais que estavam surgindo 
no cenário nacional, além das importadoras, 
utilizavam músicos profissionais para 
demonstrações a respeito da qualidade e das 
possibilidades técnicas dos instrumentos. 
Isto proporcionou aos estudantes de música, 
professores e profissionais a troca de 
experiências durante as apresentações por 
meio de workshops.
O primeiro evento, em 1993, serviu para 
despertar o interesse dos estudantes e músicos 
profissionais da nossa região, já que participar 
em um evento na própria cidade era muito mais 
Orgulho, honrado de ter 
participado de quatro 
edições.
Na primeira e inclusive na 
décima comemorativa.
Pato Romero
prático e menos dispendioso do que se deslocar 
até os grandes centros musicais na época como 
Curitiba, São Paulo ou Rio de Janeiro.
Para realizar os workshops foram 
convidados os músicos Rubem PATO Romero, 
Maurici Ramos (In Memoriam) e João 
Charmak, todos bateristas. “Pato” Romero 
é argentino, residente no Brasil há muitos 
anos e faz parte até hoje de uma das maiores 
bandas de rock do Paraná e do Brasil, a banda 
BLINDAGEM. O músico Maurici Ramos, 
que nos deixou recentemente, sempre foi uma 
referência na cena da música instrumental no 
Paraná e Santa Catarina, estado de sua origem. 
O baterista João Charmak fazia parte da nova 
geração de músicos da capital do Paraná e 
Somente hoje, passados tantos anos desde o primeiro Encontro de Bateristas, 
embrião do festival, é que podemos reconhecer o quão visionário foram os 
produtores. Numa época em que comprar bons instrumentos, obter acesso à 
métodos, aos discos e a informação musical como um todo, era mais difícil. 
O evento proporcionou o que é mais importante entre a classe musical: a 
comunicação. Parti para Cascavel com todos os meus métodos, anotações 
e fitas K7 para dividir com os bateristas da região. Fomentei a ideia da 
“competição leal” sugerindo a cada um compartilhar informações e criarem 
grupos de estudo. Parabéns! Todos devemos muito ao evento.
João Chamark
No ano de 1993, o sonho de um professor de bateria de nossa escola Som & 
Ritmo, William Fischer, juntamente com nossa ânsia em inovar e a grande 
vontade de desenvolver cada vez mais a música em nossa cidade, fez 
acontecer o 1o encontro de Bateria da cidade de Cascavel - que tempos 
depois passou a se chamar “Festival de Jazz”. Hoje, vendo todo o sucesso e o 
desenvolvimento do festival que leva àCascavel grandes nomes da música, me 
sinto privilegiada por ter participado desse início, ajudando de alguma forma 
para que esse sonho se tornasse realidade. Feliz por deixar registrada aqui 
algumas palavras! Denise Beal
Pianista e ex-diretora da escola de música Som & Ritmo.
atualmente destaca-se na cena musical da 
região Sul.
Esses três grandes músicos estiveram em 
1993 no evento e durante três dias realizaram 
workshops para uma plateia de profissionais 
da música, professores e estudantes. Ao 
final, contaram com a participação especial 
do William Fischer na bateria, do Luciano 
Veronese nos teclados e Felix no baixo, em 
uma jam session entre todos. 
Além dos workshops, foram realizadas 
exposições de vídeo-aulas, partituras e métodos 
para instrumentos musicais.
Foto 1 – Paulo Martins, Maurici Ramos, Charmack,William, Luciano, Pato Romero (sentado), Denise Beal, Netto e Ana Lúcia. Foto 2 – Luciano Veronese, 
William Fischer e Félix. Foto 3 – Charmak
1
2 3
1994
Com o sucesso e entusiasmo provocadospelo 
primeiroencontro, o plano de execução da 
segunda edição foi criando forma. Ao contrário 
do evento anterior, o local a ser escolhido 
deveria ser mais espaçoso, pois a intenção era 
oferecer mais atrações e, consequentemente, 
aumentar a estimativa de público. Assim, 
reservou-se o salão de eventos sociais do Tuiuti 
Esporte Clube, localizado na região central da 
cidade de Cascavel.
Naquela edição, contamos com o 
importante apoio da marca Pearl que realizava 
uma turnê de workshops pelo país e nos enviou 
o baterista Junior da banda de rock paulista 
Patrulha do Espaço. Além desse, convidamos o 
baterista Dámaso Cerruti, argentino vencedor 
do primeiro encontro brasileiro de bateristas, 
realizado em São Paulo pela escola de bateria 
Drum, dirigida pelo baterista e educador 
Flavio Pimenta,no ano de 1988. O produtor 
do festivalWilliam Fischer também participou 
daquele encontro histórico. 
Músicos locais foram convidados, como 
o guitarrista Ricardo Bulgarelli da banda de 
rock Ecos da Tribo e o compositor e violonista 
Ricardo Denchuski.
As apresentações foram cheias de energia 
e em alguns momentos tiveram participações 
dos estudantes e músicos presentes, o que 
fortaleceu a proposta do evento em oferecer 
um intercâmbio técnico e didático.
Na equipe de produção e apoio estavam os 
músicos Luciano Veronese, Ricardo Bulgarelli 
e Ricardo Denchuski; o jornalista Paulo 
Martins, inclusive cedendo alguns de seus 
instrumentos; além da pianista e professora 
After a very successful first edition and the enthusiastic response of the audience, a plan for the second event was put into motion. In order to 
offer more attractions and, consequently, increase the expected audience, a larger venue was sought for 1994. In that edition, we counted on the 
important support of the brand of drums, Pearl, that realized a tour of workshops in the country. Famous drummers were received as Junior from 
São Paulo rock band Patrulha do Espaço, Dámaso Cerruti, the Argentinean winner of the first Brazilian drummers’ meeting held in São Paulo, in 
1988. The Festival producer, William Fischer, also participated in that historic meeting. In addition, some local musicians were also invited. The 
presentations were energetic and in some moments had the participation of the students and musicians present, which strengthened the proposal of 
the event in offering a technical and didactic exchange. The event received a great audience and renewed the desire to organize a third edition the 
following year.
Ana Lucia Toledo Fischer e alunos da escola 
de bateria Drummer. 
Uma curiosidade a respeito do jornalista 
e baterista amador Paulo Martins é o seu 
parentescocom um dos maiores nomes 
da bateria no Brasil e com sólida carreira 
internacional, o músico Portinho, ou para os 
mais próximos Telmo que na década de 70 
mudou-se paraos Estados Unidos e lá foi tocar 
com alguns dos maiores nomes da cena do Jazz, 
como os artistas Airto Moreira, Gato Barbieri, 
Harry Belafonte, Dom Salvador, Paquito de 
Rivera, Astrud Gilberto, Michel Camilo, Tânia 
Maria,Nancy Wilson, Michel Legrand e Ron 
Carter. Portinho retornou mais tarde ao Brasil, 
especialmente convidado a se apresentar no 
Cascavel Jazz Festival.
Todo projeto cultural 
necessita uma boa ideia que 
encontre eco em pessoas 
interessadas em participar e 
apoiar o mesmo. O Cascavel 
Jazz Festival nasceu de uma 
ideia de William e felizmente 
encontrou eco em músicos 
de nossa cidade. Eu me 
incluí entre eles, pois 
nos passava segurança 
em qualidade musical e 
assim viria naturalmente o 
reconhecimento do público, 
fatores essenciais para a 
continuidade do projeto. 
Estávamos certos, pois o 
sucesso daquele projeto 
pioneiro em nosso estado 
é referência até hoje no 
calendário nacional.
Consuelo Spoladore
Pianista e diretora da escola 
de música Som & Ritmo.
Levar cultura à sua cidade é uma missão de almas generosas. Assim é William. E a sua motivação 
foi uma excelente produção para o Festival de Jazz de Cascavel. Levar novas ideias, energias, 
criatividade e abrir o mundo de muitos jovens, tem enorme valor. Participei de uma excelente estrutura 
nos detalhes. Pessoalmente, permitiu-me estar frente a uma plateia atenciosa e respeitosa. Todos 
aprendemos nesses eventos e todos agradecemos por sua iniciativa.
Damaso Cerruti
Foto 1 e 2 – Damaso Cerruti. Foto 3 – Público
1 2
3
1995
No seu terceiro ano, o evento passou a 
ser realizado no Centro Cultural Gilberto 
Mayer e com nova denominação: III Encontro 
de Bateristas do Cone Sul. Nos dias 28 e 
29 de abril, desembarcaram em Cascavel 
os renomados bateristas brasileiros Albino 
Infantozzih e Mauricio Leite da cidade de 
São Paulo. Além desses, nomes consolidados 
no cenário paranaense, como os integrantes 
do grupo curitibano Tocaia: Endrigo Bettega 
(baterista), Glauco Solter (baixista), Jefferson 
Sabbag (pianista) e Mario Conde (guitarrista) 
vieram à Cascavel, assim como o baterista 
Johnny Dionysio, também de Curitiba.
Com o teatro lotado, a interação dos músicos 
com a plateia não poderia ter sido melhor. Um 
dos destaques daquela edição foi o lançamento 
nacional da bateria portátil PureCussion da 
Pearl, já que o equipamento tinha recém-
chegado ao Brasil pela importadora Brazil 
Percussion, do empresário Ricardo D`Apice.
Na primeira noite, o baterista Johnny 
Dionysio abriu o evento, tocando temas 
baseados em ritmos brasileiros e jazz, 
sempre acompanhado de trilhas musicais e 
utilizando um kit PureCussion. Em seguida, 
Endrigo Bettega mostrou composições e solos 
memoráveis com a sua Pearl, sendo auxiliado 
por drummachines e samplers. Depois, juntou-
On April 28 and 29, in its third year, the event was held at the Gilberto Mayer Cultural Center and with a new denomination: III Encontro de 
Bateristas do Cone Sul (III South Cone drummers’ Meeting). Some consolidated names in the scenario were the famous Brazilian drummers Albino 
Infantozzih, Mauricio Leite, and the members of the group Tocaia, Endrigo Bettega (drum), Glauco Solter (bass), Jefferson Sabbag (piano) and 
Mario Conde (guitar), from the city of Curitiba. Playing to a sold-out concert, the musicians’ interaction with the audience could not have been 
better. On the first night, drummer Johnny Dionysio opened the event, playing themes based on Brazilian rhythms and jazz. Then Endrigo Bettega 
performed his memorable compositions and solos. Afterwards, he joined the Tocaia group, closing the proceedings of that evening on a very high 
note. The following night, drummer Mauricio Leite started talking about his professional career, as well as demonstrating drumming, boxing, 
posture and rudiment applications simultaneously, accompanied by performances with various tracks and grooves. Albino Infantozzih, a musician 
with extensive experience in recordings and shows around the country, came on the stage and demonstrated the reason why he is revered as one of 
our great Brazilian musicians. He talked to the audience about his career and gave tips on recordings and behavior in the music business. That event 
made a very good impression and served to reinforce the intention to promote it annually. Finally, everyone played together on stage.
Parte importante da 
história da músitca 
instrumental brasileira! 
Maurício Leite
se ao grupo Tocaia encerrando, em altíssimo 
nível, as apresentações daquela noite. 
Na noite seguinte, o baterista Mauricio Leite 
iniciou falando sobre a sua carreira profissional, 
além de demonstrar simultaneamente técnicas 
de bumbo, caixa, postura e aplicações de 
rudimentos, acompanhado de performances 
com diversas trilhas e grooves.
Albino Infantozzih, músico com larga 
experiência em gravações e shows pelo 
país, trabalhando com importantes artistas 
populares e também da MPB, entrou no palco 
Foto 1 – Grupo Tocaia.
É um importante festival 
para o desenvolvimento 
dos músicos do Paraná e 
do Brasil. Somente temos 
a agradecer.
Glauco Solter
e demonstrou o motivo de ser reverenciado 
como um dos nossos grandes músicos 
brasileiros. Conversou com o público presente 
sobre sua carreira e deu dicas de gravações e 
comportamento no mercado musical. 
Aquela edição causou uma ótima impressão 
e também serviu para reforçar a intenção de 
promover o evento anualmente. Para finalizar, 
todos tocaram juntos no palco.
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Foto 1 – Mauricio Leite, Jeferson Sabbag, Mário Conde, Johnny Dionisio, Endrigo Bettega, Glauco Solter, William e Albino Infantozzih. Foto 2 – Johnny 
Dionisio. Foto 3 – Albino Infantozzih. Foto 4 – Mauricio Leite. Foto 5 – Endrigo Bettega.
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1996
A quarta edição do festival, ainda chamado 
de Encontro de Bateristas do Cone Sul, foi 
realizada nos dias 25 e 26 de abril. Nessa edição 
surgiu a ideia de criar também o I Encontro 
de Baixistas. O local de realização continuou 
sendo o Centro Cultural Gilberto Mayer, único 
teatro existente na cidade naquela época. 
A presença de nomes importantes do 
cenário nacional da música instrumental na 
edição anterior, como os músicos Albino 
Infantozzih e Mauricio Leite, possibilitou que 
as informações sobre o festival despertasse 
o interesse do meio musical de um grande 
centro cultural no país como a cidade de São 
Paulo, contribuindo para que se prestasse mais 
atenção ao que estava acontecendo na região 
Sul, mais especificamente no Oeste do Paraná. 
O artista André Jung, com sólida carreira 
nacional tendo sido baterista da banda de 
rock Ira!, esteve no festival e trouxe o apoio 
The fourth event of the festival, still called the Meeting of Drummers of the Southern Cone, was held on April 25and 26. During this event the 
idea of creating the 1st Meeting of Bassists was also formed. The artist André Jung, with a solid national career, having been a drummer of the rock 
band Ira!, was part of the festival, bringing the fundamental support of the brand of drums PEARL. He also enabled the joining of the musicians that 
the brand supported, the drummer Ricardo Confessori of the band Angra, Albino Infantozzih and Endrigo Bettega, who that year joined the “team” 
of the Pearl brand. For the first meeting of bassists the musician from Paraná Glauco Solter was invited, and he presented a course in harmony 
applied to the double bass, accompanied by Endrigo Bettega. Ricardo Confessori demonstrated techniques applied to rock. Pato Romero, being 
a guest again, developed concepts of Latin music and double pedal in his workshop. William Fischer, producer of the festival, in a performance 
with the pianist and composer Luciano Veronese, also delivered the message by way of their instruments. The event ended as usual, with the five 
drummers playing at the same time stillaccompanied by bass and piano. Therefore, in 1996, the event entered the circuit of the main workshops in 
Brazil.
Conheci William Fischer em meados dos anos 90. Além, de tocar 
no Ira!, nessa época trabalhava como gerente de marketing da 
Brazil Percussion, importadora de instrumentos musicais que 
trazia as baterias da Pearl, da DW e da Ayotte, entre outros produtos 
e marcas. Baterista apaixonado e empreendedor nato William 
estava determinado a promover o “Encontro de Bateristas do Sul 
do País” em Cascavel. O evento aconteceu muito bem organizado 
e divulgado e se repetiu por alguns anos levando grandes artistas 
do instrumento, brasileiros e estrangeiros, para se apresentarem na 
cidade, sempre sob a batuta de William que também emprestava 
seus dotes musicais ao evento. Lembro que a TV Tarobá, afiliada 
da Rede Bandeirantes em Cascavel, proporcionava um cobertura 
completa do Encontro e todas as principais empresas importadoras 
e fabricantes de baterias no país faziam questão de se fazer 
presentes. Um vento, que depois evoluiu para o Festival de Jazz de 
Cascavel. Iniciativa que mostrou a capacidade do oeste do Paraná 
em organizar e receber grandes eventos culturais.
André jung
fundamental da marca de baterias Pearl, além 
de possibilitar a vinda dos músicos que a marca 
apoiava como o baterista Ricardo Confessori 
da banda Angra, Albino Infantozzih e também 
o EndrigoBettega, que passou a fazer parte 
naquele ano do “time” da marca Pearl, após a 
observação de sua espetacular participação na 
edição anterior do festival.
Para o primeiro encontro de baixistas foi 
convidado o músico paranaense Glauco Solter, 
que apresentou um curso sobre harmonia 
aplicada ao contrabaixo, acompanhado por 
Endrigo Bettega em alguns momentos. 
Ricardo Confessori demonstrou técnicas 
aplicadas ao rock. Pato Romero, novamente 
convidado, desenvolveu durante seu workshop 
conceitos de música latina e doublebass.
William Fischer, produtor do festival, em 
uma performance com o pianista e compositor 
Luciano Veronese, também deu conta do 
recado com temas instrumentais. 
O evento terminou como de costume, com 
os cinco bateristas tocando ao mesmo tempo 
e, dessa vez, acompanhados ainda por baixo e 
piano. Assim, no ano de 1996, o evento entrou 
no circuito dos principais workshops no Brasil.
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Foto 1 – Luciano Veronese, André Jung, Albino Infantozzih, William, Pato Romero, Ricardo Confessori, Glauco Solter e Endrigo Bettega. Foto 2 – Albino 
Infantozzih. Foto 3 – Pato Romero. Foto 4 – Albino Infantozzih, Pato Romero, Endrigo Bettega e Ricardo Confessori. Foto 5 – William, Albino Infantozzih e Pato 
Romero em confraternização na residência do jornalista Paulo Martins.
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1997
A edição de número cinco aconteceu 
nos dias 8 e 9 de agosto. O V Encontro de 
Bateristas do Cone Sul e o II Encontro de 
Baixistas receberam os músicos Zé Eduardo 
Nazário, Mauricio Leite, Kuki Stolarsk da 
banda Karnak. O renomado baixista Celso 
Pixinga, o gerente de Marketing da Pearl no 
Brasil André Jung, baterista da banda Ira!. 
Além do projeto Vértice, formado por músicos 
locais como o guitarrista Ricardo Bulgarelli, 
o pianista Luciano Veronese, o baixista Jean 
Carlo Paterno, o baterista André Lorencet, e 
ainda a participação especial do compositor e 
multi-instrumentista Ricardo Denchuski. 
Naquela edição, o evento integrou a 
programação do Festival de Música de 
Cascavel em um acordo com a Secretaria 
Municipal de Cultura, com o apoio de seu 
secretário Luiz Ernesto Meyer Pereira, para 
o aproveitamento da programação artística, 
ampliando assim o seu alcance e a qualidade 
do evento. Foram realizados vários workshops, 
com a participação dos músicos convidados 
e também do baterista Pato Romero, além de 
The number five event took place on August 8 and 9. V Encontro de Bateristas do Cone Sul and the II Encontro de Baixistas,as usual, it received 
important drummers and bassists, among them Zé Eduardo Nazário, Mauricio Leite, Kuki Stolarsqui, Celso Pixinga, André Jung, the members of 
the Vértice group, formed by local musicians on electric guitar, Ricardo Bugarelli, Luciano Veronese on piano, Jean Carlo Paterno on bass and 
André Lorencet on drums. The composer and multi-instrumentalist Ricardo Denchuski also participated. During this event, the programming of the 
Cascavel Music Festival was integrated as part of an agreement with the Municipal Secretary of Culture to take advantage of the artistic schedule, 
thus extending its reach and the quality of the event. Several workshops were held, with the participation of guest musicians and drummer Pato 
Romero, as well as exhibitions of instruments and equipment, books, musical methods and video lessons. The invited musicians went on stage and 
brought the house down. The Brazilian press was beginning to notice and publish articles about the festival.
É uma coisa tão bacana 
que aconteceu que 
parecia que eu estava em 
festivais internacionais. 
Muito bem organizado e 
ajudando o cenário da 
música instrumental.
Celso Pixinga
O aeroporto era distante da cidade de Cascavel e ficava localizado na cidade 
Foz do Iguaçu, devido ao melhor preço das passagens e sua estrutura. Para 
transportar os convidados do evento até lá, a produção solicitou o apoio para uma 
empresa disponibilizar uma van. Mas, no dia marcado apareceu um ônibus e 
acabou sendo um grande passeio com familiares, amigos e os músicos. Na volta, 
ainda paramos para um lanche e descanso na fazenda da família do Luciano 
Veronese da equipe de produção, com o apoio do motorista que pediu para não 
comentar na empresa. Agora já dá para contar, faz tempo!
Produção
exposições de instrumentos e equipamentos, 
livros, métodos musicais e vídeo-aulas.
As apresentações dos músicos convidados 
levaram o Centro Cultural Gilberto Mayer 
literalmente abaixo. A imprensa especializada 
brasileira começava a publicar matérias a 
respeito do festival.
Foto 1 – Zé Eduardo Nazário. Foto 2 – William Fischer, Celso Pixinga e Pato Romero. Foto 3 – Jam Session. Foto 4 – Kuki Stolarsk, Celso Pixinga, Ricardo 
Denchuski e Zé Eduardo Nazário. Foto 5 – Luciano Veronese, André Lorencet, Jean Carlo Paterno e Ricardo Bulgarelli.
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1998
No ano de 1998, o evento estava na sexta 
edição do Encontro de Bateristas do Cone 
Sul e naterceira do Encontro de Baixistas. No 
entanto, além dos bateristas, o festival começou 
a receber também grupos instrumentais. Mas a 
grande novidade foi a iniciativa de realizar em 
formato inédito no país um Concurso Nacional 
de Instrumentistas com o intuito de selecionar 
novos talentos brasileiros.
De acordo com o regulamento, os 
participantes das categorias “baixo, bateria e 
guitarra” teriam que enviar gravações contendo 
uma composição de tema instrumental. As 
vagas foram distribuídas para a cidade de 
Cascavel, para o estado do Paraná e outras três 
nacionais. 
Na primeira edição do concurso de 
instrumentistas, concorrendo a diversos 
prêmios oferecidos pelas marcas apoiadoras, 
foram selecionados os seguintes músicos: na 
categoria Bateria: Luciano Nogara (Campinas/
SP), Raphael Settny (Cascavel/PR), Cristiano 
Forte (Araranguá/SC), Walter Alex (Foz do 
Iguaçu/PR) e Flávio Teixeira (Porto Alegre/
RS). Na categoria Guitarra: Fernando Baeta 
Uma maravilha!
Um evento super 
organizado.
Nahame Casseb
Maior orgulho e prazer ter 
participado do Festival, 
dividindo palco com 
pessoas tão queridas e 
cheias de significado em 
minha vida profissional 
e afetiva. Super obrigado 
pela oportunidade e 
carinho. Abraço forte.
Alaor Neves
Foto 1 – Ricardo Bulgarelli. Foto 2 – Alex Batera, Roberto Braga, Marco Oliveira, Flavio Teixeira, Fernando Baeta, William Fischer e Cassiano Nogara.
(Campinas/SP), Ricardo Bulgarelli (Cascavel/
PR), Roberto Braga (Canoas/RS), Ricardo 
Denchuski (Cascavel/PR) e Caco Oliveira 
(Porto Alegre/RS). Na categoria Baixo: 
Cassiano Nogara (Campinas/SP) e Daniel 
Seifert (Cascavel/PR).
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Foto1 – Daniel Seifert. Foto 2 – Luciano Nogara. Foto 3 – Cassiano Nogara e Fernando Baeta. Foto 4 – Flavio Teixeira. Foto 5 – Rafael Settny.
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In 1998, the event was in the sixth event of the Encontro de Bateristas do Cone Sul (South Cone Drummers’ Meeting) and in the third of the 
Encontro de Baixistas (Meeting of Bassists). With the intention of selecting new Brazilian talent, a national contest of instrumentalists was carried 
out in an unprecedented format in the country. The event attracted more and more well-known instrumentalists and this event on August 6, 7 and 
8 was no different. Participating in this event were the drummers Alaor Neves, Nevê, Nahame Casseb, Rui Motta (former Mutantes) and Simone 
Soul. The PX Band was formed by bassist Celso Pixinga, Giba Favery on drums and Lís Carvalho on the keyboard, and in addition, the V8 group 
was formed by Sydnei Carvalho on electric guitar, the bassist Jotinha and the drummer Mauricio Leite. Renewing the agreement with the Culture 
Department of Cascavel, the event was added to the program of the X Festival de Música de Cascavel (X Cascavel Music Festival). Some of the 
invited musicians participated in the pedagogical program of the festival, offering workshops. There was also a jam session with the invited artists 
at the end of the performances in the theater with the production team musicians, Luciano Veronese, Daniel Seifert, and William Fischer. Since 
then, the event has started to receive presentations with complete instrumental groups and no longer only solo instrumentalists. The musical press 
attended the event to cover it. The producers of the event began planning the transformation of the project, deciding that the next event would be 
called Cascavel Jazz Festival.
1998
Para mim foi um grande e estimulante prazer participar de uma das edições 
do Festival de Cascavel, não só pela produção geral que providenciou 
todas as condições para que eu me concentrasse exclusivamente no 
evento, como também pelo próprio show, com cerca de 700 pessoas 
dentro de um teatro, reagindo com muito entusiasmo a cada música que 
eu tocava. É uma sensação totalmente única a de encarar sozinho, como 
foi o caso, um público que está ali totalmente concentrado em você, sem 
nenhum companheiro ao lado pra dividir a emoção gerada, que, diga-se de 
passagem, não é pouca. É você, a bateria, a música e o público
Rui Motta
Cada vez mais o evento recebia consagrados 
nomes da música instrumental. Naquela sexta 
edição, realizada nos dias 06, 07 e 08 de 
agosto, estiveram no palco do Centro Cultural 
Gilberto Mayer músicos sensacionais como os 
bateristas Alaor Neves, Joe Moghrabi, Nenê, 
Nahame Casseb, Rui Motta (ex-Mutantes) e 
Simone Soul. O baixista Celso Pixingae a sua 
PX Band formada com Giba Favery na bateria 
e Lís Carvalho nos teclados; além do grupo V8, 
composto pelo guitarrista Sydnei Carvalho, o 
baixista Jotinha e o baterista Mauricio Leite. 
Renovando o acordo com a Secretaria da 
Cultura de Cascavel, o evento foi inserido 
na programação do X Festival de Música de 
Cascavel. Alguns dos músicos convidados 
participaram da programação pedagógica 
do festival a exemplo do grupo V8, no qual 
Mauricio Leite juntamente com seus parceiros 
Sidney Carvalho e Jotinha realizaram 
workshops.
Participaram também em uma jam session 
com os artistas convidados ao fim das 
apresentações no teatro, os músicos da equipe 
de produção Luciano Veronese – teclado e 
flauta transversal, Daniel Seifert no baixo e 
William Fischer na bateria. 
A partir daquela edição, o evento 
passou a receber apresentações com grupos 
instrumentais completos e não mais somente 
com instrumentistas solo. A imprensa 
especializada em música passou a estar 
presente para realizar a cobertura jornalística.
Os produtores do evento iniciaram o 
planejamento para alterar a sua estrutura, 
transformando-a para comportar um festival 
e resolveram então que a edição seguinte 
seria denominada de CASCAVEL JAZZ 
FESTIVAL.
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Foto 1 – Giba Favery, Nahame Casseb, Celso Pixinga, Rui Motta, Nenê, William e Netto. Foto 2 - PX BAND – Liz Carvalho, Celso Pixinga e Giba Favery.
Foto 1 – Simone Soul. Foto 2 – Nenê. Foto 3 – Anselmo Rampazzo, Rui Motta, Mauricio Leite, Alaor Neves, Sydnei Carvalho, Simone Soul, Jotinha, (sentado) 
Daniel Giardina, Dudu Portes, Rubinho Fischer e Joe Mograbi. Foto 4 – Alaor Neves. Foto 5 – Nahame Casseb.
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1999
Com a nova denominação de CASCAVEL 
JAZZ FESTIVAL, o VII Encontro de Bateristas 
do Cone Sul e o II Concurso Nacional de 
Instrumentistas, ocorrido no Centro Cultural 
Gilberto Mayer nos dias 11, 12, 13 e 14 de 
agosto de 1999, passa a ser reconhecido como 
um evento bem estruturado, que prioriza a 
música instrumental brasileira, e inserido no 
calendário dos principais festivais do país.
Na produção do evento, William e sua 
esposa Ana Lucia, já passam a contar com o 
auxílio do filho mais velho William Fischer 
Netto. Mais tarde, os demais filhos Andrew e 
Breno completariam a equipe de produção na 
“ala” familiar. 
Foram convidados para aquela edição 
os músicos Zé Lourenço - pianista, Johnny 
Barreto – baixista e Renato Massa – baterista. 
A baterista Lilian Carmona, acompanhada da 
pianista Silvia Goese do multi-instrumentista 
Arismar do Espírito Santo. Também esteve 
no palco o grupo Las Casas Instrumental 
Quartet com o baterista Douglas Las Casas, o 
trompetista Nahor Gomes, o guitarrista Djalma 
Lima e o baixista Thiago Espirito Santo; o 
baterista Lauro Lellis; o percussionista Dinho 
Gonçalves; o grupo formado pelo baterista 
Robertinho Silva, com o saxofonista Hélio 
Brandão, o guitarrista Mario Conde e o 
baixista Glauco Solter; o duo de bateristas 
chamado de Brazilian Duet, com Alexandre 
Cunha e Ramon Montagner; e finalizando 
a programação principal subiu ao palco a 
Cascavel Jazz Band, composta pelo pianista 
Luciano Veronese, o baixista Daniel Seifert, 
o baterista e produtor do festival William 
Fischer, o guitarrista Mazinho (Mazin Silva), 
o saxofonista Helio Reichert, o trompetista 
Luciano e o trombonista Jackson Marquezine.
Viva ai!
Meus sinceros 
agradecimentos 
a toda equipe. O 
Festival foi demais! 
Madeira na pele!
Lauro Lellis
Participei do festival tanto em Cascavel quanto em Maringá. Foram 
momentos muito intensos da minha carreira musical. Foi agradável e 
emocionante ao mesmo tempo, onde pude conviver com grandes músicos 
e fazer aquilo que eu mais gosto que é poder tocar o meu instrumento 
dentro do meu estilo, motivada por uma plateia que sabe apreciar música 
com qualidade. Obrigada pelo momento que foi tão mágico!
Lillian Carmona
Foto 1 – Ramon Montagner. Foto 2 – Alexandre Cunha.
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Foto 1 – Zé Lourenço, Johnny Barreto, Renato Massa e Robertinho Silva. Foto 2 – Hélio Brandão e Mario Conde. Foto 3 – Luciano Veronese, Lauro Lellis, Nahor 
Gomes, William, Dinho Gonçalves, Douglas Las Casas, Djalma Lima, Thiago Espirito Santo e Netto.
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Under its new name Cascavel Jazz Festival, the VII Encontro de Bateristas do Cone Sul and the II Concurso Nacional de Instrumentistas, held at 
the Gilberto Mayer Cultural Center on August 11 - 14, 1999, would be recognized as a well-structured event that prioritizes Brazilian instrumental 
music and is included in the calendar of the country’s major festivals. In this event, the musicians who attended the festival were: Zé Lourenço, 
Johnny Barretoa, Renato Massa, Lilian Carmona (drummer), Silvia Goes (pianist), Arismar do Espírito Santo (multi-instrumentalist), Lauro Lellis 
(bassist), Dinho Gonçalves (percussionist); and the duo of drummers named Brazilian Duet, consisting of Alexandre Cunha and Ramon Montagner. 
As well as the two groups: the group Las Casas Instrumental Quartet, formed by Nahor Gomes (trumpeter), the Djalma Lima (electric guitar 
player) and Thiago Espirito Santo (the bassist); and the group formed by Robertinho Silva (drummer), Hélio Brandão (saxophonist), Mario Conde 
(electric guitar player). The CascavelJazz Band ended the show by performing on the stage with its musicians Luciano Veronese, Daniel Seifert, 
William Fischer, Mazin Silva, Helio Reichert, Luciano, and Jackson Marquezine. The finalists, drummers Flávio Teixeira & Banda from the II 
Instrumentalist Conquest, also performed during the opening show. The Bandeirantes television network, represented by Tv Tarobá in Cascavel, 
covered the festival live, inserting parts of the concerts and interviews during television programming.
Abraçar a carreira de músico instrumental foi a minha escolha 
e foi a escolha certa. O que confirma essa afirmação é saber 
que existem iniciativas que são significativas para nossas 
carreiras, como o Festival de Jazz de Cascavel. Um evento que 
reúne grandes nomes da música, dando oportunidades para 
jovens talentos, valorizando e mantendo a cultura musical. 
Participei de uma noite inesquecível junto de Arismar do 
Espirito Santo e Lilian Carmona no ano de 1999. Parabéns 
Cascavel! E que essa “aventura “continue a acontecer pelo 
bem da nossa música! Salve os sons!
Silvia Goes
Na programação paralela foi realizada a 
apresentação dos finalistas do II Concurso de 
Instrumentistas, tendo como show de abertura 
o baterista Flavio Teixeira & Banda.
Os finalistas na categoria Bateria foram 
classificados: Nilton Toloti, Huilian Rossi 
de Cascavel, Alex Batera de Foz do Iguaçu, 
Cristiano Forte de Santa Catarina, Jemy Jr. e 
Osvaldo Martins de São Paulo. Na categoria 
Guitarra: Carlos Osório, Julio Mouro de 
São Paulo e Mazinho de Santa Catarina. Na 
categoria Baixo: Elias Vasconcelos de São 
Paulo, Rogério Guber e Neto Nunes de Santa 
Catarina.
Como parte integrante da programação 
em apoio ao Festival de Música de Cascavel 
e do Governo do Paraná, apresentaram-se o 
grupo Maxixe Machine de Curitiba e a cantora 
Consuelo de Paula. As oficinas de música 
tiveram as aulas de bateria com Douglas Las 
Casas, as de baixo com Thiago Espírito Santo 
e as de guitarra com Djalma Lima.
Houve ainda um painel de debates sobre 
Educação Musical nas Escolas, além da 
inauguração de espaço para publicações 
musicais da Editora Jazz na Biblioteca Pública 
Municipal e de exposição de equipamentos e 
instrumentos musicais.
Ao fim de cada noite do festival, os músicos, 
convidados e produtores confraternizaram em 
uma casa de shows chamada Stone House. 
Arismar, Robertinho, Renato Massa, Zé 
Lourençoe outros deram muitas “canjas” na 
madrugada.
A partir daquela edição, o baterista Ricardo 
Leandro, que era aluno da escola do William, 
começou a fazer parte da equipe técnica de 
produção e assim continua até os tempos 
atuais, passando a coordenar a área técnica da 
produção e a colaborar na administrativa, sendo 
peça fundamental para que a engrenagem do 
festival funcionasse quase que perfeitamente.
A rede Bandeirantes de televisão, 
representada pela emissora TV Tarobá em 
Cascavel, sob o comando do seu diretor geral 
Jorge Guirado, realizou a cobertura ao vivo 
do festival, inserindo partes dos shows e 
entrevistas durante a programação televisiva.
1999
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Foto 1 – Thiago Espirito Santo, Djalma Lima, Douglas Las Casas e Cilas Rocha. Foto 2 – Huillian Rossi.
Foto 1 – Luciano Veronese, Mazin Silva, William, Daniel Seifert, Helio Reichert, Luciano, David, Jackson Marquezine e Leandro. Foto 2 – Arismar do Espirito Santo 
e Silvia Goes. Foto 3 – Lauro Lellis, Ricardo Leandro, Dinho Gonçalves, Rafael Heiss, Ronivaldo Santos, Emerson e Huillian Rossi. Foto 4 – Douglas Las Casas.
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2000
Nos dias 10, 11 e 12 de agosto de 2000 
o festival entra em sua oitava edição como 
Cascavel Jazz Festival. Mas, trazendo 
vinculada a tradição do VIII Encontro de 
Bateristas do Conesul e do III Concurso 
Nacional de Instrumentistas, também no 
Centro Cultural Gilberto Mayer, no município 
de Cascavel, estado do Paraná.
Foram convidados o grupo Michel Leme 
Trio com o guitarrista Michel Leme, o baixista 
Thiago Espirito Santo e o multi-instrumentista 
Sandro Haick, o grupo Chico Medori Quarteto, 
com o baterista Chico Medori, o saxofonista 
Ubaldo Versolato, o baixista João Souza e o 
pianista Jalil Petriz. 
De forma especial, um trio foi criado 
para tocar somente no festival composto por 
espetaculares músicos como o guitarrista 
Mozart Mello, o baterista Albino Infantozzih e 
o baixista Celso Pixinga.
O outro grupo convidado foi o pessoal do 
Jazz A4, cujos componentes participaram no 
concurso de instrumentistas na edição anterior. 
O grupo era composto pelo guitarrista Julinho 
Mouro, o baterista Osvaldo Martins, o baixista 
Fernando Barbosa e o pianista Guilmour 
Ramos. 
Que Festivais tão dignos 
e realmente pautados na 
música se multipliquem 
no Brasil.
Michel leme
Eu tive a honra de participar 
desse festival junto com 
os meus irmãos Albino 
Infantozzih e Celso Pixinga. 
Uma “atmosfera” muito forte 
de Música. Encontrei pessoas 
totalmente comprometidas 
com arte e que decidiram andar 
na contramão do que está por 
aí. Os produtores do festival 
proporcionam arte, educação 
musical e entretenimento para 
várias gerações. Muito obrigado!
Mozart Mello
Foto 1 – Chico Medori. Foto 2 – Sandro Haick, Thiago Espirito Santo, William Fischer e Michel Leme.
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Foto 1 –Denchuski, Mozart Mello, Albino Infantozzih, Felipe, Celso Pixinga, Fábio, Gil, Luciano, William, Paulo Martins e Sergio Gomes. Foto 2 – Mozart Mello 
e Celso Pixinga. Foto 3 – Albino Infantozzih.
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O produtor e músico William Fischer foi 
surpreendido por duas vezes naquela edição. 
Na primeira, durante a apresentação do Jazz 
A4, o compositor e guitarrista Julinho Mouro 
destacou a importância do festival no cenário 
nacional e ainda que o grupo tinha feito uma 
composição em homenagem ao produtor e 
a chamaram de “Wily”, apresentando-a em 
seguida com a participação do William na 
bateria.
Na segunda, o Trio formado pelo Mozart, 
Pixinga e Albino também o convidaram para 
tocar junto um outro tema, onde o William 
participou em duo com o baterista Albino 
Infantozzih. William tocou em sua bateria 
da marca Fischer, que foi personalizada e 
presenteada pelo empresário Rubinho Fischer, 
apoiador do festival e proprietário da marca.
Uma outra novidade a partir daquela edição 
foi a parceria com a escola Ritmus para realizar 
na cidade de São Paulo uma “Etapa” com 
audição ao vivo da seletiva do III Concurso 
Nacional de Instrumentistas, pois até então os 
músicos interessados somente encaminhavam 
as gravações para a sede do festival. No dia 
22 de julho de 2000, aconteceu a audição 
onde participaram músicos inscritos de todo 
o país, com exceção dos concorrentes às 
vagas definidas para o estado do Paraná e da 
cidade de Cascavel. Os selecionados foram os 
seguintes:
Categoria Bateria
Walmir Bessa – Rio de Janeiro/RJ; Sandro 
Assis Leme – Amparo/SP; Alex batera – Foz 
do Iguaçu/PR; João Marcos – São Paulo/SP. 
Categoria Guitarra
Alexandre Bastos – São Paulo/SP; 
Alexandre Vieira – Porto Alegre/RS; Miron 
Gilberto – Capanema/PR; Marco Oliveira – 
Tubarão/ SC; Walter Nery – São Paulo/SP. 
Categoria Baixo
Elias Vasconcelos – Curitiba/PR; Marcus 
Salles – Campo Grande/RJ
O Festival de Cascavel foi de extrema importância na 
história das Baterias Fischer. Uma época que só se fazia o 
marketing por meio de revistas e exposições. O Cascavel 
Jazz era o único evento de peso no Sul do Brasil, com 
nível internacional sem dúvida. A Organização era o que 
mais impressionava. Temos muitas saudades do evento.
Rubinho Fischer - baterias Fischer
Foi super prazeroso participar do festival, pois a cada ano 
o processo sempre melhora. Achei muito interessante a 
ideia de juntar um concurso de instrumentistas, muito 
enriquecedor para a troca de ideias. A música precisa de 
eventos assim, todos saem lucrando. As pessoas tem mais 
prazer em viver.
Albino Infantozzih 
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Foto 1 – William Fischer. Foto 2 – William Fischer e Jazz A4.
Foto 1 – Ubaldo Versolato. Foto 2 – Jalil Petriz. Foto 3 – Julinho Mouro, Osvaldo Martins, Guilmour Ramose Fernando Barbosa. Foto 4 – Premiação do Concurso. 
Foto 5 – Ebel Perrelli, William Fischer, Kiko Zara, Walmir Bessa, Sandro Leme e João Marcos. Foto 6 – Thiago Espirito Santo e Ricardo Denchuski.
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On August 10, 11 and 12, 2000, the festival entered its eighth event. The groups Michel Leme Trio, Chico Medori Quarteto and Jazz A4 were 
invited. A trio specially created by the guitar player Mozart Mello, the drummer Albino Infantozzih and the bassist Celso Pixinga performed 
exclusively at the festival.The producer and musician, William Fischer, was surprised twice during that event. The first surprise was when the group 
Jazz A4 highlighted the importance of the festival in the national scene and stated that the group had composed new music in honor of the producer, 
called “Willy”, and then performed it. The second surprise was when the Michel Leme Trio, formed by Mozart, Pixinga and Albino, invited William 
to play along with another song, in which William participated in duo with the drummer Albino Infantozzih. The novelty was a partnership between 
William Fischer and the drums school Ritmus to bring one audition to the city of São Paulo, a “Stage” with live performances of the selected 
musicians of the III Concurso Nacional de Instrumentalistas (III National Conquest of Instrumentalists), because until then, interested musicians 
only sent recordings to the festival headquarters. On July 22, 2000, the auditions took place with the participation of registered musicians from all 
over the country. After the performance of the finalists of the third contest in Cascavel, a music show was held with the participation of the guest 
group Humatumotabom.
Após a apresentação dos finalistas do 
III Concurso houve o show com o grupo 
convidado Humatumotabom, formado pelo 
baterista Cristiano Forte, o percussionista 
Rodrigo Campos e o baixista Neto Nunes, 
todos do estado de Santa Catarina. 
Na programação paralela o festival 
ofereceu workshops com Sandro Haick na 
Bateria, Michel Leme na Guitarra e o Thiago 
Espirito Santo no Baixo. Apresentações dos 
músicos participantes do Concurso Nacional 
de Instrumentistas no Colégio Ideal, além de 
receber o público e músicos convidados na 
extensão do Festival nos restaurantes Bistrô e 
Picasso, ambos do empresário Paulo Sciarra, 
um apoiador e entusiasta do festival. Outra 
parceria muito importante foi realizada com a 
agência do publicitário Caio Gottlieb, a Caio 
Publicidade, que criou novo logotipo e também 
algumas das peças publicitárias para o festival. 
Foto 1 – Rodrigo Campos e Cristiano Forte. Foto 2 – Lincoln Carneiro, Elias Casconcelos, Walter Nery,Ricardo Denchuski e Miron Gilberto colégio Ideal.
Foto 3 – Thiago Espirito Santo, Michel Leme e William Fischer em confraternização no restaurante Bistrô.
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Foto 1 – Escola Ritmus. Foto 2 – Músicos selecionados do Concurso de Instrumentistas. Foto 3 – Jurados da final em Cascavel. Foto 4 – Jurados e público da 
seletiva na escola RITMUS. Foto 5 – Jurados da seletiva SP: Secretária, Sergio Di Nardo,Lauro Lellis, Ricardo D’ápice, Albino Infantozzih, Mauricio Leite, 
William e Sergio Gomes. Foto 6 – Mozart Mello, Albino Infantozzih e Celso Pixinga. Foto 7 - Alexandre e Sandro Haick. Foto 8 – Etapa escola RITMUS em SP.
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2001 Boa noite Brasil!
Apresentador Gelson Negrão 
do Canal 21 referindo-se 
à transmissão ao vivo do 
festival pelo sistema DirecTV, 
Net ,TVA e Tecsat.
Em sua nona edição o Cascavel Jazz 
Festival foi realizado nos dias 23, 24 e 25 de 
agosto. Foi o primeiro ano da parceria com o 
Conservatório Souza Lima da cidade de São 
Paulo, onde foi idealizada uma seletiva para 
instrumentistas nos dias 07, 08 e 09 de junho 
daquele ano.
Os artistas convidados para a programação 
principal do festival foram o grupo Terra Brasil 
com Sergio Gomes (In Memoriam) na bateria, 
Marcelo Gomes na guitarra, Antonio Barker no 
piano, Victor Alcântara no saxofone e Zéli no 
baixo, o quarteto Foco formado pelo guitarrista 
João Castilho, o saxofonista Marcelo Martins, 
o baterista Renato Massa e o baixista André 
Rodrigues, o trio formado pelo guitarrista 
Chumbinho, pelo baixista Ricardo Baugarten 
(in memoriam) e pelo baterista Kiko Freitas. 
Tivemos ainda o guitarrista Sydnei Carvalho 
& Banda.
A marca de instrumentos de sopro brasileira 
Weril formado por Sandoval, Gilvano, 
Roberto e Stanley enviou o Quarteto de 
Trombones da Paraíba , formado por Sandoval, 
Gilvano, Roberto e Stanley. Apresentou-se 
o trio do guitarrista Kiko Loureiro (Angra) 
acompanhado de Douglas Las Casas na bateria 
e do Ximba Uchyama no baixo, apoiados 
pelo Conservatório Souza Lima. Ainda, na 
programação principal o trio Linha Dois do 
Rio de Janeiro composto pelo baterista Valmir 
Bessa, que já havia participado do concurso de 
instrumentistas, e o show do guitarrista Marco 
Oliveira e sua banda, todos catarinenses.
O evento recebia em média mais de 
sessenta CDs anualmente do Brasil e alguns 
do exterior de grupos e ou instrumentistas solo 
interessados em participar do festival. 
Revistas especializadas nacionais, a 
exemplo da Backstage e da Editora HMP, 
dedicaram algumas páginas de suas publicações 
sobre o festival que também se consolida e 
rompe fronteiras com a transmissão ao vivo 
pelo Canal 21, com o diretor Jorge Guirado 
novamente na coordenação técnica, a emissora 
gerou imagens para vários canais de TV por 
assinatura do Brasil e parte da América Latina, 
viabilizando inclusive na época uma imagem 
digital dos três dias de apresentações. 
Mais de 1.200 pessoas estiveram 
presentes durante as apresentações no teatro. 
Contudo, com a transmissão ao vivo e, 
segundo informações da equipe do Canal 21, 
aproximadamente 300 mil aparelhos estiveram 
ligados nos respectivos horários do festival 
com estimativa de que milhares de pessoas em 
todo o Brasil acompanharam o evento.
Foto 1 – Sydnei Carvalho e Jotinha. Foto 2 – Mauricio Leite. Foto 3 – Quarteto de Trombones da Paraíba.
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Foto 1 – Kiko Freitas. Foto 2 – Chumbinho, Kiko Freitas e Ricardo Baugarten. Foto 3 – André Rodrigues e João Castilho. Foto 4 – Renato Massa. Foto 5 – Marcelo 
Martins. Foto 6 – Sergio Gomes. Foto 7 – Marcelo Gomes, Victor Alcântara e Zéli.
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2001 Um dos produtores de sucesso que conheci foi o William 
quando me convidou a participar do Cascavel Jazz Festival. 
Organização impecável e preocupação com a educação 
musical e responsabilidade artística de qualidade. Somos 
gratos por termos participado de diversas edições do 
festival e nos colocamos sempre à disposição para 
engrandecer o projeto que se propõe ao mercado da 
música, admiradores, alunos, artistas e professores. Como 
diretor do conservatório e reitor da faculdade Souza Lima 
parabenizo a direção do festival de Cascavel.
Antonio Mario Cunha
Diretor da Faculdade e 
Conservatório Souza Lima
Foto 1 – Souza Lima. Foto 2 – Dudu Portes, Marcio Alves, William, Ricardo Baugarten, Marcelo Martins, João Castilho, Chumbinho, Kiko Freitas e Renato 
Massa. Foto 3 – Vanderlei Luiz e Kiko Loureiro. Foto 4 – Ximba Uchyama.
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O Festival de Cascavel era um 
dos eventos que aguardávamos 
anualmente com muita 
ansiedade. Oportunidade de 
rever amigos e desenvolver 
grandes pautas editoriais 
com nomes consagrados e 
novas promessas da música 
instrumental brasileira. 
Lembro-me com saudades de 
vários momentos inesquecíveis 
ao lado de Dudu Portes, Kiko 
Freitas, Pepeu Gomes, Mello 
Junior, Maurício Leite e tantas 
outras feras.
Márcio Alves - Editora HMP
Foto 1 – Luciano, Zeli, Victor Alcântara, Sergio Gomes, William, Marcelo Gomes e Antonio Barker. Foto 2 – Douglas Las Casas. Foto 3 – Marco Oliveira e banda. 
Foto 4 – Wagner Vianna, William, Emerson Arsy, Valmir Bessa e Rafael Castilho. Foto 5 – Público Centro Cultural Gilberto Mayer.
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In its ninth event, the Cascavel Jazz Festival was held on August 23 - 25, 2001. It was the first year of the partnership with the SouzaLima 
Conservatory in the city of São Paulo, where a selection of instrumentalists auditioned on 07, 08 and 09 of June 2001. In 2001, the national contest 
of instrumentalists presented a new category, wind instruments. The artists invited to the main program of the festival were the group Terra Brasil, 
Kiko Loureiro’s trio, the Foco quartet, the trio formed by Ricardo Baumgarten, Chumbinho and Kiko Freitas; Sydnei Carvalho & Banda,Quarteto 
de Tombones da Paraíba, Linha Dois, and Marco Oliveira’s band. The organisers of the event received on average more than sixty CDs annually 
from Brazil and abroad from groups interested in participating in the festival. National speciality magazines, like Backstage and HMP Publishing, 
devoted a few pages of their publications to the festival consolidating and breaking borders with the live broadcast on Canal 21. The station generated 
images for several pay TV channels of Brazil and part of Latin America. More than 1,200 people were present during the theater performances and 
thousands of people from all over Brazil watched the event on television.
2001
Na edição de 2001 o concurso nacional de 
instrumentistas apresentou uma nova categoria, 
a de instrumentos de sopro - Metais. Para a 
etapa paulista estavam inscritos os seguintes 
músicos na categoria Bateria: Luciano Lobato; 
James Willian Barros; Deivide Monteiro e 
Miguel A. Assis, todos de São Paulo; Sandro 
do Amaral – Amparo/SP; Claudio Abreu – 
Cachoeira Paulista. Na categoria Guitarra: 
André Pellegrini; Alexandre Freitas; Almir 
Aguirra; Eduardo F. Abreu e Miguel Mega, 
todos de São Paulo; Denilson Fernandes – 
Santa Maria/RS e, do Rio de Janeiro, Wallace 
Gomes. Na Categoria Baixo: Ricieri Geremias 
e Fábio Sameshima de São Paulo, além de 
Cassiano Maçaneiro - Varginha. Na categoria 
Metais: Denis Shimabukuro no saxofone; 
Paulo Malheiro no trombone de vara e Wesley 
Lemos no trompete. 
Foram ainda recebidas inscrições 
Em uma das edições um músico dormiu além do necessário, perdeu o 
transporte e tentou ir sozinho ao teatro. Tivemos que procurá-lo, pois o 
grupo dele já estava quase iniciando o show. Em outra, um fã do festival 
que vinha quase todos os anos de Santa Catarina, percebendo que tivemos 
problemas com os veículos colocou à disposição sua van e transportou 
músicos e a equipe de produção.
Produção
diretamente pela produção do evento nas vagas 
disponíveis para as etapas sul e nacional dos 
músicos na categoria:
Bateria: Argeu Pollita – Cascavel/PR; 
Tiago Domingues – Itú/SP; Cristiano Silva – 
Araçatuba/SP; Jean Gavião – Toledo/PR.
Baixo: Gideoni Donato –Araçatuba/SP. 
Metais: André Rodrigues no trompete – 
Araçatuba/SP; Davi no sax-barítono – Foz do 
Iguaçu; Fabrício no sax-alto – Cascavel/PR.
Guitarra: Reinaldo Gambeta – Curitiba/
PR e Fernando Capuzzi – Ribeirão Preto/SP.
Para a banca que iria avaliar e selecionar 
os concorrentes, estavam os músicos Michel 
Leme, Mello Junior, Ximba Uchyama, Hélio 
Bernal, David Richards, Mauricio Leite, Dudu 
Portes, Sergio Gomes (In memoriam) e Lauro 
Lellis. 
O show de encerramento da etapa do 
Conservatório Souza Lima foi realizado pelo 
trio do guitarrista Michel Leme e convidados, 
com a participação especial do multi-
instrumentista Arismar do Espírito Santo e 
Thiago Espirito Santo.
Foto 1 – André Rodrigues. Foto 2 – Miguel Mega. Foto 3 – Tiago Domingues, Sergio Gomes e Mauricio Leite. Foto 4 – Gideone Donato. Foto 5 – Thiago e Arismar 
do Espirito Santo. Foto 6 – Thiago Espirito Santo, Michel Leme e Nenê.
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Foto 1 – Premiação do Concurso. Foto 2 – Davi. Foto 3 – Jurados Souza Lima: Michel Leme, Dudu Portes. Foto 4 – Jurados Souza Lima: Ximba Uchyama, Melo 
Junior, Mauricio Leite e Sergio Gomes. Foto 5 – Etapa Souza Lima – Diretor Antonio Mario, músicos e jurados. Foto 6 – Ricardo Denchuski. Foto 7 – Alex Batera. 
Foto 8 – Fabricio.
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Na comemoração dos dez anos do festival 
no período de 30 de outubro a 2 de novembro 
do ano de 2002 foram convidados nomes muito 
importantes no cenário nacional e também de 
grande reconhecimento no exterior como o 
‘’bruxo dos sons’’ e conhecido no cenário 
musical também como “Campeão”, o multi-
instrumentista e compositor Hermeto Pascoal 
- piano, teclado, flauta, baixo, escaleta, copo 
d’água, etc e sua banda formada por Marcio 
Bahia na bateria, André Marques ao piano, 
Itiberê Zwarg - baixo e tuba, Fabio Pascoal – 
percussão, Vinícius Dorin – Sax (In memoriam) 
e a participação da cantora Aline Moreno.
O sensacional violonista, compositor e 
arranjador Yamandu Costa, considerado uma 
das grandes revelações da música brasileira. 
Uma das nossas maiores influências na bateria 
nacional e mundial, o baterista Robertinho 
Silva & família - Robertinho foi acompanhado 
dos seus filhos Ronaldo Silva, Vanderlei Silva, 
Pablo Silva e Thiago Silva. O Trio Todos Por 
Um do baixista Celso Pixinga, com o baterista 
Maguinho e o guitarrista Álvaro Gonçalves. 
O baterista Dudu Portes, músico que também 
tocou com Elis Regina e que naquele ano 
estava retornando aos palcos depois de muitos 
anos sem atuar. Foi a Cascavel com o seu 
quinteto. O baterista Pato Romero & banda 
como convidado especial por ter participado 
da primeira edição do festival. O guitarrista e 
compositor Juarez Moreira com o seu trio e o 
guitarrista Miguel Mega com o seu quarteto, 
por ter sido destaque na seletiva paulista de 
2001.
Dividiram o mesmo palco talentos da nova 
geração como o guitarrista Lupa Santiago 
e o baterista Carlos Ezequiel de São Paulo, 
acompanhados do Guto Brambila no baixo. O 
Projeto Mandinga do guitarrista Fred Andrade, 
do baterista Ebel Perrelli, do baixista Helio 
Silva e Breno Lira na viola, todos da cidade 
de Recife, estado de Pernambuco. Completam 
a programação artística o guitarrista Mauro 
Hector e seu trio que foi selecionado na Etapa 
Souza Lima em São Paulo/SP e o quarteto 
Xquinas de Porto Alegre/RS selecionado na 
etapa Sul, composto por Marcelo Corsetti 
na guitarra, Luke Faro na bateria, Rodrigo 
Rheinheimer no baixo e Daniel Zanotelli nos 
teclados. 
2002
10 anos
Foto 1 – Hermeto Pascoal e William Fischer. Foto 2 – Vinicius Dorin, Luciano, Fábio Pascoal, Hermeto Pascoal, William, Marcio Bahia, Aline Morena, André 
Marques, Itiberê Zwarg e Denchuski. Foto 3 – Itiberê Zwarg, Marcio Bahia, Fabio Pascoal, Vinícius Dorin, André Marques e Hermeto Pascoal.
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Foto 1 – André Marques e Hermeto Pascoal. Fotos 2, 3 e 4 – Yamandu Costa.
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A etapa realizada em São Paulo foi no 
Conservatório e Faculdade Souza Lima, no 
dia 20 de setembro. Parceria em sua segunda 
edição com apoio do Antonio Mario, diretor 
geral da instituição. O show de encerramento 
da etapa foi do guitarrista Pollaco, que estava 
acompanhado do baterista Ricardo Mosca e do 
baixista Fernando Gualberto.
 Participaram da seletiva de São Paulo novos 
grupos instrumentais como o Eron Guarnieri 
Trio – Eron ao piano, Tiago Vicente na bateria 
e Rogério Araújo no baixo; Flavio Augusto e 
Banda – Flavio na guitarra, Alexandre Soares 
na bateria e Jorge Damasceno no baixo; 
Grupo Taboca – Fernando Fernandes na 
bateria, Rodrigo Machado no baixo, Raphael 
Ferreira no sax, Diogo Maia na clarinete e 
Diogo Carvalho no violão; Grupo Superjam – 
Gustavo Peçanha na guitarra, Fabio das Neves 
no baixo e Munir Gomes na bateria; o Duo com 
João Marcondes na guitarra e Bruno Droghetti 
na bateria; Grupo Maycow Reichenbach – 
Maycow na guitarra, Rafael Tortola na bateria 
e Caio Moreira no baixo. Como instrumentistas 
solo participaram como guitarristas os músicos 
André Pellegrini, Denilson Fernandes, Eduardo 
Ferreira, Mauro Hector e Tadeu Dornellas, e na 
bateria o Luis Rodrigo Zara. Os músicos eram 
de cidades como São Paulo, Brasília/DF, Itú/
SP, Mogi-Mirim/SP, Rio de Janeiro e até da 
Argentina.
2002
10 anos
A Família Silva agradece por 
fazer parte dessa história no 
Festival em Cascavel.
Ronaldo Silva
Cascavel Jazz é o máximo!
Robertinho Silva
Foto 1 – Dudu Portes.Foto 2 – Saxofone inflável. Foto 3 – William, Luis Carlos, Lupa Santiago, Carlos Ezequiel e Guto Brambila.
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Saudades daquela época, lembro 
que gravamos o cd Todos Por Um 
em 2001 e a produção do festival 
convidou a gente para participar da 
décima edição do Cascavel Jazz em 
2002. Foi a primeira oportunidade 
para mostramos o nosso mais novo 
trabalho em um grande evento.
Maguinho Alcântara 
Foto 1 - Pablo, Robertinho, Thiago e Ronaldo Silva . Foto 2 – Robertinho Silva e Nei Conceição. Foto 03 - Maguinho, Álvaro e Pixinga. Foto 4 – Juarez Moreira 
Trio. Foto 5 – Neném.
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10 YEARS! Cascavel Jazz Festival - X Event. During the celebration of ten years of the festival, from October 30 to November 22002, very 
important names on the national scene and of great recognition abroad like “bruxo dos sons”, the multi-instrumentalist and songwriter Hermeto 
Pascoal and the sensational violinist Yamandu Costa were invited. Also, a well-known drummer, national and internationally, Robertinho Silva and 
his family also performed as did the Trio Todos por um, and the drummer Dudu Portes. As a special guest for having participated in the first event, 
the drummer Pato Romero performed with his band. Juarez Moreira with his trio and Miguel Mega, due to have been highlighted during the Sao 
Paulo auditions in 2001. Sharing the same stage were the talents of the new generation, Lupa Santiago and Carlos Ezequiel, the Projeto Mandinga. 
Closing the artistic program was the guitar player, Mauro Hector, who was selected during the auditions, held at the Conservatorio e Faculdade 
Souza Lima, in São Paulo. The event was held in the Souza Lima Conservatory, São Paulo, on September 20. The Canal 21 Foundation promoted 
the festival in partnership with the producer William Fischer, who, for the first time, was supported by the Federal Law for Cultural Incentive of the 
Brazilian Ministry of Culture. The festival was broadcast live on Canal 21 channel and reached an estimated viewer audience of more than 500,000 
people. The advertising campaign was nationally covered by the magazines of Hmp and Backstage. It had become one of the most important events 
of Brazilian instrumental music.
2002
Os workshops foram realizados pelos 
bateristas Claudio Infante, Dudu Portes, 
Giba Favery, Pato Romero e Ebel Perrelli em 
conjunto com o guitarrista Fred Andrade, o 
baixista Hélio Silva, viola com Breno Lira, o 
percussionista Pêu e o baixista Celso Pixinga. 
A edição contou com uma nova parceria. 
A Fundação Canal 21 (Atualmente Fundação 
Canal 20), instituição cultural que também atua 
na área de comunicação com uma emissora 
de televisão e outra de rádio – www.catve.
com, promoveu o festival em parceria com 
o produtor William que, pela primeira vez, 
contou com apoio da Lei de Incentivo à Cultura 
10 anos
(Lei Rouanet) do Ministério da Cultura, o que 
facilitou bastante a produção e melhorou a 
qualidade do festival, pois passou a contar 
com grandes empresas patrocinadoras.
O festival foi transmitido ao vivo pelo Canal 
21 e atingiu um público telespectador estimado 
em mais de 500 mil pessoas. A campanha 
publicitária teve abrangência nacional pelas 
revistas da editora Hmp e Backstage. A agência 
Caio Publicidade, desenvolveu todas as peças 
publicitárias daquela edição comemorativa.
Consolidou-se como um dos mais 
importantes eventos da música instrumental 
brasileira.
Foto 1 – Miguel Mega Quarteto. Foto 2 – William, Eduardo Marassi e Jorge Guirado. Foto 3 – Celso Pixinga – Worshop . Foto 4 – Xquinas. Foto 5 – Repórter 
Celso e Giba Favery. Foto 6 – Bruno, Mauricio Leite, Dupu Portes, Antonio Mário, William, Daniel Neves, Nadia, Pato Romero, Carlos Ezequiel, Clayton Vaz. 
Foto 7 – Mauro Hector Trio. Foto 8 – Marcio Bahia, Claudio Infante, William, Pêu, Ebel Perreli, Neném, Maguinho, Ricardo, Pedro, Marcio, Netto, Clayton e 
Bruno. Foto 9 – Paulo Sciarra, William e Caio Gottlieb.
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Foto 1 – Joel Junior e Pato Romero. Foto 2 – Pato Romero e Banda. Foto 3 – Fred Andrade, Breno Lira, Ebel Perreli e Helio Silva. Foto 4 – Ebel Perrelli. Foto 5 – 
Dudu Portes. Foto 6 – Pêu. Foto 7 – Fred Andrade. Foto 8 – Claudio Infante.
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2003
A XI edição do Cascavel Jazz Festival foi 
realizada no período de 19 a 22 de novembro 
de 2003 e proporcionou muitas novidades 
naquele ano. A primeira foi a mudança de 
local, sendo realizado no auditório Emir Sfair, 
localizado no centro de eventos da cidade e 
com maior capacidade de público. No mesmo 
local, mas em espaço paralelo, foi instalada a 
primeira Mostra de Música e Tecnologia com 
exposições de produtos da indústria musical por 
lojistas, importadores e fabricantes nacionais. 
Havia ainda um “segundo palco” para diversas 
apresentações culturais de artistas locais e 
regionais, além de workshops com os músicos 
convidados.
Grande equipe, grande 
produção e grandes 
festivais. Honra e prazer em 
participar com o Duo Taufic 
em Maringá e o Trio Sun em 
Cascavel. Parabéns!
Eduardo Taufic
 Para a programação principal foram 
convidados artistas como o saxofonista e 
flautista Mauro Senise que foi acompanhado 
do baterista Ivan Conti (Mamão), do baixista 
Paulo Russo (In memoriam) e do pianista 
Itamar Assiere. Estiveram também o guitarrista 
Frank Solari, o baixista Arthur Maiacom os 
músicos Fernando Caneca na guitarra, Glauton 
Campello nos teclados e Marcos Kinder 
na bateria. O guitarrista e violonista Victor 
Biglione com André Tandeta na bateria e 
Neil Teixeira no baixo, além do grupo Sotak 
de Curitiba liderado por Paulo Branco no 
saxofone e piano, Cristian Giulian no baixo, 
Ian Branco na bateria e Sandro Nascimento 
no trompete flugelhorne. Também o pianista 
David Costa com seu trio. Das seletivas 
nacionais, participaram os grupos Trio Sun, de 
Natal/RN, O grupo Dialeto Brasileiro, do Rio 
de Janeiro, o grupo Feijão de Corda, de São 
Paulo e o grupo Tocaia, de Santa Catarina. 
É um festival que valoriza 
talentos brasileiros, sejam 
eles já consagrados ou 
não. Não é preciso ir 
buscar em outros países, 
pois o Brasil está repleto 
de talentos. Valeu!
David Costa
Foto 1 – Frank Solari. Foto 2 – Paulo Branco.
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Foto 1 – Itamar Assiere. Foto 2 – Paulo Russo. Foto 3 – Mauro Senise. Foto 4 – Ivan Conti. Foto 5 – Marcelo Martins. Foto 6 – Arthur Maia. Foto 7 – Neil Teixeira, 
André Tandeta e Victor Biglione.
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Uma das alterações mais significativas foi a ampliação das “Etapas” do festival em outras regiões. Foram criadas quatro etapas. 
2003 Etapas Nacionais
Em Recife o músico EbelPerrelli realizou 
a coprodução que aconteceu no dia 14 de 
agosto no Teatro do Parque, com a participação 
dos grupos da cidade de Recife: Spokfrevo 
Orquestra, Banda Gambiarra, Som de Madeira, 
Luciano Magno & Fabio Valois, Alexandre 
Bicudo, Zabumba Leguero e Banda Macamba; 
da cidade de Olinda, estiverem presentes o grupo Anacruza Instrumental; 
da cidade de Garanhuns o grupo Cor do Jazz; e da cidade de Natal os 
músicos Jubileu Filho, Di Steffano e o Trio Sun. O projeto Mandinga, 
do baterista Ebel Perrelli e do guitarrista Fred Andrade, realizou o show 
de encerramento. Na avaliação dos participantes da seletiva estavam 
os músicos Zé da Flauta, Clériston Andrade, Luciano Oliveira, Toinho 
Alves, Thales Silveira, Sergio Campelo e Nenéu Liberalquino. O grupo 
selecionado para foi o TRIO SUN, com Paulo Oliveira no baixo, Eduardo 
Taufic no piano e Fernando Suassuna na bateria, vindos de Natal.
No dia 16 de agosto 
foi a vez do músico Guto 
Goffi, baterista da banda 
Barão Vermelho, coordenar 
a etapa na sua escola de 
bateria, a Maracatu Brasil, 
no Rio de Janeiro. Os grupos classificados para a 
etapa carioca foram Adaury Junior Trio, Eduardo 
Ponti Quarteto, Gabriel Balassa e Luciano Lopes. 
Da cidade de São Gonçalo estava o grupo que foi 
selecionado, o Dialeto Brasileiro e de Niterói Claudio 
Bezz. Os músicos avaliadores foram Paulo Russo (In 
memoriam), Marcelo Martins, Renato

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