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1 9 9 3 • 2 0 1 7 MINISTÉRIO DA CULTURA E VIAPAR APRESENTAM CURITIBA • NATAL • RECIFE • RIO DE JANEIRO • SÃO PAULO CASCAVEL • MARINGÁ • TOLEDO • CAMPO MOURÃO www.brinstrumental.com.br www.bwaconsultoria.com.br Produtor Executivo William Fischer Aux. Administrativo e Digitação Ricardo Leandro Assessoria Jurídica Dr. Jurandir Parzianello Assistente de Produção William Fischer Netto Editora responsável Eliane Mendonça (MTB 4577/PR) Seleção e Edição de Imagens/DVD Estúdio Veronese Luiz Zanata Locução/Apresentação DVD Mauro Prando Tradução / Revisão de texto William Fischer Netto Luana Rodrigues Direção de Criação Clairo Pereira Registros fotográficos: • Produção – 1993, 1994, 2008 em Cascavel; 2001 a 2005 em Natal, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba; 2013 em Campo Mourão; 2015 em Toledo. • Salete Bramati - 1995 a 2001/2003 a 2005 em Cascavel. • Cleri Bramati - 2002 em Cascavel. • Cesar Pilatti - 2010, 2012, 2013 e 2015 em Cascavel. • Samuel Machado (Samuca) - 2015 • Bulla Jr - 2012 a 2016 em Maringá. • Breno Fischer – 2017 em Maringá. Tiragem 3.000 exemplares/Revista e DVD Distribuição Gratuita Proibida a Comercialização Expediente RealizaçãoPatrocinio Produção Apoio a explorar essa linguagem musical nos anos oitenta e noventa. O primeiro festival instrumental no Brasil foi o I Festival de Jazz São Paulo-Montreux realizado em setembro de 1978. Na década de oitenta também citamos o Rio Jazz Monterey Festival realizado no Rio de Janeiro, além do Free Jazz Festival, que mais tarde passou a se chamar Tim Jazz Festival. O Heineken Concerts e o Chivas Jazz Festival. O festival de música instrumental de Cascavel e as suas etapas foi crescendo e contando com a participação de artistas brasileiros consagrados no cenário nacional e no internacional também. Mas, diferente de outras produções, havia o interesse pelos novos talentos selecionando-os em etapas regionais e colocando-os no palco principal junto aos demais convidados para a programação principal na sede do festival no Paraná. Durante esses anos todos recebeu importantes apoios e patrocínios de empresas, da imprensa local e regional e também do Governo Federal pelo seu Ministério da Cultura, utilizando-se da Lei de Incentivo à Cultura. Algumas de suas edições foram transmitidas ao vivo na televisão e na internet ou exibidas em programas especiais na televisão com a equipe da Fundação Canal 20 – CATVE e do Canal 21. Também conquistou um importante espaço na mídia especializada nacional com a cobertura jornalística sendo realizada pela H Sheldon, editora que publica a revista Backstage e também pela editora HMP, cujas revistas davam destaque para os instrumentos musicais, como a Cover Batera, Cover Guitarra e outras. Atualmente, existem diversos festivais de música instrumental no Brasil e a partir de agora você vai conhecer um pouco mais sobre o projeto Brasil Instrumental - Cascavel Jazz Festival, Maringá Jazz Festival, suas etapas e suas histórias! To tell the story of this important festival for musicians and Brazilian instrumental music, it is necessary first to comment briefly on its originator. For more than twenty years, the musician and cultural producer William Fischer has dedicated himself to building a musical culture related to the instrumental style in the western region of Paraná state and in the municipality of Cascavel (Brazil). He had a background as a musician in his hometown – Paranaguá - where he began his musical studies. In addition, he also participated in the circuit of shows and studio recordings in the states of Paraná, São Paulo and Rio de Janeiro; and has accompanied several singers and composers in concerts and festivals. He was also a pioneer in participating in the first Brazilian drummers’ meeting in São Paulo in the eighties. There were few festivals dedicated to exploring this musical language in the eighties and nineties. The project Cascavel Jazz Festival was born in this context, and a little later added the subtitle of Brazil Instrumental, for involving other cities in the country. The first instrumental festival in Brazil was the Montreux Jazz-São Paulo Festival held in September, 1978. The Cascavel instrumental music festival and its stages were growing and counting on the participation of Brazilian artists established in the national and international settings. But unlike other productions, there was an interest in new talent, selecting them in regional stages and putting them on the main stage. During these years, the event received important support and sponsorship from companies, the local and regional press as well as from the Federal Government through the Ministry of Culture, using the Federal Law to encourage cultural investments. It has also gained important coverage in print and television media. Currently there are several instrumental music festivals in Brazil and from now on you will know a little more about the Brazil Instrumental project - Cascavel Jazz Festival, Maringá Jazz Festival, its stages and their stories! Editorial Para contar a história desse importante festival para os músicos e para a música instrumental brasileira é preciso antes comentar brevemente sobre o seu idealizador. Ao longo de mais de vinte anos o músico e produtor cultural William Fischer dedicou-se a construir no interior do Paraná, precisamente na região oeste e no município de Cascavel, uma cultura musical relacionada ao estilo instrumental. Trazia na sua bagagem experiência como músico em sua cidade natal – Paranaguá, no litoral do estado do Paraná, onde iniciou seus estudos musicais na banda municipal, conjuntos de baile, orquestra e bandas de pop rock. Além disso, também participou no circuito de shows e gravações em estúdio nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Acompanhou cantores e compositores em shows e festivais como Rafael Altério, Fred Martins, Juca Novaes, Edu Santana, Tibério Gaspar e em Cascavel fez parte do trio que tocou com a cantora de bossa nova Maria Creuza. Foi também pioneiro ao participar do primeiro encontro brasileiro de bateristas em São Paulo na década de oitenta, promovido pela escola de bateria DRUM. Difícil imaginar na década de noventa que em uma região dominada pela cultura tradicionalista dos estados do sul e de grande influência das composições sertanejas, um evento de música instrumental brasileira com pouco espaço na agenda cultural nacional pudesse alçar voo distante. Mas, foi exatamente isso o que aconteceu e, como em todas as boas histórias, surgiram pessoas com as mesmas afinidades e dispostas a colaborar de alguma forma. Assim, nascia o projeto do que seria mais tarde denominado Cascavel Jazz Festival, e um pouco mais adiante agregando o subtítulo de Brasil Instrumental, por envolver outras cidades no país. Eram poucos os festivais dedicados Acknowledgements During these years, we formed partnerships with companies that contributed to the success of this Project, such as: Olice Mantovani’s Mantovani Promoções Artísticas, Marcia Couto’s Instituto da Música, Antonio Mario’s Conservatório and Faculdade Souza Lima, Consuelo Spoladore and Denise Beal’s Centro de Desenvolvimento Som & Ritmo, Guto Goffi’s Maracatu Brasil school; the musicians Paulo Oliveira, Mauricio Leite and Ebel Perrelli, Muniz from Drum Shop, and the Cascavel’s Municipal Secretary of Culture. In the press release from Paraná, we received important support from professionals such as Jorge Guirado, Paulo Martins, Silvana Veronese, Rose Bracht, Caio Gottlieb, Stela Giordani, Jean Carlo Paterno, Eliane Mendonça, Antonio “Toninho” Sbardelotto, Carla Hachmann Collete, Reginald Armstrong, Valdomiro Cantini, Sergio Brum, Cidinha Marcon, Emílio Martini, Rejane Martins Pires, Ivan Luiz and Jairo Eduardo. We highlight the support of the national press by the H. Sheldon publishing house and “Backstage” magazine, its director NelsonCardoso and the journalist Gustavo Victorino; as well as HMP publisher Marcio Masulino Alves in his magazines “Batera, Teclado, Guitarra e Baixo”; the editors Angelo Nunes and Sergio Gomes (In memoriam) of the Jazz publishing house, with the magazine “Batera & Percussão”; as well as São Paulo publicist Daniel Neves, the publisher of the magazine “Drummer – Brasil” years ago and currently editor of the magazine “Música & Mercado”. For a good period, the festival did not count on the financial resources needed to support its entire operational structure. In this sense, the support provided by the entrepreneurs Paulo Sciarra and Lyncoln Carneiro with their restaurants: Bistrô, Picasso, and Fly, were precious; as well as Milton Cesar with Hotel Regente. It is also important to highlight entrepreneurs such as Anselmo Rampazzo, Marino Rampazzo Del Valhe, Sr Marino Del Valhe, Rubinho Fischer, and other manufacturers of the national music industry who were very important, collaborating with the production of the festival, such as: RMV, METEORO, GIANINNI, NIG, STAFF DRUM, DEVAL, ATTACK, SAFE & SOUND, OCTAGON; and the brand of drums: FISCHER and NAGANO. Agradecimentos William Fischer Foram realizadas parcerias que contribuíram para o sucesso do projeto, tais como a Mantovani Promoções Artísticas do Olice Mantovani, o Instituto da Música da Marcia Couto, o Conservatório e Faculdade Souza Lima do Antonio Mario, o Centro de Desenvolvimento Som & Ritmo da Consuelo Spoladore e Denise Beal, a escola Maracatu Brasil do Guto Goffi, os músicos Paulo Oliveira, Mauricio Leite e Ebel Perrelli, o Muniz da Drum Shop, a Secretaria da Cultura de Cascavel. Na divulgação pela imprensa paranaense recebemos apoios importantes de profissionais como Jorge Guirado, Paulo Martins, Silvana Veronese, Rose Bracht, Caio Gottlieb, Stela Giordani, Jean Carlo Paterno, Eliane Mendonça, Antonio “Toninho” Sbardelotto, É necessário agradecer à minha família, a equipe de produção, aos patrocinadores, ao Ministério da Cultura, aos músicos convidados, aos coprodutores, à imprensa, aos colaboradores, aos incentivadores e ao público que nos prestigiou nesses anos todos. Portanto, registro aqui a melhor forma que encontro para reconhecer tudo isso: GRATIDÃO! Carla Hachmann Collete, Reginald Armstrong, Valdomiro Cantini, Sergio Brum, Cidinha Marcon, Emílio Martini, Rejane Martins Pires, Ivan Luiz e Jairo Eduardo. Destacamos o apoio da imprensa especializada nacional pela editora H. Sheldon e revista Backstage, com o seu diretor Nelson Cardoso e o jornalista Gustavo Victorino, e ainda a editora HMP - diretor Marcio Masulino Alves, em suas revistas Batera, Teclado, Guitarra e Baixo, como também os editores Angelo Nunes e o Sergio Gomes (In memoriam) da editora Jazz, com a revista Batera & Percussão, além do publicitário paulista Daniel Neves, na época editor da revista Drummer – Brasil e atualmente editor da revista Música & Mercado. Durante um bom período, o festival não conseguiu grande parte dos recursos financeiros necessários para suportar toda a sua estrutura operacional. Nesse sentido, o suporte fornecido pelos empresários Paulo Sciarra e Lyncoln Carneiro com os restaurantes Bistrô, Picasso e Fly, respectivamente, foram preciosos. Milton Cesar, com o Hotel Regente, igualmente. Também é importante destacar empresários como Anselmo Rampazzo, Marino Rampazzo Del Valhe e o Sr Marino Del Valhe, Rubinho Fischer, e outros fabricantes da indústria musical nacional foram muito importantes colaborando com a produção do festival, como a RMV, METEORO, GIANINNI, NIG, STAFF DRUM, DEVAL, ATTACK, SAFE & SOUND, OCTAGON, baterias FISCHER e a NAGANO. 1998 até 2001. O Concurso tinha por objetivo oportunizar aos novos instrumentistas e ou grupos instrumentais um espaço de grande visibilidade para divulgar os seus trabalhos concorrendo a prêmios com instrumentos musicais nacionais e importados. Na última edição foram mais de 100 inscrições de todo o Brasil nas quatro categorias existentes: Baixo, Bateria, Guitarra e Metais. Outra forma de inovar que o festival implantou a partir de 2002 até o ano de 2005 foi a de promover “Etapas Seletivas” em outras cidades brasileiras, onde foram selecionados grupos instrumentais para estarem presentes no palco do Cascavel Jazz Festival fazendo parte da programação principal e interagindo com os demais músicos convidados. Naquele momento, o projeto recebeu o subtítulo de Brasil Instrumental. As cidades de Natal, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Curitiba receberam essas etapas, sendo a coprodução realizada por músicos locais convidados. Em outra fase, criou-se o circuito “Norte- Oeste” onde foram realizadas produções similares a da sede do festival em mais regiões do estado do Paraná entre os anos de 2012 a 2017. Além de Cascavel, as cidades de Toledo, Maringá e Campo Mourão foram as escolhidas. The Cascavel Jazz Festival has been held in the city of Cascavel, state of Paraná, since 1993 when it was still called the “Encontro de Bateristas do Oeste do Paraná” (Western Paraná Dummers’ Meeting). With the passing of the years, it attracted greater interest of the invited musicians, the public and the sponsoring companies. In 1998, the “Concurso Nacional de Instrumentistas” (National Contest of Instrumentalists) was created, with four events happening between 1998 and 2001, which provided a platform of great visibility for the dissemination of works and competition for prizes, encouraging new talent. During the last event, in 2001, more than 100 entries from all over Brazil were received in the four existing categories: Bass, Drums, Guitar and Metals. In 1999, the event was renamed Cascavel Jazz Festival. Many renowned artists from the Brazilian instrumental scene and with international experiences have performed on the stage of this event and will be mentioned later in this article. From 2002 until 2005, auditions were held in other Brazilian cities. From that moment, the project received the subtitle of Brasil Instrumental. Auditions were held in the cities of Natal, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife and Curitiba, and invited local musicians performed the co-production. In another phase, the “North-West” circuit was created, in which similar productions were made to the festival headquarters in more regions of the state of Paraná between the years of 2012 and 2017. Histórico O Cascavel Jazz Festival vem sendo realizado na cidade de Cascavel, estado do Paraná, desde o ano de 1993 quando ainda denominava-se Encontro de Bateristas do Oeste do Paraná. Inicialmente, aconteciam apenas apresentações de músicos bateristas que realizavam workshops durante o evento. Com o passar dos anos e passando a contar no palco com apresentações também de grupos completos, despertou maior interesse dos músicos convidados, do público e das empresas patrocinadoras. E em 1999 o evento passou a denominar-se Cascavel Jazz Festival. Muitos artistas consagrados do cenário instrumental brasileiro e com experiências internacionais já passaram pelos palcos do evento e estarão sendo lembrados mais adiante. O festival foi muito bem aceito pelo público. Recebeu visitantes de quase todas as regiões do estado do Paraná, de outros estados e também de países vizinhos como a Argentina e o Paraguai, devido a fronteira territorial próxima da cidade sede. Uma das inovações aconteceu no ano de 1998 quando foi criado um espaço inédito que incentiva novos talentos e foi denominado de “Concurso Nacional de Instrumentistas”, com quatro edições realizadas entre os anos de 1993 The first event was called the Encontro de Bateristas do Oeste do Paraná and happened in 1993 on November 13-15 at the music school Centro de Desenvolvimento Som e Ritmo, in the city of Cascavel. With support and collaboration in the production of the event, the directors of the school Som e Ritmo, Consuelo Spoladore and Denise Beal, as well as Ana LuciaToledo Fischer, Paulo Martins, and Luciano Veronese, helped to sketch the idea of the first event. It served to arouse the interest of students and professional musicians in our region, since to participate in an event in the city itself was much more practical and less expensive than to move to the major musical centers at the time like Curitiba, São Paulo or Rio de Janeiro. To perform the workshops drummers Rubem Pato Romero, Maurici Ramos (In Memoriam) and Charmak were invited. “Pato” Romero is an Argentinian, member of one of the biggest rock bands, called Blindagem. The musician Maurici Ramos was always referred to in the scene of instrumental music in Paraná and Santa Catarina. The drummer Charmak was part of the new generation of musicians from the capital of Paraná and currently stands out in the music scene of the southern region. In addition to the workshops, exhibitions of video lessons, scores and methods for musical instruments were held. O primeiro evento foi denominado de Encontro de Bateristas do Oeste do Paraná e aconteceu no ano de 1993, nos dias 13,14 e 15 de novembro, na escola de música Centro de Desenvolvimento Som e Ritmo, cidade de Cascavel. Com o apoio e a colaboração na produção do evento das diretoras da escola Som e Ritmo, Consuelo Spoladore e Denise Beal, além de outras pessoas ligadas à música na cidade como a professora e pianista Ana Lucia Toledo Fischer, o jornalista e baterista amador Paulo Martins, o compositor e pianista Luciano Veronese; foi possível rascunhar a ideia daquela primeira edição. Essas pessoas foram fundamentais durante as primeiras edições do projeto e algumas delas acabaram formando o núcleo principal da equipe técnica de produção do festival. A iniciativa de criar esse formato de evento foi baseada no que estava acontecendo no país naquela época. As diversas marcas de instrumentos musicais que estavam surgindo no cenário nacional, além das importadoras, utilizavam músicos profissionais para demonstrações a respeito da qualidade e das possibilidades técnicas dos instrumentos. Isto proporcionou aos estudantes de música, professores e profissionais a troca de experiências durante as apresentações por meio de workshops. O primeiro evento, em 1993, serviu para despertar o interesse dos estudantes e músicos profissionais da nossa região, já que participar em um evento na própria cidade era muito mais Orgulho, honrado de ter participado de quatro edições. Na primeira e inclusive na décima comemorativa. Pato Romero prático e menos dispendioso do que se deslocar até os grandes centros musicais na época como Curitiba, São Paulo ou Rio de Janeiro. Para realizar os workshops foram convidados os músicos Rubem PATO Romero, Maurici Ramos (In Memoriam) e João Charmak, todos bateristas. “Pato” Romero é argentino, residente no Brasil há muitos anos e faz parte até hoje de uma das maiores bandas de rock do Paraná e do Brasil, a banda BLINDAGEM. O músico Maurici Ramos, que nos deixou recentemente, sempre foi uma referência na cena da música instrumental no Paraná e Santa Catarina, estado de sua origem. O baterista João Charmak fazia parte da nova geração de músicos da capital do Paraná e Somente hoje, passados tantos anos desde o primeiro Encontro de Bateristas, embrião do festival, é que podemos reconhecer o quão visionário foram os produtores. Numa época em que comprar bons instrumentos, obter acesso à métodos, aos discos e a informação musical como um todo, era mais difícil. O evento proporcionou o que é mais importante entre a classe musical: a comunicação. Parti para Cascavel com todos os meus métodos, anotações e fitas K7 para dividir com os bateristas da região. Fomentei a ideia da “competição leal” sugerindo a cada um compartilhar informações e criarem grupos de estudo. Parabéns! Todos devemos muito ao evento. João Chamark No ano de 1993, o sonho de um professor de bateria de nossa escola Som & Ritmo, William Fischer, juntamente com nossa ânsia em inovar e a grande vontade de desenvolver cada vez mais a música em nossa cidade, fez acontecer o 1o encontro de Bateria da cidade de Cascavel - que tempos depois passou a se chamar “Festival de Jazz”. Hoje, vendo todo o sucesso e o desenvolvimento do festival que leva àCascavel grandes nomes da música, me sinto privilegiada por ter participado desse início, ajudando de alguma forma para que esse sonho se tornasse realidade. Feliz por deixar registrada aqui algumas palavras! Denise Beal Pianista e ex-diretora da escola de música Som & Ritmo. atualmente destaca-se na cena musical da região Sul. Esses três grandes músicos estiveram em 1993 no evento e durante três dias realizaram workshops para uma plateia de profissionais da música, professores e estudantes. Ao final, contaram com a participação especial do William Fischer na bateria, do Luciano Veronese nos teclados e Felix no baixo, em uma jam session entre todos. Além dos workshops, foram realizadas exposições de vídeo-aulas, partituras e métodos para instrumentos musicais. Foto 1 – Paulo Martins, Maurici Ramos, Charmack,William, Luciano, Pato Romero (sentado), Denise Beal, Netto e Ana Lúcia. Foto 2 – Luciano Veronese, William Fischer e Félix. Foto 3 – Charmak 1 2 3 1994 Com o sucesso e entusiasmo provocadospelo primeiroencontro, o plano de execução da segunda edição foi criando forma. Ao contrário do evento anterior, o local a ser escolhido deveria ser mais espaçoso, pois a intenção era oferecer mais atrações e, consequentemente, aumentar a estimativa de público. Assim, reservou-se o salão de eventos sociais do Tuiuti Esporte Clube, localizado na região central da cidade de Cascavel. Naquela edição, contamos com o importante apoio da marca Pearl que realizava uma turnê de workshops pelo país e nos enviou o baterista Junior da banda de rock paulista Patrulha do Espaço. Além desse, convidamos o baterista Dámaso Cerruti, argentino vencedor do primeiro encontro brasileiro de bateristas, realizado em São Paulo pela escola de bateria Drum, dirigida pelo baterista e educador Flavio Pimenta,no ano de 1988. O produtor do festivalWilliam Fischer também participou daquele encontro histórico. Músicos locais foram convidados, como o guitarrista Ricardo Bulgarelli da banda de rock Ecos da Tribo e o compositor e violonista Ricardo Denchuski. As apresentações foram cheias de energia e em alguns momentos tiveram participações dos estudantes e músicos presentes, o que fortaleceu a proposta do evento em oferecer um intercâmbio técnico e didático. Na equipe de produção e apoio estavam os músicos Luciano Veronese, Ricardo Bulgarelli e Ricardo Denchuski; o jornalista Paulo Martins, inclusive cedendo alguns de seus instrumentos; além da pianista e professora After a very successful first edition and the enthusiastic response of the audience, a plan for the second event was put into motion. In order to offer more attractions and, consequently, increase the expected audience, a larger venue was sought for 1994. In that edition, we counted on the important support of the brand of drums, Pearl, that realized a tour of workshops in the country. Famous drummers were received as Junior from São Paulo rock band Patrulha do Espaço, Dámaso Cerruti, the Argentinean winner of the first Brazilian drummers’ meeting held in São Paulo, in 1988. The Festival producer, William Fischer, also participated in that historic meeting. In addition, some local musicians were also invited. The presentations were energetic and in some moments had the participation of the students and musicians present, which strengthened the proposal of the event in offering a technical and didactic exchange. The event received a great audience and renewed the desire to organize a third edition the following year. Ana Lucia Toledo Fischer e alunos da escola de bateria Drummer. Uma curiosidade a respeito do jornalista e baterista amador Paulo Martins é o seu parentescocom um dos maiores nomes da bateria no Brasil e com sólida carreira internacional, o músico Portinho, ou para os mais próximos Telmo que na década de 70 mudou-se paraos Estados Unidos e lá foi tocar com alguns dos maiores nomes da cena do Jazz, como os artistas Airto Moreira, Gato Barbieri, Harry Belafonte, Dom Salvador, Paquito de Rivera, Astrud Gilberto, Michel Camilo, Tânia Maria,Nancy Wilson, Michel Legrand e Ron Carter. Portinho retornou mais tarde ao Brasil, especialmente convidado a se apresentar no Cascavel Jazz Festival. Todo projeto cultural necessita uma boa ideia que encontre eco em pessoas interessadas em participar e apoiar o mesmo. O Cascavel Jazz Festival nasceu de uma ideia de William e felizmente encontrou eco em músicos de nossa cidade. Eu me incluí entre eles, pois nos passava segurança em qualidade musical e assim viria naturalmente o reconhecimento do público, fatores essenciais para a continuidade do projeto. Estávamos certos, pois o sucesso daquele projeto pioneiro em nosso estado é referência até hoje no calendário nacional. Consuelo Spoladore Pianista e diretora da escola de música Som & Ritmo. Levar cultura à sua cidade é uma missão de almas generosas. Assim é William. E a sua motivação foi uma excelente produção para o Festival de Jazz de Cascavel. Levar novas ideias, energias, criatividade e abrir o mundo de muitos jovens, tem enorme valor. Participei de uma excelente estrutura nos detalhes. Pessoalmente, permitiu-me estar frente a uma plateia atenciosa e respeitosa. Todos aprendemos nesses eventos e todos agradecemos por sua iniciativa. Damaso Cerruti Foto 1 e 2 – Damaso Cerruti. Foto 3 – Público 1 2 3 1995 No seu terceiro ano, o evento passou a ser realizado no Centro Cultural Gilberto Mayer e com nova denominação: III Encontro de Bateristas do Cone Sul. Nos dias 28 e 29 de abril, desembarcaram em Cascavel os renomados bateristas brasileiros Albino Infantozzih e Mauricio Leite da cidade de São Paulo. Além desses, nomes consolidados no cenário paranaense, como os integrantes do grupo curitibano Tocaia: Endrigo Bettega (baterista), Glauco Solter (baixista), Jefferson Sabbag (pianista) e Mario Conde (guitarrista) vieram à Cascavel, assim como o baterista Johnny Dionysio, também de Curitiba. Com o teatro lotado, a interação dos músicos com a plateia não poderia ter sido melhor. Um dos destaques daquela edição foi o lançamento nacional da bateria portátil PureCussion da Pearl, já que o equipamento tinha recém- chegado ao Brasil pela importadora Brazil Percussion, do empresário Ricardo D`Apice. Na primeira noite, o baterista Johnny Dionysio abriu o evento, tocando temas baseados em ritmos brasileiros e jazz, sempre acompanhado de trilhas musicais e utilizando um kit PureCussion. Em seguida, Endrigo Bettega mostrou composições e solos memoráveis com a sua Pearl, sendo auxiliado por drummachines e samplers. Depois, juntou- On April 28 and 29, in its third year, the event was held at the Gilberto Mayer Cultural Center and with a new denomination: III Encontro de Bateristas do Cone Sul (III South Cone drummers’ Meeting). Some consolidated names in the scenario were the famous Brazilian drummers Albino Infantozzih, Mauricio Leite, and the members of the group Tocaia, Endrigo Bettega (drum), Glauco Solter (bass), Jefferson Sabbag (piano) and Mario Conde (guitar), from the city of Curitiba. Playing to a sold-out concert, the musicians’ interaction with the audience could not have been better. On the first night, drummer Johnny Dionysio opened the event, playing themes based on Brazilian rhythms and jazz. Then Endrigo Bettega performed his memorable compositions and solos. Afterwards, he joined the Tocaia group, closing the proceedings of that evening on a very high note. The following night, drummer Mauricio Leite started talking about his professional career, as well as demonstrating drumming, boxing, posture and rudiment applications simultaneously, accompanied by performances with various tracks and grooves. Albino Infantozzih, a musician with extensive experience in recordings and shows around the country, came on the stage and demonstrated the reason why he is revered as one of our great Brazilian musicians. He talked to the audience about his career and gave tips on recordings and behavior in the music business. That event made a very good impression and served to reinforce the intention to promote it annually. Finally, everyone played together on stage. Parte importante da história da músitca instrumental brasileira! Maurício Leite se ao grupo Tocaia encerrando, em altíssimo nível, as apresentações daquela noite. Na noite seguinte, o baterista Mauricio Leite iniciou falando sobre a sua carreira profissional, além de demonstrar simultaneamente técnicas de bumbo, caixa, postura e aplicações de rudimentos, acompanhado de performances com diversas trilhas e grooves. Albino Infantozzih, músico com larga experiência em gravações e shows pelo país, trabalhando com importantes artistas populares e também da MPB, entrou no palco Foto 1 – Grupo Tocaia. É um importante festival para o desenvolvimento dos músicos do Paraná e do Brasil. Somente temos a agradecer. Glauco Solter e demonstrou o motivo de ser reverenciado como um dos nossos grandes músicos brasileiros. Conversou com o público presente sobre sua carreira e deu dicas de gravações e comportamento no mercado musical. Aquela edição causou uma ótima impressão e também serviu para reforçar a intenção de promover o evento anualmente. Para finalizar, todos tocaram juntos no palco. 1 Foto 1 – Mauricio Leite, Jeferson Sabbag, Mário Conde, Johnny Dionisio, Endrigo Bettega, Glauco Solter, William e Albino Infantozzih. Foto 2 – Johnny Dionisio. Foto 3 – Albino Infantozzih. Foto 4 – Mauricio Leite. Foto 5 – Endrigo Bettega. 1 2 4 3 5 1996 A quarta edição do festival, ainda chamado de Encontro de Bateristas do Cone Sul, foi realizada nos dias 25 e 26 de abril. Nessa edição surgiu a ideia de criar também o I Encontro de Baixistas. O local de realização continuou sendo o Centro Cultural Gilberto Mayer, único teatro existente na cidade naquela época. A presença de nomes importantes do cenário nacional da música instrumental na edição anterior, como os músicos Albino Infantozzih e Mauricio Leite, possibilitou que as informações sobre o festival despertasse o interesse do meio musical de um grande centro cultural no país como a cidade de São Paulo, contribuindo para que se prestasse mais atenção ao que estava acontecendo na região Sul, mais especificamente no Oeste do Paraná. O artista André Jung, com sólida carreira nacional tendo sido baterista da banda de rock Ira!, esteve no festival e trouxe o apoio The fourth event of the festival, still called the Meeting of Drummers of the Southern Cone, was held on April 25and 26. During this event the idea of creating the 1st Meeting of Bassists was also formed. The artist André Jung, with a solid national career, having been a drummer of the rock band Ira!, was part of the festival, bringing the fundamental support of the brand of drums PEARL. He also enabled the joining of the musicians that the brand supported, the drummer Ricardo Confessori of the band Angra, Albino Infantozzih and Endrigo Bettega, who that year joined the “team” of the Pearl brand. For the first meeting of bassists the musician from Paraná Glauco Solter was invited, and he presented a course in harmony applied to the double bass, accompanied by Endrigo Bettega. Ricardo Confessori demonstrated techniques applied to rock. Pato Romero, being a guest again, developed concepts of Latin music and double pedal in his workshop. William Fischer, producer of the festival, in a performance with the pianist and composer Luciano Veronese, also delivered the message by way of their instruments. The event ended as usual, with the five drummers playing at the same time stillaccompanied by bass and piano. Therefore, in 1996, the event entered the circuit of the main workshops in Brazil. Conheci William Fischer em meados dos anos 90. Além, de tocar no Ira!, nessa época trabalhava como gerente de marketing da Brazil Percussion, importadora de instrumentos musicais que trazia as baterias da Pearl, da DW e da Ayotte, entre outros produtos e marcas. Baterista apaixonado e empreendedor nato William estava determinado a promover o “Encontro de Bateristas do Sul do País” em Cascavel. O evento aconteceu muito bem organizado e divulgado e se repetiu por alguns anos levando grandes artistas do instrumento, brasileiros e estrangeiros, para se apresentarem na cidade, sempre sob a batuta de William que também emprestava seus dotes musicais ao evento. Lembro que a TV Tarobá, afiliada da Rede Bandeirantes em Cascavel, proporcionava um cobertura completa do Encontro e todas as principais empresas importadoras e fabricantes de baterias no país faziam questão de se fazer presentes. Um vento, que depois evoluiu para o Festival de Jazz de Cascavel. Iniciativa que mostrou a capacidade do oeste do Paraná em organizar e receber grandes eventos culturais. André jung fundamental da marca de baterias Pearl, além de possibilitar a vinda dos músicos que a marca apoiava como o baterista Ricardo Confessori da banda Angra, Albino Infantozzih e também o EndrigoBettega, que passou a fazer parte naquele ano do “time” da marca Pearl, após a observação de sua espetacular participação na edição anterior do festival. Para o primeiro encontro de baixistas foi convidado o músico paranaense Glauco Solter, que apresentou um curso sobre harmonia aplicada ao contrabaixo, acompanhado por Endrigo Bettega em alguns momentos. Ricardo Confessori demonstrou técnicas aplicadas ao rock. Pato Romero, novamente convidado, desenvolveu durante seu workshop conceitos de música latina e doublebass. William Fischer, produtor do festival, em uma performance com o pianista e compositor Luciano Veronese, também deu conta do recado com temas instrumentais. O evento terminou como de costume, com os cinco bateristas tocando ao mesmo tempo e, dessa vez, acompanhados ainda por baixo e piano. Assim, no ano de 1996, o evento entrou no circuito dos principais workshops no Brasil. Fo to a rq ui vo p es so al Foto 1 – Luciano Veronese, André Jung, Albino Infantozzih, William, Pato Romero, Ricardo Confessori, Glauco Solter e Endrigo Bettega. Foto 2 – Albino Infantozzih. Foto 3 – Pato Romero. Foto 4 – Albino Infantozzih, Pato Romero, Endrigo Bettega e Ricardo Confessori. Foto 5 – William, Albino Infantozzih e Pato Romero em confraternização na residência do jornalista Paulo Martins. 1 2 4 3 5 1997 A edição de número cinco aconteceu nos dias 8 e 9 de agosto. O V Encontro de Bateristas do Cone Sul e o II Encontro de Baixistas receberam os músicos Zé Eduardo Nazário, Mauricio Leite, Kuki Stolarsk da banda Karnak. O renomado baixista Celso Pixinga, o gerente de Marketing da Pearl no Brasil André Jung, baterista da banda Ira!. Além do projeto Vértice, formado por músicos locais como o guitarrista Ricardo Bulgarelli, o pianista Luciano Veronese, o baixista Jean Carlo Paterno, o baterista André Lorencet, e ainda a participação especial do compositor e multi-instrumentista Ricardo Denchuski. Naquela edição, o evento integrou a programação do Festival de Música de Cascavel em um acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, com o apoio de seu secretário Luiz Ernesto Meyer Pereira, para o aproveitamento da programação artística, ampliando assim o seu alcance e a qualidade do evento. Foram realizados vários workshops, com a participação dos músicos convidados e também do baterista Pato Romero, além de The number five event took place on August 8 and 9. V Encontro de Bateristas do Cone Sul and the II Encontro de Baixistas,as usual, it received important drummers and bassists, among them Zé Eduardo Nazário, Mauricio Leite, Kuki Stolarsqui, Celso Pixinga, André Jung, the members of the Vértice group, formed by local musicians on electric guitar, Ricardo Bugarelli, Luciano Veronese on piano, Jean Carlo Paterno on bass and André Lorencet on drums. The composer and multi-instrumentalist Ricardo Denchuski also participated. During this event, the programming of the Cascavel Music Festival was integrated as part of an agreement with the Municipal Secretary of Culture to take advantage of the artistic schedule, thus extending its reach and the quality of the event. Several workshops were held, with the participation of guest musicians and drummer Pato Romero, as well as exhibitions of instruments and equipment, books, musical methods and video lessons. The invited musicians went on stage and brought the house down. The Brazilian press was beginning to notice and publish articles about the festival. É uma coisa tão bacana que aconteceu que parecia que eu estava em festivais internacionais. Muito bem organizado e ajudando o cenário da música instrumental. Celso Pixinga O aeroporto era distante da cidade de Cascavel e ficava localizado na cidade Foz do Iguaçu, devido ao melhor preço das passagens e sua estrutura. Para transportar os convidados do evento até lá, a produção solicitou o apoio para uma empresa disponibilizar uma van. Mas, no dia marcado apareceu um ônibus e acabou sendo um grande passeio com familiares, amigos e os músicos. Na volta, ainda paramos para um lanche e descanso na fazenda da família do Luciano Veronese da equipe de produção, com o apoio do motorista que pediu para não comentar na empresa. Agora já dá para contar, faz tempo! Produção exposições de instrumentos e equipamentos, livros, métodos musicais e vídeo-aulas. As apresentações dos músicos convidados levaram o Centro Cultural Gilberto Mayer literalmente abaixo. A imprensa especializada brasileira começava a publicar matérias a respeito do festival. Foto 1 – Zé Eduardo Nazário. Foto 2 – William Fischer, Celso Pixinga e Pato Romero. Foto 3 – Jam Session. Foto 4 – Kuki Stolarsk, Celso Pixinga, Ricardo Denchuski e Zé Eduardo Nazário. Foto 5 – Luciano Veronese, André Lorencet, Jean Carlo Paterno e Ricardo Bulgarelli. 1 2 3 4 5 1998 No ano de 1998, o evento estava na sexta edição do Encontro de Bateristas do Cone Sul e naterceira do Encontro de Baixistas. No entanto, além dos bateristas, o festival começou a receber também grupos instrumentais. Mas a grande novidade foi a iniciativa de realizar em formato inédito no país um Concurso Nacional de Instrumentistas com o intuito de selecionar novos talentos brasileiros. De acordo com o regulamento, os participantes das categorias “baixo, bateria e guitarra” teriam que enviar gravações contendo uma composição de tema instrumental. As vagas foram distribuídas para a cidade de Cascavel, para o estado do Paraná e outras três nacionais. Na primeira edição do concurso de instrumentistas, concorrendo a diversos prêmios oferecidos pelas marcas apoiadoras, foram selecionados os seguintes músicos: na categoria Bateria: Luciano Nogara (Campinas/ SP), Raphael Settny (Cascavel/PR), Cristiano Forte (Araranguá/SC), Walter Alex (Foz do Iguaçu/PR) e Flávio Teixeira (Porto Alegre/ RS). Na categoria Guitarra: Fernando Baeta Uma maravilha! Um evento super organizado. Nahame Casseb Maior orgulho e prazer ter participado do Festival, dividindo palco com pessoas tão queridas e cheias de significado em minha vida profissional e afetiva. Super obrigado pela oportunidade e carinho. Abraço forte. Alaor Neves Foto 1 – Ricardo Bulgarelli. Foto 2 – Alex Batera, Roberto Braga, Marco Oliveira, Flavio Teixeira, Fernando Baeta, William Fischer e Cassiano Nogara. (Campinas/SP), Ricardo Bulgarelli (Cascavel/ PR), Roberto Braga (Canoas/RS), Ricardo Denchuski (Cascavel/PR) e Caco Oliveira (Porto Alegre/RS). Na categoria Baixo: Cassiano Nogara (Campinas/SP) e Daniel Seifert (Cascavel/PR). 1 2 Foto1 – Daniel Seifert. Foto 2 – Luciano Nogara. Foto 3 – Cassiano Nogara e Fernando Baeta. Foto 4 – Flavio Teixeira. Foto 5 – Rafael Settny. 1 4 5 2 3 In 1998, the event was in the sixth event of the Encontro de Bateristas do Cone Sul (South Cone Drummers’ Meeting) and in the third of the Encontro de Baixistas (Meeting of Bassists). With the intention of selecting new Brazilian talent, a national contest of instrumentalists was carried out in an unprecedented format in the country. The event attracted more and more well-known instrumentalists and this event on August 6, 7 and 8 was no different. Participating in this event were the drummers Alaor Neves, Nevê, Nahame Casseb, Rui Motta (former Mutantes) and Simone Soul. The PX Band was formed by bassist Celso Pixinga, Giba Favery on drums and Lís Carvalho on the keyboard, and in addition, the V8 group was formed by Sydnei Carvalho on electric guitar, the bassist Jotinha and the drummer Mauricio Leite. Renewing the agreement with the Culture Department of Cascavel, the event was added to the program of the X Festival de Música de Cascavel (X Cascavel Music Festival). Some of the invited musicians participated in the pedagogical program of the festival, offering workshops. There was also a jam session with the invited artists at the end of the performances in the theater with the production team musicians, Luciano Veronese, Daniel Seifert, and William Fischer. Since then, the event has started to receive presentations with complete instrumental groups and no longer only solo instrumentalists. The musical press attended the event to cover it. The producers of the event began planning the transformation of the project, deciding that the next event would be called Cascavel Jazz Festival. 1998 Para mim foi um grande e estimulante prazer participar de uma das edições do Festival de Cascavel, não só pela produção geral que providenciou todas as condições para que eu me concentrasse exclusivamente no evento, como também pelo próprio show, com cerca de 700 pessoas dentro de um teatro, reagindo com muito entusiasmo a cada música que eu tocava. É uma sensação totalmente única a de encarar sozinho, como foi o caso, um público que está ali totalmente concentrado em você, sem nenhum companheiro ao lado pra dividir a emoção gerada, que, diga-se de passagem, não é pouca. É você, a bateria, a música e o público Rui Motta Cada vez mais o evento recebia consagrados nomes da música instrumental. Naquela sexta edição, realizada nos dias 06, 07 e 08 de agosto, estiveram no palco do Centro Cultural Gilberto Mayer músicos sensacionais como os bateristas Alaor Neves, Joe Moghrabi, Nenê, Nahame Casseb, Rui Motta (ex-Mutantes) e Simone Soul. O baixista Celso Pixingae a sua PX Band formada com Giba Favery na bateria e Lís Carvalho nos teclados; além do grupo V8, composto pelo guitarrista Sydnei Carvalho, o baixista Jotinha e o baterista Mauricio Leite. Renovando o acordo com a Secretaria da Cultura de Cascavel, o evento foi inserido na programação do X Festival de Música de Cascavel. Alguns dos músicos convidados participaram da programação pedagógica do festival a exemplo do grupo V8, no qual Mauricio Leite juntamente com seus parceiros Sidney Carvalho e Jotinha realizaram workshops. Participaram também em uma jam session com os artistas convidados ao fim das apresentações no teatro, os músicos da equipe de produção Luciano Veronese – teclado e flauta transversal, Daniel Seifert no baixo e William Fischer na bateria. A partir daquela edição, o evento passou a receber apresentações com grupos instrumentais completos e não mais somente com instrumentistas solo. A imprensa especializada em música passou a estar presente para realizar a cobertura jornalística. Os produtores do evento iniciaram o planejamento para alterar a sua estrutura, transformando-a para comportar um festival e resolveram então que a edição seguinte seria denominada de CASCAVEL JAZZ FESTIVAL. 1 2 Foto 1 – Giba Favery, Nahame Casseb, Celso Pixinga, Rui Motta, Nenê, William e Netto. Foto 2 - PX BAND – Liz Carvalho, Celso Pixinga e Giba Favery. Foto 1 – Simone Soul. Foto 2 – Nenê. Foto 3 – Anselmo Rampazzo, Rui Motta, Mauricio Leite, Alaor Neves, Sydnei Carvalho, Simone Soul, Jotinha, (sentado) Daniel Giardina, Dudu Portes, Rubinho Fischer e Joe Mograbi. Foto 4 – Alaor Neves. Foto 5 – Nahame Casseb. 1 4 3 2 5 1999 Com a nova denominação de CASCAVEL JAZZ FESTIVAL, o VII Encontro de Bateristas do Cone Sul e o II Concurso Nacional de Instrumentistas, ocorrido no Centro Cultural Gilberto Mayer nos dias 11, 12, 13 e 14 de agosto de 1999, passa a ser reconhecido como um evento bem estruturado, que prioriza a música instrumental brasileira, e inserido no calendário dos principais festivais do país. Na produção do evento, William e sua esposa Ana Lucia, já passam a contar com o auxílio do filho mais velho William Fischer Netto. Mais tarde, os demais filhos Andrew e Breno completariam a equipe de produção na “ala” familiar. Foram convidados para aquela edição os músicos Zé Lourenço - pianista, Johnny Barreto – baixista e Renato Massa – baterista. A baterista Lilian Carmona, acompanhada da pianista Silvia Goese do multi-instrumentista Arismar do Espírito Santo. Também esteve no palco o grupo Las Casas Instrumental Quartet com o baterista Douglas Las Casas, o trompetista Nahor Gomes, o guitarrista Djalma Lima e o baixista Thiago Espirito Santo; o baterista Lauro Lellis; o percussionista Dinho Gonçalves; o grupo formado pelo baterista Robertinho Silva, com o saxofonista Hélio Brandão, o guitarrista Mario Conde e o baixista Glauco Solter; o duo de bateristas chamado de Brazilian Duet, com Alexandre Cunha e Ramon Montagner; e finalizando a programação principal subiu ao palco a Cascavel Jazz Band, composta pelo pianista Luciano Veronese, o baixista Daniel Seifert, o baterista e produtor do festival William Fischer, o guitarrista Mazinho (Mazin Silva), o saxofonista Helio Reichert, o trompetista Luciano e o trombonista Jackson Marquezine. Viva ai! Meus sinceros agradecimentos a toda equipe. O Festival foi demais! Madeira na pele! Lauro Lellis Participei do festival tanto em Cascavel quanto em Maringá. Foram momentos muito intensos da minha carreira musical. Foi agradável e emocionante ao mesmo tempo, onde pude conviver com grandes músicos e fazer aquilo que eu mais gosto que é poder tocar o meu instrumento dentro do meu estilo, motivada por uma plateia que sabe apreciar música com qualidade. Obrigada pelo momento que foi tão mágico! Lillian Carmona Foto 1 – Ramon Montagner. Foto 2 – Alexandre Cunha. 21 Foto 1 – Zé Lourenço, Johnny Barreto, Renato Massa e Robertinho Silva. Foto 2 – Hélio Brandão e Mario Conde. Foto 3 – Luciano Veronese, Lauro Lellis, Nahor Gomes, William, Dinho Gonçalves, Douglas Las Casas, Djalma Lima, Thiago Espirito Santo e Netto. 1 2 3 Under its new name Cascavel Jazz Festival, the VII Encontro de Bateristas do Cone Sul and the II Concurso Nacional de Instrumentistas, held at the Gilberto Mayer Cultural Center on August 11 - 14, 1999, would be recognized as a well-structured event that prioritizes Brazilian instrumental music and is included in the calendar of the country’s major festivals. In this event, the musicians who attended the festival were: Zé Lourenço, Johnny Barretoa, Renato Massa, Lilian Carmona (drummer), Silvia Goes (pianist), Arismar do Espírito Santo (multi-instrumentalist), Lauro Lellis (bassist), Dinho Gonçalves (percussionist); and the duo of drummers named Brazilian Duet, consisting of Alexandre Cunha and Ramon Montagner. As well as the two groups: the group Las Casas Instrumental Quartet, formed by Nahor Gomes (trumpeter), the Djalma Lima (electric guitar player) and Thiago Espirito Santo (the bassist); and the group formed by Robertinho Silva (drummer), Hélio Brandão (saxophonist), Mario Conde (electric guitar player). The CascavelJazz Band ended the show by performing on the stage with its musicians Luciano Veronese, Daniel Seifert, William Fischer, Mazin Silva, Helio Reichert, Luciano, and Jackson Marquezine. The finalists, drummers Flávio Teixeira & Banda from the II Instrumentalist Conquest, also performed during the opening show. The Bandeirantes television network, represented by Tv Tarobá in Cascavel, covered the festival live, inserting parts of the concerts and interviews during television programming. Abraçar a carreira de músico instrumental foi a minha escolha e foi a escolha certa. O que confirma essa afirmação é saber que existem iniciativas que são significativas para nossas carreiras, como o Festival de Jazz de Cascavel. Um evento que reúne grandes nomes da música, dando oportunidades para jovens talentos, valorizando e mantendo a cultura musical. Participei de uma noite inesquecível junto de Arismar do Espirito Santo e Lilian Carmona no ano de 1999. Parabéns Cascavel! E que essa “aventura “continue a acontecer pelo bem da nossa música! Salve os sons! Silvia Goes Na programação paralela foi realizada a apresentação dos finalistas do II Concurso de Instrumentistas, tendo como show de abertura o baterista Flavio Teixeira & Banda. Os finalistas na categoria Bateria foram classificados: Nilton Toloti, Huilian Rossi de Cascavel, Alex Batera de Foz do Iguaçu, Cristiano Forte de Santa Catarina, Jemy Jr. e Osvaldo Martins de São Paulo. Na categoria Guitarra: Carlos Osório, Julio Mouro de São Paulo e Mazinho de Santa Catarina. Na categoria Baixo: Elias Vasconcelos de São Paulo, Rogério Guber e Neto Nunes de Santa Catarina. Como parte integrante da programação em apoio ao Festival de Música de Cascavel e do Governo do Paraná, apresentaram-se o grupo Maxixe Machine de Curitiba e a cantora Consuelo de Paula. As oficinas de música tiveram as aulas de bateria com Douglas Las Casas, as de baixo com Thiago Espírito Santo e as de guitarra com Djalma Lima. Houve ainda um painel de debates sobre Educação Musical nas Escolas, além da inauguração de espaço para publicações musicais da Editora Jazz na Biblioteca Pública Municipal e de exposição de equipamentos e instrumentos musicais. Ao fim de cada noite do festival, os músicos, convidados e produtores confraternizaram em uma casa de shows chamada Stone House. Arismar, Robertinho, Renato Massa, Zé Lourençoe outros deram muitas “canjas” na madrugada. A partir daquela edição, o baterista Ricardo Leandro, que era aluno da escola do William, começou a fazer parte da equipe técnica de produção e assim continua até os tempos atuais, passando a coordenar a área técnica da produção e a colaborar na administrativa, sendo peça fundamental para que a engrenagem do festival funcionasse quase que perfeitamente. A rede Bandeirantes de televisão, representada pela emissora TV Tarobá em Cascavel, sob o comando do seu diretor geral Jorge Guirado, realizou a cobertura ao vivo do festival, inserindo partes dos shows e entrevistas durante a programação televisiva. 1999 21 Foto 1 – Thiago Espirito Santo, Djalma Lima, Douglas Las Casas e Cilas Rocha. Foto 2 – Huillian Rossi. Foto 1 – Luciano Veronese, Mazin Silva, William, Daniel Seifert, Helio Reichert, Luciano, David, Jackson Marquezine e Leandro. Foto 2 – Arismar do Espirito Santo e Silvia Goes. Foto 3 – Lauro Lellis, Ricardo Leandro, Dinho Gonçalves, Rafael Heiss, Ronivaldo Santos, Emerson e Huillian Rossi. Foto 4 – Douglas Las Casas. 1 3 4 2 2000 Nos dias 10, 11 e 12 de agosto de 2000 o festival entra em sua oitava edição como Cascavel Jazz Festival. Mas, trazendo vinculada a tradição do VIII Encontro de Bateristas do Conesul e do III Concurso Nacional de Instrumentistas, também no Centro Cultural Gilberto Mayer, no município de Cascavel, estado do Paraná. Foram convidados o grupo Michel Leme Trio com o guitarrista Michel Leme, o baixista Thiago Espirito Santo e o multi-instrumentista Sandro Haick, o grupo Chico Medori Quarteto, com o baterista Chico Medori, o saxofonista Ubaldo Versolato, o baixista João Souza e o pianista Jalil Petriz. De forma especial, um trio foi criado para tocar somente no festival composto por espetaculares músicos como o guitarrista Mozart Mello, o baterista Albino Infantozzih e o baixista Celso Pixinga. O outro grupo convidado foi o pessoal do Jazz A4, cujos componentes participaram no concurso de instrumentistas na edição anterior. O grupo era composto pelo guitarrista Julinho Mouro, o baterista Osvaldo Martins, o baixista Fernando Barbosa e o pianista Guilmour Ramos. Que Festivais tão dignos e realmente pautados na música se multipliquem no Brasil. Michel leme Eu tive a honra de participar desse festival junto com os meus irmãos Albino Infantozzih e Celso Pixinga. Uma “atmosfera” muito forte de Música. Encontrei pessoas totalmente comprometidas com arte e que decidiram andar na contramão do que está por aí. Os produtores do festival proporcionam arte, educação musical e entretenimento para várias gerações. Muito obrigado! Mozart Mello Foto 1 – Chico Medori. Foto 2 – Sandro Haick, Thiago Espirito Santo, William Fischer e Michel Leme. 1 2 Foto 1 –Denchuski, Mozart Mello, Albino Infantozzih, Felipe, Celso Pixinga, Fábio, Gil, Luciano, William, Paulo Martins e Sergio Gomes. Foto 2 – Mozart Mello e Celso Pixinga. Foto 3 – Albino Infantozzih. 1 2 3 O produtor e músico William Fischer foi surpreendido por duas vezes naquela edição. Na primeira, durante a apresentação do Jazz A4, o compositor e guitarrista Julinho Mouro destacou a importância do festival no cenário nacional e ainda que o grupo tinha feito uma composição em homenagem ao produtor e a chamaram de “Wily”, apresentando-a em seguida com a participação do William na bateria. Na segunda, o Trio formado pelo Mozart, Pixinga e Albino também o convidaram para tocar junto um outro tema, onde o William participou em duo com o baterista Albino Infantozzih. William tocou em sua bateria da marca Fischer, que foi personalizada e presenteada pelo empresário Rubinho Fischer, apoiador do festival e proprietário da marca. Uma outra novidade a partir daquela edição foi a parceria com a escola Ritmus para realizar na cidade de São Paulo uma “Etapa” com audição ao vivo da seletiva do III Concurso Nacional de Instrumentistas, pois até então os músicos interessados somente encaminhavam as gravações para a sede do festival. No dia 22 de julho de 2000, aconteceu a audição onde participaram músicos inscritos de todo o país, com exceção dos concorrentes às vagas definidas para o estado do Paraná e da cidade de Cascavel. Os selecionados foram os seguintes: Categoria Bateria Walmir Bessa – Rio de Janeiro/RJ; Sandro Assis Leme – Amparo/SP; Alex batera – Foz do Iguaçu/PR; João Marcos – São Paulo/SP. Categoria Guitarra Alexandre Bastos – São Paulo/SP; Alexandre Vieira – Porto Alegre/RS; Miron Gilberto – Capanema/PR; Marco Oliveira – Tubarão/ SC; Walter Nery – São Paulo/SP. Categoria Baixo Elias Vasconcelos – Curitiba/PR; Marcus Salles – Campo Grande/RJ O Festival de Cascavel foi de extrema importância na história das Baterias Fischer. Uma época que só se fazia o marketing por meio de revistas e exposições. O Cascavel Jazz era o único evento de peso no Sul do Brasil, com nível internacional sem dúvida. A Organização era o que mais impressionava. Temos muitas saudades do evento. Rubinho Fischer - baterias Fischer Foi super prazeroso participar do festival, pois a cada ano o processo sempre melhora. Achei muito interessante a ideia de juntar um concurso de instrumentistas, muito enriquecedor para a troca de ideias. A música precisa de eventos assim, todos saem lucrando. As pessoas tem mais prazer em viver. Albino Infantozzih 1 2 Foto 1 – William Fischer. Foto 2 – William Fischer e Jazz A4. Foto 1 – Ubaldo Versolato. Foto 2 – Jalil Petriz. Foto 3 – Julinho Mouro, Osvaldo Martins, Guilmour Ramose Fernando Barbosa. Foto 4 – Premiação do Concurso. Foto 5 – Ebel Perrelli, William Fischer, Kiko Zara, Walmir Bessa, Sandro Leme e João Marcos. Foto 6 – Thiago Espirito Santo e Ricardo Denchuski. 1 3 5 6 4 2 On August 10, 11 and 12, 2000, the festival entered its eighth event. The groups Michel Leme Trio, Chico Medori Quarteto and Jazz A4 were invited. A trio specially created by the guitar player Mozart Mello, the drummer Albino Infantozzih and the bassist Celso Pixinga performed exclusively at the festival.The producer and musician, William Fischer, was surprised twice during that event. The first surprise was when the group Jazz A4 highlighted the importance of the festival in the national scene and stated that the group had composed new music in honor of the producer, called “Willy”, and then performed it. The second surprise was when the Michel Leme Trio, formed by Mozart, Pixinga and Albino, invited William to play along with another song, in which William participated in duo with the drummer Albino Infantozzih. The novelty was a partnership between William Fischer and the drums school Ritmus to bring one audition to the city of São Paulo, a “Stage” with live performances of the selected musicians of the III Concurso Nacional de Instrumentalistas (III National Conquest of Instrumentalists), because until then, interested musicians only sent recordings to the festival headquarters. On July 22, 2000, the auditions took place with the participation of registered musicians from all over the country. After the performance of the finalists of the third contest in Cascavel, a music show was held with the participation of the guest group Humatumotabom. Após a apresentação dos finalistas do III Concurso houve o show com o grupo convidado Humatumotabom, formado pelo baterista Cristiano Forte, o percussionista Rodrigo Campos e o baixista Neto Nunes, todos do estado de Santa Catarina. Na programação paralela o festival ofereceu workshops com Sandro Haick na Bateria, Michel Leme na Guitarra e o Thiago Espirito Santo no Baixo. Apresentações dos músicos participantes do Concurso Nacional de Instrumentistas no Colégio Ideal, além de receber o público e músicos convidados na extensão do Festival nos restaurantes Bistrô e Picasso, ambos do empresário Paulo Sciarra, um apoiador e entusiasta do festival. Outra parceria muito importante foi realizada com a agência do publicitário Caio Gottlieb, a Caio Publicidade, que criou novo logotipo e também algumas das peças publicitárias para o festival. Foto 1 – Rodrigo Campos e Cristiano Forte. Foto 2 – Lincoln Carneiro, Elias Casconcelos, Walter Nery,Ricardo Denchuski e Miron Gilberto colégio Ideal. Foto 3 – Thiago Espirito Santo, Michel Leme e William Fischer em confraternização no restaurante Bistrô. 1 2 3 Foto 1 – Escola Ritmus. Foto 2 – Músicos selecionados do Concurso de Instrumentistas. Foto 3 – Jurados da final em Cascavel. Foto 4 – Jurados e público da seletiva na escola RITMUS. Foto 5 – Jurados da seletiva SP: Secretária, Sergio Di Nardo,Lauro Lellis, Ricardo D’ápice, Albino Infantozzih, Mauricio Leite, William e Sergio Gomes. Foto 6 – Mozart Mello, Albino Infantozzih e Celso Pixinga. Foto 7 - Alexandre e Sandro Haick. Foto 8 – Etapa escola RITMUS em SP. 1 3 6 2 4 5 7 8 2001 Boa noite Brasil! Apresentador Gelson Negrão do Canal 21 referindo-se à transmissão ao vivo do festival pelo sistema DirecTV, Net ,TVA e Tecsat. Em sua nona edição o Cascavel Jazz Festival foi realizado nos dias 23, 24 e 25 de agosto. Foi o primeiro ano da parceria com o Conservatório Souza Lima da cidade de São Paulo, onde foi idealizada uma seletiva para instrumentistas nos dias 07, 08 e 09 de junho daquele ano. Os artistas convidados para a programação principal do festival foram o grupo Terra Brasil com Sergio Gomes (In Memoriam) na bateria, Marcelo Gomes na guitarra, Antonio Barker no piano, Victor Alcântara no saxofone e Zéli no baixo, o quarteto Foco formado pelo guitarrista João Castilho, o saxofonista Marcelo Martins, o baterista Renato Massa e o baixista André Rodrigues, o trio formado pelo guitarrista Chumbinho, pelo baixista Ricardo Baugarten (in memoriam) e pelo baterista Kiko Freitas. Tivemos ainda o guitarrista Sydnei Carvalho & Banda. A marca de instrumentos de sopro brasileira Weril formado por Sandoval, Gilvano, Roberto e Stanley enviou o Quarteto de Trombones da Paraíba , formado por Sandoval, Gilvano, Roberto e Stanley. Apresentou-se o trio do guitarrista Kiko Loureiro (Angra) acompanhado de Douglas Las Casas na bateria e do Ximba Uchyama no baixo, apoiados pelo Conservatório Souza Lima. Ainda, na programação principal o trio Linha Dois do Rio de Janeiro composto pelo baterista Valmir Bessa, que já havia participado do concurso de instrumentistas, e o show do guitarrista Marco Oliveira e sua banda, todos catarinenses. O evento recebia em média mais de sessenta CDs anualmente do Brasil e alguns do exterior de grupos e ou instrumentistas solo interessados em participar do festival. Revistas especializadas nacionais, a exemplo da Backstage e da Editora HMP, dedicaram algumas páginas de suas publicações sobre o festival que também se consolida e rompe fronteiras com a transmissão ao vivo pelo Canal 21, com o diretor Jorge Guirado novamente na coordenação técnica, a emissora gerou imagens para vários canais de TV por assinatura do Brasil e parte da América Latina, viabilizando inclusive na época uma imagem digital dos três dias de apresentações. Mais de 1.200 pessoas estiveram presentes durante as apresentações no teatro. Contudo, com a transmissão ao vivo e, segundo informações da equipe do Canal 21, aproximadamente 300 mil aparelhos estiveram ligados nos respectivos horários do festival com estimativa de que milhares de pessoas em todo o Brasil acompanharam o evento. Foto 1 – Sydnei Carvalho e Jotinha. Foto 2 – Mauricio Leite. Foto 3 – Quarteto de Trombones da Paraíba. 1 2 3 Foto 1 – Kiko Freitas. Foto 2 – Chumbinho, Kiko Freitas e Ricardo Baugarten. Foto 3 – André Rodrigues e João Castilho. Foto 4 – Renato Massa. Foto 5 – Marcelo Martins. Foto 6 – Sergio Gomes. Foto 7 – Marcelo Gomes, Victor Alcântara e Zéli. 1 2 3 6 7 4 5 2001 Um dos produtores de sucesso que conheci foi o William quando me convidou a participar do Cascavel Jazz Festival. Organização impecável e preocupação com a educação musical e responsabilidade artística de qualidade. Somos gratos por termos participado de diversas edições do festival e nos colocamos sempre à disposição para engrandecer o projeto que se propõe ao mercado da música, admiradores, alunos, artistas e professores. Como diretor do conservatório e reitor da faculdade Souza Lima parabenizo a direção do festival de Cascavel. Antonio Mario Cunha Diretor da Faculdade e Conservatório Souza Lima Foto 1 – Souza Lima. Foto 2 – Dudu Portes, Marcio Alves, William, Ricardo Baugarten, Marcelo Martins, João Castilho, Chumbinho, Kiko Freitas e Renato Massa. Foto 3 – Vanderlei Luiz e Kiko Loureiro. Foto 4 – Ximba Uchyama. 1 2 3 4 O Festival de Cascavel era um dos eventos que aguardávamos anualmente com muita ansiedade. Oportunidade de rever amigos e desenvolver grandes pautas editoriais com nomes consagrados e novas promessas da música instrumental brasileira. Lembro-me com saudades de vários momentos inesquecíveis ao lado de Dudu Portes, Kiko Freitas, Pepeu Gomes, Mello Junior, Maurício Leite e tantas outras feras. Márcio Alves - Editora HMP Foto 1 – Luciano, Zeli, Victor Alcântara, Sergio Gomes, William, Marcelo Gomes e Antonio Barker. Foto 2 – Douglas Las Casas. Foto 3 – Marco Oliveira e banda. Foto 4 – Wagner Vianna, William, Emerson Arsy, Valmir Bessa e Rafael Castilho. Foto 5 – Público Centro Cultural Gilberto Mayer. 1 3 5 2 4 In its ninth event, the Cascavel Jazz Festival was held on August 23 - 25, 2001. It was the first year of the partnership with the SouzaLima Conservatory in the city of São Paulo, where a selection of instrumentalists auditioned on 07, 08 and 09 of June 2001. In 2001, the national contest of instrumentalists presented a new category, wind instruments. The artists invited to the main program of the festival were the group Terra Brasil, Kiko Loureiro’s trio, the Foco quartet, the trio formed by Ricardo Baumgarten, Chumbinho and Kiko Freitas; Sydnei Carvalho & Banda,Quarteto de Tombones da Paraíba, Linha Dois, and Marco Oliveira’s band. The organisers of the event received on average more than sixty CDs annually from Brazil and abroad from groups interested in participating in the festival. National speciality magazines, like Backstage and HMP Publishing, devoted a few pages of their publications to the festival consolidating and breaking borders with the live broadcast on Canal 21. The station generated images for several pay TV channels of Brazil and part of Latin America. More than 1,200 people were present during the theater performances and thousands of people from all over Brazil watched the event on television. 2001 Na edição de 2001 o concurso nacional de instrumentistas apresentou uma nova categoria, a de instrumentos de sopro - Metais. Para a etapa paulista estavam inscritos os seguintes músicos na categoria Bateria: Luciano Lobato; James Willian Barros; Deivide Monteiro e Miguel A. Assis, todos de São Paulo; Sandro do Amaral – Amparo/SP; Claudio Abreu – Cachoeira Paulista. Na categoria Guitarra: André Pellegrini; Alexandre Freitas; Almir Aguirra; Eduardo F. Abreu e Miguel Mega, todos de São Paulo; Denilson Fernandes – Santa Maria/RS e, do Rio de Janeiro, Wallace Gomes. Na Categoria Baixo: Ricieri Geremias e Fábio Sameshima de São Paulo, além de Cassiano Maçaneiro - Varginha. Na categoria Metais: Denis Shimabukuro no saxofone; Paulo Malheiro no trombone de vara e Wesley Lemos no trompete. Foram ainda recebidas inscrições Em uma das edições um músico dormiu além do necessário, perdeu o transporte e tentou ir sozinho ao teatro. Tivemos que procurá-lo, pois o grupo dele já estava quase iniciando o show. Em outra, um fã do festival que vinha quase todos os anos de Santa Catarina, percebendo que tivemos problemas com os veículos colocou à disposição sua van e transportou músicos e a equipe de produção. Produção diretamente pela produção do evento nas vagas disponíveis para as etapas sul e nacional dos músicos na categoria: Bateria: Argeu Pollita – Cascavel/PR; Tiago Domingues – Itú/SP; Cristiano Silva – Araçatuba/SP; Jean Gavião – Toledo/PR. Baixo: Gideoni Donato –Araçatuba/SP. Metais: André Rodrigues no trompete – Araçatuba/SP; Davi no sax-barítono – Foz do Iguaçu; Fabrício no sax-alto – Cascavel/PR. Guitarra: Reinaldo Gambeta – Curitiba/ PR e Fernando Capuzzi – Ribeirão Preto/SP. Para a banca que iria avaliar e selecionar os concorrentes, estavam os músicos Michel Leme, Mello Junior, Ximba Uchyama, Hélio Bernal, David Richards, Mauricio Leite, Dudu Portes, Sergio Gomes (In memoriam) e Lauro Lellis. O show de encerramento da etapa do Conservatório Souza Lima foi realizado pelo trio do guitarrista Michel Leme e convidados, com a participação especial do multi- instrumentista Arismar do Espírito Santo e Thiago Espirito Santo. Foto 1 – André Rodrigues. Foto 2 – Miguel Mega. Foto 3 – Tiago Domingues, Sergio Gomes e Mauricio Leite. Foto 4 – Gideone Donato. Foto 5 – Thiago e Arismar do Espirito Santo. Foto 6 – Thiago Espirito Santo, Michel Leme e Nenê. 1 4 2 5 3 6 Foto 1 – Premiação do Concurso. Foto 2 – Davi. Foto 3 – Jurados Souza Lima: Michel Leme, Dudu Portes. Foto 4 – Jurados Souza Lima: Ximba Uchyama, Melo Junior, Mauricio Leite e Sergio Gomes. Foto 5 – Etapa Souza Lima – Diretor Antonio Mario, músicos e jurados. Foto 6 – Ricardo Denchuski. Foto 7 – Alex Batera. Foto 8 – Fabricio. 1 4 6 7 8 5 2 3 Na comemoração dos dez anos do festival no período de 30 de outubro a 2 de novembro do ano de 2002 foram convidados nomes muito importantes no cenário nacional e também de grande reconhecimento no exterior como o ‘’bruxo dos sons’’ e conhecido no cenário musical também como “Campeão”, o multi- instrumentista e compositor Hermeto Pascoal - piano, teclado, flauta, baixo, escaleta, copo d’água, etc e sua banda formada por Marcio Bahia na bateria, André Marques ao piano, Itiberê Zwarg - baixo e tuba, Fabio Pascoal – percussão, Vinícius Dorin – Sax (In memoriam) e a participação da cantora Aline Moreno. O sensacional violonista, compositor e arranjador Yamandu Costa, considerado uma das grandes revelações da música brasileira. Uma das nossas maiores influências na bateria nacional e mundial, o baterista Robertinho Silva & família - Robertinho foi acompanhado dos seus filhos Ronaldo Silva, Vanderlei Silva, Pablo Silva e Thiago Silva. O Trio Todos Por Um do baixista Celso Pixinga, com o baterista Maguinho e o guitarrista Álvaro Gonçalves. O baterista Dudu Portes, músico que também tocou com Elis Regina e que naquele ano estava retornando aos palcos depois de muitos anos sem atuar. Foi a Cascavel com o seu quinteto. O baterista Pato Romero & banda como convidado especial por ter participado da primeira edição do festival. O guitarrista e compositor Juarez Moreira com o seu trio e o guitarrista Miguel Mega com o seu quarteto, por ter sido destaque na seletiva paulista de 2001. Dividiram o mesmo palco talentos da nova geração como o guitarrista Lupa Santiago e o baterista Carlos Ezequiel de São Paulo, acompanhados do Guto Brambila no baixo. O Projeto Mandinga do guitarrista Fred Andrade, do baterista Ebel Perrelli, do baixista Helio Silva e Breno Lira na viola, todos da cidade de Recife, estado de Pernambuco. Completam a programação artística o guitarrista Mauro Hector e seu trio que foi selecionado na Etapa Souza Lima em São Paulo/SP e o quarteto Xquinas de Porto Alegre/RS selecionado na etapa Sul, composto por Marcelo Corsetti na guitarra, Luke Faro na bateria, Rodrigo Rheinheimer no baixo e Daniel Zanotelli nos teclados. 2002 10 anos Foto 1 – Hermeto Pascoal e William Fischer. Foto 2 – Vinicius Dorin, Luciano, Fábio Pascoal, Hermeto Pascoal, William, Marcio Bahia, Aline Morena, André Marques, Itiberê Zwarg e Denchuski. Foto 3 – Itiberê Zwarg, Marcio Bahia, Fabio Pascoal, Vinícius Dorin, André Marques e Hermeto Pascoal. 1 2 3 Foto 1 – André Marques e Hermeto Pascoal. Fotos 2, 3 e 4 – Yamandu Costa. 1 2 3 4 A etapa realizada em São Paulo foi no Conservatório e Faculdade Souza Lima, no dia 20 de setembro. Parceria em sua segunda edição com apoio do Antonio Mario, diretor geral da instituição. O show de encerramento da etapa foi do guitarrista Pollaco, que estava acompanhado do baterista Ricardo Mosca e do baixista Fernando Gualberto. Participaram da seletiva de São Paulo novos grupos instrumentais como o Eron Guarnieri Trio – Eron ao piano, Tiago Vicente na bateria e Rogério Araújo no baixo; Flavio Augusto e Banda – Flavio na guitarra, Alexandre Soares na bateria e Jorge Damasceno no baixo; Grupo Taboca – Fernando Fernandes na bateria, Rodrigo Machado no baixo, Raphael Ferreira no sax, Diogo Maia na clarinete e Diogo Carvalho no violão; Grupo Superjam – Gustavo Peçanha na guitarra, Fabio das Neves no baixo e Munir Gomes na bateria; o Duo com João Marcondes na guitarra e Bruno Droghetti na bateria; Grupo Maycow Reichenbach – Maycow na guitarra, Rafael Tortola na bateria e Caio Moreira no baixo. Como instrumentistas solo participaram como guitarristas os músicos André Pellegrini, Denilson Fernandes, Eduardo Ferreira, Mauro Hector e Tadeu Dornellas, e na bateria o Luis Rodrigo Zara. Os músicos eram de cidades como São Paulo, Brasília/DF, Itú/ SP, Mogi-Mirim/SP, Rio de Janeiro e até da Argentina. 2002 10 anos A Família Silva agradece por fazer parte dessa história no Festival em Cascavel. Ronaldo Silva Cascavel Jazz é o máximo! Robertinho Silva Foto 1 – Dudu Portes.Foto 2 – Saxofone inflável. Foto 3 – William, Luis Carlos, Lupa Santiago, Carlos Ezequiel e Guto Brambila. 1 2 3 Saudades daquela época, lembro que gravamos o cd Todos Por Um em 2001 e a produção do festival convidou a gente para participar da décima edição do Cascavel Jazz em 2002. Foi a primeira oportunidade para mostramos o nosso mais novo trabalho em um grande evento. Maguinho Alcântara Foto 1 - Pablo, Robertinho, Thiago e Ronaldo Silva . Foto 2 – Robertinho Silva e Nei Conceição. Foto 03 - Maguinho, Álvaro e Pixinga. Foto 4 – Juarez Moreira Trio. Foto 5 – Neném. 1 3 4 5 2 10 YEARS! Cascavel Jazz Festival - X Event. During the celebration of ten years of the festival, from October 30 to November 22002, very important names on the national scene and of great recognition abroad like “bruxo dos sons”, the multi-instrumentalist and songwriter Hermeto Pascoal and the sensational violinist Yamandu Costa were invited. Also, a well-known drummer, national and internationally, Robertinho Silva and his family also performed as did the Trio Todos por um, and the drummer Dudu Portes. As a special guest for having participated in the first event, the drummer Pato Romero performed with his band. Juarez Moreira with his trio and Miguel Mega, due to have been highlighted during the Sao Paulo auditions in 2001. Sharing the same stage were the talents of the new generation, Lupa Santiago and Carlos Ezequiel, the Projeto Mandinga. Closing the artistic program was the guitar player, Mauro Hector, who was selected during the auditions, held at the Conservatorio e Faculdade Souza Lima, in São Paulo. The event was held in the Souza Lima Conservatory, São Paulo, on September 20. The Canal 21 Foundation promoted the festival in partnership with the producer William Fischer, who, for the first time, was supported by the Federal Law for Cultural Incentive of the Brazilian Ministry of Culture. The festival was broadcast live on Canal 21 channel and reached an estimated viewer audience of more than 500,000 people. The advertising campaign was nationally covered by the magazines of Hmp and Backstage. It had become one of the most important events of Brazilian instrumental music. 2002 Os workshops foram realizados pelos bateristas Claudio Infante, Dudu Portes, Giba Favery, Pato Romero e Ebel Perrelli em conjunto com o guitarrista Fred Andrade, o baixista Hélio Silva, viola com Breno Lira, o percussionista Pêu e o baixista Celso Pixinga. A edição contou com uma nova parceria. A Fundação Canal 21 (Atualmente Fundação Canal 20), instituição cultural que também atua na área de comunicação com uma emissora de televisão e outra de rádio – www.catve. com, promoveu o festival em parceria com o produtor William que, pela primeira vez, contou com apoio da Lei de Incentivo à Cultura 10 anos (Lei Rouanet) do Ministério da Cultura, o que facilitou bastante a produção e melhorou a qualidade do festival, pois passou a contar com grandes empresas patrocinadoras. O festival foi transmitido ao vivo pelo Canal 21 e atingiu um público telespectador estimado em mais de 500 mil pessoas. A campanha publicitária teve abrangência nacional pelas revistas da editora Hmp e Backstage. A agência Caio Publicidade, desenvolveu todas as peças publicitárias daquela edição comemorativa. Consolidou-se como um dos mais importantes eventos da música instrumental brasileira. Foto 1 – Miguel Mega Quarteto. Foto 2 – William, Eduardo Marassi e Jorge Guirado. Foto 3 – Celso Pixinga – Worshop . Foto 4 – Xquinas. Foto 5 – Repórter Celso e Giba Favery. Foto 6 – Bruno, Mauricio Leite, Dupu Portes, Antonio Mário, William, Daniel Neves, Nadia, Pato Romero, Carlos Ezequiel, Clayton Vaz. Foto 7 – Mauro Hector Trio. Foto 8 – Marcio Bahia, Claudio Infante, William, Pêu, Ebel Perreli, Neném, Maguinho, Ricardo, Pedro, Marcio, Netto, Clayton e Bruno. Foto 9 – Paulo Sciarra, William e Caio Gottlieb. 1 4 7 2 5 8 3 6 9 Foto 1 – Joel Junior e Pato Romero. Foto 2 – Pato Romero e Banda. Foto 3 – Fred Andrade, Breno Lira, Ebel Perreli e Helio Silva. Foto 4 – Ebel Perrelli. Foto 5 – Dudu Portes. Foto 6 – Pêu. Foto 7 – Fred Andrade. Foto 8 – Claudio Infante. 1 3 5 6 7 8 2 4 2003 A XI edição do Cascavel Jazz Festival foi realizada no período de 19 a 22 de novembro de 2003 e proporcionou muitas novidades naquele ano. A primeira foi a mudança de local, sendo realizado no auditório Emir Sfair, localizado no centro de eventos da cidade e com maior capacidade de público. No mesmo local, mas em espaço paralelo, foi instalada a primeira Mostra de Música e Tecnologia com exposições de produtos da indústria musical por lojistas, importadores e fabricantes nacionais. Havia ainda um “segundo palco” para diversas apresentações culturais de artistas locais e regionais, além de workshops com os músicos convidados. Grande equipe, grande produção e grandes festivais. Honra e prazer em participar com o Duo Taufic em Maringá e o Trio Sun em Cascavel. Parabéns! Eduardo Taufic Para a programação principal foram convidados artistas como o saxofonista e flautista Mauro Senise que foi acompanhado do baterista Ivan Conti (Mamão), do baixista Paulo Russo (In memoriam) e do pianista Itamar Assiere. Estiveram também o guitarrista Frank Solari, o baixista Arthur Maiacom os músicos Fernando Caneca na guitarra, Glauton Campello nos teclados e Marcos Kinder na bateria. O guitarrista e violonista Victor Biglione com André Tandeta na bateria e Neil Teixeira no baixo, além do grupo Sotak de Curitiba liderado por Paulo Branco no saxofone e piano, Cristian Giulian no baixo, Ian Branco na bateria e Sandro Nascimento no trompete flugelhorne. Também o pianista David Costa com seu trio. Das seletivas nacionais, participaram os grupos Trio Sun, de Natal/RN, O grupo Dialeto Brasileiro, do Rio de Janeiro, o grupo Feijão de Corda, de São Paulo e o grupo Tocaia, de Santa Catarina. É um festival que valoriza talentos brasileiros, sejam eles já consagrados ou não. Não é preciso ir buscar em outros países, pois o Brasil está repleto de talentos. Valeu! David Costa Foto 1 – Frank Solari. Foto 2 – Paulo Branco. 1 2 Foto 1 – Itamar Assiere. Foto 2 – Paulo Russo. Foto 3 – Mauro Senise. Foto 4 – Ivan Conti. Foto 5 – Marcelo Martins. Foto 6 – Arthur Maia. Foto 7 – Neil Teixeira, André Tandeta e Victor Biglione. 1 5 7 6 32 4 Uma das alterações mais significativas foi a ampliação das “Etapas” do festival em outras regiões. Foram criadas quatro etapas. 2003 Etapas Nacionais Em Recife o músico EbelPerrelli realizou a coprodução que aconteceu no dia 14 de agosto no Teatro do Parque, com a participação dos grupos da cidade de Recife: Spokfrevo Orquestra, Banda Gambiarra, Som de Madeira, Luciano Magno & Fabio Valois, Alexandre Bicudo, Zabumba Leguero e Banda Macamba; da cidade de Olinda, estiverem presentes o grupo Anacruza Instrumental; da cidade de Garanhuns o grupo Cor do Jazz; e da cidade de Natal os músicos Jubileu Filho, Di Steffano e o Trio Sun. O projeto Mandinga, do baterista Ebel Perrelli e do guitarrista Fred Andrade, realizou o show de encerramento. Na avaliação dos participantes da seletiva estavam os músicos Zé da Flauta, Clériston Andrade, Luciano Oliveira, Toinho Alves, Thales Silveira, Sergio Campelo e Nenéu Liberalquino. O grupo selecionado para foi o TRIO SUN, com Paulo Oliveira no baixo, Eduardo Taufic no piano e Fernando Suassuna na bateria, vindos de Natal. No dia 16 de agosto foi a vez do músico Guto Goffi, baterista da banda Barão Vermelho, coordenar a etapa na sua escola de bateria, a Maracatu Brasil, no Rio de Janeiro. Os grupos classificados para a etapa carioca foram Adaury Junior Trio, Eduardo Ponti Quarteto, Gabriel Balassa e Luciano Lopes. Da cidade de São Gonçalo estava o grupo que foi selecionado, o Dialeto Brasileiro e de Niterói Claudio Bezz. Os músicos avaliadores foram Paulo Russo (In memoriam), Marcelo Martins, Renato
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