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EXELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA. VARA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DE TERESINA ESTADO DE PIAUÍ. 
 Sérgio Miguel, brasileiro, solteiro, programador de computador, portador de identidade n xxxxx e inscrito no CPF xxxxx, residente na rua das laranjeiras, na cidade de Teresina, e-mail xxxxx, por meio de seu advogado que está subscreve, vem respeitosamente a Vossa excelência, propor a presente ação 
 Ação de obrigação de fazer C/C pedido de antecipação de tutela 
 Em face da loja Magazine Lorena Ltda. pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ xxxx com sede em Londrina/PR, CEP xxxx, e Orange S/A pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ xxx com sede em Londrina/ PR pelos motivos abaixo aduzidos.
I. DOS FATOS 
 
 Sérgio Miguel, na condição de consumidor (Art. 2• do CDC), adquiriu o aparelho da Loja Magazine Lorena Ltda., na condição de fornecedora (Art. 3• do CDC). O aparelho, no entanto apresentou problema quando Sérgio Miguel ligou o mesmo e ele não funcionou.
 Sérgio Miguel resolveu ajuizar ação em face da Loja Magazine Lorena Ltda. e sua fabricante ORANGE S A, logo após ir até a assistência técnica e ainda assim não conseguir resolver o problema do aparelho, pois ele ligava, mas não inicializava. 
 Tendo em vista a relação jurídica fornecedor/fabricante e consumidor, Sérgio Miguel tentou solucionar o problema do aparelho na assistência técnica, porém sem êxito. Exigiu um aparelho novo ao fabricante, porém seu pedido foi recusado. 
Em virtude disso, tendo se passado mais de trinta dias após o ocorrido, sem nenhuma solução, apesar de ter ido em busca de assistência, o problema não foi resolvido. Eis o único desde litígio.
II. DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA 
Tendo em vista a relação jurídica entre fornecedor/fabricante e consumido, o autor tentou solucionar o problema do aparelho na assistência técnica, porém sem êxito. Passou um prazo de trinta dias e não teve nenhum aparelho novo. 
 	De acordo com Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
        § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
        I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
        II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
        III - o abatimento proporcional do preço.
De acordo com o artigo 26 do CDC, quando o defeito é aparente, o prazo para reclamação é de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da data da compra. Se o problema for oculto, os prazos são os mesmos, mas começam a valer no momento em que o defeito é detectado pelo consumidor. Além disso, de acordo com o artigo 18 do CDC, no caso de o produto ter defeito, o consumidor pode reclamar tanto ao fabricante quanto à loja onde comprou a mercadoria.
É importante ressaltar o Art. 101. Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste título, serão observadas as seguintes normas:
        I - a ação pode ser proposta no domicílio do autor;
        II - o réu que houver contratado seguro de responsabilidade poderá chamar ao processo o segurador, vedada a integração do contraditório pelo Instituto de Resseguros do Brasil. Nesta hipótese, a sentença que julgar procedente o pedido condenará o réu nos termos do art. 80 do Código de Processo Civil. Se o réu houver sido declarado falido, o síndico será intimado a informar a existência de seguro de responsabilidade, facultando-se, em caso afirmativo, o ajuizamento de ação de indenização diretamente contra o segurador, vedada a denunciação da lide ao Instituto de Resseguros do Brasil e dispensado o litisconsórcio obrigatório com este.
Alem disso, solicita-se a medida de urgência para entrega rápida do celular, tendo em vista que o o autor necessita do aparelho novo para trabalhar de acordo com:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressacir os danos que a outra parte pode vir a sofrer; caução pode ser dispensada se a parte econômicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência, de natureza antecipada, não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
II. DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:
a) Concessão da tutela antecipada para que a parte ré efetue a imediata troca do notebook, sob pena de multa diária para o caso do descumprimento da referida ordem.
b) A total procedência do pedido, confirmando a tutela de urgência.
c) A condenação da rés em custas e honorários advocatícios.
d) Que seja realizada sessão de mediação ou audiência de conciliação para o caso.
e) Custas recolhidas em anexo.
f) Citação das rés para comparecerem à audiência de mediação/conciliação 
g) Notificações do advogado devem ser feitas no endereço informado no instrumento de mandato.
Dá-se à causa o valor de R$ 22.000,00, para todos os efeitos legais.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Teresina – PI, 24 de março de 2021.
BFS ADVOCACIA E CONSULTORIA JURIDICA
ADVOGADA DÉBORA SILVA DE SOUZA, OAB XXXX;
ADVOGADA BRUNA BRITO, OAB XXXX;
ADVOGADA REBECA FONTENELE, OAB XXX.
Integrantes do grupo: 
· Antônia Bruna de Oliveira Brito
· Débora Silva de Souza
· Rebeca Fontenele de Brito

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