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ATIVIDADE DE PRÁTICA SUPERVISIONADA DIREITO DO CONSUMIDOR

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1
ATIVIDADE DE PRÁTICA SUPERVISIONADA – DIREITO DO 
CONSUMIDOR 
Vinicius Nascimento Santos RA: 8407233 
 
 
1.) PBL. Case. Em 15 de janeiro de 2019, Marcelo, engenheiro, domiciliado no Rio de Janeiro, 
efetuou a compra de um aparelho de ar condicionado fabricado pela “G” S. A., empresa sediada 
em São Paulo. Ocorre que o referido produto, apesar de devidamente entregue, desde o 
momento de sua instalação, passou a apresentar problemas, desarmando e não refrigerando o 
ambiente. Em virtude dos problemas apresentados, Marcelo, no dia 25 de janeiro de 2019, entrou 
em contato com o fornecedor, que prestou devidamente o serviço de assistência técnica. Nessa 
oportunidade, foi trocado o termostato do aparelho. Todavia, apesar disso, o problema persistiu, 
razão pela qual Marcelo, por diversas outras vezes, entrou em contato com a “G” S. A. a fim de 
tentar resolver a questão amigavelmente. Porém, tendo transcorrido o prazo de 30 (trinta) dias 
sem a resolução do defeito pelo fornecedor, Marcelo requereu a substituição do produto. Ocorre 
que, para a surpresa de Marcelo, a empresa negou a substituição do mesmo, afirmando que 
enviaria um novo técnico à sua residência para analisar novamente o produto. Sem embargo, a 
assistência técnica somente poderia ser realizada após 15 (quinze) dias, devido à grande 
quantidade de demandas no período do verão. Registre-se, ainda, que, em pleno verão, a troca do 
aparelho de ar condicionado se faz uma medida urgente, posto que as temperaturas atingem 
níveis cada vez mais alarmantes. Ademais, Marcelo comprou o produto justamente em função da 
chegada do verão. Inconformado, Marcelo o procura, para que, na qualidade de advogado, 
proponha a medida judicial adequada para a troca do aparelho, abordando todos os aspectos de 
direito material e processual pertinentes. (FONTE FGV PROJETOS - EXAME XIII). 
O aluno deverá: 
a) confeccionar a peça processual adequada, respeitando os requisitos legais (petição 
inicial – ação indenizatório JEC); 
b) Relatar de forma clara os fatos juridicamente relevantes, indicando os documentos 
comprobatórios referentes; 
 
 
 
2
c)Fundamentar juridicamente os pedidos realizados. Sugere-se que a atividade seja 
realizada em laboratório com computadores, sendo desejável haver uma máquina por dupla. 
 
 
 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz do Juizado Especial Cível da Comarca do Rio de Janeiro a cujo 
elevado conhecimento haja esta de pertencer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 * MARCELO, brasileiro, engenheiro, portador da Cédula de 
Identidade com RG n.º XX.XXX.XXX-X e do Cartão de Identificação de Pessoa Física Contribuinte do 
Ministério da Economia sob n.º XXX.XXX.XXX-XX (CPF), residente e domiciliada à Rua XXXXXX, n.º 
XXX, CEP XXXXX-XXX, Rio de Janeiro/RJ, por seu advogado e bastante procurador ao final assinado 
(Cf., ANEXO Nº 01 - procuração), serem os termos da presente para mui respeitosamente, vir 
diante de Vossa Excelência, propor o cabível e necessária 
 
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER c/c INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E COM 
PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA 
 
 
 
 
3
em face de G S.A., pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no Cadastro Nacional 
de Pessoa Jurídica do Ministério da Economia sob nº XX.XXX.XXX/0001-XX (CNPJ), com sede à Rua 
XXXXXXXXXX, n.º XXX – XXXXX, o que o faz pelas razões de fato e de Direito a seguir expostas e 
para os fins ao final requeridos: 
 
I – DA NARRATIVA FÁTICA: 
 
 1. Em 15 de janeiro de 2019, o autor efetuou a compra de um aparelho de ar 
condicionado fabricado pela empresa demandada. 
 
 2. Ocorre que o produto adquirido, apesar de devidamente entregue, desde o 
momento de sua instalação, passou a apresentar problemas, desarmando e não refrigerando o 
ambiente. 
 
 3. Em virtude dos problemas apresentados, o autor no dia 25 de janeiro de 2019 
entrou em contato com o demandado, este, por sua vez, realizou devidamente o serviço de 
assistência técnica. Nessa oportunidade, foi trocado o termostato do aparelho. 
 
 4. Todavia, apesar disso, o problema persistiu, razão pela qual o autor, por diversas 
outras vezes, entrou em contato com a demandada para tentar resolver a questão 
amigavelmente. Porém, tendo transcorrido o prazo de 30 (trinta) dias sem a resolução do defeito 
pelo fornecedor, o autor deseja a imediata substituição do produto. 
 
 5. Sem outra alternativa, o autor se vale da presente ação com o intuito de ver seu 
direito realizado. 
 
II– DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS: 
 
II.I DA RELAÇÃO DE CONSUMO 
 
 
 
4
 
 6. A norma que rege a proteção dos direitos do consumidor, define, de forma 
cristalina, que o consumidor de produtos e serviços deve ser abrigado das condutas abusivas de 
todo e qualquer fornecedor, nos termos do art 3º do referido Código. 
 
 7. No presente caso, tem-se de forma nítida a relação consumerista caracterizada, 
conforme redação do Código de defesa do Consumidor: 
 
Lei. 8.078/90 - Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública 
ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, 
que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de 
produtos ou prestação de serviços. 
Lei. 8.078/90 - Art. 2º. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que 
adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
 
 8. Assim, uma vez reconhecido o autor como destinatário final dos serviços 
contratados, tem-se configurada uma relação de consumo. 
 
 9 Com esse postulado, a demandada não pode eximir-se das responsabilidades 
inerentes à sua atividade, dentre as quais prestar a devida assistência técnica ou dar passagem ao 
livre exercício do direito do consumidor em trocar o produto, visto que se trata de um fornecedor 
de produtos que, independentemente de culpa, causou danos efetivos a um de seus 
consumidores. 
 
II.II – DO LOCAL DE FORO: 
 
 
 
 
5
 10. Consoante o art. 101, I, do Código de Defesa do Consumidor a ação fundada na 
responsabilidade civil do fornecedor poderá ser ajuizada no domicílio do autor. Competente, 
portanto, este juízo. 
 
II.II DO DIREITO DE SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO 
 
 11. Diante da demonstração inequívoca do vício e tentativa de o sanar sem êxito 
junto a demandada, o Código de Defesa do Consumidor assegura, em seu artigo 18, que: 
 
I - A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas 
condições de uso; 
II - A restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, 
sem prejuízo de eventuais perdas e danos; 
III - o abatimento proporcional do preço. 
 
 12. Portanto, demonstrado que findo o referido prazo, sem que o fornecedor tenha 
efetuado qualquer reparação aos danos gerados, dever que foi negado conforme narrativas 
fáticas, cabe ao consumidor a escolha de qualquer das alternativas acima mencionadas. 
 
 13. Desta forma, diante da necessidade urgente do produto comprado, requer a 
imediata substituição do produto viciado por outro da mesma espécie, dessa vez com a qualidade 
que é esperada. 
 
II.IV DA INDENIZAÇÃO PELOS DANOS MORAIS SOFRIDOS 
 
 14. O direito à indenização por danos morais foi consagrado em nossa Constituição, 
que em seu art. 5º, inc. X irá defender: 
 
 
 
6
 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das 
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação; 
 
 15. Seguindo a lógica constitucional, o CDC garantiu que consumidores lesados, 
material ou moralmente, tivessem o direito de ser reparados da lesão sofrida, dessa forma o art.6º, inc. VI do CDC irá dispor: 
 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
 VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, 
individuais, coletivos e difusos; 
 
 16. Os fatos narrados causaram no autor imenso constrangimento e ofensa, que foi 
impedido de realizar negócios em decorrência da falha do fornecedor Réu. 
 
 17. Assim, requer indenização pelos danos morais sofridos no valor de R$XX.XXX,XX. 
 
II.V DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA 
 
 
 
 
7
 18. Demonstrada a relação de consumo, resta consubstanciada a configuração da 
necessária inversão do ônus da prova, conforme disposição expressa do Código de Defesa do 
Consumidor: 
 
Art. 6º. São direitos básicos do consumidor: (...) VIII - a facilitação da 
defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu 
favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação 
ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de 
experiências 
 
 19. A inversão do ônus da prova tem fundamento na impossibilidade ou grande 
dificuldade em obtenção de prova indispensável por parte do Autor, sendo amparada pelo 
princípio da distribuição dinâmica do ônus da prova implementada pelo Novo Código de Processo 
Civil, em seu art. 373, § 1º. 
 
 20. Trata-se da efetiva aplicação do Princípio da Isonomia, segundo o qual, todos 
devem ser tratados de forma igual perante a lei, observados os limites de sua desigualdade. 
 
 21. Assim, diante da inequívoca e presumida hipossuficiência, uma vez que disputa 
a lide com uma empresa de grande porte, indispensável a concessão do direito à inversão do ônus 
da prova, que desde já requer. 
 
III – DA TUTEL A DE URGÊNCIA 
 
 22. Conforme dispõe nosso Código processual, a tutela de urgência será concedida 
quando se ‘’houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou 
risco ao resultado útil do processo’’ (art. 300, CPC). 
 
 
 
8
 
 23. No caso em apreço, a probabilidade do direito se encontra fundado na própria 
norma consumerista que opta ao consumidor o exercício do direito de troca quando da 
incapacidade do fornecedor em dar as condições esperadas ao bem adquirido. 
 
 24. O Perigo de dano existe no fundado receio de dano irreparável ou de difícil 
reparação, no que diz respeito aos interesses da parte autora, que ficará sem usufruir do bem 
comprado, levando-se em considerações que a parte autora comprou o ar condicionado com o 
objetivo de mitigar o calor escaldante que estamos sofrendo nesse verão, lhe dando maior 
qualidade de vida. 
 
 25. O ar condicionado adquirido possui caráter essencial. Pagou caro por um 
produto que esperava funcionar de forma adequada. A concessão da tutela de urgência para que a 
demandada, de forma imediata, realize a troca do produto é medida que se impõe para 
manutenção da dignidade do consumidor-autor. 
 
IV DOS PEDIDOS: 
 
 26. Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelência: 
 
a) a citação do réu para, querendo, contestar a presente ação; 
b) a inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, VIII, CDC; 
c) a concessão da tutela de urgência para compelir o demandado a proceder com a 
substituição do produto notadamente viciado e sem qualidade; 
d) no mérito, a confirmação do conteúdo da tutela de urgência em todos os seus termos, 
transformando-a em decisão de caráter definitivo; 
e) ainda no mérito, indenização pelos danos morais sofridos no importe de R$XX.XXX,XX. 
 
 
 
9
 
 27. Dar-se ao valor da causa R$XX.XXX,XX. 
 
 Termos em que, da juntada desta aos autos respectivos, e do requerido, 
 
 PEDE E ESPERA DEFERIMENTO. 
 São Paulo, 29 de abril de 2023. 
 
 pp. Advogado 
 OAB/SP Nº XXX.XXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.) Copa Rio de Atletismo – RJ, 2018. O torneio previa, como premiação aos campeões de cada 
modalidade, a soma de R$ 20.000,00. Todos os especialistas no esporte estimavam a chance de 
vitória de José superior a 80%. Na semana que antecedeu a competição, o atleta, domiciliado no 
estado de Minas Gerais, viajou para a cidade do Rio de Janeiro para treinamento e 
reconhecimento dos locais de prova. Na véspera do evento esportivo, José sofreu um grave 
acidente, tendo sido atropelado por um ônibus executivo da sociedade empresária D Ltda., com 
sede em São Paulo. O serviço de transporte executivo é explorado pela sociedade empresária D 
Ltda. de forma habitual, organizada profissionalmente e remunerada. Restou evidente que o 
acidente ocorreu devido à distração do condutor do ônibus. Em virtude do ocorrido, José não 
pôde competir no aludido torneio. O atleta precisou de atendimento médico-hospitalar de 
emergência, tendo realizado duas cirurgias e usado medicamentos. No processo de reabilitação, 
fez fisioterapia para recuperar a amplitude de movimento das pernas e dos quadris. Sobre a 
situação descrita, responda aos itens a seguir. A) Que legislação deve ser aplicada ao caso e como 
deverá responder a sociedade empresária D Ltda.? Quais os danos sofridos por José? B) Qual o 
 
 
 
10
prazo para o ajuizamento da demanda reparatória? É possível fixar a competência do juízo em 
Minas Gerais? (Fonte: FGV Projetos XVII Exame da OAB - Adaptada) 
O aluno deverá: 
 a) reconhecer adequadamente sujeitos, interesses e direitos envolvidos; 
b) Avaliar possibilidades juridicamente viáveis de condução do caso; 
c) Fundamentar juridicamente a solução adequada. As respostas deverão ser 
sistematizadas em formato de parecer jurídico. 
 
 
A) No caso em questão, temos como sujeitos principais o atleta José e a sociedade empresária D 
Ltda., responsável pelo serviço de transporte executivo que causou o acidente. O interesse de José 
é ser devidamente compensado pelos danos sofridos em decorrência do acidente, incluindo danos 
materiais (como a perda da premiação do torneio) e danos morais e físicos (como as cirurgias, 
medicamentos e fisioterapia necessárias para a sua recuperação). Já o interesse da sociedade 
empresária D Ltda. é de ser defendida contra a responsabilidade pelo acidente, ou de limitar os 
valores de eventual reparação que venha a ser condenada. 
 
Os direitos envolvidos são, em primeiro lugar, o direito à vida e à integridade física de José, que foi 
gravemente ferido no acidente. Além disso, há o direito do atleta à premiação que lhe seria devida 
caso tivesse participado e vencido o torneio. Por fim, temos o direito de José de ser indenizado 
pelos danos morais e físicos sofridos, que incluem não apenas o prejuízo financeiro pela perda da 
premiação, mas também o sofrimento físico e emocional decorrente do acidente. 
 
B) Considerando os fatos descritos, a responsabilidade civil da sociedade empresária D Ltda. é 
evidente, uma vez que o acidente ocorreu durante a prestação do serviço de transporte executivo 
que é por ela explorado, e devido à distração do seu condutor. Diante disso, a ação reparatória 
deverá ser proposta contra a referida sociedade empresária. 
Quanto à competência territorial para a propositura da ação, deve-se observar o disposto no 
artigo 100, I, "a" do Código de Processo Civil (CPC), segundo o qual a ação deve ser proposta no 
foro do domicílio do réu. No caso em questão, a sociedade empresária D Ltda. tem sede em São 
 
 
 
11
Paulo, o que sugere que o foro competente seria o da capital paulista. No entanto, é possível que 
a ação seja proposta no domicílio do autor (José), desde que presentes determinados requisitos, 
como a existência de filial da empresa no local ou a comprovação de que a maior parte dos danos 
ocorreu naquele domicílio. Assim, é possível que a demanda reparatória seja proposta em Minas 
Gerais, onde o atleta tem domicílio. 
 
C) A solução adequada para o caso é a condenação da sociedade empresária D Ltda. ao 
pagamento de indenização a José, pelos danos morais e materiais sofridos em decorrência do 
acidente de trânsito. O valor da indenizaçãodeverá ser calculado com base nos danos 
efetivamente comprovados, e deverá abranger a premiação que o atleta teria direito a receber 
caso tivesse competido e vencido o torneio, além dos gastos com tratamento médico-hospitalar e 
fisioterapia.

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