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Multiculturalismo e Cidadania

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Multiculturalismo, a diferença nos une!!! 
Após a segunda guerra mundial e com a chegada de vários imigrantes, o Canadá 
formou A Carta de Direitos e Liberdades da Constituição criada em 1960, que seria 
uma forma protegida pela lei aos canadenses nativos e imigrantes, porem esta carta 
podia ser facilmente alterada, mais tarde em 1982 esta carta foi refeita e consta na 
lei que ela não pode ser alterada. 
Na lei de 1960, vigorava direitos maiores aos canadenses nativos, havendo certas 
restrições aos outros povos. 
Ainda hoje mesmo depois do passar dos anos negros e asiáticos do Canadá sofrem 
devido a discriminação. 
Estava incluso também o direito a educação aos não nativos, porém eram os 
governantes que escolhiam a instituição de ensino. 
Impressionante, que em quase todos os países do mundo, naquela época a 
educação de qualidade, era destinada a elite, enquanto para a plebe somente a 
noção para ingressar em um trabalho. 
Projeto educação e multiculturalismo formação para a diversidade (Estado da Bahia) 
e Avaliando Multiculturalmente um Projeto Educacional: o caso das “Escolas do 
Amanhã (Estado do Rio de Janeiro) 
Fazendo uma leitura nos textos citados acima, pude perceber que os dois fala sobre 
exercer a cidadania através de um senso comum. 
E que deve haver uma junção entre a escola e a família para a conscientização da 
não discriminação e da aceitação do outro com suas diversidades. 
Para tanto o profissional transmissor do conhecimento também deve estar apar de 
tal discurso, pois é através dele que este conhecimento será repassado. 
Em nossa região tivemos a chegada de haitianos que vieram trabalhar, fala- se 
muito em aceitação do multiculturalismo, e direito a igualdade, porém na nossa 
região logo que chegaram está pratica não estava funcionando muito bem. 
Apresentavam dificuldades para se comunicar em língua portuguesa, até mesmo 
como a fluidez de uma consulta médica ou atendimento num banco e também para 
se relacionar com a comunidade local. Nesse sentido, algumas empresas e igrejas 
passaram a disponibilizar gratuitamente aulas de idioma e cultura brasileira. Os 
educadores sentiam dificuldades no processo de ensino-aprendizagem por se tratar 
de um contexto inovador e desafiador. Em relação à questão social, os haitianos 
estavam sendo alocados em diversos bairros da cidade, e aos poucos se adaptando 
com a cultura e os costumes locais. 
Quanto à população da cidade e a sua relação com estes trabalhadores, notou-se 
que há um acentuado preconceito em relação à cor, ao comportamento, e em 
especial, quanto à presença destes trabalhadores em Pato Branco-PR. 
Contudo com o passar do tempo nota-se que estes estão se inserindo, 
gradativamente, na comunidade local, aprendendo a linguagem e os costumes. 
Além disso, é notável a presença dos haitianos em ambientes públicos da cidade. 
Muitos deles estão constituindo famílias na cidade e tendo filhos, o que demonstra o 
interesse em permanecer no local. 
Ou seja, todo recomeço é extremamente difícil, ainda mais para pessoas que não 
são naturais do local, cabe a nós fazermos nossa parte da melhor forma possível, 
para que exista mais humanidade, coletivismo e consciência.

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